Em contato com o VN, ele afirmou que a situação se repete com outros moradores do município
Matheus Calmon
redacao@varelanoticias.com.br
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Um morador do município de Jeremoabo, a 370 km de Salvador, realizou um teste rápido para a Covid-19 no dia 3 de julho. Dias depois ele apresentou sintomas da doença e esteve no Hospital Geral de Jeremoabo para fazer um novo teste, o PCR.
Segundo Vilson Junior, 37, um enfermeiro da unidade lhe informou que só seria possível realizar o teste oito dias após o início dos sintomas, e inclusive, esta seria uma recomendação da Secretaria Estadual da Saúde.
Inconformado, ele veio a Salvador, realizou o teste RT-qPCR no dia 18, através do plano de saúde, e descobriu que estava infectado pelo coronavírus. Em contato com o VN, ele afirmou que a situação se repete com outros moradores do município.
“Não só eu como muitas pessoas passam pela situação. O enfermeiro disse que se eu fiz o teste dia 3 não iria constar nada. Ainda assim, pedi que fizesse o teste, mas ele se recusou”, relata.
“Saí de Jeremoabo, fui para Salvador, fiz o teste pelo meu plano e deu positivo”, contou.
O VN entrou em contato com a secretaria da Saúde do município de Jeremoabo, mas até o momento não houve retorno. Em contato com o Hospital Geral de Jeremoabo, um funcionário confirmou que os testes são realizados na unidade, mas apenas oito dias após o paciente apresentar sintomas.
Em contato com o VN, a Secretaria estadual da Saúde informou os critérios para os exames da Covid-19. Na lista não consta os oito dias alegados pelo hospital, informados ao leitor e ao VN. Confira:
–Pacientes internados com suspeita de coronavírus, independente da gravidade;
–Pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG);
–Profissionais de saúde com síndrome gripal suspeitos de Covid-19 ou que tenham tido contato com casos confirmados de coronavírus, mesmo que assintomáticos;
–Pacientes que foram a óbito com suspeita de Covid-19, cuja coleta não pôde ter sido realizada em vida;
–Indivíduos institucionalizados durante investigação de surtos da doença.
–Pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG);
–Profissionais de saúde com síndrome gripal suspeitos de Covid-19 ou que tenham tido contato com casos confirmados de coronavírus, mesmo que assintomáticos;
–Pacientes que foram a óbito com suspeita de Covid-19, cuja coleta não pôde ter sido realizada em vida;
–Indivíduos institucionalizados durante investigação de surtos da doença.