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sábado, setembro 27, 2008

A ignorância como cúmplice da corrupção

João Luís de Almeida Machado
ditor do portal Planeta Educação e professor universitário
São dois conceitos essenciais para a vida de qualquer cidadão brasileiro: política e educação. Política está no agir e também no não agir; no associar-se e igualmente no não aliar-se; no ato de votar conscientemente, assim como no voto de protesto e na luta pelo direito de não ter que ir às urnas. Nicolau Maquiavel, certamente um dos maiores expoentes do realismo político de todos os tempos, ousou dizer em "O Príncipe", sua obra principal e livro de cabeceira de muitos políticos, inúmeras verdades pensadas e praticadas (praticamente sem exceção) por todos os que freqüentam gabinetes e ante-salas do poder estabelecido. No Brasil, é triste analisarmos dados como os que informam sobre a rejeição do eleitorado aos políticos que investem pesadamente em educação. Pesquisas apontam que cerca de 70% dos prefeitos brasileiros que investiram em educação e, dessa forma, apostaram que os benefícios de uma escola de qualidade podem garantir um amanhã melhor para suas comunidades, não conseguiram se reeleger ou eleger seu sucessor. Por outro lado, 65% dos prefeitos que beneficiaram os moradores com mais vias públicas pavimentadas, obras e/ou benefícios sociais, foram agraciados com novos mandatos ou elegeram seus candidatos à sucessão.
As negociatas na esfera pública acontecem porque a população não se mobiliza, não fiscaliza e não interfere na administração pública. Isso, por sua vez, ocorre pela falta de informação, de esclarecimento e pelo predomínio da ignorância. A pobreza e a dependência da população são cúmplices da corrupção e, certamente, ajudam a alavancar as negociatas que enriquecem inúmeros políticos brasileiros. Não interessa a esses senhores melhorar efetivamente a qualidade da educação brasileira, resultando em uma população mais esclarecida, atuante, crítica e exigente. Qual político, em sã consciência, quer ver a comunidade aferindo as contas públicas e descobrindo desvios de verbas através de compras superfaturadas e de licitações fraudadas em reuniões secretas, regadas a muito vinho importado, com preços impublicáveis para 90% da população brasileira? Temos sido surpreendidos por fatos que demonstram a evolução do país no que tange à sua vida econômica.
Mas não podemos, por esses ganhos, fechar os olhos aos desmandos que cerceiam a cada vez mais pessoas o acesso ao saber proporcionado pela educação e que, todos sabemos, pode garantir ao país um futuro muito mais próspero do que o que se avizinha. Sem educação de qualidade, não há a política, na acepção da palavra, que verdadeiramente desejamos. E a luta contra a corrupção começa nos pequenos atos cotidianos de cada um - não dar propina, respeitar as leis, ter paciência nas filas, votar com consciência, participar da educação dos filhos, cobrar serviços públicos de qualidade.
Fonte: O Tempo (MG)

Prefeitura de Guaratuba acusada de dar cheque sem fundos

Joyce Carvalho
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) está averiguando denúncias de pagamentos feitos com cheques sem fundos da prefeitura de Guaratuba, no litoral do Estado. Na semana passada, o tribunal enviou dois técnicos para o município com o objetivo de levantar a situação. Eles retornam para Curitiba hoje e vão produzir um relatório sobre o que viram em Guaratuba. O documento será encaminhado para a Diretoria de Contas Municipais do TCE-PR. Por sua vez, a prefeitura de Guaratuba credita o fato a um jogo político para as eleições deste ano.
Obras e serviços prestados para a administração municipal estariam sendo pagos com cheques, alguns deles pré-datados, da própria prefeitura de Guaratuba. Existiriam cheques que foram apresentados e posteriormente devolvidos, sob a alegação de falta de fundos.
Um prejudicado pela devolução de cheques é Cleverson Coradin, que fornece materiais elétricos para a empresa Marco Antonio Ferreira & Cia. Ltda e que fez obras elétricas nos postes de iluminação da cidade. A empresa recebeu da prefeitura um cheque no valor de R$ 7,2 mil, assinado pelo prefeito Miguel Jamur - candidato a reeleição - e pelo secretário municipal de Finanças e Planejamento, Paulo Roberto de Souza Jamur, com a data de 23 de julho deste ano.
Alessandro Ravazzani, advogado de Cleverson Coradin, conta que o serviço foi realizado e o cheque descontado na data prevista. De acordo com ele, o cheque voltou duas vezes por falta de fundos. Depois, o mesmo documento apareceu com o carimbo do banco da conta da prefeitura com o número 21, que significa cheque sustado. "Temos outros cheques, mas estamos segurando em virtude disso. O serviço foi feito, mas não houve contra prestação", afirma. Diante da situação, o advogado registrou um protesto em um cartório de Guaratuba, no dia 18 de setembro, cobrando a dívida. De acordo com Ravazzani, existem suspeitas de outras situações semelhantes à do cliente dele.
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A assessoria de imprensa do Tribunal de Contas informou que a averiguação começou na semana passada, a partir da publicação de uma matéria em um jornal de Guaratuba sobre o assunto. O relatório dos técnicos do TCE-PR será anexado ao processo de prestação de contas deste ano do município. O levantamento também passará por análise da Diretoria de Contas Municipais do tribunal. Dependendo das constatações, pode ser determinada uma auditoria mais ampla em Guaratuba.
O tesoureiro da prefeitura de Guaratuba, José Luiz Sari, argumenta que a história dos cheques foi armada para denegrir a imagem do atual prefeito e candidato à reeleição, Miguel Jamur. Sari explica que o cheque em questão foi extraviado e, por isso, sustado. "A prefeitura está tranqüila. Forneceu todos os documentos para o Tribunal de Contas, com transparência total. Mas é bom ressaltar que ainda não há qualquer conclusão", declara.
Fonte: O Estado do Paraná (PR)

Candidato que teve o registro indeferido continua fazendo campanha

Da Redação
Uma manobra política comandada pelo ex-candidato a prefeito Jonas Barros, pelo PMDB de Tracuateua, está sendo denunciada por moradores da vila de Caranã, distante cerca de seis quilômetros do centro daquela cidade da Zona Bragantina. Mesmo fora do páreo por decisão da Justiça Eleitoral, o nome, a foto e o número 15 do ex-candidato estão gravados nas urnas que, já lacradas há duas semanas, serão utilizadas em Tracuateua no próximo dia 5 de outubro.
Jonas estaria, então, fazendo campanha em Tracuateua como se estivesse legal para disputar seu retorno à prefeitura do município. Mas, na verdade, a ele só resta renunciar oficialmente à disputa e indicar um nome para substituí-lo. Jonas quer, no entanto, deixar isso para a última hora (às 8 horas do dia 4 de outubro, como manda o calendário eleitoral), para que o eleitor se confunda e acabe votando nele em vez do nome que irá substituí-lo, possivelmente seu vice, dr. Tamariz.
Jonas Barros foi alijado da disputa primeiro por decisão do juiz Otávio dos Santos Albuquerque, da 13ª Zona Eleitoral, que indeferiu seu registro de candidatura porque o peemedbista teve as suas contas referentes aos dois mandatos em que governou o município de Tracuateua, de 1997 a 2004, rejeitadas por irregularidades insanáveis e por decisão do Tribunal de Contas do Município (TCM).
Ele recorreu por duas vezes ao Tribunal Regional Eleitoral, cujo colegiado manteve, nas duas ocasiões e por unanimidade, a decisão do juiz eleitoral da 13ª Zona Eleitoral. O certo seria depois ele recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, mas ele perdeu, propositalmente, o prazo legal para isso, preferindo utilizar-se da estratégia de usar seu nome com base no que rege o calendário eleitora para tentar eleger outro. "Podem ter certeza de que o povo de Tracuateua não vai se deixar ser enganado pelo Jonas, que está faltando com o respeito e mostrando que não tem compromisso com a gente", afirmou o agente comunitário de saúde.
Fonte: O Liberal (PA)

Daniel Dantas vira o jogo - os investigadores são os investigados

incitamento ao ódio, a violência, à ordem democrática






















Por: J. Montalvào




Fotos somente liberadas hoje, após reunião do PT com os responsáveis pela Segurança Pública em Salvador.

Aproveitando quero informar ao -Candidato indeferido do DEM o Tista de Deda , que ele deveria se envergonhar em falar de Meio Ambiente, pois será que já se esqueceu do Lixão que armazenou no Bairro São José distante 30 metros de uma creche e no meio povo, ou então do Lixão da Boa Vista.

Aliás, para mim nada disso é novidade, depois que assisti elementos que se dizem pacíficos e democratas, arrombarem, invadirem e se apoderarem do prédio da prefeitura, qualquer ato de incitamento ou vandalismo, é só mais um caso.

Lamentavelmente após os fracasso na entrevista da Rádio Vaza Barris, do candidato impugnado e indeferido do DEM o Tista de Deda, Jeremoabo se tornou caso de polícia, onde por isso mesmo Deputados do PT, já solicitaram ao Secretário de Segurança Pública reforço policial para garantir a paz e tranqüilidade dos habitantes dessa cidade.


Infelizmente ainda existem elementos que não sabem conviver em sociedade, ainda permanecem na Idade da Pedra.

ELEIÇÕES EM JEREMOABO.


Para as eleições municipais de 05 de outubro em Jeremoabo, temos, de um lado, um candidato efetivo, DERI, candidato do Presidente Lula e do Governador Jaques Wagner, com registro de candidato a Prefeito deferido pelo Juízo Eleitoral e, de outro lado, um pré-candidato, Tista, do DEM, do principal partido de oposição ao Governo Lula, apoiado pelo ex-governador Paulo Souto e ACM Neto, que teve seu pedido de registro indeferido pelo Juiz Eleitoral, decisão mantida por julgamento do TRE-BA.
O ex-prefeito Tista poderá ser chamado de pré-candidato e jamais, de candidato, porque assim somente poderá ser considerado, se o seu Recurso Especial for acolhido pelo TSE, em Brasília.
É importante saber os próximos passos.
Na sexta-feira, 26.09, terminou o prazo para a Coligação Jeremoabo de Todos Nós oferecer suas contra-razões ao Recurso Especial interposto por Tista, contra o acórdão do TRE que manteve indeferido o seu pedido de registro de candidato. No particular, ele está a exercer um legítimo direito constitucional, o de recorrer, garantia do art. 5°, inciso LV, da Constituição Federal, e o fez com acerto, por haver se cercado de advogados de primeira linha.
Depois de recebidos os autos do Recurso Especial, o TSE, em Brasília, irá autuá-lo e distribuí-lo a um dos seus Ministros, que poderá julgá-lo por decisão monocrática ou remetê-lo a apreciação plenária. Provido o recurso, automaticamente, ele passará a ser candidato. Se negado, continua como se encontra, com nada.
Se o julgamento lhe for desfavorável, ele poderá entrar com recurso interno, concorrendo às urnas sem situação definida.
Se o julgamento lhe for favorável, a vez de entrar com recurso interno ficará por conta da Coligação. Nesse caso, ele concorrerá em igualdade de condições, permanecendo “sub judice”, porém, porque em outra decisão, o TSE poderá modificar o primeiro julgado, antes ou depois das eleições.
Na próxima semana, além das sessões ordinárias, o TSE já convocou sessões extraordinárias, porque a Corte está abarrotada de recursos.
Se o recurso for julgado desfavorável a Tista, o que ele poderá fazer? Vamos para a letra da lei. Todos os recursos no TSE deverão está julgado no TSE até o dia 25.09, já ultrapassado, cabendo julgamento até o dia 02, no máximo.
O candidato que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o término do registro, ou, ainda, tiver seu registro cassado, indeferido ou cancelado, é facultado ao partido ou coligação substituí-lo, art. 13 da Lei n°. 9.504/97. A substituição poderá acontecer até as 08:00 do dia 04.10, o que vale dizer, deverá ser protocolado no dia anterior, 03.10, RES – TSE - 22.579/2007.
Nesse caso, como as urnas eletrônicas já foram lavradas pelo Dr. Roque na última 5ª feira, mesmo com a substituição, a foto, o número do partido e o nome dele continuará na urna. O eleitor desavisado, clicando no nome dele, em verdade, estará votando em pessoa diversa e que talvez sequer a conheça, ocorrendo assim, verdadeiro estelionato eleitoral, embora permitido por lei.
Outra hipótese. O recurso de Tista não esteja julgado até a data das eleições, 05.10, ou esteja julgado, ele perdeu, e resolveu entrar com recurso interno no TSE, ou o recurso dele foi provido e a Coligação entra com recurso interno, o que acontecerá?
Deri é eleito em 05.10, o mais provável. Acaba tudo. Tista ganha, o improvável, e o recurso dele é improvido ou em sede de recurso interno da coligação, ele vem a ser declarado inelegível, o que acontece?
Se ele obtiver a maioria dos votos, serão havidos como inexistentes, diplomando-se DERI. Se o diploma de Tista já haver sido expedido, será declarado nulo, diplomando-se DERI. Se tista já estiver diplomado e empossado, ambos os atos serão considerados nulos, diplomando-se e empossando-se DERI. A candidatura de Deri é como o rio, somente corre para o mar (o rio Vaza-Barris deságua no Atlântico, sabe onde? Sergipe. Deri é de onde? Sergipe).
Alguns fantasiosos pensam que se Tista ganhar nas urnas e perder no TSE, haverá outras eleições. Errado. Deri perdendo, o que hoje é quase impossível, ficará como segundo colocado e será declarado eleito. Para alguns, como Deri não teria a maioria dos votos, metade mais um, o caminho seria de novas eleições. Errado. A Lei Eleitoral, n°. 9.504/97, no art. 3°, diz que será considerado eleito o candidato a prefeito que obtiver a maioria dos votos, não computados os em branco e os nulos.
Vamos traduzir. O improvável, em razão do andor da carruagem. Em Jeremoabo são 21.700 eleitores (salvo engano, agora não estou conseguindo o site do TSE na quantificação do eleitorado). Entre votos em branco, e abstenções, o percentual é de 20% (4.340). Diminua-se: 21.700 - 4.340 = 17.360 votos contados. Tista tem 9.000 e perde no TSE. os seus votos serão considerados nulos ou inexistentes, então sobrarão 8.360 votos dados a Deri, que é declarado é eleito, porque os votos válidos serão apenas considerados os dados a DERI. Os 9.000 votos de Tista nenhuma valia teria para o resultado das eleições majoritárias.
Bom, quanto ao que o candidato do partido do DEM, de oposição ao Presidente Lula e ao Governador Jaques Vagner, disse na entrevista de ontem, estou ouvindo para saber se haverá necessidade de resposta.
Paulo Afonso, 27 de novembro de 2008.
Fernando Montalvão.
montalvao.adv@hotmail.com

Incidente em Jeremoabo após o fiasco da “entrevista” com o candidato indeferido Tista de Deda do DEM

LULA O QUE FOI ISTO? 26/09/08
Por: J. Montalvão

Deus escreve certo por linhas tortas

Muitas vezes não compreendemos muito bem Seus designos, questionamos, ficamos tristes ou indignados, mas hoje, mais uma vez aqui em Jeremoabo, Deus colocou o seu dedo e empatou de Deri comparecer ao debate da Rádio Vaza Barris.

No desespero que o candidato impugnado Tista de Deda se encontra, caso o candidato da coligação Jeremoabo de Todos Nós, comparecesse ao debate acompanhado de três a quatro mil simpatizantes, teria sido a maior tragédia já vista aqui em Jeremoabo, pois o Tista de Deda candidato do DEM, é covarde, todavia coloca os outros na fogueira e sai de mansinho, haja vista o desatino de hoje onde após agressão ao Vice-Prefeito Marcos Dantas, e tentativa de invasão do escritório da Coligação Jeremoabo de Todos Nós, com direito a pedradas e garrafadas, fui informado que ele deixou todos na fria, e saiu disfarçadamente via Beco da Fafá.

Marilena Chauí define a violência como sendo “um ato de brutalidade, sevícia e abuso físico ou psíquico contra alguém e caracteriza relações intersubjetivas e sociais definidas pela opressão e intimidação, pelo medo e pelo terror. A violência se opõe à ética porque trata seres racionais e sensíveis, dotados de linguagem e de liberdade, como se fossem coisas, isto é, irracionais insensíveis, mudos, inertes ou passivos”.

Mesmo eu sendo contra a política e o modo de agir do Tista de Deda, eu sou obrigado a fazer justiça discordando de certa Matéria do Francisco Melo onde o mesmo cita. Talvez também tivesse a intenção de dar de cara com Dedé Montalvão, seu desafeto e vizinho do escritório, o que felizmente não aconteceu. (Orações para Deus e garrafadas no diabo do vice! ). Discordância essa pelos seguintes motivos: 1) – No horário em que aconteceu o fato condenável todo mundo vê e sabe que me encontro na Prefeitura; 2) – Há mais de ano não tenho escritório na Praça da Matriz.

Eu sempre falava que debate com Tista de Deda não adiantava nada, era perder tempo, todo mundo já conhece seu plano de governo traçado nos 08 (oito) anos que permaneceu na Prefeitura de Jeremoabo como Prefeito, portanto, o povo tanto sabe e conhecem seus planos de governo, que fizeram algumas perguntas atingindo logo o seu plano fraco, perguntando qual o destino do dinheiro da Prefeitura que ele indevidamente se apoderou, e tanto é verdade, que responde por mais de 98 processos na Justiça.

Outra pergunta que o deixou desorientado foi quando indagaram com qual dinheiro ele foi passear na Europa, só que a pergunta foi truncada, mas ele entendeu, foi uma viagem que fez com o cunhado o e familiares para o Parque Beto Carrero World localiza-se na praia de Armação, município de Penha, no estado de Santa Catarina e o Vídeo Show da Globo.

Uma pergunta que um amigo tentou fazer, mas não conseguiu linha seria a respeito do arrombamento da prefeitura onde o mesmo fazia parte do bando.

A violência também existiu entre eles mesmo, o Lula de Zé de Lalau mesmo sua gargalhada escandalosa para irritar gregos e troianos servindo de propaganda para eles, mesmo assim na Igreja levou ferro na cabeça e Lula no hospital.

Muitas professoras acostumadas com o tempo do (des)governo, abandanoram as salas de aula, para fazer parte da turma que acompanhou o debate

Se não respeita os seus, pior os outros .



Candidato a Vice-Prefeito pela Coligação Jeremoabo de Todos Nós, agredido covardemente pelo corrupto do opositor

Irmãos menores, mas pivetes?

Por: Carlos Chagas

BRASÍLIA - Esta semana o presidente Lula, ainda em Nova York, usou a feliz imagem do irmão mais velho tomando conta dos menores para explicar a paciência demonstrada pelo Brasil diante das provocações da Bolívia, do Paraguai e agora do Equador. Todos cobram do irmão mais velho tudo o que acontece ou deixa de acontecer na casa.
Com todo o respeito aos nossos "hermanos", mas bem que o presidente Lula poderia ter seguido adiante e caracterizado Evo, Lugo e Correa não só como irmãos mais novos, mas como pivetes mal-educados e malcriados. Porque os presidentes desses três países estão mais preocupados em atuar para os respectivos públicos internos do que realmente para resolver seus problemas internos. É bom ressaltar que Fernando Lugo, do Paraguai, ainda se encontra em meio ao processo de auto-exaltação que seus colegas boliviano e equatoriano já completaram. Mas não demora muito, conforme indicações vindas de Assunção.
A explicação é simples: elegeram-se, os três, em nome de uma falsa esquerda, debulhando promessas inviáveis para o eleitorado. Ao mesmo tempo, enfrentam a reação dos setores reacionários de seus países. Para ganhar fôlego, então, investem contra o Brasil, que tentam transformar em inimigo externo. Valem-se do exemplo do chefe da gangue onde pediram inscrição, no caso, o presidente da Venezuela, Hugo Chavez.
Esquecem-se, porém, de que o modelo a copiar, mesmo liderando a baderna, é rico, mora num palacete e os deixa dormindo na rua quando, de noite, volta para casa. Se Chavez desafia os Estados Unidos, por que eles não fariam o mesmo com o Brasil? Só que Chavez tem petróleo numa proporção que os gringos não podem prescindir, enquanto Bolívia, Paraguai e Equador nada têm de essencial para barganhar com a gente.
O gás da Bolívia? Ora, em pouco tempo seremos auto-suficientes no produto, sendo que se a situação apertar poderemos importar gás de outras fontes, por via marítima. Em suma, os irmãos mais novos caminham céleres para transformar-se em pivetes, merecendo, enquanto é tempo, umas boas palmadas.
O ministério definitivo
Falta pouco para as eleições municipais revelarem um novo quadro político e partidário. Senão no primeiro, com certeza no segundo turno, saberemos quem subiu e quem desceu na gangorra onde o governo Lula se equilibra.
Traduzindo: se o PT eleger os prefeitos que imagina, ganhará cacifes para confrontar o próprio Palácio do Planalto. A vitória em capitais de grande expressão como Porto Alegre, São Paulo, Salvador, Recife, Fortaleza e outras darão aos companheiros oxigênio suficiente até mesmo para exigir que a escolha do candidato à sucessão de 2010 se faça em condomínio. Parece óbvio que vão querer maiores espaços no ministério, bem como opinar sobre os rumos dos últimos dois anos do mandato do presidente Lula.
Mas se for o PMDB a manter a supremacia nos municípios, elegendo mais prefeitos e vereadores além dos atuais, ficará difícil ao Palácio do Planalto evitar a pretensão maior do partido, no caso, de indicar o candidato à vice-presidência na chapa oficial. Os peemedebistas não deixarão, também, de controlar o Congresso.
No reverso da medalha, quem garante que PSDB e DEM, aliados, não se tornarão os maiores vitoriosos nas próximas urnas? A conseqüência será o acirramento da pregação oposicionista, também com vista à sucessão presidencial. Ficará o governo Lula obrigado a blindar-se para manter o poder, podendo emergir outra vez a proposta do terceiro mandato ou, mesmo, a abominável sugestão da prorrogação geral de mandatos por dois anos.
Tudo indica, em qualquer dos casos, uma vez conhecidos os resultados das urnas, que o presidente Lula se obrigará a uma recomposição do ministério. Poucos ministros estão garantidos, hoje, até porque, para continuar mantendo a popularidade e elevar sua administração a novos patamares, o chefe do governo necessitará promover alterações. Não é o caso da citação, hoje, de ministros fortes e de ministros fracos, mas basta passar os olhos na relação do ministério para se ter razoável noção de quem precisa ficar e de quem precisa sair.
Para concluir, a partir de novembro ninguém conseguirá segurar as especulações, mesmo se Lula, até lá, negar qualquer disposição de reformar o quadro de seus principais auxiliares.
Vantagem para os russos
Se o ministro Mangabeira Unger não atrapalhar, o Brasil poderá entrar no próximo ano com contratos já apalavrados com a Rússia, para a compra de uma partida de caças Sukoi. Fala-se no ministro do Futuro porque da Amazônia ao petróleo do pré-sal, do Plano Nacional de Defesa à política externa, ele se mete em tudo.
Como a decisão deve ficar restrita ao ministro da Defesa e aos comandantes das três forças armadas, é provável que a operação se concretize no correr do primeiro semestre de 2009. Junto com outras, que incluem submarinos franceses, helicópteros e variado equipamento militar.
Os caças Sukoi são considerados os mais modernos, maleáveis e de maior raio de ação. Além do que, os russos se dispõem a repassar tecnologia e garantir peças de reposição, coisa que os americanos não fazem.
A luta continua
Engana-se quem supõe a Polícia Federal na defensiva, disposta a refluir em suas operações investigatórias diante do crime organizado e das maracutaias praticadas nos altos escalões da economia e da administração. A crise dos grampos telefônicos não abalou a instituição, apenas determinou certas cautelas mais pessoais do que funcionais.
Está prevista para os próximos dias uma operação de grande envergadura, dizem que atingindo figuras tão exponenciais quando Daniel Dantas. Aliás, deve cuidar-se o megaespeculador, porque o seu calvário parece longe de haver terminado. Não é verdade que a Polícia Federal deixou de decifrar os disquetes retirados de seus computadores. Estão todos traduzidos.
Fonte: Tribuna da Imprensa

MP pode limitar compra de terra no Brasil

Lula é aconselhado a assinar medida provisória para restringir acesso de estrangeiros
BRASÍLIA - Integrantes do governo recomendaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que edite o mais rápido possível uma medida provisória para limitar a compra de terras no Brasil por cidadãos estrangeiros e empresas brasileiras com capital internacional. Em reunião recente no Palácio do Planalto esses assessores alertaram o presidente de que o envio de um projeto de lei e a demora na tramitação da proposta, ainda mais em fim de ano, servirão de catalisadores para o mercado de terras.
Pessoas físicas estrangeiras e empresas brasileiras com capital internacional acelerariam a procura por terras e tentariam fechar negócio antes que a lei seja votada no Congresso. Assim, conseguiriam fugir das restrições que serão propostas pelo governo. Lula não bateu martelo, mas mostrou-se resistente à idéia porque seria novamente criticado pela oposição por encaminhar mais uma medida provisória ao Congresso.
Receio ainda maior depois que o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), decidiu suspender temporariamente a votação de qualquer MP. Em função desse complicador político, uma solução intermediária foi proposta ao presidente. Ele deveria assinar um parecer da Consultoria-Geral da União reconhecendo a validade da Lei 5.079, de 1971, que estabelece restrições para a compra de terras por empresas brasileiras com capital estrangeiro.
Depois, enviaria o projeto ao Congresso. Atualmente, um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), de 1994, não reconhece os efeitos da lei. O aumento nas vendas de terras, especialmente na Amazônia, para estrangeiros fez o governo rever o assunto e mudar esse parecer. Se confirmado pelo presidente, o novo parecer serviria como um alerta para o mercado e também impediria uma corrida às compras, explicou um assessor do governo.
Pelo texto em estudo na AGU, as empresas poderiam comprar áreas rurais até o limite de um quarto da superfície dos municípios em que se situem e os projetos que fossem desenvolver deveriam estar vinculados a seus objetivos estatutários.
Esses empreendimentos, além disso, deveriam ser previamente aprovados pelo Ministério da Agricultura, pelo órgão federal competente pelo desenvolvimento regional da área, pelo Ministério da Indústria e Comércio Exterior, caso o projeto seja industrial, e pela Secretaria-Geral do Conselho de Segurança Nacional, se a propriedade estiver localizada em área de segurança. Com a ausência atual de regras, o porcentual de terras nas mãos de estrangeiros aumenta ano a ano.
Oficialmente, o Brasil já vendeu 4 milhões de hectares, o equivalente ao Estado do Rio de Janeiro ou ao Rio Grande do Norte, para empresas de capital internacional e cidadãos estrangeiros. Mas esse número deve ser muito maior, de acordo com o próprio presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, pois boa parte desses negócios não é informada ao órgão ou devidamente registrada pelos cartórios.
A estimativa do órgão é de que 5,5 milhões de hectares já foram vendidos para estrangeiros, o equivalente ao Estado da Paraíba. De acordo com dados do Incra, Mato Grosso é o estado com maior participação de estrangeiros. São 807 mil hectares nas mãos de empresas e pessoas físicas. Técnicos do Incra explicam que a procura se deve às terras destinadas à plantação de grãos, especialmente de soja. Em seguida, viriam São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia.
Fonte: Tribuna da Imprensa

iPhone: celular mais esperado do ano começa a ser vendido no Brasil

Redação CORREIO Fotos: Angeluci Figueiredo
Operadoras de telefonia começam nesta sexta-feira a venda do iPhone 3G, telefone celular da Apple. A expectativa pelo telefone é grande, o aparelho é sucesso de vendas no mundo todo. No Brasil, os preços variam de R$ 899 a R$ 2.599.
Evento de lançamento para convidados na loja da Vivo no Iguatemi de Salvador
Os celulares podem ser adquiridos pela operadora Vivo (de R$ 899 até R$ 2.199) ou pela Claro (de R$ 1.000 até R$ 2.599) os valores oscilam segundo a memória do aparelho e o plano escolhido. Telefone que reúne funções do iPod, câmera digital e acesso à internet chegou no Brasil com valores bem superiores ao do mercado americano, onde os preços variam entre US$ 199 a US$ 299.
Em Salvador, a Vivo promoveu na quinta-feira (25) de noite um evento de lançamento do iPhone na loja do Iguatemi. Até a cantora Daniela Mercury compareceu para ver de perto as novidades do aparelho.Convidados da operadora testam os aparelhos em evento
Apontado como o principal concorrente do iPhone, o celular do Google ainda não tem data para chegar ao brasil. O telefone foi apresentado nesta terça-feira (23) pela T-Mobile e o valor nos EUA será de US$ 179, preço semelhante ao do celular da Apple.
Fonte: Correio da Bahia

Operação Anúbis encontra 200 toneladas de mercadorias ilegais

Redação CORREIO
A Operação Anúbis, a Receita Federal em São Paulo, identificou nesta sexta-feira (26) outro depósito com mercadorias importadas de forma ilegal, no bairro Pari, na zona leste da capital. O local foi lacrado e a Receita abriu um procedimento de fiscalização para verificar a documentação dos produtos.
Segundo nota da Receita Federal, o depósito tem 3,8 mil metros quadrados e nele foram encontradas 200 toneladas de mercadorias importadas, entre brinquedos, utilidades domésticas, bolsas e roupas. A Receita acredita que os objetos iriam abastecer lojas e boxes dos shoppings da capital.
De acordo com a Polícia Federal, que também participa da operação, a mercadoria tinha como procedência a cidade de Vitória (ES).
O nome da operação é de inspiração egípcia: Anúbis é o nome de um Deus egípcio que fazia uma espécie de julgamento entre as boas e más ações. 'A idéia foi associar a atuação do Estado na coibição dos crimes', explicou Fábio Eduardo Boschi, coordenador da operação, que teve início no dia 16 de setembro.
Na quinta-feira (25), a força-tarefa – que envolve além da Receita Federal e da Polícia Federal, o Ministério Público Federal, a Secretaria de Fazenda e as Polícias Militar e Rodoviária - apreenderam 833 caixas de mercadorias estrangeiras que entraram no país irregularmente na região da 25 de Março, na capital, avaliadas em cerca de R$ 6 milhões.
A Receita Federal não divulgou um novo balanço sobre os 11 dias de operação, mas estima que já foram apreendidas mais de R$ 25 milhões em mercadorias. Até a última quarta-feira (24), 19 pessoas haviam sido presas durante a operação.
(Com informações da Agência Brasil)
Fonte: Correio da Bahia

Mortes provocadas por acidentes com moto crescem 475% em 10 anos

A taxa de mortalidade das vítimas de acidentes de moto registrados nas capitais brasileiras mais que quintuplicou de 1996 a 2005. De acordo com uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (26) pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), no primeiro ano da série de dez, 0,4 pessoa para cada mil habitantes das 27 capitais do país morreram devido a lesões causadas por acidentes de motocicletas. Já Em 2005, a taxa atingiu 2,3 pessoas para cada mil habitantes - crescimento de 475% durante o período.
Segundo as pesquisadoras Maria Helena Jorge e Maria Koizume, duas das autoras do estudo, um dos motivos da alta é o aumento da frota de motos nas capitais. A pesquisa apresentada por elas aponta que, de 2002 a 2006, o número de motos para cada mil habitantes subiu de 26,4 para 39,8 - aumento de cerca de 50%. De acordo com elas, o crescimento da frota de motos provocou o aumento do número de mortos e feridos em acidentes com esse tipo de veículo.
Ainda segundo o estudo, as quatro cidades com maior número de motos para cada habitantes ­­- Boa Vista (RO), Goiânia (GO), Palmas (TO) e Campo Grande (MS) - são justamente as que têm o maior índice de mortos em acidentes envolvendo o veículo em 2005. Palmas (TO) é a campeã em mortalidade, com taxa de 9,6 para mil habitantes, e tem a terceira maior taxa de frota: 93,6 motos para cada mil habitantes.Já levando em consideração a quantidade de mortes por habitantes, Campo Grande, com 31,5 mortes a cada cem mil habitantes, está no topo da lista. Salvador aparece em penúltimo lugar, com uma taxa de 10,9 mortes a cada cem mil habitantes.
A pesquisadora Maria Helena Jorge afirma ainda que cerca de 99 pessoas morreram por dia no país, vítimas de 1.050 acidentes de trânsito (motos, carros e outros veiculos) registrados diariamente em 2005. “É o mesmo que um avião caindo no país todo dia.”
Fonte: Correio da Bahia

Indiciado mais um deputado de AL suspeito de fraude

Agencia Estado
O deputado estadual Temóteo Correia (DEM) prestou hoje um novo depoimento à Polícia Federal (PF) em Alagoas no inquérito da Operação Taturana, que investiga do desvio de R$ 280 milhões da Assembléia Legislativa do Estado. O parlamentar foi ouvido já na condição de indiciado. Ele é acusado de ter contraído empréstimo irregular na rede bancária, usando a verba de gabinete como garantia e o aval da assembléia.Segundo o delegado Jandelyer Gomes, que preside o inquérito, Correia foi indiciado por peculato, lavagem de dinheiro, crime contra o sistema financeiro nacional e formação de quadrilha. "Todos que estão sendo chamado de novo serão ouvidos já como indiciados", afirmou. Mesmo assim, o deputado disse que não acreditava nessa possibilidade. Ele chegou à sede da PF em Maceió acompanhado do advogado Joanísio Pita. Ao ser abordado pela imprensa, Correia afirmou que fora intimado para ser ouvido no dia do seu aniversário, mas mesmo assim compareceu à PF na tentativa de provar sua inocência. "Acredito piamente que não serei indiciado", disse o parlamentar, acrescentando que "sempre atuou dentro da legalidade"."Não sei do que estou sendo acusado. O que sei é o que vem sendo ventilado na imprensa", afirmou Correia. Ele disse também que esperava ser tratado com Justiça, como nas duas outras vezes em que esteve na PF. "Não tenho nada a esconder ou a temer."Outros depoimentosA PF também ouviu hoje o ex-deputado e candidato a vereador por Maceió Adalberto Cavalcante (PTdoB). Segundo o delegado, o ex-parlamentar também foi indiciado, porque incluiu vários parentes na folha de pagamento da Assembléia Legislativa alagoana, como de fossem funcionários da Casa. Cavalcante chegou à sede da PF acompanhado do advogado Marcelo Brabo, mas não quis falar à imprensa.O ex-deputado Francisco Carvalho (PSDB), o Chicão, também esteve na sede da corporação para prestar depoimento. Ele foi convocado pelo delegado Janderlyer Gomes já na condição de indiciado, mas declarou que não sabia sequer os motivos da nova intimação. O delegado da PF afirmou que espera entregar o inquérito da Operação Taturana na terça-feira à Justiça Federal, denunciando pelo menos 15 dos 27 deputados estaduais alagoanos.
Fonte: A Tarde

Irmão de Requião vence no STF

Caio Castro Lima
Eduardo Requião, irmão do governador Roberto Requião (PMDB), pode continuar como secretário estadual dos Transportes. Essa foi a decisão tomada ontem pelo ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, o decreto que nomeou Eduardo para a função pública é válido pelo fato de haver diferença entre cargo administrativo e político.
Desde a aprovação da Súmula Vinculante 13, que proibiu o nepotismo nos três poderes, em 21 de agosto último, essa é a primeira decisão de um ministro do Supremo envolvendo a nomeação de parentes por um governador.
A manifestação do STF foi muito comemorada, tanto por Eduardo quanto que pelo governador. "A decisão é muito boa para todo o Paraná, porque garante à frente dos portos a administração eficiente que recuperou um porto falido, entregue à privatização", afirmou Requião. Já o irmão do governador disse que reencontrou a cidadania. "Fui ao STF porque me vi ofendido como cidadão, tendo meus direitos arbitrariamente negados. Com a decisão, fui reconduzido à minha cidadania."
A nomeação de Eduardo para o cargo foi uma solução encontrada pelo governador para fugir da Súmula Vinculante 13. O advogado José Cid Campêlo Filho, ex-secretário estadual de Governo na gestão Jaime Lerner, porém, havia entrado com uma ação contra a medida de Requião na 1ª Vara da Fazenda Pública, que concedeu liminar tirando o irmão do governador da função pública.
Cargo político
O advogado de Eduardo Requião, o ex-procurador-geral do Estado Sérgio Botto de Lacerda, alegou ao STF que a decisão que havia suspendido a nomeação do irmão do governador foi indevida porque o cargo de secretário dos Transportes é político e que a súmula não veda indicações para funções políticas.
"Secretário de estado é agente político. O governador pode exercer, com o auxílio dos secretários de estado, a direção superior da administração estadual", afirmou Botto, destacando que a um secretário cabe promover a administração geral da Secretaria, exercer a liderança política e institucional da pasta, assessorar o governador e editar atos normativos. Por isso é um cargo político, diferentemente das funções dos agentes administrativos.
Botto defendeu ainda que Eduardo não foi nomeado para o cargo de secretário dos transportes apenas por ser irmão do governador. "Desde janeiro de 2003, antes de a súmula ser publicada, ele já estava na pasta dos transportes. A nomeação dele não pode ser considerada fraude ao princípio da moralidade."
Cid Campêlo, no entanto, vai recorrer. "O STF não esclareceu se a decisão ratifica todo o decreto, pois há uma parte a qual diz que o Eduardo pode acumular, sem remuneração, a administração dos portos."
Disputa judicial
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) proibindo o nepotismo nos três poderes levou o governador Roberto Requião a buscar um meio legal para manter o irmão Eduardo no governo.
20 de agosto - O STF aprova a Súmula Vinculante 13, que veta o nepotismo nos três poderes. Fica um suposto entendimento de que para os cargos de ministro e secretário estaduais e municipais pode haver a nomeação de parentes.
26 de agosto - O governo do estado anuncia que o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá (APPA), Eduardo Requião, irmão do governador Roberto Requião, foi nomeado secretário especial para assuntos portuários.
29 de agosto - O STF publica a súmula e o nepotismo fica proibido em todo o país.
4 de setembro - Requião volta atrás e nomeia Eduardo como secretário dos Transportes. Rogério Tizzot, que era o secretário, é rebaixado para a direção do Departamento de Estradas e Rodagem (DER).
9 de setembro - O advogado José Cid Campêlo Filho, ex-secretário do governo Jaime Lerner, entra com uma ação judicial contra as nomeações.
11 de setembro - O juiz Jederson Suzin, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, concede liminar suspendendo o decreto de nomeação de Eduardo como secretário dos Transportes.
22 de setembro - Eduardo Requião recorre ao STF contra a decisão.
25 de setembro - O STF decide pela manutenção de Eduardo no governo. Cid Campêlo promete recorrer para ver se o irmão do governador pode acumular a administração dos portos.
Fonte: Gazeta do Povo (PR)

sexta-feira, setembro 26, 2008

Candidato a Vice-Prefeito pela Coligação Jeremoabo de Todos Nós, agredido covardemente pelo corrupto do opositor.




Por: J. Montalvão

Todos covardes, incompetentes, desonestos, quando falta argumento se sente acuado e desesperado, apela para violência, para a mentira e ataques pessoais.

O candidato impugnado, com registro indeferido Tista de Deda do DEM, entrou no desespero; notando que o eleitor de Jeremoabo, não é idiota nem imbecil para acreditar no seu engodo, e notando que ninguém de sã consciência acredita mais nas suas inverdades, principalmente no que diz respeito à regularização do seu Registro como candidato, pois o mesmo não é candidato, apenas está candidato, seu registro depende de Julgamento do TSE; no desespero começou em grau mais elevado apelar para a baixaria e violência, talvez sonhando com tempos negros do passado: chibata numa mão e dinheiro na outra.

A radio Vaza Barris não sei qual a sua intenção, talvez a de alevancar ibope, ou o próprio candidato, fez de tudo para atrair o Candidato da Coligação Jeremoabo de Todos Nós, a comparecer ao debate por ela patrocinado, para indiretamente ou mesmo politicamente passar a imagem para o eleitor menos esclarecido que reconhecia o candidato indeferido Tista de Deda do DEM, como se apto estivesse.

O Deri por uma questão de coerência e respeito aos seus correligionários, não compareceu, porém, estabeleceu uma condição: se o candidato impugnado apresentasse qualquer documento oficial comprovando sua legalidade, o mesmo não se furtava de comparecer e participar a qualquer debate.

Diante o acima narrado, a Direção da Rádio Vaza Barris, transformou o debate em "entrevista".

Enquanto o preposto da rádio fazia as perguntas, ele começou a apresentar conversa demagógica, mas com o subconsciente ardendo e frustrado porque seu concorrente não compareceu, começou a apelar para a baixaria com mentiras e injurias.

O auge do ódio aumentou quando o público começou a participar através telefone, perguntando onde ele desovou o dinheiro do PETI, e outras perguntas embaraços e irrespondíveis a respeito do uso indevido do erário publico usado em proveito próprio e de terceiros.

Na tentativa de desviar a atenção do povo, não se deu por satisfeito e ao sair do estúdio, subiu num Trio e começou a falar coisas sem nexo e sem fundamento, pois a única coisa que sabe é mentir e ser corrupto.

Apelando para o desespero, ódio e vingança, talvez até por já haver planejado e premeditado, sabedor que o escritório provisório da Coligação Jeremoabo de Todos Nós, fica em frente à Igreja Matriz, que nessas alturas já se encontrava aberta e arrumada, convidou a multidão para se deslocar até a Igreja para agradecer a Deus.

Eu pergunto agradecer a Deus o que? Se o próprio Deus nos Dez Mandamentos ou Decálogo no item “8” diz: Não Furtarás.

Chegando a multidão em frente à igreja se deslocaram até o Escritório Provisória da Coligação Jeremoabo de Todos Nós, tentaram invadir, agrediram o Candidato a Vice Prefeito Marcos Dantas, jogaram garrafas e pedras, e so não aconteceu o pior, porque no meio da multidão tinha também cidadãos que mesmo iludidos e enganados, era gente de bem, pacata e responsável.

Com violência, desespero e no grito não adianta, que não leva.
Agora Tista de Deda Candidato Indeferido do DEM, quando você quiser praticar seus atos de vandalismo, covardia, ou violência, não coloque os outros como cobaia, tenha coragem, assuma e vá à frente.

Se em oito (8)anos de (des)governo, você ainda com pouca experiência responde a 89 e nove processos por corrupção, desvio de verba, malversação, improbidade e etc..., o que seria da população de Jeremoabo, principalmente os mais carentes, se o candidato indeferido Tista de Deda do DEM, com essa sua prós-graduação em corrupção e improbidade chegasse a poder se candidatar e ganhar?

Vote nele: Pinto 2008


Se você ainda não encontrou um candidato.
Ele é a sua única esperança.
Pinto 2008O único que aumenta a população.
É duro.
Respeita as regras.
Não gosta de chatos.
Sua preocupação é ficar por dentro.
Conta com o apoio das mulheres mais belas do mundo.
Suas realizações aparecem após nove meses.
É modesto, está sempre escondido.
Na rua anda de cabeça para baixo.
Trabalha em qualquer hora do dia ou da noite.
Não é preguiçoso, levanta apenas com o pensamento.
Não gosta de publicidade, sua foto não sai nos jornais.
É pobre, vive pendurado.
Chora de prazer quando trabalha.
É honestíssimo, é o único que entra cheio e sai vazio.
Está sempre a esquerda, embora não seja comunista.
Desportista, joga com duas bolas.
Faz gol de cabeça e cospe na cara do goleiro.
Só fica preguiçoso após o trabalho.
É pobre e simples, por isso dorme em cima do saco.
É educado, quando vê mulher se levanta.
Não gosta que lhe puxe o saco.
Não é traiçoeiro, mas às vezes ataca por trás.
Sobre sua família !
Pinto 2008 e família
2 anos ......................... Inácio Pinto
3 a 4 anos ................... Inocencio Pinto
5 a 6 anos ................... Crescio Pinto
7 a 10 anos ................. Jacinto Pinto
11 a 15 anos ............... Armando Pinto
16 a 20 anos ............... Gastao do Pinto
21 a 25 anos ............... Valente Pinto
26 a 30 anos ............... Amancio Pinto
31 a 40 anos ............... Modesto Pinto
41 a 50 anos ............... Decio Pinto
51 a 60 anos ............... Caio Pinto
Acima de 61 anos ........ Serafim do Pinto
Fonte: maryvillano

ALÉM DE DESONESTO, MENTIROSO!

TISTA DE DÉDA (CANDIDATO INDEFERIDO DO DEM), VOCÊ PERDEU SEU TEMPO SAINDO DE SEU "PROGRAMA DE RÁDIO" PARA COM SUA MÃO E BOCA SUJA TENTAR ME ENJURIAR.
EU PREFIRO VIVER EM MEU AMBIENTE, DO QUE NO SEU COM 98 PROCESSOS NAS COSTAS POR CORRUPÇÃO E MAU USO DO DINHEIRO PUBLICO.
E PARA COMPLETAR, ESTOU RECEBENDO AGORA OS DOCUMENTOS ABAIXO, ONDE PROVAM MAIS UMA DAS SUAS FALCATRUAS COM O ERÁRIO PUBLICO.
TALVEZ ESTE SEJA MAIS UM DOS MOTIVOS DE VOCÊ CONSIDERAR ESSE SITE "MENTIROSO".

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As propostas o povo já sentiu na pele durante oito anos

Por: J. Montalvão

Hoje a rádio Vaza Barris transformou um debate em entrevista, tendo em vista que o candidato regularizado Deri se recusou a debater com seu adversário do DEM o Tista de Deda, sob alegação que esse teve sua candidatura indeferida e não era candidato devidamente legalizado como determina a Lei.

O pseudo candidato Tista de Deda já começou usando aquele método conhecido de mentiras repetidas, ao afirmar que Deri não estava falando a verdade, pois ele era candidato.

A Rádio Vaza Barris se justificou ao falar que nem o Juiz de Jeremoabo, nem tão pouco o TRE efetuou qualquer comunicação informando que o candidato do DEM Tenta de Deda, não era candidato.

Ora meu amigo existe diário Oficial, Diário da Justiça e Internet para os interessados procurarem, como realmente a internet informa que o Tenta de Deda, ainda se encontra em fase de recurso, que poderá ser ou não ser,

Pergunto eu a quem raciocina, tem noção das coisas e deseja o bem de Jeremoabo: o que pode se esperar de um candidato que passou oito anos na Prefeitura, só metendo a mão no dinheiro do povo, que quando fazia alguma coisa era através de superfaturamento, e não é conversa de político, porque não sou candidato a nada, e além do mais o tal Tista de Deda, responde a 98 processos por todo tipo de falcatruas e corrupção.

Penso eu que o melhor debate, não é através de rádio, e sim o debate de quem sofreu na pele a malversação do erário público, quem no término do seu desgoverno viu a cidade parecendo que tinha sido bombardeada, onde na realidade não foi bombardeada, mas saqueada.

Não adianta querer enganar o povo, porque o povo, escuta, sente, e no final sabe agir com sabedoria; a fase de político corrupto e mentiroso já passaram, as exceções são mínimas.

O RETORNO DOS QUE NÃO FORAM, OU MELÔ


Por: J. Montalvão

Devido o indeferimento do Registro do Candidato Tista de Deda do DEM, e na tentativa de segurar o eleitor de boa fé, Jeremoabo se tornou à cidade do delírio, alucinação, Ilusão, também virou um caso de polícia.

A Rádio Vaza Barris em busca não sei do que, quer a todo custo levar ao ar o debate entre os candidatos; um regularizado, e outro irregular ou indeferido o seu registro.

O candidato Regularizado Deri alegou acertadamente que só irá ao debate se o candidato indeferido do DEM Tista de Deda apresentar qualquer documento oficial que ateste ser o mesmo candidato. Será que o mesmo irá apresentar?

O BLOG Bahia de Fato acertadamente disse: ” Além de hipócritas, boquirrotos, faladores, as lideranças do DEM são também estúpidas.Essa gente é muito desequilibrada. “

A coligação “Jeremoabo de Todos Nós passou todo tempo sustentando que o Tista de Deda não é candidato regularizado, porque agora irá se contradizer dando sustentação e legalidade ao candidato que não ” é ” apenas ”está”.

Além do mais com toda essa insistência, qual a confiabilidade da rádio que há dias atrás deu uma de sensora, censurando incersões da propaganda eleitoral da coligação “Jeremoabo de Todos Nós , principalmente na parte concernente a irregularidades ou falcatruas no Hospital de Jeremoabo.

A rádio cabe apenas receber o material de propagando eleitoral e transmitir, quanto ao conteudo é problema dos partidos perante a Justiça Eleitoral.

A Rádio Vaza Barris começou a perder sua credibilidade quando permitiu que o ex padre, se apoderasse de espaço para confudir a opinião pública com explicações tendenciosas e até carentes de verdade, principalmente concernente a Prefeitura de Jeremoabo nos momentos conturbados e agitados, ou então durante o período em que arrombaram e invadiram a Prefeitura.

Porém o melô principal que liberou mesmo, foi o roubo de documentos ofíciais e confidênciais da Prefeitura Municipal de Jeremoabo, para divulgação em Programa Eleitoral.

Esse roubo tenham certeza é caso para a Polícia Civil e Polícia Federal, vamos aguardar para assitir de camarote mais esse epsódio degradante para o povo de Jeremoabo.

Segundo fomos informados hoje pela autora do Relatório a respeito de possíveis irregularidades em certo setor da Prefeitura, tal documento foi entregue ao Prefeito, ao Chefe de Gabinete, e uma copia ficou com a autora.

Então a mesma faz a pergunta e exige resposta: se o documento era ofícial e confidencial, como foi parar na mão de terceiros?

Diante de tanta falta de vergonha, de tanta irresponsabilidade, e diante de tanto dolo, só nos resta perguntar:
” onde foi que nós erramos ”?

Penso eu que a Prefeitura de Jeremoabo está precisando de candidato que seja eleito e tenha como bagagem, ética, moral, personalidade, honestidade, credibilidade, respeite e mereça o respeito de todos, e não quem só tem experiência, capacidade e pós-gtraduação em responder processos na Justiça por corrupção e improbidades.

Quanto ao candidato Tista de Deda o indeferido, só resta esperar o resultado do recurso ao TSE, ou então continuar iludindo, e passando a falsa informação a seus eleitores que é candidato deferido e regularizado, pois quem tem boca diz o que pensa, escuta e acredita também quem quizer, é problema de cada um.






ACM Neto queria "dar um murro" em Lula e Lula disse "venha nanico"

O título é um exagero. Do tipo que nossa mídia gosta. No ataque ao PT, em 2005, naquele episódio nebuloso do inexistente mensalão, diante das câmaras de TV, o deputado federal ACM Neto, ainda PFL, ameaçou "dar uma surra" no presidente Lula. O presidente Lula reagiu mais adiante, em comício de Wagner na Bahia, chamando o valente parlamentar de "naniquinho". Não se tratava de preconceito contra os anões e baixinhos. Foi uma reação do presidente Lula contra um parlamentar que, do alto de seus 1,60 metros, ameaçava "dar um murro" num metalúrgico calejado pelo tempo.A campanha eleitoral desarquivou as imagens. Elas mostram a verdadeira face do candidato ACM, o neto.As imagens revelam um parlamentar inexperiente, um menino gabola. E também mentiroso. Para justificar a ameaça física ao presidente da República o deputado ACM, o neto, agora no DEM, inventou uma suposta ameaça contra ele e "seus familiares". Depois embarcou num suposto "monitoramento" dele por parte de arapongas. Daí a reação imatura do "menino". Mas que falta de criatividade...Como o PT vem usando, legitimamente, as imagens reveladoras (é justo que a população as reveja) o candidato nanico tenta chamar para a disputa pessoal o candidato do PT, Walter Pinheiro. Na prática, é um reconhecimento de que Walter Pinheiro, do PT, é quem vai para o segundo turno para disputar com ele e antecipa o processo. Pois é. O presidente Lula, que José Carlos Aleluia (conselheiro político de ACM, o neto) chamou de "corrupto e Hitler" acaba de receber 77,7% de aprovação pessoal. Seu governo acaba também de receber 69,3% de aprovação, segundo a pesquisa Sensus/CNT.Aleluia já é um zero à esquerda na política baiana e ACM, o neto, ainda vai se arrepender muito das bobagens que fala.
Fonte: Bahia de Fato

Arquidiocese desautoriza uso da imagem do cardeal Majella por ACM Neto

Desta vez o candidato ACM Neto passou dos limites em sua "meninice". O candidato do DEM à prefeitura distribuiu panfletos em que ele aparece beijando a mão do cardeal d. Geraldo Majella.Diante da exploração eleitoreira da imagem do arcebispo primaz do Brasil, a Arquidiocese divulgou nota oficial desautorizando o absurdo.A Igreja Católica não autoriza a imagem fotográfica ou em vídeo de qualquer autoridade eclesiástica. A Nota Oficial, elegantemente, não cita o nome de ACM Neto, mas, ele é o único candidato a distribuir panfletos beijando a mão do cardeal d. Geraldo Majella. NOTA OFICIALA Arquidiocese de São Salvador da Bahia não autoriza o uso de imagem fotográfica ou em vídeo de qualquer autoridade eclesiástica em peças publicitárias de campanhas de candidatos a cargos eletivos nas eleições de 2008, conforme tradição amplamente conhecida por toda a sociedade baiana.Ao mesmo tempo repudia o uso que estes mesmos candidatos já tenham feito das referidas imagens no sentido de vincular sua candidatura a apoio recebido por parte das autoridades eclesiásticas.Padre Manoel de Oliveira FilhoSalvador, 25 de setembro de 2008
Fonte: Bahia de Fato

TRE ACABA COM O GOLPE DO "DEM"

Em seu despacho, desembargador justificou que não há sentença 'transitada em julgado' contra o petista
Agência Brasil
BRASÍLIA - O candidato do PT à prefeitura de Recife, João da Costa, continua habilitado para disputar as eleições de 5 de outubro. O desembargador do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Pernambuco João Carneiro Campos negou pedido do candidato José Mendonça Bezerra Filho (DEM) de retirada da propaganda eleitoral de João da Costa.

Em seu despacho, Campos justificou que não há sentença "transitada em julgado" contra o petista. "Analisando os autos, verifica-se que o pedido para suspender a propaganda eleitoral, em razão de sentença, não transitada em julgado, que cassou registro de candidatura, não encontra guarida no ordenamento jurídico", sustentou.

"Portanto, ele (o candidado João da Costa) permanece regularmente como candidato, podendo realizar todos os atos inerentes à sua campanha eleitoral", argumentou o desembargador.

Na última terça-feira, o juiz Nilson Nery, do TRE de Pernambuco, cassou o registro da candidatura do petista João da Costa. O juiz acatou denúncia de uso da máquina pública por funcionários da prefeitura da capital, que é comandada por João Paulo, também do PT.

Segundo a assessoria de imprensa do TRE pernambucano, João da Costa recorreu da decisão dentro do prazo legal de três dias e conseguiu que a cassação fosse suspensa até o julgamento do mérito pelo plenário da Corte. O presidente do tribunal, desembargador Jovaldo Nunes, por meio da assessoria, afirmou que não haverá tempo hábil para votar o processo antes do final das eleições.
Fonte: Estadao

Do cinismo à obscenidade

Por: Carlos Chagas


BRASÍLIA - Se a proposta do terceiro mandato é cínica, a da prorrogação de mandatos é obscena. No primeiro caso, trata-se de o PT e demais forças que compõem o governo procurarem manter o poder, dando ao presidente Lula a possibilidade de disputar as eleições de 2010. Um golpe, é claro, ainda que calcado na experiência anterior de Fernando Henrique Cardoso, eleito para um período, mas completando dois.
Do que se fala agora, parece até que com o apoio do ministro da Justiça, Tarso Genro, é de ficar tudo como está por mais dois anos. Simplesmente seriam prorrogados os mandatos do presidente da República, dos governadores, dos senadores e dos deputados. Uma sugestão abominável que nem devolve ao povo o direito de referendá-la, como seria o caso do terceiro mandato.
A argumentação em favor desse monstrengo jurídico passa pela polêmica discussão sobre a coincidência de mandatos. Num único dia, de quatro em quatro anos, o eleitorado escolheria as representações federal, estadual e municipal. Nem se votou ainda para prefeito e vereador, mas pretende-se que ao final de seus mandatos realize-se uma só eleição.
Há décadas debate-se a questão: mais eleições, ou seja, permanecendo a descoincidência, manter a forma de ensinar o povo a votar. Na vida, praticando, sempre se aprimora, desde andar de bicicleta até escolher governantes. No reverso da medalha, alega-se que realizar eleições de dois em dois anos, como acontece hoje, torna o processo eleitoral muito mais caro. Centenas de milhões são gastos a cada eleição. No fundo, o que pretendem é manter o Lula no Palácio do Planalto. E eles agarrados como parasitas à máquina pública, seus favores e suas benesses. Coisa vergonhosa, em se tratando de uma democracia.
E tem mais: se pretendem apenas economizar dinheiro e fizer coincidir todas as eleições numa só, porque não reduzir para dois anos os mandatos dos prefeitos e vereadores eleitos daqui a oito dias?
A gente conclui estar a razão com mestre Helio Fernandes, que há tempos vem escrevendo sobre a singularidade do Brasil, país onde o dia seguinte sempre consegue ficar um pouquinho pior do que a véspera...
Gigante adormecido
Já se tentou mudar a segunda parte do Hino Nacional, para deixarmos de estar deitados eternamente em berço esplêndido. Não deu certo e, por isso, o gigante permanece adormecido. Vale ficar nos tempos atuais, apenas, que já bastam para revelar a necessidade de um pouco de ginástica.
Primeiro foi Evo Morales, da Bolívia, que invadiu refinarias da Petrobras com tropa armada, nacionalizou instalações brasileiras, ameaçou cortar o gás exportado para o Brasil e continua nos chantageando sob o olhar plácido do Lula. Depois Fernando Lugo, do Paraguai, em meio a um processo de igual teor "caponeano", ou seja, digno do Al Capone. Quer romper contratos e auferir mais lucro de uma empreitada onde seu país não entrou com um centavo sequer, a usina de Itaipu.
Agora é Rafael Correa, do Equador, que acaba de ocupar instalações e obras da empreiteira Oldebrecht realizadas naquele país. Botou a empresa para fora e ainda por cima mandou prender quatro de seus funcionários, tendo dois escapados e dois se refugiado na embaixada do Brasil. Mas fez pior, aquele presidente que, imaginávamos, presidia uma democracia: suspendeu os direitos constitucionais dos quatro indigitados cidadãos brasileiros.
Ora, um regime onde, por decreto, um presidente pode suspender direitos constitucionais, o que é? Pelo menos, jamais uma democracia. Nada fez o governo de Lula diante da humilhação praticada pelo governo da Bolívia. Pelo contrário, cedemos em tudo o que Evo Morales impôs. Com o Paraguai, vamos pelo mesmo caminho, até oferecendo investimentos e crédito facilitado para o seu presidente.
E quanto ao Equador? Dirão alguns ingênuos tratar-se de questão privada, de uma empreiteira nacional. Pode até ser que a Oldebrecht tenha feito lambanças na construção da usina hidrelétrica subterrânea. É possível verificar-se atraso na implantação de um novo aeroporto em Quito. Bem ou mal, no entanto, está em jogo uma empresa brasileira. Mas se nada fizemos diante da invasão da Petrobras, que é pública, conclua quem quiser.
Não se trata de invadir o Equador, país com o qual não temos fronteira, como não se tratou, antes, de invadir a Bolívia ou de esboçar planos para invadir o Paraguai. Mas retaliar, demonstrar que com o Brasil não se brinca. Convocar embaixadores, suspender relações diplomáticas e especialmente comerciais seria um bom começo. Uma forma de obrigá-los a desculpar-se pelas injúrias praticadas. Em suma, respeitar-nos. Nunca deixá-los imaginar que somos um boi manso...
Simon no Senado?
Está mais quente do que se pensa a questão das novas presidências da Câmara e do Senado. Porque se no primeiro caso parece preliminarmente acertada por todos os partidos a escolha de Michel Temer, no segundo não há acordo à vista. O Palácio do Planalto patrocina o acordo de que, se o novo presidente da Câmara sairá do PMDB, no Senado deveria sair do PT. Ficaria mantida a aliança que dá segurança parlamentar ao governo Lula.
O problema é que, pelos regimentos do Congresso, a maior bancada indica os presidentes, tanto na Câmara quanto no Senado. De outros partidos, só por entendimento. E parte dos senadores do PMDB rejeitam a candidatura de Tião Viana, do PT. Se aliados às bancadas do PSDB, do DEM e a outros oposicionistas, poderão melar o acordo, especialmente se indicarem Pedro Simon como candidato.
O reflexo far-se-á sentir na Câmara, onde o PT, agastado, romperia a aliança em torno de Michel Temer. Em suma, uma trapalhada a mais.
Jogo de damas
Dona Marta anda empolgada. Fala já estar no segundo turno, mas, na verdade, trabalha para vencer no primeiro, claro que com o apoio declarado e da popularidade do presidente Lula. Até aqui nada demais, mas, nos bastidores, quem sabe até no recôndito dos objetivos da candidata, começa a vicejar aquela pergunta tão delicada quanto perigosa: "Por que ela e não eu?".
Ela, no caso, é Dilma Rousseff, quase indicada pelo presidente Lula à sucessão de 2010. O raciocínio parece cartesiano. Afinal, Dilma não consegue passar de um dígito nas pesquisas. Acresce jamais haver disputado uma eleição, além de seu nome despertar resistências no próprio PT. Mais do que tudo, porém, entra na equação a evidência de que os companheiros não admitem perder o poder.
Uma ala inclina-se pelo terceiro mandato ou, pelo menos, a tal prorrogação por dois anos. Mas cresce, no partido, a idéia alternativa de que se Marta vencer no primeiro turno poderá tornar-se a candidata, com mais chances aparentes do que a chefe da Casa Civil. Seria um jogo de damas, claro que a depender da vontade do dono do tabuleiro...
Fonte: Tribuna da Imprensa

Renda tem maior alta em 3 anos

Rendimento médio real cresce ao nível mais elevado desde 2005 e chega a R$ 1.253
O rendimento médio real dos trabalhadores chegou a R$ 1.253,70 no mês passado, com alta de 2,1% em agosto com relação a julho, na maior variação, ante mês anterior, apurada na pesquisa mensal de emprego divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde julho de 2005. Em relação a agosto do ano passado, o crescimento foi de 5,7%, a maior alta em relação a igual mês de ano anterior desde junho de 2006.
A massa de rendimento real efetivo dos ocupados chegou a R$ 27,5 bilhões em julho - os dados se referem sempre ao mês anterior ao de referência da pesquisa mensal de emprego. Apesar dos bons resultados, o rendimento médio apurado em agosto para os ocupados nas seis regiões (R$ 1.253,70) ainda é 2,5% menor do que agosto de 2002, quando chegava a R$ 1.285,30.
Segundo o gerente da pesquisa mensal de emprego do IBGE, Cimar Azeredo, a renda em agosto foi beneficiada pelo aumento da ocupação na indústria e serviços prestados às empresas, setores com maior formalidade, pelo recuo na inflação - o rendimento real na pesquisa é deflacionado pelo INPC médio das seis regiões - e pelo maior poder de barganha dos trabalhadores por causa do aumento da ocupação.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Presa cúpula da PF de Volta Redonda

Delegados e agentes federais são acusados de envolvimento com máfia dos combustíveis
Acusada de envolvimento com uma "máfia dos combustíveis", a cúpula da Delegacia da Polícia Federal (PF) em Volta Redonda, no sul fluminense, foi presa ontem durante a Operação Resplendor, realizada pela Superintendência Regional da PF no Rio.
Foram detidos no início da manhã, depois de denunciados à 4ª Vara Federal daquele município pelos crimes de formação de quadrilha armada e corrupção, o delegado-titular, César Augusto Gomes Gaspar, o delegado-substituto, Gustavo Stteel, o chefe do Núcleo Operacional local, Sérgio Vinícius de Oliveira, e três agentes da delegacia. Outro agente estava foragido até o fim da tarde.
A Procuradoria da República denunciou e pediu a prisão de 58 pessoas e a 4ª Vara Federal expediu 40 mandados de prisão preventiva: os sete policiais federais, mais cinco policiais civis e oito policiais militares do Rio, um PM de São Paulo, 18 empresários e um despachante. Até o final da tarde, além dos seis federais, estavam presos dois policiais civis, o policial militar de São Paulo, 12 empresários (três de São Paulo) e o despachante.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o esquema criminoso incluía o acobertamento policial a atividades comerciais ilícitas, especialmente a compra, distribuição e revenda clandestina de combustíveis, muitas vezes adulterados e com fraudes fiscais. O superintendente da PF no Rio, Valdinho Caetano, afirmou que o grupo de policiais recebia uma "caixinha" mensal de cerca de R$ 90 mil dos empresários para não fiscalizá-los. Na casa de um dos agentes federais foram apreendidos R$ 20 mil.
A Justiça não aceitou os pedidos de prisão contra quatro fiscais da Secretaria da Receita do Estado do Rio, dois motoristas de caminhões e mais oito policiais militares de São Paulo, também denunciados pelo MPF. Entre os policiais militares do Rio com mandados de prisão estava Rogério Cerqueira, dono da empresa Intacta Segurança Eletrônica e Serviços, de Volta Redonda.
A PF fez busca e apreensão na casa da mãe do PM. O delegado Gaspar, dono de uma fazenda em Minas, morava em um hotel de Volta Redonda, mas foi preso na casa da namorada. No edifício Saint Laurent, na rua Coroados, Bairro Aterrado, em Volta Redonda, policiais federais aguardavam um policial civil no saguão e não repararam quando ele chegou de carro e foi chamado por uma mulher que o ajudou a fugir.
As investigações foram iniciadas há seis meses pelo Setor de Inteligência da Superintendência da PF. Os empresários são acusados, entre outros crimes, de corrupção ativa, falsificação de documentos, adulteração e transporte clandestino de combustíveis. De acordo com a PF, o combustível era levado de São Paulo para o sul fluminense.
"Eles usavam notas frias e alguns caminhões passavam sem nota nenhuma", disse o superintendente. "Inicialmente, os policiais faziam falsas blitz para extorquir dinheiro. Num segundo momento, estabeleceu-se uma caixinha mensal e o trânsito dos caminhões sem recolhimento dos tributos ficou livre". O delegado Oliveira, chefe do Núcleo Operacional da PF em Volta Redonda, era conhecido como "síndico", segundo Caetano: "Era o responsável por arrecadar o dinheiro e distribuir entre os policiais".
Ainda segundo ele, policiais militares faziam a "escolta" de caminhões com combustível, que muitas vezes era adulterado em galpões em Volta Redonda. Um dos empresários presos em Cabo Frio, na Região dos Lagos já tinha sido detido em outras Operações de combate à máfia dos combustíveis.
Segundo o superintendente, a investigação começou após um acompanhamento do trabalho nas delegacias da PF no estado, no qual se detectou que em Volta Redonda a "produtividade era muito baixa". De acordo com a PF, o esquema funcionava há mais de um ano. Ainda não foi calculado o valor dos impostos que teriam sido sonegados. Advogados dos acusados não haviam chegado até o início da tarde à superintendência da PF no Rio.m.
Com a prisão da cúpula da Delegacia de Volta Redonda, o superintendente do Rio convidou o delegado Marcos Antônio Lino Ribeiro, que chefiava os federais no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para substituir Gaspar.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Filme mostra troca de alimentos por votos

Por Lilian Machado
Aumentam as denúncias de corrupção nas campanhas eleitorais do interior da Bahia. Militantes e eleitores do PSDB do município de Boa Vista do Tupim, na região da Chapada Diamantina, denunciam uma suposta compra de votos na cidade com a entrega de cestas básicas pelo grupo de oposição, ligado ao candidato a prefeito do PT, conhecido como Gidú. Filmagens feitas esta semana pelas lideranças ligadas ao atual prefeito e postulante à reeleição, Iran Campos, mostram carregamentos de caixas de mantimentos em um caminhão sendo transportadas para um depósito e depois sendo distribuídas para comunidades carentes e assentamentos de sem-terra do município. O grupo ligado à gestão atual deve entrar com uma ação judicial contra os opositores até hoje. As filmagens servirão de prova para o processo na Justiça Eleitoral. A doação de cestas básicas em período de campanha se configura como crime eleitoral. Os candidatos que forem flagrados comprando votos podem ter o registro da candidatura cassado e pagam multa à Justiça. A dez dias das eleições, o fato serve de alerta contra a prática de crimes eleitorais no Estado. Vinte e quatro vídeos com tempo que varia de 20 segundos a três minutos expõem a ação de três militantes do PT de Boa Vista do Tupim, caracterizados com bonés do Movimento dos Sem Terra (MST), retirando as cestas básicas de um caminhão com placa de Salvador – JOM 3068 e guardando em um depósito de propriedade particular. Em seguida, aos poucos, eles retiram alguns dos alimentos e armazenam no porta malas de um Gol branco de placa JQS-8743, que faz as entregas em um assentamento conhecido como Brasilina. Além disso, os vídeos mostram uma moto de placa JMC 5253 parada em frente ao local de armazenamento das cestas básicas, com adesivos do candidato petista. O dono da moto também é apontado na filmagem como um dos envolvidos na negociação. Em um dos vídeos aparece o presidente do MST na cidade, conhecido como Arlindo também manuseando as cestas básicas. Durante a ação feita de forma escancarada, a pessoa que registra as imagens tenta argüir com os militantes, informando que se trata de um crime eleitoral, mas eles ignoram. Em um dado momento, um dos envolvidos chega a ironizar a situação, dizendo que quer ser filmado. Segundo lideranças do candidato a prefeito Iran, os bonés do MST têm sido usados como material de campanha do candidato Gidú. “São novos, ou seja, foram doados agora justamente para campanha”, diz um dos militantes tucanos que preferiu não se identificar. Além disso, eles suspeitam que as cestas básicas sejam de origem de programas sociais do governo estadual, ou seja, da Secretaria de Combate a Pobreza, do secretário Valmir Assunção, deputado que apóia o candidato Gidú no município. A hipótese é fundamentada nas filmagens que mostram o veículo transportador dos mantimentos como sendo de Salvador, o que faz crer que foram financiados por algum político de relevância do âmbito estadual. A probabilidade é de que grande parte das cestas básicas já tenha sido entregue às pessoas carentes da cidade em troca de voto. Os coligados do prefeito tucano acusam os petistas de adotarem uma política de clientelismo, após se juntarem ao partido Democratas (DEM). “Os eleitores estão assustados com essa prática antiga que não tem nada a ver com as propostas e o modelo da gestão atual”, diz.
Geddel e Wagner participam de comício em Ipirá. Porém em lados opostos
(Por Cristina Ribeiro da Sucursal de Ipirá) - O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, maior liderança do PMDB na Bahia esteve visitando o município de Ipirá , que fica á 204 Km de Salvador. A corrida pela vitória do candidato a prefeito, Luiz Carlos Martins da Silva do (PMDB) nas eleições de Ipirá, dia 5 de outubro ganhou reforço de peso. Na tarde de quarta-feira, o ministro Geddel Vieira Lima e o deputado federal João Barcelar participaram do comício na Av. César Cabral onde declararam apoio total ao candidato Luiz Carlos. Além da força do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima foi forte à participação e o apoio do deputado federal João Barcelar. “Estou aqui para dizer que Luiz Carlos é o candidato de Lula, e se estou falando é por que o presidente me autorizou, estamos confiante na vitória de Luiz Carlos no dia 5 de outubro”. Em seguida Geddel participou de comício em Baixa Grande, Macajuba, Maíri e Várza da Roça. Como prometido, após chegar de Nova Iorque na manhã de quarta-feira, o governador Jaques Wagner pôs os pés na campanha municipal 2008. Abriu sua participação por Ipirá, município em que o PT tem o PMDB como principal rival. O governador Jaques Wagner acompanhado dos deputados estaduais Neusa Cadore e Jurandy Oliveira e dos secretários de governo Afonso Florence e Rui Costa participaram do comício do grupo da “Macacada”. A visita do governador, foi para falar de política e assegurar seu apoio ao atual prefeito Antonio Diomário Gomes de Sá. A expectativa quanto à visita do governador a Ipirá foi muito grande durante todo o dia, a cidade viveu um clima de festa e de curiosidade. Wagner disse que “o melhor para sua cidade é eleger um candidato afinado com os governos federal e estadual, e Diomário é o meu candidato em Ipirá.” No discurso que durou menos que vinte minutos o governador Wagner ratificou o seu apoio ao prefeito Diomário. “É claro que o barco navega muito mais rápido quando todos remam na mesma direção”, disse. Ao sair do palaA? ???@???????ŸEnque o governador foi bastante assediado pela multidão presente, todos queriam cumprimentá-lo ou simplesmente acenar para ele como forma de agradecimento pela sua segunda visita à cidade de Ipirá, em menos de 3 meses. Wagner disse estar confiante na vitória do prefeito Antonio Diomário em Ipirá e prometeu total apoio.
Fonte: Tribuna da Bahia

Candidatos buscam votos nas igrejas

Tribuna da Bahia Notícias-----------------------
O apoio das igrejas aos prefeituráveis de Salvador, até mesmo da Católica que sempre preferiu manter uma postura neutra no processo eleitoral, tem dado um novo tom à sucessão municipal local. Com isso, na busca incessante pela vitória, cada candidato tem procurado ao máximo atrelar a sua religião ou de seus vices, aos milhares de eleitores de cada uma delas e o que isso possa representar no dia do pleito. Se por um lado, dois dos mais expressivos postulantes à vaga são evangélicos declarados e, por tabela, ainda um vice - leia-se João Henrique (PMDB), Walter Pinheiro (PT) e o bispo Márcio Marinho (PR), respectivamente, os outros dois, o democrata ACM Neto e o tucano Antonio Imbassahy, são católicos. Apenas Hilton Coelho (PSOL) preferiu preservar, pelo menos até agora, o seu lado religioso. O prefeito João Henrique, por exemplo, que luta pela reeleição (PMDB) e nunca escondeu o seu lado evangélico, tem focado muitos de seus compromissos de campanha para os cristãos da Assembléia de Deus - igreja da qual faz parte - , e demais evangélicos. Como reforço conta ainda com quatro ou cinco pastores como seus assessores diretos. Assim como João Henrique, Walter Pinheiro também não esconde a sua vocação pela igreja evangélica, tem se reunido com freqüência com fiéis e lideranças da Igreja Batista. ACM Neto, por sua vez, que já conta com o seu vice, o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), Márcio Marinho, pedindo voto abertamente em seu favor - rumores dão conta de que ele, inclusive tem utilizado os cultos neste sentido a ponto de irritar alguns dos “irmãos” - , se diz católico. Vale ressaltar que ao lado do ex-governador Paulo Souto, Neto abriu sua campanha com uma visita à Colina Sagrada, onde fica o templo do Senhor do Bonfim, santo milagroso dos baianos, mas o bispo Marinho não compareceu ao ato de fé católica. O resultado esperado, seria nada menos, que a possibilidade de milhares de “fiéis” se renderem ao lado cristão dos dois maiores representantes da chapa do DEM. No dia 3 de julho, por exemplo, no bairro de Brotas, o candidato do Democratas, foi agraciado pela força dos jovens da Iurd. Na ocasião, cerca de dois mil jovens da Igreja Universal participaram do lançamento da candidatura à reeleição da vereadora Eron Vasconcelos (DEM), que é seguidora da igreja, e declararam apoio irrestrito à candidatura de ACM Neto. O bispo também esteve presente e chegou a afirmar, que ao contrário do atual prefeito, ACM Neto não terá preconceitos com nenhuma religião, e que apoiará todos os credos. O mais curioso, no entanto, trata-se do fato de um grupo da igreja católica ter entrado de cabeça na campanha do tucano Antonio Imbassahy, com direito à distribuição de carta e tudo mais, onde eles reiteram que “desde julho, quando convidamos todos vocês a estarem conosco ajudando na eleição de Antonio Imbassahy para prefeito de Salvador, tínhamos a segurança de que ele é o único candidato católico que vai pautar a sua gestão nos fundamentos dos ensinamentos do Cristo”. Nesta reta final, conforme a carta, a idéia é sugerir que faça uma reflexão sobre os destinos da cidade, já que dois candidatos se declaram seguidores de igrejas evangélicas e um terceiro se diz católico, mas elegeu para governar, com ele, um bispo da Igreja Universal e caso o candidato do Democratas se elegesse, significaria que todas as vezes que ele se ausentasse de Salvador, mesmo que por 2 ou 3 dias, assumiria os destinos da cidade um bispo da Igreja Universal do Reino de Deus. “E aí nos vem à mente a imagem que foi transmitida para todo o Brasil pela TV, de um bispo da mesma igreja, chutando a imagem de N.S. Aparecida. Esta mesma igreja entrou com um projeto de lei na Câmara Federal para tirar o título de padroeira do Brasil de N.S.Aparecida”. Sobre João Henrique, os amigos católicos de Antonio Imbassahy, como o documento foi assinado, “trata-se de um gestor que tratou a nossa Igreja Católica muito mal. Todo o apoio que tínhamos nas pastorais, creches, escolas e eventos religiosos foi suspenso. Não podemos permitir que nossa cidade continue a se deteriorar”. Por fim, o grupo de católicos destaca que a eleição está sendo decidida nestes próximos dias e que é preciso “colocar para nos governar alguém em quem possamos confiar e que fale a nossa mesma língua em relação à vida, ao amor, à família e a Cristo. Somos católicos e queremos uma prefeitura de fé”. (Por Fernanda Chagas)
A caminho da revolução pelo voto após o horário eleitoral
Os conceitos de esquerda e direita na política nasceram no século XVIII, com a Revolução Francesa de 1789, opondo, respectivamente, jacobinos e girondinos na Assembléia Nacional. A partir de 1917, com a Revolução Bolchevista na Rússia, as designações atravessaram praticamente todo o século XX e tinham característica predominantemente econômica: o Estado hipertrofiado era encarregado do controle dos meios de produção, gerindo uma economia planificada cujos frutos, em tese, seriam distribuídos com justiça a toda a sociedade. Como se sabe, a prática, ao longo das décadas, tomou o lugar da teoria, e o resultado é que o desmoronamento da União Soviética em 1989 e a revisão patrocinada pela China, onde o Estado continua forte, mas a economia teve considerável abertura, levaram a idéias novas e até esquisitas, como o fim da História proposto por um certo Fukuyama. No Brasil, pouco antes da extinção do império supostamente marxista-leninista da Europa do Leste e das mudanças no Extremo Oriente, esses princípios eram encampados por uma série de partidos políticos entre os quais pontificava o PT, que chegou a nossos dias mais forte que outras legendas igualmente radicais. Marxistas, comunistas, socialistas de todas as tonalidades agruparam-se, na sua maioria, entre os petistas, que também se orgulhavam de sua gênese simultaneamente sindical e intelectual, chegando a tal ponto de presunção que acreditavam firmemente ter o pensamento de esquerda no Brasil nascido com eles, no ABC paulista, desdenhando tudo mais que se oferecesse ao exame da nação. Tanto que na sua fase inicial recusavam terminantemente toda e qualquer aliança eleitoral, uma ameaça exógena a seu purismo ideológico. Montado nesses princípios, os petistas abjuravam, no período pós-anistia, a herança da luta política do período anterior ao golpe militar de 1964, personificada na figura do governador Leonel Brizola, recordista em exílio, com seus 15 anos de permanência no Uruguai e, já no fim do castigo, Estados Unidos. Apontado como prócer do populismo demag?=???????????ógico, Brizola seria um caudilho personalista e centralizador, em contraposição ao emergente e democrático líder operário Lula, que encarnava, pela origem eminentemente popular, o sonho revolucionário dos brasileiros despos-suídos.(Por Luis Augusto Gomes)
Bolsa-família x emancipação
O passar dos anos e o pragmatismo da luta pelo poder transformaram o PT e os petistas, que chegaram a aceitar Brizola como vice de Lula em 1998, num pleito em que sabiam ser certa a vitória de Fernando Henrique. Mas nem o mais empedernido adversário ou crítico imaginaria que o partido que embalou o sonho da nação nos últimos 30 anos chegasse à aposentadoria de teses históricas, muito menos ao escândalo do mensalão em sua cúpula e à suprema heresia do bolsa-família em lugar da emancipação dos pobres pela educação e da subsistência pelo trabalho digno e remunerado com um mínimo de justiça. Toda essa digressão vem de uma reflexão sobre a atualidade, em que Lula, a despeito de todas essas considerações, bate seguidamente recordes de popularidade e continua propalando impunemente - e até sendo aplaudido por isso - suas teses de momento. No horário eleitoral, candidatos a prefeito disputam a tapa sua simpatia ou sua vinculação com as campanhas em curso. “Pinheiro não é Lula”, afirma peremptório o programa de João Henrique, enquanto o do próprio petista conforma-se a reprisar o “genérico” que o presidente gravou para qualquer um, em qualquer lugar, que se diga seu amigo. E não é só isso: humilde postulante ao cargo de vereador declara suas raízes operárias, no caso petroleiras, para atribuir a Lula “a descoberta que garante o futuro”, apostando nas maravilhas que o messiânico ex-torneiro mecânico propiciará ao País com o petróleo da camada pré-sal. Que sigam, portanto, todos nesse rumo. Que busquem através de Lula o voto que jamais conquistariam por outros meios. Que lhe reforcem o respaldo nas prefeituras, governos e assembléias de todos os níveis. Que lhe dêem o poder quase absoluto para que ele continue produzindo felicidade incessante. Assim, o Brasil fará pelas urnas o que não conseguiu fazer pelo sangue em tantas e tantas infrutíferas batalhas do passado.
Governador divulga realizações e inaugura obras em Tapiramutá
“Neste um ano e nove meses, já foram gerados 116 mil novos empregos na Bahia, construímos 6.500 casas populares, 60 mil estão em construção. Cerca de 1 milhão de pessoas já foram beneficiadas com o Programa Água Para Todos, a meta é que até o final do meu mandato a cobertura chegue a 2 milhões”, afirmou o governador Jaques Wagner ao fazer um balanço do governo.No palanque, montado na praça principal de Tapiramutá, o governador entregou obras, interagiu com o povo e repetiu uma frase do presidente Lula: “ Nós não temos que perguntar ao povo em quem ele vota, mas qual a necessidade do povo”.A agricultora Vandira Alves colocou vestido novo e foi à praça para ver de perto o governador da Bahia, que só conhecia pela televisão. Ela estava feliz e sorridente com a inauguração de quatro quadras poliesportivas, do ginásio de esportes e da reforma do estádio de futebol.
Fonte: Tribuna da Bahia

Você sabe como se faz um legítimo acarajé baiano?


Redação CORREIO
Símbolo maior da culinária baiana, o acarajé é uma iguaria vendida nas ruas de Salvador desde o começo do século passado. Segundo estudo do engenheiro agrônomo Celso Duarte Carvalho Filho, da UFBA, o bolinho foi definido como 'pão de comer' pelas negras escravas alforriadas, que passaram a comercializar o produto e outros quitutes em tabuleiros como forma de sobrevivência, logo após o fim da escravidão.
A palavra 'acarajé' deriva do Iorubá, língua de origem africana, cuja composição é feita por 'acará', que significa pão, e 'ajeum' que é o verbo comer.
Confira o preparo tradicional de um legítimo acarajé da Bahia:
Ingredientes1kg de feijão fradinho; 1 colher de sopa da polpa da cebola ralada;1 cebola pequena, com casca; Sal a gostoOleo e azeite de dendê para fritar; molho de camarão: 150 gr de camarão seco, 1 cebola, sal e azeite de dendê;pimenta a gosto.
PreparoBata os feijões num processador, por alguns segundos, o suficiente para quebrar os grãos. Coloque num recipiente e cubra com água, deixando de molho por 12 a 15 horas. Passado o tempo, retire as cascas que se desprendem dos feijões e lave em água corrente, extraindo o restante das cascas e o olhinho preto dos feijões, o máximo possível. Reserve.
Descasque as cebolas e corte em pedaços, depois reserve também. Coloque o feijão e a cebola no processador e bata por cerca de 3 minutos, até obter uma massa lisa e uniforme. Retire e coloque numa panela grande e funda. Bata bastante a massa com uma colher de pau, para fermentar e dobrar o volume.
Coloque o óleo e o dendê numa frigideira média, coloque também a cebola com casca e leve ao fogo alto para esquentar. Modele os acarajés com duas colheres, passando de uma colher para outra, até formar o bolinho. Frite por cerca de 3 minutos, de cada lado, até que os bolinhos fiquem dourados, com a cor do dendê. Coloque sobre papel manteiga ou outro papel absorver o excesso do óleo.
Corte os acarajés ao meio, sem separar as duas metades, e recheie com uma colher de sopa de vatapá, molho de camarão e pimenta a gosto. Sirva quente.
Molho de camarão: Bata no liquidificador a cebola e um pouco de água, acrescente o camarão seco, só para misturar, sem dissolver. Leve ao fogo e, quando secar, acrescente o dendê.
Fonte: Correio da Bahia

TSE já disponibiliza formulário de justificativa

Redação CORREIO
Os eleitores já podem encontrar no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o formulário que deve ser preenchido para justificar a ausência nas eleições. O documento deve ser preenchido e apresentado em algum posto de justificativa ou zona eleitoral no dia 5 de outubro, data do primeiro turno.
Só podem justificar os eleitores que estão fora do município onde votam.
Fonte: Correio da Bahia

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