Mônica BergamoFolha
As pressões para que o vice-presidente, general Hamilton Mourão, adote postura mais discreta e silenciosa não surtiram efeito. Só na próxima semana ele dará entrevista para os seguintes veículos: Bloomberg, Wall Street Journal e RTP (Rádio e Televisão de Portugal). Na semana seguinte, Mourão falará com a revista The Economist e com a agência de notícias Reuters.
Na quinta-feira (dia 1º), ele deu entrevista ao jornal El País —em espanhol, língua que, como o inglês, o vice-presidente fala com fluência.
GENTILEZA – Mourão tem atendido todos os veículos com gentileza. Ele inclusive mandou instalar uma sala para os repórteres que cobrem a vice-presidência, com ar-condicionado, café, água e tomadas para que recarreguem computadores e celulares.
A postura é oposta à do entorno mais próximo de Jair Bolsonaro, que ataca quase diariamente a mídia crítica ao governo. Na quinta-feira (dia 31), por exemplo, o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, disse que “grande parte da imprensa” mente, manipula e “cria discórdias que não existe (sic)”.
Ainda Mourão: na terça-feira (dia 5), o vice-presidente viaja a São Paulo. Ele vai visitar Bolsonaro no hospital.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Bolsonaro e os filhos, que se julgam uma família imperial, ainda não perceberam a extraordinária importância do vice Hamilton Mourão. Ele age, com muita maestria, como se fosse relações-públicas do governo, e está se saindo muito bem. Tratar bem os jornalistas não custa nada e faz muito bem ao governo. O vice-presidente está dando uma preciosa lição à família Bolsonaro. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Bolsonaro e os filhos, que se julgam uma família imperial, ainda não perceberam a extraordinária importância do vice Hamilton Mourão. Ele age, com muita maestria, como se fosse relações-públicas do governo, e está se saindo muito bem. Tratar bem os jornalistas não custa nada e faz muito bem ao governo. O vice-presidente está dando uma preciosa lição à família Bolsonaro. (C.N.)