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sábado, setembro 22, 2018

Oposição responsável é salutar para a democracia!

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Colunista: César Jacinto

Este é um país que passou boa parte de sua história convivendo com regimes antidemocráticos e que legitimou ações ditatoriais que criaram uma cultura de ausência de busca consensual; além de uma política fracionada, baseada, muitas vezes, no ódio e no desconsiderar as realizações anteriores. Isso é próprio do segmento político-partidário. Na opinião dos “profissionais” dessa área, o antecessor sempre terá realizado menos.

Os governos sempre tentaram fazer alianças, desde que as legislações permitam, muitas vezes, as mais esdrúxulas possíveis, na perspectiva de poder governar com maioria e eliminar, ou pelo menos diminuir, o grupo opositor e possibilitar a aprovação de matérias a serem apreciadas no poder Legislativo. Os detentores de cadeiras parlamentares em qualquer esfera governamental possuem uma moeda muito valorosa, que é o mandato e suas prerrogativas que lhes são conferidos.
Governantes têm, em determinadas situações, cometido verdadeiras atrocidades, justamente por contar com a maioria no Legislativo e não haver um contraponto nos debates, nas ideias que passam pelas comissões temáticas e plenário. Exemplos são as reformas trabalhista e Previdenciária, que não possuem o apoio da população, mas estão passando como um rolo compressor, avassalando os direitos conquistados pelos trabalhadores.           
O mesmo se repete na Assembleia Legislativa e em muitos municípios importantes do Rio Grande do Sul, onde, por conjecturas da máxima de São Francisco de Assis: “É dando que se recebe”, o povo fica náufrago na representação política de qualidade e de postura que deve ser exigida de quem possui mandato público. Políticos com identidades ideológicas múltiplas, provavelmente devem ser pós-estruturalistas inconscientes.
Uma democracia forte se constrói com contraditório, exposição de ideias e, principalmente, ouvindo a população, que quer políticos coerentes, não aqueles que possuem dupla personalidade como o personagem Norman Bates do clássico do cinema do diretor Alfred Hitchcock, “Psicose”; quando oposição, cavam até cova para desenterrar situações; porém, quando integram governos, não falam, não escutam e não enxergam também - constatação elementar. Oposição coerente com discernimento e postura crítica faz bem à saúde.


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