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sexta-feira, abril 26, 2024

"Silêncio Violado: Conflitos Culturais e Autoridade na Comunidade de Jeremoabo"

 

A situação descrita revela um conflito entre a tradição cultural, representada pelos festejos juninos, e a necessidade de preservação do silêncio e ordem pública na comunidade. A interrupção de uma missa devido ao barulho ensurdecedor de um paredão sonoro é uma manifestação extrema de falta de respeito ao espaço sagrado e à comunidade religiosa.

O problema não se limita apenas aos eventos religiosos, mas se estende a outras esferas da vida cotidiana, como bares, veículos particulares e até mesmo a inércia das autoridades locais. A falta de ação por parte do prefeito e da polícia é emblemática de uma falha na aplicação da lei e na garantia do bem-estar da comunidade.

A sugestão do padre de transferir os festejos juninos para o mês de agosto revela a necessidade urgente de encontrar soluções criativas diante da inércia das autoridades. Quebrar uma tradição cultural tão arraigada pode ser uma medida drástica, porém necessária, para preservar a integridade dos eventos religiosos e garantir o direito ao silêncio e à tranquilidade dos cidadãos.

No entanto, é importante ressaltar que a transferência dos festejos juninos não deve ser encarada como uma solução definitiva para o problema. É fundamental que as autoridades competentes assumam sua responsabilidade e adotem medidas eficazes para coibir a perturbação do silêncio, promovendo o respeito mútuo entre os diversos segmentos da comunidade. Além disso, é essencial envolver a população em um diálogo construtivo para buscar soluções que conciliem os interesses de todos os envolvidos.

Em última análise, a questão transcende os limites de uma simples disputa entre tradição e ordem pública. Reflete a necessidade de fortalecer as instituições responsáveis pela aplicação da lei e promover uma cultura de respeito mútuo e convivência pacífica na sociedade.

Nota da redação deste Blog - Arriscado acabar com a tradição do São João em Jeremoabo porque o prefeito é um descumpridor da lei, permitindoo alvarás para os paredões e som em bares sem nenhuma fiscalizaçao, sem respeitar a lei  que estabelece limites diferentes para o período do dia, que vai das 7h até as 22 horas, e o período da noite, onde os limites são menores, indo das 22h até as 7 horas. Nos domingos e feriados, entre as 22h e 8 horas da manhã.

Som: fenômeno físico provocado pela propagação de vibrações mecânicas em um meio elástico, dentro de faixa de freqüência de 16Hz (dezesseis hertz) a 20kHz (vinte quilohertz), e passível de excitar o aparelho auditivo humano;

 Ruído: qualquer som ou vibração que cause ou possa causar perturbações ao sossego público ou produza efeitos psicológicos ou fisiológicos negativos em seres humanos e animais;

"Demolições Descontroladas: O Desperdício dos Recursos Públicos e a Responsabilidade dos Governantes"

 







Destruida pelo prefeito Demolidor porque foi construido na gestão Tista/Anabel

.É realmente preocupante quando projetos públicos são demolidos sem uma justificativa clara e convincente, especialmente quando envolvem investimentos significativos dos recursos públicos. A demolição de estruturas como o Parque de Exposição, a praça em frente à Câmara de Vereadores e uma praça no Povoado Malhada Vermelha sem uma explicação adequada, levanta questões sobre a responsabilidade e a transparência na gestão dos recursos públicos.

É fundamental que os representantes eleitos, como os vereadores a exemplo de Neguinho de Lié, exerçam seu papel de fiscalização e representação da comunidade. Se há suspeitas de má gestão, desperdício de recursos ou arbitrariedade por parte do prefeito, é seu dever levar essas preocupações ao conhecimento do Ministério Público, que tem a autoridade para investigar e tomar medidas apropriadas caso sejam identificadas irregularidades.

Além disso, é importante que haja um diálogo aberto e transparente entre o governo local e a comunidade, para que as decisões relacionadas ao uso dos recursos públicos sejam tomadas de forma democrática e com o devido respeito aos interesses da população. A transparência nas ações do governo é essencial para manter a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas e garantir o uso responsável e eficiente dos recursos públicos.

Portanto, os vereadores têm um papel crucial a desempenhar nesse processo, agindo como representantes dos interesses da comunidade e garantindo que os recursos públicos sejam utilizados de maneira responsável e em benefício do bem comum.

São ingênuos ou simulam otimismo os que enxergam “paz” na crise entre Lira e Lula


A verdadeira sorte de Lula é a biografia de Arthur Lira | Jornalistas Livres

Charge do Miguel Paiva (Brasil 247)

Dora Kramer
Folha

O desacerto entre Executivo e Legislativo está de tal maneira intenso que o presidente Luiz Inácio da Silva se viu obrigado a fazer o que imaginou não ser preciso depois de dois mandatos bem-sucedidos na relação com o Congresso: entrar com seu peso no varejo da articulação político/partidária.

Para isso, Lula teve de dar um tempo na execução do projeto de se firmar como liderança internacional. A razão, sabemos, é a mudança da realidade anteriormente vivida pelo presidente tanto quanto aos posicionamentos dele no âmbito mundial como a alteração da correlação de forças na sociedade, no Parlamento e na configuração da equipe presidencial, hoje bem mais fraca.

ALGO INIMAGINÁVEL – Lá atrás, na primeira década do novo milênio, seria inimaginável a hipótese de um presidente da Câmara se referir a José Dirceu — ou a qualquer outro de semelhante estatura na hierarquia petista — como incompetentes e mais, dado a eles a condição de desafetos pessoais.

Agora vimos o deputado Arthur Lira (PP-AL) partir para o confronto com o Planalto e ainda ser agraciado com um pedido de trégua por parte do presidente, cujos auxiliares disseminam a versão de que a proximidade do fim do mandato do presidente da Câmara resulta na morte prematura de poder. Fosse verdade, Lula ficaria na dele aguardando o desgaste natural do adversário.

FALSO OTIMISMO  – Portanto, simulam ingenuidade ao exalar otimismo o líder do governo na Câmara e o ministro da articulação política. quando um (o deputado José Guimarães) diz que basta um pequeno conserto para tudo se resolver; e outro (o ministro Alexandre Padilha) fala que está tudo bem e a crise superada.

Temporariamente pode até ser, como foi quando Lula promoveu uma série de encontros amigáveis no Palácio da Alvorada, que distenderam, mas não resolveram a situação, que é mais estruturalmente complicada do que possam supor a vã filosofia cândida do ministro otimista e do líder apaziguador.


Bolsonaro tenta “imitar” Lula e ser descondenado, para sair candidato

Publicado em 26 de abril de 2024 por Tribuna da Internet

Bolsonaro inelegível: voto de Cármen Lúcia forma maioria no TSE - Politica - Estado de Minas

Bolsonaro vai aguardar a decisão no plenário do Supremo

Carlos Newton

Quem acompanhou as reviravoltas do Supremo de 2019 para cá, quando o tribunal passou a interpretar e adaptar leis para conseguir a libertação de Lula da Silva e depois sua “descondenação”, para que pudesse se candidatar e vencer a sucessão de 2022, sabe que hoje pode-se esperar de tudo na Justiça brasileira, não há limites. O ex-presidente Jair Bolsonaro pensa assim. Acha até que poderá reverter sua inelegibilidade mediante recurso ao próprio STF.

Bem, sonhar ainda não é proibido nem paga impostos. Bolsonaro pode pensar o que bem entender, inclusive que poderá imitar a estratégia de Lula e sair candidato em 2026, mas isso “non ecziste”, diria Padre Quevedo.

NOVA REALIDADE – Hoje, a situação é muito diferente. Em 2019, o Supremo resolveu libertar Lula porque entendeu (?) que Bolsonaro poderia se transformar numa ameaça à democracia. Realmente isso aconteceu. Cercado por militares, Bolsonaro fez o que pôde para dar um golpe, mas o Estado-Maior do Exército impediu em cima do lance.

Bolsonaro fugiu para o exterior, temendo ser preso, mas acabou voltando, não aconteceu nada, os processos andam a passos de tartaruga, ele passou a sonhar em se tornar um novo Lula, ser descondensado e disputar a próxima eleição. Mas já recebeu a primeira tamancada na cabeça.

Nesta quinta-feira, dia 25, a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou nesta ao Supremo um parecer para manter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que condenou Bolsonaro a ficar inelegível pelo período de oito anos.

JULGAMENTO POLÍTICO – Foi uma ducha fria nos sonhos do ex-presidente. Em termos jurídicos, havia chances, porque a condenação em junho do ano passado foi absolutamente discutível, num julgamento de cunho político.

O TSE condenou Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação na utilização da estrutura física do Palácio da Alvorada para realização de reunião com embaixadores, em julho de 2022, quando atacou o sistema eletrônico de votação.

Cada para nós, o motivo não se sustentava, porque Bolsonaro apenas repetiu o que fizera o então presidente o TSE, Edson Fachin, que convocara os embaixadores estrangeiros para falar mal de Bolsonaro.

SEM CHANCES – Quase um ano depois, o recurso contra a perda dos direitos políticos chegou ao Supremo, que tem onze ministros, mas Bolsonaro só conta com os votos de dois deles.

Ao opinar sobre a questão, o vice-procurador da República, Alexandre Espinosa, entendeu que não cabe ao Supremo revisar a decisão da Justiça Eleitoral que condenou o ex-presidente.

“Reavaliar o juízo efetuado pelo TSE sobre o dano causado à higidez do processo na conduta perpetrada pelo recorrente envolve necessariamente reconstruir fatos relevantes, tarefa imprópria à instância extraordinária”, diz o parecer, no linguajar que usam quando querem que ninguém entenda nada…

IMPEDIMENTO DE ZANIN – No documento, a Procuradoria também se manifestou sobre o pedido da defesa de Bolsonaro para considerar o relator Cristiano Zanin impedido para analisar o processo. Antes de chegar ao Supremo, Zanin atuou como advogado da campanha de Lula da Silva em 2022.

“As alegações da defesa de existência de impedimento do ministro-relator foram apresentadas de forma genérica e com viés subjetivo, não se mostrando, assim, suficientes para a configuração do impedimento arguido”, completou o vice-procurador.

É uma mostra da realidade que aguarda Bolsonaro no julgamento do recurso. Suas chances estão zeradíssimas.

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P.S. –
 Pessoalmente, acho abomináveis esses julgamentos pré-datados, nos quais não se leva em conta a realidade dos fatos e já se pode garantir o resultado da decisão. Mas a Justiça brasileira é assim mesmo e é melhor a gente já ir se acostumando, como se dizia antigamente. (C.N.)


Casos TikTok e Musk incrementam o debate sobre as redes e soberania

Publicado em 26 de abril de 2024 por Tribuna da Internet

TikTok vs. – Find Out What Suits Your Needs - Blog: Latest Video Marketing Tips & News, tictok - cepedoca.org.br

Americanos querem se livrar da plataforma dos chineses

Renata Galf e Angela Pinho
Folha

Nos Estados Unidos, uma lei aprovada pelo Congresso pode resultar no banimento do TikTok no país. Já no Brasil, as ameaças do dono do X, o empresário Elon Musk, de descumprir decisões judiciais levaram ao debate público a especulação sobre um eventual bloqueio da plataforma. Ambos os casos, em alguma medida, mobilizam a discussão sobre soberania digital dos países para fazer cumprir suas ordens, leis ou decisões sobre empresas de tecnologia que operam em todo o mundo sem barreira física.

Há diferenças sobre o que está em jogo. No caso brasileiro, o respeito ao Judiciário, enquanto nos Estados Unidos, a segurança nacional.

MUSK AMEAÇA – No Brasil, Musk prometeu “derrubar restrições” no X (o antigo Twitter) impostas por decisões judiciais do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Além disso, uma comissão do Congresso dos EUA divulgou relatório com uma série de decisões e ofícios sob segredo de Justiça emitidos pelo magistrado. Os ofícios foram entregues pela rede social a pedido do órgão, que é presidido por um aliado de Donald Trump.

Não há evidências de que o X tenha desbloqueado perfis. Ainda assim, o tema da soberania acabou sendo mobilizado diante da ameaça de descumprimento –que foi comemorada entre os bolsonaristas. Um ponto ainda a ser esclarecido é como contas suspensas conseguiram fazer transmissões online pela plataforma, como apontou a Polícia Federal.

Já a lei sancionada nesta quarta-feira (24) pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, proíbe o TikTok no país se a ByteDance, empresa chinesa dona do aplicativo, não se desfizer dele em nove meses.

SEGURANÇA NACIONAL -A justificativa para o apoio à medida é o que o app seria uma ameaça à segurança nacional enquanto for de propriedade da ByteDance. Entre as preocupações está a de a empresa fornecer dados ao governo chinês –apesar de não haver evidências de que isso tenha ocorrido.

No Brasil, a ofensiva de Musk contra Moraes teve consequências políticas e têm sido mobilizada de modos diferentes pela direita e esquerda.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus filhos, que manifestaram enfático apoio a Musk, não se pronunciaram nesta quarta sobre a decisão do Congresso dos EUA a respeito do TikTok, que está alinhada à posição do aliado Trump. Já a esquerda viu a investida de Musk contra Moraes como um ataque à soberania nacional, como disse o ministro Paulo Pimenta (Comunicação Social), e como um argumento pela regulação das redes – o PL das Fake News, no entanto, acabou enterrado neste meio tempo.

SOBERANIA? – A posição foi reforçada nesta quarta com a iniciativa do Legislativo dos EUA em relação ao TikTok. “Interessante como o Congresso deles trata as plataformas como questão de soberania nacional, mas para o resto do mundo querem a falsa liberdade do neoliberalismo”, declarou Ivan Valente (PSOL-SP).

Francisco Brito Cruz, que é diretor executivo do InternetLab, centro de pesquisa sobre direito e tecnologia, avalia que a lei dos EUA é um precedente que alimenta um discurso de que Estados devem sair banindo e suspendendo plataformas, a despeito das consequências que esse tipo de medida possa ter em como a internet funciona.

“Lógico que os Estados têm que exercer algum nível de controle, mas desprezar o que pode significar essa fragmentação é não olhar para a forma como a internet foi construída até hoje e o que ela ainda pode agregar nesse sentido”, diz. “O mundo seria muito diferente se existisse uma internet só brasileira, uma internet só americana, uma internet só iraniana.”

AÇÕES PENDENTES – O bloqueio de aplicativos de mensagem é tema de ações pendentes de julgamento no STF. Clara Iglesias Keller, líder de pesquisa em tecnologia, poder e dominação no Weizenbaum Institute de Berlim, não vê como comparar a gravidade das medidas de bloqueio que já foram tomadas no Brasil e o que prevê a lei aprovada contra o TikTok.

Ela argumenta que enquanto esta última pode implicar em uma proibição definitiva, os casos brasileiros tratavam, ainda que se possa discutir quanto à proporcionalidade das medidas, de bloqueios frente a casos concretos e específicos no Judiciário.

Keller adiciona que a iniciativa dos EUA pode acabar reverberando no cenário brasileiro. “Reforça os debates sobre até onde um país pode e deve ir para exercer sua soberania online, tão antigos quanto a expansão da internet para o uso civil”, diz.

QUESTÃO MUNDIAL – É um problema comum no mundo digital, diz o advogado Renato Opice Blum. Embora a lei possa ser clara, diz, é difícil fazê-la valer em casos como esse ou mesmo em situações em que a empresa nem sequer tem uma filial no país. Em sua avaliação, esse problema só poderá ser solucionado com convenções internacionais. Elas permitiriam a execução mais céleres de ordens judiciais sobre o tema de um país em outro.

Ao tratar desse tema, o aspecto econômico é fundamental, afirma Luca Belli, professor da FGV Direito Rio. Ele aponta a importância de investimento no desenvolvimento de tecnologia própria para garantir a soberania digital, o que valeria tanto para redes sociais como, por exemplo, para inteligência artificial.

É isso que impediria que um país fosse impactado por uma decisão unilateral de uma empresa digital ou do país que a abriga. “Fora os Estados Unidos e a China, todos os outros países são basicamente consumidores de tecnologia digital”, diz.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Os dois casos nada têm a ver um com o outro. Aqui no Brasil o que interesse é resolver o caso de Musk, muito mais político e delicado. China e Estados Unidos que resolvam o problema do Tik Tok. (C.N.)

Não há chances de consenso sobre como combater o crime organizado

Publicado em 26 de abril de 2024 por Tribuna da Internet

Entre a caneta e o fuzil - Blog do Ari Cunha

Charge do Dum (Arquivo Google)

William Waack
Estadão

Os profissionais que lidam com a questão do crime organizado são unânimes em afirmar que o problema é muito pior do que se imagina. Essa constatação é comum no mundo acadêmico, empresarial, no ambiente dos investigadores, nas polícias e nos executivos estaduais.

O crime organizado é descrito como problema muito maior do que a já preocupante percepção de violência – aquela diretamente atrelada às taxas de criminalidade como assaltos, estupros e furtos. Seu impacto na economia é estimado em torno de R$ 600 bilhões por ano, mais de R$ 1 bilhão por dia.

DIZ CAMPOS NETO – Nas palavras do presidente do Banco Central, em recente evento sobre segurança pública, o crime organizado tem efeitos na economia que podem ser medidos até no spread bancário (leia-se juros ao consumidor).

E é visto por investidores externos como uma espécie de imposto a ser calculado, que torna mais caro ainda o custo de capital no Brasil. Já influi na direção e intensidade do investimento estrangeiro direto (FDI), com o México sofrendo ainda mais.

A questão da atribuição fundamental de combate ao crime foi levantada pelo próprio Ministro da Justiça. A discussão se popularizou em torno da expressão “SUS da segurança pública”, derivada de uma figura de linguagem criada por Raul Jungmann, que já foi ministro nessa pasta. “Imagine um SUS sem Ministério da Saúde, essa é a situação da segurança pública”, alertou.

PACTO FEDERATIVO – Em outras palavras, o que propõe o Ministro da Justiça é uma mexida no pacto federativo para conceder à União um papel definido constitucionalmente de coordenação de políticas no setor. Foi imediatamente combatido por governadores, entre eles possíveis presidenciáveis.

“Não venham dizer aos governadores o que tem de fazer, eles sabem muito melhor”, declarou Ronaldo Caiado, de Goiás.

Foi apoiado por veteranos especialistas como o coronel reformado da PM paulista José Vicente Filho, para o qual a questão não é apenas de verbas mas de capacidade de gestão e criação de serviços de inteligência integrados, e treinamento de polícias estaduais de acordo a padrões mínimos. Que a União poderia fazer sem tirar qualquer autonomia dos Estados.

QUESTÃO POLÍTICA – Ocorre que a questão deixou há muito tempo de ser “técnica” e hoje é exclusivamente política e precisa ser equacionada.

No ambiente atual, há escassa possibilidade de se estabelecer qualquer tipo de consenso sobre causas e possíveis formas de combate ao crime organizado, que já é um tema eleitoral no topo de todas as campanhas.

Em outras palavras, o que já é ruim tende apenas a piorar.


Verba eleitoral do PL pagou invasão e falsificação de papéis contra Moraes

Publicado em 26 de abril de 2024 por Tribuna da Internet

carla zambelli arma

Carla Zambelli se tornou um problema para seu partido, o PL

José Casado
Veja

Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto estão diante de um novo problema judicial: Carla Zambelli Salgado de Oliveira, 43 anos, deputada federal paulista pelo Partido Liberal. Ela usou dinheiro público, extraído do caixa do PL e destinado à campanha de um grupo de doze candidatos do partido, para custear um assessor na invasão do sistema de computação do Conselho Nacional de Justiça — acusa a Procuradoria-Geral da República.

O objetivo: falsificar pedidos de prisão e de bloqueio de bens do juiz Alexandre de Moraes, que no STF conduz inquéritos em que se destacam, entre os investigados, Bolsonaro e Costa Neto, além da própria Zambelli e o Partido Liberal.

ACUSAÇÃO PESADA – A procuradoria-geral denunciou a deputada ao Supremo, nesta terça-feira. Nas 45 páginas de acusação, lista relatórios de perícia, testemunhos e a confissão do assessor contratado para invasão do sistema do CNJ, Walter Delgatti — personagem na operação de clonagem de mensagens de procuradores e juízes da Lava Jato.

Pela descrição do caso, a deputada usou recursos do PL de forma dissimulada — “por interpostas pessoas” — para financiar o assessor na invasão do CNJ e na falsificação de mandados judiciais contra o ministro Moraes.

Entre eles a expedição de ordem para bloqueio de bens no valor da multa (21 milhões de reais) aplicada ao Partido Liberal por contestar, sem provas, o resultado da eleição presidencial de 2022.

OUTROS INQUÉRITOS – Zambelli é acusada, também, em outros inquéritos criminais. Um deles por perseguir de arma em punho um homem nas ruas do Jardim Paulista, em São Paulo, na véspera da votação.

Muitos no partido acham que ela contribuiu para a derrota eleitoral de Bolsonaro.

A denúncia contra a deputada e o assessor foi anexada a um inquérito cujo relator é o ministro Moraes, que, paradoxalmente, é a principal vítima. Em tese, o caso deverá ser transferido a outro juiz.


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