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terça-feira, dezembro 22, 2009

“Paquera” do PMDB dá tom do primeiro turno, diz Wagner

Cristina Santos Pitta e Davi Lemos

Manu Dias / Agecom
Wagner na inauguração do Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus

O gesto do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima – pré-candidato peemedebista a governador –, que "ensaiou" uma aproximação com o DEM e o PSDB na convenção do seu partido, no último domingo, no Hotel Bahia Othon Palace, em Salvador, não surpreendeu o governador Jaques Wagner que interpretou os elogios feitos aos presidentes do PSDB, Antônio Imbassahy, e do DEM, Paulo Souto, como uma antecipação do primeiro turno das eleições de 2010.

“Isso pode acontecer se a leitura que os críticos fizerem é de que a tendência das eleições, como aconteceu em 2002 e 2006, é de polarização – na medida em que eles se declaram oposição ao nosso governo, eles podem se juntar no primeiro turno. Pode haver uma precipitação, mas não tenho bola de cristal”, disse Wagner, na inauguração do Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, ao lado do ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Desde o início das obras, em 1990, ainda na época do governo Nilo Coelho, foram investidos mais de R$ 40 milhões na construção do hospital, que consumiu R$ 11 milhões em equipamentos. Após uma série de reveses, erros de projeto e gastos descontrolados, a unidade acabou tornando-se uma das obras mais antigas do País, segundo o secretário da Saúde, Jorge Solla, que ontem também participou da inauguração.

No evento, ele disse que a denúncia veiculada pelo jornal Correio de que o contrato firmado com a empresa Constant para lavar roupas no Hospital Octávio Mangabeira representa superfaturamento de 135% e favorecimento do prefeito petista de Nova Fátima, Manoel Santos de Oliveira, “foi construída para tentar ocupar espaço na mídia e evitar maior divulgação da entrega do hospital pelo governo do Estado”.

Procurado por A TARDE, Moacyr Constantino, irmão e sócio do prefeito na Constant, sustentou que as notícias são infundadas e que hoje se reunirá com advogados para formular resposta à imprensa e estudar medidas contra o jornal que as publicou. A Sesab entende que os preços praticados antes pela Cristal e atualmente pela Constant (R$ 4,24) não poderiam ser comparados, pois se referem à prestação de serviços distintos.

Fonte: A Tarde

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