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segunda-feira, janeiro 28, 2008

Informe JB - Governo prepara pacote para rodovias

Leandro Mazzini
O sangue derramado no asfalto das estradas chegou às portas do Palácio do Planalto. O governo federal está elaborando um grande projeto para a segurança das rodovias brasileiras. Nas entrelinhas, um trabalho interministerial envolvendo as pastas de Transportes, Cidades e Justiça. Um grupo de discussão para as ações vem se reunindo desde dezembro, e a Casa Civil espera o projeto para o mês que vem. O governo pretende anunciar o pacotão ainda no primeiro trimestre, com uma turma de peso nas rodovias.
A verdade é que o governo cansou de fazer campanhas milionárias na mídia pedindo precaução e quer partir para uma fiscalização mais rigorosa. Por mais recado que se mande pela imprensa, ano após ano, a imprudência atropela a sensatez. Os números da Polícia Rodoviária Federal (PRF) comprovam que a maioria dos acidentes são causados por excesso de velocidade, em estradas boas e à luz do dia. O carro-chefe é o Programa de Redução de Acidentes nas Estradas (Pare), que envolve ação direta de agentes do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, da Agência Nacional de Transportes Terrestres e da PRF. Como? Ainda não se sabe. Quando? Depois do carnaval, um período sempre traumático para este tipo de estatística.
A herdeira
A advogada Juliana Brizola, neta do saudoso caudilho, tomou as rédeas do PDT no Rio Grande do Sul. Seguindo os passos do avô, não só entrou para a política como também estreou nas artimanhas das articulações. Recém-nomeada secretária municipal de Porto Alegre, aproxima-se do ex-governador Germano Rigotto (PMDB). Os dois tratam da reeleição do prefeito José Fogaça (PMDB) com o apoio do PDT.
Tasso manda
O líder do PR, deputado Luciano Castro, está furioso com o Planalto. Não se conforma com a atitude do ministro das Relações Institucionais, José Múcio, de declarar que o ex-governador Lúcio Alcântara não vai mais presidir a elétrica Chesf - foi vetado pelo deputado federal Ciro Gomes (PSB) e por seu irmão, o governador Cid Gomes. A mágoa maior do PR é que a proibição para nomear Lúcio foi, na verdade, uma imposição do senador cearense Tasso Jereissati (PSDB), inimigo mortal do presidente Lula.
Meu garoto
Ao vetar Alcântara, Ciro faz o jogo de Tasso que, aparentemente, não teria força para impedir a nomeação do ex-governador. Mas, ao usar seu velho amigo Ciro, Tasso confirma as previsões de que Alcântara, desafeto desde a campanha eleitoral de 2006, não terá direito a cargo algum no governo Lula.
Meu garoto 2
O ex-governador Alcântara reagiu ao veto. Decidiu ser candidato a prefeito de Fortaleza, complicando e muito a reeleição da petista Luizianne Lins. Assim, Ciro, ao vetar o nome de Alcântara, acabou favorecendo Tasso e o PSDB nas suas brigas com Luizianne. Depois da repercussão negativa, Ciro tem dito que retirou o veto.
Cartão de trabalho
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, prepara para 1º de maio o anúncio de um projeto inédito. Quer adotar, em alguns Estados, como teste, o cartão de trabalho magnético em lugar da tradicional carteira. O departamento de tecnologia do ministério faz o estudo.
Baixada ferve
O deputado federal Rogério Lisboa (DEM) e o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), andam de beicinho. Os aliados brigaram depois que Lindberg ofereceu a vaga de vice na chapa à reeleição ao filho de Nelson Bornier (PMDB), Felipe. Assim, Lindberg tira do caminho o pai, seu adversário.
Baixada ferve 2
No contra-ataque, Lisboa articulou com o prefeito do Rio, Cesar Maia, e o presidente do DEM, Rodrigo Maia, a candidatura própria. Lisboa vai dividir as aparições nos programas de TV do DEM com Solange Amaral, a candidata na capital.
Apoio particular
O Consórcio Brasileiro de Acreditação vai iniciar a capacitação de 100 funcionários das unidades assistenciais da Fiocruz, como parte de um investimento de R$ 750 mil proveniente do Hospital Samaritano de São Paulo. A iniciativa segue a Lei 5.895, que prevê o apoio privado ao desenvolvimento institucional do SUS.
Fonte: JB Online

Senado - A República dos sem-voto

Weiller Diniz Brasília
As denúncias de corrupção envolvendo o filho e primeiro suplente do ministro Edson Lobão (PMDB-MA), Edson Lobão Filho (MA), além da questão ética, ressuscitaram no Congresso Nacional o debate sobre a necessidade de eleição também para os reservas de senadores, proposta que se arrasta há uma década. Do time de 81 senadores, quase 20% do plenário - 15 senadores - alcançaram o paradisíaco salão azul do Congresso com a responsabilidade de decidir o futuro do país sem terem tido um voto sequer. Só para se ter uma idéia, cinco suplentes votaram contra a CPMF e foram decisivos no resultado da votação mais importante de 2007.
- Esta regra anômala expressa bem a indigência moral do sistema político brasileiro. São senadores clandestinos que precisam ser extintos na reforma política. São tão biônicos quanto àqueles criados pelo pacote de Abril da ditadura militar - criticou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Brito.
Morte ou renúncia
Pela lei, um candidato a senador só é registrado com dois suplentes que assumem em caso de impedimento definitivo ou temporário do titular mesmo sem serem votados. Há suplentes já efetivados no cargo porque o titular renunciou ou faleceu e há aqueles que são provisórios em função do afastamento temporário do dono da camisa como os suplentes de ministros. Nove já assumiram definitivamente - a maioria com quatro anos de mandato - e outros seis estão esquentando o banco. Normalmente os suplentes são parentes ou financiadores de campanha:
- O sistema atual desloca a fonte de legitimidade do voto do cidadão para as relações pessoais, de parentesco e, mais grave, às vezes, para o caixa da campanha - ressalta o professor de Ciências Políticas Paulo Kramer, da Universidade de Brasília e da Kramer e Ornelas Consultoria.
As deformações
O Rio tem o caso raro de um segundo suplente - espécie de regra três - Paulo Duque (PMDB), ser içado ao cargo depois da eleição do titular Sérgio Cabral (PMDB) ao governo do Estado e a nomeação do primeiro suplente, Regis Fichtner, como secretário de Estado. Os recordes de reservas no time principal estão no Distrito Federal e no Pará onde dois senadores - de um total de três por Estado - estão no exercício do mandato.
O microempresário Adelmir Santana (DEM) deixou o balcão da botica e vestiu a camisa de titular depois que o empreiteiro Paulo Octávio (DEM) foi eleito vice-governador de Brasília e renunciou ao Senado. O senador Gim Argello (PTB) é outro felizardo. Envolvido no mesmo rolo de corrupção que provocou a renúncia de Joaquim Roriz (PMDB-DF), escapou da ressaca da cassação e agora tem mais quatro anos pela frente sem ter obtido um voto. Exatamente como ocorreu com o ex-senador Valmir Amaral (DF) que herdou sete anos de mandato depois que o empresário Luis Estevão foi cassado por denúncias de irregularidades nas obras superfaturadas do TRT paulista.
No Pará, o empresário Flexa Ribeiro (PSDB) também ganhou o posto de senador por seis anos depois que Duciomar Costa (PTB) venceu a prefeitura de Belém. Mesma sorte teve José Nery (PSOL) que herdou um mandato longo depois da vitória da petista Ana Júlia Carepa ao governo do Pará.
Fonte: JB Online

Geddel rebate acusações publicadas na ‘Isto É’

Ministro e secretário afirmam que não há licitação manipulada para coleta de lixo em Salvador


O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), repudiou ontem o teor da matéria da revista Isto É desta semana em que o vereador Jorge Jambeiro (PSDB) o acusa de estar “por trás” de uma articulação que visa manipular a licitação que definirá os responsáveis pela coleta de lixo da capital pelos próximos 20 anos, renováveis por igual período, no valor estimado de R$4 bilhões. De acordo com o ministro, “estão querendo transformar questões políticas naquele lixo de matéria”. “Até porque, não existe licitação”, acrescentou. Geddel afirmou ainda que está “estudando as vias jurídicas cabíveis para acionar os verdadeiros culpados por ela”.
Apontado como o “mentor da proposta”, o secretário municipal de Serviços Públicos, Fábio Motta, disse que a reportagem “não passa de politicagem barata”. O gestor informou que o edital da licitação sequer foi publicado. “Portanto, as regras do jogo não foram colocadas”. De acordo com ele, foi desenvolvida uma minuta do edital – que está à disposição da população no site da Limpurb há 60 dias – que será submetido ao crivo do Ministério Público do Estado (MPE).
“Só assim, após manifestação do MP, é que publicaremos a licitação. Por isso, posso assegurar que está tudo dentro da maior transparência possível e com base na legislação em vigor, que é a Lei do Saneamento”. A estimativa do secretário é que o edital possa ser publicado ainda esta semana, mas que não existe essa confirmação. “Tudo depende do pronunciamento do Ministério Público”.
Segundo a reportagem da Isto É, intitulada de O ministro e o lixo, do repórter Sérgio Pardellas, até que o processo licitatório seja finalizado, através da concessão por meio de parceria público-privada (PPP), houve necessidade de firmar um contrato emergencial com as empresas responsáveis hoje pelo serviço (Vega, Jotagê e Torre) no valor anual de R$150 milhões. No entanto, o secretário Fábio Motta afirma que esse valor será de R$14 milhões por mês, por um período estimado de três meses. “O contrato vai expirar dia 2 de fevereiro, em pleno Carnaval. Por isso, vamos precisar estabelecer um, em caráter emergencial, por até 180 dias”. Ele descartou ainda que exista qualquer manobra “que privilegie quem quer que seja”.
Outro ponto rebatido pelo secretário da Sesp foi o fato de o processo licitatório prevê apenas um lote, que será executado por uma empresa-consórcio, pelo prazo de 20 anos. “São Paulo realmente teve que dividir a licitação em mais lotes porque tem uma população cinco vezes maior que a de Salvador. Além do mais, não vamos poder licitar o lote do aterro sanitário, já que foi licitado pela administração passada para o período de 20 anos e estamos apenas no quinto”.
Fonte: Correio da Bahia

7 mil quilômetros quadrados de crime hediondo na

Por: Helio Fernandes

Amazônia desmatada e devastada
A Amazônia brasileira é sempre atração internacional, motivo de cobiça de todas as potências. Pelo que vale em riquezas inimagináveis e incalculáveis, e pela nossa displicência, imprudência, inconsciência. Pesquisadores e cientistas já garantiram há muito tempo e repetidamente: as maiores riquezas do mundo, ainda não exploradas, estão no fundo do mar, nas montanhas, na Antártida e na Amazônia.
Não ouvimos, não percebemos, não tomamos providências, embora três desses "territórios" de enriquecimento estejam no Brasil. Essa avalanche motivada pelas denúncias a respeito do colossal desmatamento provocou a natural reação, até mesmo dos insensíveis e insensatos. Alguma coisa tem que acontecer, deve acontecer, acredito que vai acontecer. (VAI?)
Durante dezenas de anos ("nos tempos de eu menino"), se retumbava que a Amazônia seria invadida por exércitos estrangeiros, dse aventureiros-mercenários, ou de potências se aproveitando desses mesmos chamados sempre de "soldados da fortuna". Não fizemos nada, ou melhor, fizemos o contrário do que deveria ser feito.
Todas as providências dos mais diversos governos foram desastrosas. Até mesmo os militares, quando tomaram o Poder, abandonaram a Amazônia, o que é surpreendente, pois as maiores denúncias a respeito da Amazônia vieram (e continuam vindo) dos generais de 4 Estrelas que comandaram a região. Desprezando a possibilidade de invasão militar, tomaram duas providências criminosas, que facilitaram a posse e o domínio por países ou grupos.
1 - A doação aos índios de regiões imensas, maiores do que muitos países da Europa. (Ou de todos eles.) Os índios não têm o que fazer com tanta terra, nem sabem como aproveitá-las. Então, vendem a quem oferecer mais. É um leilão permanente. Só na Amazônia existem 100 mil ONGs negociando essas terras, comprando de índios que já nem se lembram mais de suas origens. E já começam a querer até indenização na ONU, inacreditável.
2 - Estrangeiros falando todas as línguas compram terras na Amazônia, pagam com dinheiro vivo e recebem documentos de posse. No futuro (quando será esse futuro?), seremos acusados diante de tribunais internacionais por termos vendido terras e nos recusarmos a entregá-las. Os exércitos do pesadelo da nossa infância serão substituídos por donos de cartórios. (Deixamos para discutir depois a indenização colossal que os índios já começam a cobrar).
Agora, em boa hora surge a denúncia sobre o desmatamento. A visão aérea dessa vastíssima região completamente destroçada e vazia provoca medo, calafrio, a certeza de que uma das nossas maiores formas de nos transformarmos em potência está totalmente abandonada e desprezada. O governo tomou algumas providências apressadas, que não surtirão efeito.
Começou a guerra de interesses, três grupos se defendendo ou se atacando. Com a exceção do governo, esses três grupos são obrigatoriamente os grandes criminosos da exploração.Pecuaristas ou agropecuaristas.Plantadores e exportadores de soja.Madeireiros. Sem querer livrar ou salvar os outros dois grupos, todas as evidências recaem sobre os madeireiros.
Milhares (milhares mesmo) de caminhões transitam pela área, dia e noite, carregados de madeiras. Só eles têm serras gigantes, a televisão se farta de mostrar essas árvores caindo sobre os nossos corações, nossas mentes e nosso orgulho. É evidente que gozam de formidável proteção, têm cúmplices poderosíssimos, "corre dinheiro" de forma avassaladora.
PS - Esta é apenas uma "tomada" de posição, à espera de medidas eficientes, importantes, que contribuam para mostrar que a Amazônia é nossa, ao contrário da relação de personalidades que dizem que "A AMAZÔNIA PERTENCE AO MUNDO".
PS 2 - Pela forma como têm agido, os próprios governos brasileiros parecem acreditar nisso.
Marina Silva
5 anos perdidos num ministério importante. Agora que Lula resolveu que ele é que decidirá, por que não aproveita e troca de ministro?
O que está sussurrado mas não confirmado, embora comentado. A Vale pagaria dividendos de 2 BILHÕES e 500 MILHÕES aos acionistas. Não se sabe qual a moeda, ainda não foi oficialmente comunicado. Mas pelas potências que transitam pela Vale, deve ser em dólar. E os acionistas, serão muitos? O BNDES, que emprestou 243 milhões de dólares ao Bradesco-Bradespar, estará entre os felizardos dos dividendos?
Não deve estar, nem o BNDES nem o Bandespar. Empréstimo fabrica lucros fantásticos para uns poucos e recebe juros ainda menores. Mas receber dividendos fabulosos como esses que sussurram? Ha! Ha! Ha!
O BNDES emprestar para criar empresas, forjar riquezas, produzir empregos, estimular consumo, maravilha.
Mas tirar do contribuinte uma mineradora próspera e entregá-la a emrpesários espertíssimos não é nem devia ser o objetivo.
Além do mais, se alguns desses espertos vinham de um banquinho praticamente falido, que credencial é essa?
O senador Garibaldi-Garibaldi já se movimenta para ser candidato a governador do Rio Grande do Norte. Foi e não fez nada. Agora, precisa do apoio do filho de Aluizio Alves, líder.
Nada surpreendente que prévias dos EUA se travassem em torno do problema racial. Mas Obama está perdendo excelente oportunidade, pelo menos até agora não representa os negros. Terá que mudar muito.
Além de negro, realmente em ascensão nos EUA, Obama ainda teve a sorte de enfrentar uma representante da elite mais desapiedada com o destino dos pobres. Se tivesse 30 por cento da liderança de Luther King, Obama já estaria na Casa Branca.
O Fluminense perdia para o modesto Cardoso Moreira por 2 a 0, ganhou, 3 a 2. Perdia por 2 a 1 para o Macaé (rico em petróleo mas não em futebol), empatou penosamente por 2 a 2. Se não fosse gaúcho, o treinador Renato poderia até falar na "reação republicana" de Nilo Peçanha. Há 85 anos.
Manchete do Jornal do Commercio, que errou por uma letra: "Tensão derruba bolsa". O digitador poderia ter errado, saído tesão, mais certo.
Rodrigo Maia, filho de Cesar Maia (que só o chama de "meu garoto"), afirmou publicamente: "A culpa é do governo que não fez". Não devia falar assim do próprio pai, que lhe deu vida confortável.
Elogiei o presidente Bush por ter feito o tal "pacote" de 150 bilhões de dólares para estimular o consumo. Lamentei que gastasse 2 trilhões com a guerra do petróleo, perdão, do Iraque, e para o comsumo interno apenas uma parte mínima.
Agora, constatado que Bush é incapaz de andar em linha reta por algum (pouco) tempo, ele muda o trajeto e o projeto, vai distribuir esses 150 bilhões entre os ricos ou os que não precisam. Ficará longe do combate à recessão, nem 1 dólar irá para o consumo.
O corregedor da Polícia Militar, coronel Ricardo Paul, foi sincero, correto, atingiu o alvo, mesmo estando desarmado: "O policial mal pago fica imune e sensível à corrupção". Perfeito.
Por causa disso foi injustamente "demitido", passou ao serviço burocrático. Um só exemplo: em Nova Iorque, um policial fardado, que trabalha nas ruas, ganha 42 mil dólares-ano, lá tudo é assim.
Significa mais ou menos 3.500 dólares-mês. Mais plano de saúde, direitos vários, aposentadoria integral. O mesmo na França, Inglaterra, Alemanha. Quase 7 mil reais, razoável.
A confissão de Delúbio, "todo o partido sabia do que acontecia dentro do PT, incluindo Marta Suplicy, Jorge Bittar e Mercadante", não é surpreendente, mas explodiu o que restava do PT.
Diga-se a bem da verdade: no agora PT-PT, se sabia de "ciência certa" que isso aconteceria. É até "humano" que todos queiram se salvar. Por que alguns (poderosos) ficariam de fora?
Quanto ao Silvio (Silvinho) Pereira, que fez acordo com a Justiça, isso é obrigatório. Como a pena prevista para ele é de menos de 1 ano, a lei manda fazer acordo. Isso foi feito, houve economia de tempo e dinheiro. Não quero nem defendê-lo.
Hoje, em Brasília, o Tribunal Superior do Trabalho deve homologar o acordo entre Furnas e o Sindicato dos Empregados.
Com isso, vale a decisão do Tribunal de Contas da União, que mantém os funcionários até dezembro de 2009. Demolida a juíza substituta.
Enquanto isso, os funcionários do Tribunal de Justiça do Estado do Rio perderam mais uma vez. Não tiveram reajuste de salário.
Agora reivindicaram o auxílio-transporte, NEGARAM. Uma boa parte do que recebem vai para a condução, indispensável.
Como ninguém liga para o trabalhador-funcionário, o mesmo acontece na Alerj. Picciani fez a proposta: pagar em parcelas o que Supremo Tribunal, em 2002, mandou pagar IMEDIATAMENTE. Em assembléia geral o sindicato rejeitou o absurdo.
O presidente da Alerj foi fazendo outras propostas imorais. Norval Valerio, advogado do Sindalerj, considerou as propostas de Picciani "ofensas ao presidente Murta Ribeiro".
Essa questão começou em 1995 com Sérgio Cabral, presidente da Alerj. Perdeu em todas as instâncias e fez carreira. Que República.
XXX
Seria injustiça completa se Sharapova não ganhasse o primeiro Grand Slam, o Aberto da Austrália. Veio até a final sem perder um set sequer. Depois de meses parada por causa de contusão no ombro, jogou admiravelmente, fulminando as adversárias.
No primeiro set contra Ivanovic, só cometeu duas duplas faltas no mesmo game. A sérvia passou à frente, Sharapova reagiu, venceu. Nas 7 vitórias, indispensáveis para conquistar o título, não perdeu um set sequer, sempre 2 a 0. Deve aparecer hoje, no ranking, como a número 2 ou até mesmo número 1.
A final masculina foi monótona, irritante pelos erros,pela presunção de Djokovic, pelo quase desinteresse de Tsonga. O sérvio ganhou seu primeiro título, os 2 milhões correspondentes, imerecidos. Pela fragorosa derrota no tiebreak, Tsonga não merecia o milhão de dólares que recebeu.
XXX
Carol, grande realidade do vôlei de praia, 20 anos, a mais jovem a disputar o título de rainha da praia, não conseguiu. Filha da campeoníssima Isabel e do esportista Ruy Solberg, perdeu, a rainha é Talita. Mas a parceira da campeã, Maria Elisa, foi a melhor do jogo.
Fonte: Tribuna da Imprensa

O Prêmio Pinóquio, lá e cá

Por: Carlos Chagas

BRASÍLIA - Nos Estados Unidos, o Centro para a Integridade Pública acaba de divulgar que no espaço de dois anos o governo George W. Bush produziu 935 mentiras, entre elas a de que Saddam Hussein dispunha de armas de destruição em massa, além de estar construindo uma bomba atômica. No Brasil, felizmente sem concorrermos com números tão altos, o governo Lula também participa da disputa pelo Prêmio Pinóquio.
Realizou-se quinta-feira, no Palácio do Planalto, reunião de emergência convocada pelo presidente, com seis ministros debatendo fórmulas de estancar as crescentes queimadas na floresta amazônica. O diabo é que ao comparecer à Assembléia Geral das Nações Unidas, em agosto do ano passado, o presidente disse o contrário, ou seja, que as queimadas haviam diminuído consideravelmente. O mesmo sustentou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em Bali, em novembro, na Conferência Sobre o Aquecimento Global. Será que tudo mudou em poucos meses? Que os vândalos depredadores foram tão rápidos assim?
De repente, é o próprio governo a reconhecer contundentes índices de desmatamento verificados em 2007. Em vez de diminuir, aumentou a devastação da floresta.
Trata-se apenas do último exemplo de verdades não verdadeiras, mas quantos outros poderiam ser alinhados? "Não haverá aumento de impostos." "Não lotearemos cargos e funções públicas." "O PIB crescerá mais de 5%." "O mensalão não aconteceu." "A inflação encontra-se sob controle." "Não aumentaram os preços de gêneros de primeira necessidade." "Inexiste surto de febre amarela." "A hipótese de apagão energético está afastada."
É bom o presidente Lula tomar cuidado, porque tem sido levado por seus auxiliares a dizer coisas que depois acontecem ao contrário.
Missão impossível
Quando a situação aperta, o governo retira as Forças Armadas do fundo do baú, apesar de relegadas e desmanteladas desde os tempos do sociólogo. Os donos do poder apelam para Exército, Marinha e Aeronáutica sempre que se encontram em sinuca, como tentaram até na questão da insegurança pública.
Agora, defrontando-se com o desmatamento crescente da Amazônia, realidade faz pouco negada pelo próprio Lula, nas Nações Unidas, e pela ministra Marina Silva, em Bali, é hora de mais uma vez o governo voltar-se para os militares. Já que quem deveria fiscalizar e punir não pune nem fiscaliza, a solução parece esperar que soldados, marinheiros e aviadores realizem milagres.
O problema é que em terminologia castrense funciona regra fundamental: "Quem dá a missão, dá os meios". Se é para as Forças Armadas vigiarem a Amazônia, impedindo queimadas e dilapidação da floresta, que tal recuperar e ampliar o número de helicópteros do Exército, para não falar na preparação de contingentes capazes de agir?
Como a Aeronáutica conseguirá plotar as regiões onde maus empresários derrubam árvores para plantar soja e criar gado, se metade da frota aérea encontra-se no chão, por falta de peças de reposição? De que maneira a Marinha, sem navios, conseguirá patrulhar o litoral Norte e impedir a saída de milhares de toneladas de madeira para o exterior, responsabilizando não apenas os exportadores, mas os compradores?
Muitas vezes reuniões de emergência tornam-se necessárias, até imprescindíveis, mas se ficarem apenas na retórica, nada feito...
Por que as goelas estão abertas?
Recomeçou semana passada a canibalesca corrida dos partidos da base do governo atrás de presidências e diretorias de empresas estatais. A posse de Edison Lobão no Ministério de Minas e Energia parece haver assanhado apetites obscenos, que caberá ao senador tentar conter e controlar. Como não são apenas as empresas energéticas, apesar delas ocuparem a pole-position nessa abominável disputa, vale prospectarmos as razões de apetites tão virulentos.
E as razões intestinas revelam-se mais podres do que as goelas. Os partidos, ou melhor, certos caciques dos partidos, lançam-se na conquista desenfreada de funções que dispõem de verbas para investimentos e, em especial, para pagamento de empreiteiras.
Não é preciso dizer mais nada. Atrás de cada fatura que vai ser liberada pode estar uma "contribuição" da iniciativa privada para pagar dívidas de campanha ou, mais provável ainda, para preparar as próximas eleições. Isso, aqui para nós, para dizer o mínimo.
O pior nessa história é que a avenida possui mão e contramão. As empreiteiras também nadam de braçada em mar tranqüilo, superfaturando obras e garantindo o seu futuro...
A Santa Ceia
Continua motivo para comentários e especulações aqui em Brasília a referência alegre do presidente Lula, na recente reunião ministerial, a respeito dela assemelhar-se ao quadro da Santa Ceia, de Leonardo da Vinci.
Alguns supõem que o presidente andou lendo o maior best-seller do ano passado, de Dow Brown, o "Código da Vinci", mas alguns constrangimentos fluíram. Quem será o Judas, entre os 38 ministros presentes à reunião? Tomara que não seja o encarregado das finanças dos grupos dos apóstolos. Por outro lado, à direita de Jesus (perdão, do Luiz Ignácio) estava o vice-presidente José Alencar. Teria ele algo a ver com Maria Magdalena-João Evangelista? Ou, feito nas máquinas fotográficas, a imagem terá saído invertida, com a ministra Dilma Rousseff, à esquerda?
A ninguém será dado censurar o presidente por conta de uma jovial observação feita para desarmar espíritos temerosos da bronca que, apesar de tudo, acabaram levando. Fica, porém, uma sugestão para a próxima reunião ministerial: que tal o presidente compará-la ao quadro de Pedro Américo, da proclamação da Independência do Brasil? Quem será o carreiro que comboiava bois, no cantinho inferior da tela?
Fonte: Tribuna da Imprensa

Lobão: "Não vou fazer desordem"

PMDB e Planalto disputam cargos no setor elétrico
BRASÍLIA - Uma nova rodada de conversas para definir as nomeações do setor elétrico será feita hoje no Palácio do Planalto, com a participação dos ministros de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), e de Relações Institucionais, José Múcio (PTB), além dos líderes do PMDB na Câmara e Senado. A expectativa de Lobão é fechar esta semana os nomes, mas ele disse que não tomará nenhuma decisão precipitada.
"Não vou chegar ao setor e fazer uma desordem", afirmou, procurando não entrar em confronto com a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, que trabalha nos bastidores para manter sua influência no setor. A reunião servirá para "acertar as arestas" da área elétrica, como definiu o próprio Lobão.
O principal alvo da disputa travada entre o PMDB e o PT é a presidência da Eletrobrás, que vem sendo ocupada interinamente, há mais de um ano, pelo petista Valter Cardeal, homem da confiança de Dilma. A pedido do senador José Sarney (PMDB-AP), a bancada peemedebista do Senado indicou Evandro Coura, presidente da Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE).
Apesar de Coura ter apoio do mercado, o sinal vermelho, como definiu um influente senador do PMDB, já foi acionado no gabinete de Dilma e seu nome estaria perdendo fôlego até mesmo dentro do PMDB. Um parlamentar ligado à chefe da Casa Civil disse que o próprio Sarney já não estaria tão empenhado na nomeação de Coura.
Mesmo assim, ficou irritado com a reação da ministra. Diante dessas divergências, o nome que voltou a ganhar força nos bastidores é o do ex-presidente da Eletronuclear Flávio Decat, que também é ligado ao PMDB. Segundo um interlocutor da ministra, ele teria a simpatia de Dilma para ocupar o cargo.
A ministra manifestou sua resistência a Coura e, segundo interlocutores do Planalto, discutiu longamente o assunto com José Múcio. Na avaliação de peemedebistas, Dilma Rousseff, estaria, na verdade, tentando articular a permanência de Cardeal à frente da principal estatal do setor elétrico, que controla importantes geradoras como Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul.
Depois de declarar, na semana passada, que Evandro Coura era o nome mais forte de sua lista, o ministro de Minas e Energia assumiu uma postura mais cautelosa ao dizer que o executivo ainda tem chance, mas fez suspense. "É um nome posto, mas pode ser ele ou não", afirmou, acrescentando que não recebera objeções de Dilma nem de setores do PMDB.
Petrobras
Frente às incertezas das cadeiras no setor elétrico, deverá ser adiada também a eleição, inicialmente prevista para hoje, do gerente-geral de engenharia da Petrobras, Jorge Zelada, para o cargo de diretor internacional da empresa.
O nome é um pleito da bancada federal do PMDB, mas também em relação a Zelada começam a pairar dúvidas. É que parte do PMDB do Senado apóia a manutenção do atual ocupante do cargo na Petrobras, Nestor Cerveró. Outro motivo para o adiamento dessa decisão: Edison Lobão ainda não assumiu seu lugar no Conselho de Administração da Petrobras, que é presidido por Dilma Rousseff.
Para a presidência da Eletronorte, o nome cogitado é de Lívio de Assis, ligado ao deputado Jader Barbalho (PMDB-PA). Sarney pediu também que seja nomeado para a diretoria financeira da Eletrobrás, o atual diretor financeiro da Eletronorte, Astrogildo Quental.
Em meio à essa disputa por cargos nas estatais, Quental é o único nome que, por enquanto, é dado como certo na troca de cadeiras. Já a definição da presidência da Eletronorte só deve sair depois que forem concluídas as negociações em torno do comando da Eletrobrás.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Frente fria impede retorno de parlamentares da Antártica

SÃO PAULO - A chegada de frentes frias impede a volta ao Brasil de uma expedição oficial à Antártica com 13 parlamentares brasileiros desde a última sexta-feira. Se o tempo estiver bom hoje, o grupo, que chegou à Antártica na última quinta-feira, deve voltar ao Brasil apenas amanhã, ante uma previsão inicial de chegada na noite de ontem.
O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), um dos integrantes da Comissão Mista Oficial de Mudanças Climáticas, que viajou ao continente antártico à convite da Marinha, disse que o tempo fechado atrasou a volta da missão, mas acabou ajudando os parlamentares a conhecerem melhor o trabalho dos cientistas brasileiros que trabalham na Estação Comandante Ferraz.
Os parlamentares visitaram também a estação chilena Eduardo Frei. "Era para ficarmos apenas duas horas na Estação Comandante Ferraz, e já ficamos quase duas noites. Visitamos os laboratórios e conhecemos pesquisas nas áreas de meteorologia, ventos e marés, sobre a camada de ozônio, baleias aves e peixes", disse ele.
"Mesmo após um inverno bastante rigoroso, estudos dos cientistas brasileiros apontam que a temperatura tem aumentado nos últimos 50 anos na Antártica e comprovam o fenômeno do aquecimento global", acrescentou. Na manhã de ontem, mesmo com temperaturas próximas de zero e sensação térmica de - 2 ºC, os parlamentares caminharam nas proximidades da base chilena, conheceram a estação russa e visitaram as igrejas Católica e Ortodoxa no continente.
Os parlamentares não passam frio, pois receberam roupas especiais da base da Marinha em Pelotas (RS), mas, apesar disso, estão ansiosos para voltar, assegura Teixeira. "Todos nós temos uma agenda para cumprir nesta semana, e os compromissos de segunda e terça-feira já tiveram de ser cancelados", disse o deputado petista. Caso o tempo amanheça aberto hoje de manhã, os parlamentares viajarão de avião da estação chilena até Punta Arenas, no Extremo Sul do Chile. Somente depois disso é que eles poderão retornar em um vôo para o Brasil.
Além de Teixeira, fazem parte da missão os deputados Ricardo Trípoli (PSDB-SP), Moreira Mendes (PPS-RO), Wellington Coimbra (PMDB-ES), Colbert Martins (PMDB-BA), Edmilson Valentin (PCdoB-RJ), Jorge Maluly (DEM-SP), Maria Helena (PSB-RR), Fábio Ramalho (PV-MG), Luciano Pizzato (DEM-PR), Fernando Chucre (PSDB-SP) e Vinicius Carvalho (PTdoB-RJ) e o senador Renato Casagrande (PSB-ES). Acompanham também assessores parlamentares, membros do Ministério de Ciência e Tecnologia, CNPQ, Banco Central, Casa Civil, Aeronáutica e Marinha.
Fonte: Tribuna da Imprensa

STF aplica lei que permite análise imediata de Adin

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Congresso têm dez dias de prazo para prestarem informações ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o artigo 5º da Lei Complementar 105/2001, que dá ao Executivo o poder de disciplinar as situações em que os bancos devem repassar informações dos contribuintes à Receita Federal.
A decisão foi tomada pela presidente do STF, ministra Ellen Gracie, em despacho na ação direta de inconstitucionalidade (Adin) que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentou na última sexta-feira contra o assunto. Agora a Adin terá o mérito analisado diretamente pelo Plenário do STF.
No despacho assinado na sexta-feria e publicado na página do STF no sábado, Ellen Gracie aplicou procedimento estabelecido no artigo 12 da Lei 9.868, de 1999, que trata das Adins. A legislação permite que, dependendo da relevância da matéria, o julgamento de liminar seja suprimido e o STF analise diretamente o mérito.
No início do ano, a Receita Federal editou uma instrução normativa que estabelece o envio semestral de informações pelas instituições financeiras de pessoas físicas que movimentem mais de R$ 5 mil a cada seis meses - para pessoa jurídica, esse limite é de R$ 10 mil.
Segundo o governo, o objetivo da medida é fiscalizar a movimentação dos correntistas com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Na Adin, a OAB considera que qualquer quebra de sigilo, seja bancário, fiscal ou telefônico, sem prévia ordem judicial, é inconstitucional.
Para a entidade, o repasse de informações sobre as operações financeiras dos contribuintes, sem ordem judicial, desrespeita o processo legal e atinge a intimidade e a vida privada das pessoas, protegidas pelo artigo 5º da Constituição.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Filho de Jango reafirma convicção de envenenamento

SÃO PAULO - João Vicente Goulart, filho do ex-presidente João Goulart, o Jango, deposto em 1964 por um movimento militar, afirmou ter certeza que uma investigação sobre a morte de seu pai comprovaria que ele foi envenenado por substâncias colocadas nos medicamentos que tomava por militares uruguaios, a pedido da ditadura brasileira. Depois de muitas suspeitas, em novembro de 2006 João Vicente ouviu do uruguaio Mário Neira Barreiro, preso em Charqueadas (RS), a revelação de que participara da vigilância a Jango e do seu assassinato.
Esse depoimento foi o principal elemento para um pedido de reabertura das investigações da morte de Jango, através de uma Ação Civil Pública, entregue por João Vicente à Procuradoria Geral da República, em novembro de 2007. Até ele arrancar em primeira mão, há 14 meses, a revelação de Neira Barreiro, apenas se suspeitava do suposto assassinato de Jango.
Mas o pedido se ancorou, também, em documentos secretos liberados nos EUA, em uma entrevista do ex-embaixador americano no Brasil, Lincoln Gordon, e no depoimento do ex-governador Leonel Brizola a uma CPI da Câmara, em 2000. Em sua ida à CPI, Brizola relatou suspeitas de que Jango tinha sido fulminado por substâncias letais colocadas nos remédios que habitualmente tomava para seus problemas cardíacos.
A João Vicente, Neira Barreiro confessou que fez parte de um grupo militar uruguaio montado para vigiar Jango em sua fazenda La Villa, no município de Mercedes. O pedido para assassinar Jango teria sido transmitido a militares uruguaios pelo delegado Sérgio Fleury, que teria atribuído a decisão ao então presidente Ernesto Geisel.
Infiltração
No depoimento gravado por João Vicente em novembro de 2006, Neira Barreiro disse: "Não me lembro se colocamos no Isordil, no Adelpan ou no Nifodin (medicamentos que Jango tomava à época)". A forma escolhida para matar Jango teria sido colocar uma drágea com cloreto desidratado num esterilizador em meio aos comprimidos dos remédios que Jango tomava,importados da França, que simularia um enfarte.
A substância letal, disse Neira Barreiro, teria sido preparada pelo médico legista uruguaio Carlos Milles, depois morto em Montevidéu como queima de arquivo. A operação de cerco a Jango tinha o nome de Escorpião, uma pequena fração da Operação Condor, revelou Neira Barreiro a João Vicente na época.
O ex-agente uruguaio relatou que, para ter acesso aos remédios de Jango, um agente foi infiltrado entre os funcionários do Hotel Liberty, onde o ex-presidente ficava quando estava em Buenos Aires. João Vicente contou que começou a acreditar na veracidade das informações passadas pelo uruguaio quando ele lhe perguntou: "Não te acordas, Vicente, 27-3321?"
Logo se deu conta de que este era o número do telefone de La Villa. Por último, o uruguaio contou que se o corpo de Jango fosse necropsiado nas primeiras 48 horas, o veneno seria detectado. Mas a necropsia foi proibida pelos militares brasileiros.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Pílula do dia seguinte: Temporão critica Igreja

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, criticou ontem a postura da Arquidiocese do Recife, que ameaça entrar na Justiça para proibir a distribuição de anticoncepcionais de emergência, conhecidos como pílulas do dia seguinte, pela prefeitura da capital pernambucana. "A prefeitura está certa e a Igreja está equivocada", afirmou o ministro, em entrevista após o lançamento da campanha de prevenção à Aids, que vai distribuir quase 20 milhões de preservativos durante o Carnaval.
"É uma questão de saúde pública, não uma questão religiosa. Lamentavelmente a Igreja, cada vez mais, se afasta dos jovens com esse tipo de postura", afirmou Temporão. Segundo o projeto da prefeitura de Recife, as pílulas serão entregues às mulheres que declararem, a médicos de plantão, que tiveram relações sexuais e que suspeitam de falhas nos métodos contraceptivos normais.
A Arquidiocese do Recife classificou a proposta como "aberração". "O Ministério da Saúde apóia e suporta a medida", reforçou o ministro. Este ano, o programa de prevenção à Aids terá foco em mulheres com idades entre 13 e 24 anos, grupo que é hoje mais suscetível às doenças sexualmente transmissíveis, segundo avaliação do ministério.
Segundo Temporão, pesquisa recente detectou que 80% dos homens nessa faixa etária declararam usar preservativo. Já no caso das mulheres, apenas 40% disseram exigir que o parceiro use camisinha. A campanha é estrelada pela rapper Negra Li, com filme publicitário que começou a ser veiculado ontem.
Temporão disse não concordar com pesquisa divulgada esta semana pela Universidade Federal Fluminense (UFF), que põe em dúvida a eficácia de uma campanha restrita ao período do Carnaval. "Essa campanha é quase um paradigma, é um momento de conscientização, com importante papel pedagógico", opinou. Segundo ele, há hoje cerca de 600 mil pessoas infectadas com o vírus HIV no País.
Fonte: Tribuna da Imprensa

domingo, janeiro 27, 2008

O Ministro e o lixo


SUCESSÃO O secretário que comanda a licitação é da confiança

Oposição diz que Geddel manipula licitação de R$ 4 bilhões na Prefeitura de Salvador

SÉRGIO PARDELLAS
Na Quarta-feira de Cinzas, um outro carnaval começará na Bahia. É o carnaval das empreiteiras. Nesse dia, entrará em vigor o contrato emergencial de coleta de lixo da capital baiana. São R$ 150 milhões anuais. O contrato atual para a limpeza da cidade foi celebrado há seis anos, com validade de 72 meses. Como ele se encerra na primeira semana de fevereiro, as mesmas empreiteiras que hoje detêm os contratos de lixo – Vega, Jotagê e Torre – continuarão responsáveis por fazer a varrição, a coleta e os serviços complementares. Todas de olho no que realmente importa: o início do novo processo licitatório, que poderá render ao consórcio vencedor nada menos do que R$ 4 bilhões por um contrato de 20 anos, prorrogáveis por igual período. Um modelo aprovado com rapidez impressionante, que vai garantir ao vencedor o monopólio da coleta de lixo da terceira capital do Brasil, com três milhões de habitantes, por quase meio século.
Quem assina é o prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB). Mas o mentor do projeto que permitirá a concessão, por meio de parceria público-privada, é o secretário municipal de Serviços Públicos, Fábio Mota. Ex-presidente da Limpurb (Departamento de Limpeza Urbana), Mota chegou à secretaria pelas mãos da família Vieira Lima: o presidente do PMDB baiano, Lúcio Vieira Lima, e o ministro da Integração Nacional, o deputado peemedebista recém-convertido ao lulismo, Geddel Vieira Lima. “Sou indicação do PMDB”, reconhece Mota, que substituiu João Santana, também ligado a Geddel. Hoje, Santana é secretário de Infra-Estrutura Hídrica do Ministério de Geddel. “Quem está por trás nesse negócio é o Geddel”, diz o vereador Jorge Jambeiro (PSDB). “Estão criando uma espécie de estatal para gerenciar a coleta e destinação do lixo na cidade. Pelo visto, o lixo em Salvador não é lixo, é ouro”, acrescentou. Lúcio Vieira Lima rebate: “Sou responsável por dirigir o partido, não dirigir licitação.” A oposição questiona a restrição da concorrência a duas ou três empresas, segundo prevê o edital. Em São Paulo, quando a prefeita Marta Suplicy (PT) fez a licitação do lixo, havia seis lotes para varrição, dois para coleta e outros quatro para os aterros. Em Salvador, há apenas um lote para tudo. A oposição quer mudar critérios para arejar a concorrência e diminuir o preço.
“Não se pode fazer uma licitação com duração de 20 anos no último ano de um mandato de prefeito” Deputado ACM Neto (DEM-BA)
A maneira como o projeto foi aprovado também intrigou a oposição. Foi tudo feito no apagar das luzes de 2007. A autorização para a parceria público- privada foi dada na madrugada do dia 29 para o dia 30 dezembro pela Câmara Municipal. “Permitimos porque está sendo feito PPP em todo o País”, disse o vereador Téo Senna (PTC). “É inacreditável que isso esteja acontecendo”, criticou o deputado ACM Neto (DEM-BA). “É absolutamente ilegal esse procedimento. Não se pode fazer uma licitação com duração de 20 anos e superando cifras de R$ 4 bilhões no último ano de um mandato de prefeito”, acrescentou o parlamentar.
Por trás da guerra das licitações está um jogo político pesado pelo espólio do ex-senador Antônio Carlos Magalhães. Este ano, ocorrerá a primeira eleição no Estado sem ACM, desde 1956. Um aperitivo para o grande pleito de 2010, quando o eleitor dirá quem será o novo babalorixá.
Fonte: ISTOÉ









A Montanha está desmoronando

Por Lilian Machado
Tão antiga como as principais ruas da cidade do Salvador, a Ladeira da Montanha, que faz a ligação da Cidade Baixa com a Cidade Alta, dá sinais de problemas estruturais. O desmoronamento de uma parte do muro que fica nos fundos do prédio onde funciona a Fundação Gregório de Matos, ocorrido nesta última quinta-feira à noite, aponta para a necessidade de uma intervenção na área. Há alguns anos sem passar por reformas, a rua, projetada em 1873 pelo engenheiro Francisco Pereira Aguiar e construída cinco anos depois, já foi ponto de referência da boemia na capital baiana. Elemento importante da memória sócio- antropológica da cidade, segundo estudiosos, a Ladeira da Montanha ficou famosa pela presença de casarões onde moravam as chamadas mulheres da vida. Hoje além dos imóveis em situação de risco, a rua apresenta pontos específicos de desagregação. O último estudo do CREA, realizado no final do ano passado, identificou pelo menos cinco casarões com problemas. Em dois deles, há riscos para os transeuntes. No imóvel identificado como 23/25, a marquise apresenta-se comprometida. Há também sinais de intensa infiltração, desprendimento de reboco e ferragens expostas, além de vegetação enraizada. No casarão 17 com fachada em adobe, o risco também era iminente para os transeuntes. O imóvel tinha rachaduras, o reboco estava em processo de desagregação, as telhas cerâmicas estavam soltas e quebradas no beiral e havia uma calha em zinco destruída e pendente. O desprendimento de algumas pedras da contenção e o risco de que outras se desagreguem causaram a interdição do trânsito na Ladeira, que ontem ficou sem a grande movimentação de costume. Técnicos da Superintendência de Urbanização da Capital (Surcap) ainda fazem avaliação do local e recompõem as pedras que se soltaram. A previsão é de que a pista permaneça interditada por três dias. Uma nova resposta sobre a situação da área será dada segunda-feira. De acordo com o superintendente da Surcap, Jorge Halla, a interdição foi necessária para evitar a ocorrência de um grave acidente. Conforme ele, mesmo não havendo riscos de um desabamento mais sério, o entorno do local apresenta instabilidade. “Vamos recompor a área sem mudar o tipo de material, pois o local está dentro da poligonal do centro que foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)”, afirmou. O desmoronamento aconteceu por volta das 20 horas quando já era menor a circulação de carros na Montanha. Pessoas que moram em frente ao local não perceberam o acontecimento. Resistentes alguns nem quiseram falar com a imprensa. O sem-teto, Washigton Rodrigues que mora em um prédio invadido pelo movimento na Rua Chile relatou que ao chegar em casa por volta das 23 horas notou através da janela, a presença de algumas pedras grandes na pista da Montanha. Segundo ele, agentes de alguns órgãos também estavam no local, que teve todo o entulho retirado ainda durante a madrugada. A proibição de veículos na Ladeira da Montanha levou transtorno ontem pela manhã para muitas pessoas que pegam transporte coletivo com passagem na área. Os pontos de ônibus da Rua Carlos Gomes ficaram cheios e muita gente não sabia a causa da demora. Várias linhas que saem da cidade baixa com direção ao centro têm passagem pela Ladeira. À espera da linha Sussuarana em um ponto da Carlos Gomes, a recepcionista, Fátima Nunes ficou surpresa quando foi informada sobre o impedimento do trânsito na Montanha. “O ônibus que pego vem dali. Não sei agora onde pegar outro”, disse. A funcionária pública, Lígia Correia contou que estava há algum tempo aguardando a linha Stiep que também possui passagem pela rua interditada. Outras vias que dão acesso ao local também continuam privadas do tráfego de veículos, como a Pau da Bandeira, na Praça Municipal, e Miguel Calmon, no Comércio. Algumas linhas de ônibus tiveram o percurso modificado. Em vez de subirem a Montanha, usam a Avenida Contorno para chegar ao Campo Grande.
Feriado prolongado movimenta as estradas baianas durante o carnaval
Enquanto Salvador se prepara para receber mais de 1 milhão de turistas para a maior festa de rua do mundo - de acordo com o Guiness Book -, milhares de baianos já estão de malas prontas para pegar a estrada e aproveitar o feriado prolongado longe do circuito carnavalesco. Para quem quer tranqüilidade, os destinos mais procurados são as paradisíacas praias dos Litorais Norte e Sul, além de cidades da Chapada Diamantina e do Recôncavo baiano. O maior feriado do ano sugere ainda viagens mais longas. De acordo com estimativas da Agerba e das Polícias Rodoviárias Federal e Estadual, cerca de 160 mil baianos devem deixar Salvador pela rodoviária e 310 mil pelo ferry-boat. Outras 450 mil pessoas devem chegar à capital baiana para curtir o carnaval. Os motoristas devem incluir na bagagem uma dose extra de cautela e muita atenção, já que o fluxo de veículos será intenso nos dois sentidos. Algumas rodovias baianas estão passando por intervenções, a exemplo da BA 148, no trecho Rio de Contas/Jussiape, e a BR 415, entre Floresta Azul e Ibicaraí. Ao transitar nestas áreas, os condutores devem ficar atentos ao movimento de homens e máquinas na pista. A Secretaria Estadual de Infra-estrutura (Seinfra), através do Departamento de Infra-estrutura de Transportes da Bahia (Derba), traçou os melhores roteiros para uma viagem segura, lembrando sempre o respeito à velocidade e o uso do cinto de segurança. As estradas que dão acesso ao Litoral Sul, Ilha de Itaparica, Extremo-sul e cidades do Recôncavo apresentam boas condições de trafegabilidade. Somente na BA 001, foram realizados, recentemente, mais de 200 km de intervenções rotineiras, com operação tapa-buracos, roçagem, drenagem, limpeza de acostamento e renovação da sinalização. A BA 882, rodovia que dá acesso às praias da Ilha de Itaparica, como Berlinque, Tairu e Cacha Pregos, também passou por serviços de restauração em seu pavimento. O secretário estadual de Infra-estrutura, Antonio Carlos Batista Neves, salienta que “graças ao trabalho permanente de restauração e conservação da malha rodoviária do Estado já é possível trafegar com tranqüilidade em vários trechos antes intrafegáveis”. No entanto, o secretário ressalta a importância do respeito às regras de trânsito. “Por encontrar pistas melhores, alguns motoristas acabam excedendo na velocidade e esse fator, somado a imprudência, é uma das principais causas de acidentes”, observou. Também estão trafegáveis as rodovias que levam às praias do Litoral Norte (Estrada do Coco/Linha Verde), BA 099, e do Sul da Bahia, BA 001 - Ilhéus/Itacaré, Ilhéus/Canavieiras, Valença e Camamu. Na Chapada, as BAs 142 (trecho Andaraí/Mucugê) e 144 (BR 242/Lençóis) estão perfeitamente trafegáveis devido aos serviços de manutenção constante, como a operação tapa-buracos, roçagem, limpeza de acostamento e a renovação de toda sinalização vertical.Outra região muito procurada é a do Recôncavo, onde estão concentradas cidades históricas, como Cachoeira. Um bom caminho é a BR 420, que recentemente passou por limpeza de bordo, recuperação do meio-fio e passivo ambiental. Os trechos desta rodovia, de Maragogipe a São Roque do Paraguaçu, também se encontram em bom estado de conservação. (Por Odilia Martins)
Taxa de desemprego registra uma nova queda na capital
A taxa de desemprego em Salvador voltou a cair no mês de dezembro, passando dos 12,8% registrados em novembro para 11,4%, o que representa uma queda de 1.4%, segundo pesquisa divulgada pelo IBGE. Conforme o Instituto, em dezembro de 2005 a taxa de desemprego registrada era de 14,6%. Comparando com o índice de dezembro de 2007, a queda foi de 3,2%. Salvador também registrou um bom resultado na geração de novos postos de trabalho com carteira assinada em 2007, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. No período, foram gerados 19 mil novos empregos. Com esse desempenho, a capital subiu duas posições em relação às demais regiões metropolitanas na geração de novos empregos, passando inclusive à frente de Pernambuco, que caiu uma posição em comparação ao estudo anterior, ficando em nono lugar com 18.841 novas vagas. Ao analisar os índices, o secretário de Economia, Emprego e Renda, Paulo Mascarenhas, assinala que desde o inicio da atual administração a taxa de desemprego vem caindo devido à determinação do prefeito João Henrique que teve a coragem de encarar o problema do desemprego adotando medidas que resultaram na geração de novos postos de trabalho. “Em dezembro de 2006, um ano após a posse do prefeito, Salvador registrou a primeira queda na taxa de desemprego, passando de 14,6% para 12,4%”, lembrou. O secretário destaca ainda o esforço da atual administração na qualificação profissional, um dos graves problemas identificados pelo SIMM para o preenchimento de vagas no mercado de trabalho. No próximo dia 29, mais 1.010 trabalhadores estarão recebendo certificados de qualificação em 23 diferentes cursos, sendo a maioria deles ministrada de acordo com as demandas do mercado, o que garante uma empregabilidade maior. “A administração está trabalhando de forma articulada no combate ao desemprego, atuando na atração de novos investimentos, na desburocratização da liberação de alvarás; investindo na infra-estrutura; captando vagas no mercado e intermediando mão-de-obra, reduzindo dessa maneira o tempo em que o trabalhador fica desempregado, e qualificando profissionalmente, principalmente os jovens para que eles tenham, efetivamente, oportunidade de conseguir um emprego”, ressalta o secretário. Segundo o IBGE, houve equilíbrio em todas as regiões, ao avaliar o mês de junho. Em relação a julho de 2005, houve estabilidade em Salvador e altas em Recife (26,9%), Belo Horizonte (21,2%), Rio de Janeiro (25,0%), São Paulo (18,3%) e Porto Alegre (29,2%). Em relação a julho de 2006, comparando com o mês de junho, o desemprego cresceu na Região Metropolitana, passando de 13,5% para 14,4%. Recife ainda continua como capital do desemprego, mesmo tendo passado de 15,4% para 15,3%
Fonte: Tribuna da Bahia

DEM espera desfiliação de filho do ministro de Minas e Energia

Partido considera incompatível presença de Lobão Filho em partido da oposição


BRASÍLIA - A cúpula do Democratas aguarda para amanhã o pedido de desfiliação do empresário Edison Lobão Filho (MA) – filho e suplente do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA). O partido evita associar a situação do empresário com a da mãe, a deputada Nice Lobão (DEM-MA), que é casada com o ministro. Para os democratas, são casos diferentes que devem ser avaliados separadamente. “É incompatível a presença dele (Lobão Filho) em um partido de oposição ao governo sendo filho de um ministro”, afirmou o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN).
O senador e o empresário conversaram, na última quarta-feira. Na ocasião, Lobão Filho reclamou que seu partido não “está sendo compreensivo” com ele. Paralelamente, o comando do DEM evita considerar que a presença de Nice Lobão nos quadros do partido também pode vir a causar constrangimentos, uma vez que ela é mulher de um ministro – que conta com a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem os democratas fazem oposição acirrada. “Não há demanda alguma (para a deputada deixar o partido) em relação a Nice Lobão. A favor dela, há a atuação que sempre teve de independência em relação ao marido e também por ter se pautado seguindo as orientações do DEM”, afirmou o líder do partido na Câmara, Onyx Lorenzoni (RS).
Defesa - Acusado de utilizar laranja para sonegar impostos, ser sócio oculto em uma empresa de bebidas e ainda cometer irregularidades na venda de uma emissora de TV no interior do Maranhão, Lobão Filho virá a Brasília para defender-se das denúncias. A expectativa dos democratas é que ele aproveite a viagem a Brasília para comunicar formalmente que deixará o DEM.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de o partido rever a situação de Lobão Filho e permitir que ele fique na legenda, uma vez que sinalizou que “eventualmente” poderá seguir as orientações partidárias nas votações do Congresso Nacional, em tom de ironia, Agripino Maia reagiu. “Entre dizer isso e acontecer, há uma certa distância”, disse. Apesar da pressão interna do DEM, Lobão Filho virá a Brasília disposto a também assumir a vaga de suplente no Senado. De acordo com sua assessoria, ele já decidiu que vai ocupar a vaga do pai na Casa. (Folhapress)
Fonte: Correio da Bahia

Aids - A difícil luta contra o HIV

Sono - Dormir é a melhor forma de aperfeiçoar o aprendizado

Em destaque

Será que a tão esperada CPI sobre o prefeito é apenas um joguinho político sem valor real?

                                                              Foto Divulgação -  jornaldacidade Estou recebendo essa mensagem agora à noite ...

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