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domingo, julho 26, 2020

Após visita de Bolsonaro, Bia Kicis, afastada da vice-liderança do governo, diz que “voltou o amor”

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Bia diz que gesto simbólico de Bolsonaro a fez superar questão
Natália Portinari
O Globo
Após a visita do presidente da República a sua casa na manhã deste sábado, a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) frisou a importância do “gesto” de Jair Bolsonaro. Bia Kicis foi retirada da vice-liderança do governo na Câmara dos Deputados na última semana, após votar contra a PEC do Fundeb, contrariando a orientação do governo, e por isso perdeu o cargo.
“Ele falou que acha que eu não deveria ter votado contra a orientação. Só isso. Aí eu falei pra ele que eu respeito isso, que eu não questiono isso de forma alguma. E foi ótimo”, diz a deputada ao O Globo. “Então fiquei muito feliz e eu acho que não só pra mim, esse gesto foi importante para muita gente no Brasil”, acrescentou.
“SUPERADO” – Ela acrescenta ainda que “tinha ficado chateada” com a forma como aconteceu — a deputada soube que perdeu o cargo pela imprensa — e que agora “isso foi completamente superado”.
“O fato de ele vir aqui é um gesto muito simbólico, de que ele fez o que ele achava certo, de que ele respeita o que eu fiz também, mas que ele não pode concordar. E eu respeito isso completamente. O cargo é dele”, disse. A deputada ressalta que a visita “foi uma surpresa muito boa” e que ela e Bolsonaro são amigos, e que “foi um gesto de muita consideração”.

Bolsonaro entra com ação no STF para suspender bloqueio de perfis nas redes


Fredy Varela: redes sociais e política - Política - Pioneiro
Charge do Fredy Varela (Arquivo Google)
José Carlos Werneck
O presidente Jair Bolsonaro ingressou, neste sábado, com uma ação no Supremo Tribunal Federal objetivando a suspensão do bloqueio de perfis de bolsonaristas nas redes sociais. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), com pedido de medida cautelar, tem como autor o próprio presidente, que assina o pedido, juntamente com o Advogado-Geral da União, José Levi Mello do Amaral Júnior.
O bloqueio temporário dos perfis foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator no STF do inquérito das fake news, que apura notícias falsas, ofensas e ameaças contra autoridades, medida tomada pela necessidade de “interromper discursos criminosos de ódio”, e solicitada em maio, quando apoiadores do Governo foram alvo de buscas em operação feita pela Polícia Federal.
BLOQUEIO NAS REDES – Os apoiadores do presidente foram banidos do Twitter e do Facebook na última sexta -feira e perfaziam um total de 16 contas e 12 páginas que  atualmente encontram-se bloqueadas.
Nas redes sociais, estes apoiadores usavam perfis alternativos para atacar o Supremo Tribunal Federal e a cobrar um posicionamento do presidente da República sobre aquilo que eles consideram cerceamento à liberdade de expressão.
O ajuizamento da ação no STF foi anunciada na noite deste sábado no Twitter do presidente da República, que afirmou: “Agora às 18hs, juntamente com a @AdvocaciaGeral , entrei com uma Adin no STF visando ao cumprimento de dispositivos constitucionais. Uma ação baseada na clareza do Art. 5°, dos direitos e garantias fundamentais”.
INEXISTE LEI – De acordo com a peça protocolada, “não há, no ordenamento jurídico brasileiro, respaldo legislativo específico que possibilite bloqueio ou suspensão de funcionamento, por ordem judicial, de plataformas virtuais de comunicação.
“Algumas dessas mídias exigem, como condição de adesão, a anuência dos usuários a uma cartilha de conduta, que, em alguns casos, pode resultar na suspensão das atividades das respectivas contas. Trata-se, porém, de uma disciplina civil, que não tem qualquer pertinência com a interpretação do alcance do poder judicial de impor restrições no âmbito do processo penal e das fases pré-processuais”.
O presidente alega, na ação, que o desbloqueio das contas é necessário para “assegurar a observância aos direitos fundamentais das liberdades de manifestação do pensamento, de expressão, de exercício do trabalho e do mandato parlamentar, além dos princípios da legalidade, do devido processo legal e da proporcionalidade”.
LIBERDADE DE EXPRESSÃO – O Governo entende que o avanço de episódios dessa natureza, “sem um maior amadurecimento do debate constitucional sobre o alcance dos poderes de cautela no processo penal, tem colocado em risco liberdades constitucionalmente protegidas”.
Na ação, a AGU faz uma ampla defesa da liberdade de expressão, alegando “que o bloqueio ou a suspensão de perfil em rede social priva o cidadão de que sua opinião possa chegar ao grande público, “ecoando sua voz de modo abrangente”.
“Nos dias atuais, na prática, é como privar o cidadão de falar. A desproporcionalidade das medidas de bloqueio das contas em redes sociais é ainda mais evidente quanto a investigados protegidos pela cláusula de imunidade parlamentar.”
MANDATO POPULAR – A AGU destaca que “a adoção de medidas cautelares obstativas do direito de manifestação em plataformas virtuais limita o livre exercício do mandato popular.
“A internet e as redes sociais proporcionam uma verdadeira e ampla ágora virtual, o que revela e potencializa as nossas virtudes e dificuldades. Por isso mesmo, há quem escolha caminhos construtivos, mas há, também, quem escolha caminhos diversos.”
As redes sociais cumpriram a determinação, de dois meses atrás, depois de serem intimadas nesta quarta-feira, pelo ministro Alexandre de Moraes, sob pena multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento.

Prefeito de Jeremoabo não respeita isolamento social e promove aglomeração em povoado da Zona Rural

O prefeito de Jeremoabo, Deri do Paloma, contrariando todas as recomendações das autoridades sanitárias, não respeita o isolamento social e promove aglomeração em povoado da Zona Rural.
 Ainda patrocina carreata de todos que estão dispostos a se infectar pelo coronavírus.
Pelo visto o povo de Jeremoabo está sendo governado por um prefeito que além de desconhecer a lei éo primeiro a desrespeitar a lei por ele decretada.
Vivemos numa Jeremoabo das contradições o prefeito decreta  situação de calamidade pública, se ao menos saber o que está decretando, talvez ache o nome bonito.
Seria oportuno que algum assessor do prefeito avisasses ao mesmo que está em vigor \  Lei 13.979/20,  que tem como objetivo a proteção da coletividade e dispõe sobre as medidas que podem ser adotadas pelo poder público, diante da situação de emergência na saúde pública., que não submissão a medida contra coronavírus pode ser crime, alem das penalidades estabelecidas no Código Penal.
A Lei prevê a adoção de 8 tipos de medidas:
1) isolamento, separação de pessoas ou coisas contaminadas;
2) quarentena, restrição de atividade ou separação de pessoas ou coisas suspeitas de contaminação;
3) realização compulsória, mesmo contra à vontade da pessoa, de exames, testes, coleta de material,  vacinação e tratamentos;
4) estudo ou investigação;
5) exumação, manejo e até destruição de cadáveres;
6) restrição temporária de entrada ou saída do país;
7) requisição de coisas ou pessoas; e,
8) autorização temporária para importação de produtos necessários sem registro na Anvisa.  
Quanto ao descumprimento das medidas, a  mencionada Lei limita-se a dizer que as pessoas que não aceitem se sujeitar, serão responsabilizadas nos termos da legislação já existente.
O  Código Penal, em seu artigo 268, prevê o crime de infração de medida sanitária preventiva, que pune a conduta de violar determinação do poder público, que tenha finalidade de evitar entrada ou propagação de doença contagiosa.
Assim, quem se negar a cumprir as medidas adotadas contra o coronavírus pode incorrer neste ato ilícito, podendo ser condenado a uma pena de 1 mês a 1 ano de reclusão além de multa. Caso a recusa seja por funcionário da área da saúde, seja público ou privado, a pena é aumentada em 1/3.
Código Penal - Decreto-lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940.
Infração de medida sanitária preventiva
Art. 268 - Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa:
Pena - detenção, de um mês a um ano, e multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se o agente é funcionário da saúde pública ou exerce a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro.
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Discutir edeologia é perda de tempo, o governo precisa apenas fazer a coisa certa

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Resultado de imagem para ideologias frasesCarlos Newton
Na “Tribuna da Internet”, não se discutem frivolidades nem são divulgados modismos ou notícias de interesse popular, digamos assim. Por isso, o Blog é frequentado basicamente por pessoas intelectualizadas, que se interessam pela abordagem de assuntos políticos e econômicos do Brasil e do mundo. É natural que se discutam aqui temas de natureza ideológica, embora as ideologias já estejam totalmente ultrapassadas, tese que defendo desde a década de 70, quando minha tese foi discutida na Escola Superior de Guerra, conforme já expus aqui na TI.  
DEBATE INFINITO – É claro que as ideologias morreram e não sabem, o debate é apenas bizantino, mas está destinado a resistir in saecula saeculorum, como se dizia no Latim arcaico, e o dia a dia da “Tribuna da Internet” demonstra esta realidade à exaustão.
Como admirador do marxismo, hoje transformado em  socialismo democrático, porque as teses evoluem, acompanho com especial interesse essas discussões e posso garantir que neste Blog há muito mais comentaristas de direita do que de esquerda.
Com a ascensão de Jair Bolsonaro, trazendo a reboque teorias exóticas de Olavo de Carvalho, a direita floresceu no lodo, defendendo um retrocesso político-ideológico.
SUPERAÇÃO – Na vida tudo muda, nada é permanente, conforme ensinava Sidarta Gautama, o Buda. O editor da “Tribuna” admira os ensinamentos de Karl Marx e Friedrich Engels, mas procura atualizá-los, em função das mudanças ocorridas no mundo. Reconhece que não há exercitar o marxismo , é coisa para daqui a 5 mil anos, como diz Antonio Santos Aquino.
Nos artigos que escrevi na “Revista Nacional” em 1978, sob o título “A morte das ideologias”, assinalei que, se Marx e Engels estivessem vivos e morassem na URSS, teriam sido exilados nos Gulaps da vida. Eles jamais concordariam com os rumos da Revolução russa, seriam dissidentes.
EXAGERO – A cegueira ideológica que conduz ao radicalismo entre direita e esquerda (ou vice-versa) chega a ser ridícula e patética. A meu ver, as pessoas precisam se despir desses preconceitos e raciocinar com liberdade, para identificar o que é certo ou errado.
Chamar de marxistas os regimes da URSS, da China, da Albânia, de Cuba, de Angola, do Camboja, da Coreia do Norte  e da Venezuela, entre outros, é um tremendo exagero. O país que chegou mais perto do comunismo foi o Vietnã,que lutou para se libertar do imperialismo da França, da China e dos Estados Unidos, e que agora parece que está dando um salto rumo a um marxismo mais moderno, que Deus os proteja.
OS AVATARES – Nos últimos anos, tenho estudado um pouco os chamados avatares – aqueles líderes religiosos que na História da Humanidade têm ensinado os caminhos de uma vida melhor, entre os quais Jesus Cristo desponta como uma síntese de seus antecessores.
Tenho especial interesse pelo nobre hindu Sidartha Gautama, conhecido como Buda, que nasceu 560 anos antes de Cristo, na região que hoje chamamos Nepal. Foi ele quem criou o “caminho do meio”, baseado na moderação e na harmonia, sem cair em extremos. E ensinou as oito práticas para que nos libertemos do sofrimento:
“1) Entendimento correto; 2) Pensamento correto; 3) Linguagem correta; 4) Ação correta; 5) Modo de vida correto; 6) Esforço correto; 7) Atenção plena correta; 8) Concentração correta”– eis a síntese dos ensinamentos de Buda, que podem ser traduzidos como “faça a coisa certa. . No dia em que estas lições forem enfim assimiladas, a Humanidade será infinitamente melhor, sem necessidade de nenhuma ideologia.
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P.S. – Os ensinamentos de Buda confirmam minha opção por um marxismo moderno, que aproveite o que há de melhor nas ideias de Marx e Engels e as misture ao capitalismo de nossos dias, fazendo um chiclete com banana, nem que seja para lembrar o genial cantor Jackson do Pandeiro. No Brasil de hoje, a realidade é negativa, pois o governo raciocina ideologicamente, ao invés de apenas tentar fazer a coisa certa, (C.N.)

Sob Mendonça, órgão federal é remodelado e passa a monitorar opositores políticos de Bolsonaro

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Com Mendonça, ordem é produzir relatórios sobre monitorados
Patrik Camporez
Estadão
Criada na gestão do ex-juiz Sérgio Moro com a missão de integrar operações policiais contra o crime organizado, redes de pedofilia, homicidas e crimes cibernéticos, a Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública passou por uma remodelagem e, sob comando de André Mendonça, começou a ter como foco a investigação e produção de relatórios sigilosos a respeito de opositores políticos do presidente Jair Bolsonaro.
Conforme revelou o Blog do Rubens Valente, do portal Uol, na sexta-feira, dia 24, a mais recente investida da Seopi foi a produção de um dossiê contra 579 servidores federais e estaduais da área de segurança e professores identificados como integrantes do “movimento antifascismo”. Na lista de investigados, cuja existência foi confirmada pelo Estadão, constam profissionais da segurança e da docência de todas as regiões do País.
NOMEAÇÃO – A mudança das atribuições da Seopi teve início logo após a nomeação de André Mendonça como ministro da Justiça, no dia 28 de abril deste ano.  Após tomar posse, ele nomeou um delegado da Polícia Civil do Distrito Federal para comandar a secretaria e, cerca de um mês depois, teria solicitado uma investigação completa de movimentos que poderiam colocar em risco a “estabilidade política do atual governo”.
Um agente que integra o órgão desde a sua criação, ainda na gestão de Sérgio Moro, relata que a missão da Seopi, antes, era produzir inteligência e realizar operações, mas “o foco era outro”. Segundo ele, não existia, sob o comando de  Moro, qualquer orientação para produção de relatórios contra inimigos políticos.
ORIENTAÇÃO – O funcionário público, que é oriundo da carreira militar, relata ainda que uma das grandes operações da Seopi foi coordenar a transferência dos líderes do PCC para presídios federais ao longo do ano passado. Na atual gestão, com Mendonça na chefia da pasta da Justiça, há orientação “expressa”, segundo esse profissional, para produção de relatórios com dados detalhados das pessoas monitoradas.
Conforme mostrou o Uol, a Seopi não submete todos os seus relatórios a um acompanhamento judicial. Assim, vem agindo nos mesmos moldes dos outros órgãos que realizam normalmente há anos o trabalho de inteligência no governo, como o Centro de Inteligência do Exército e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
O relatório foi confeccionado poucos dias depois da divulgação, no dia 5 de junho, de um manifesto intitulado “Policiais antifascismo em defesa da democracia popular”, assinado por 503 servidores da área de segurança de todo o Brasil. O documento ficou pronto na primeira quinzena de junho.
Em páginas nas redes sociais, grupos de professores e policiais condenaram a informação de que grupos críticos ao governo viraram alvo de investigação sigilosa. A página Policiais Antifascismo, por exemplo, tem 19 mil seguidores no Facebook.
“EVITAR AMEAÇAS” – Na noite desta sexta-feira, o Ministério da Justiça informou ao Estadão que a atividade de Inteligência de Segurança Pública é realizada por meio do exercício “permanente e sistemático de ações especializadas”. Segundo a assessoria do ministério, o objetivo das ações é “identificar, avaliar e acompanhar ameaças potenciais ou reais”.
“O objetivo é subsidiar decisões que visem a ações de prevenção, neutralização e repressão de atos criminosos de qualquer natureza que atentem contra a ordem pública, a incolumidade das pessoas e o patrimônio”, diz, em nota, o Ministério da Justiça. Ao ser questionada sobre o dossiê contra professores e policiais, a pasta disse que não comentaria, especificamente, o caso, mas destacou que as atividades de investigação, por parte da Seopi, são uma atribuição de  “rotina”.
ATIVIDADE DE ROTINA – “Cabe à Diretoria de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, como atividade de rotina, obter e analisar dados para a produção de conhecimento de inteligência em segurança pública e compartilhar informações com os demais órgãos componentes do Sistema Brasileiro de Inteligência.”
O ministério também confirmou que a Seopi faz parte do Sistema Brasileiro de Inteligência, instituído pela Lei nº 9.883/1999, que é responsável pelo processo de obtenção, análise e disseminação da informação necessária ao processo decisório do Poder Executivo.

Ex-mulher acusa Arthur Lira, aliado de Bolsonaro, de ocultar patrimônio

Sábado, 25 de Julho de 2020 - 14:00


por Marcelo Rocha | Folhapress
Ex-mulher acusa Arthur Lira, aliado de Bolsonaro, de ocultar patrimônio
Foto: Agência Câmara
A Procuradoria da República em Alagoas abriu investigação criminal contra o deputado federal Arthur Lira (PP), um dos líderes do centrão e novo aliado do presidente Jair Bolsonaro.

A apuração, instaurada no mês passado, está sob a responsabilidade do Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria alagoana.

Ela é fruto de uma denúncia apresentada ao Ministério Público Federal por Jullyene Cristine Lins Rocha, ex-mulher de Lira, que o acusa de ocultar bens e lavar dinheiro.

Procurado pela reporttagem, o deputado não comentou o assunto. A assessoria de imprensa do alagoano afirmou que ele desconhece a investigação.

Um dos candidatos a comandar a Câmara no ano que vem, Lira está à frente das negociações de adesão do centrão, bloco suprapartidário com cerca de 200 dos 513 deputados, ao governo Jair Bolsonaro em troca da ocupação de cargos na máquina pública.

O deputado do PP é alvo de outras denúncias no Supremo Tribunal Federal, todas relacionadas à Lava Jato.

Jullyene Rocha afirma que o patrimônio do ex-marido supera R$ 11 milhões, mas ele omite a informação das autoridades. Em 2018, ele declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 1,7 milhão em bens.

De acordo com a denunciante, Lira tem ocultado patrimônio da Justiça Eleitoral desde meados dos anos 2000, quando exerceu mandatos de deputado estadual.

A ex-mulher diz que Lira tem utilizado a mesma estratégia nos processos que tratam da partilha de bens decorrentes do divórcio. E afirma que ele tem bens em nome de terceiros.

Foi anexada à denúncia uma lista manuscrita, atribuída por ela ao parlamentar, em que aparecem 18 itens, de apartamentos e fazendas a lanchas, totalizando cerca de R$ 11,6 milhões.

Jullyene acusa ainda o deputado de abuso de poder econômico em sucessivas campanhas eleitorais desde 2004 --Lira ocupa cargos eletivos desde 1993.

As acusações vieram à tona no final de 2019, na revista Veja. Jullyene também já chegou a acusar o parlamentar de agredi-la, mas Lira foi absolvido pelo STF em 2015 na ação penal relativa a esse caso.

Por causa da menção a candidaturas, o caso foi analisado inicialmente pela procuradora regional eleitoral Aldirla Pereira de Albuquerque, mas a representante do Ministério Público Federal entendeu que o assunto deveria ser conduzido pela área criminal.

"A ocultação patrimonial perante a Secretaria da Receita Federal, pelo que se depreende da narrativa, seria crime comum antecedente à lavagem de capitais, delitos que atrairiam a competência da Justiça Federal", afirmou a procuradoria eleitoral.

No parecer sobre o caso, a procuradora também defendeu a investigação na primeira instância apesar de Lira ser deputado federal com direito a foro no STF. Ela frisou que as suspeitas levantadas contra o parlamentar não se deram em razão das funções do cargo que ocupa.

"Omitir bens ou não atualizar seus valores perante o Fisco e realizar a lavagem de ativos são ilícitos que podem ser praticados por qualquer agente, independentemente de ocupar mandato eletivo."

Albuquerque mencionou um julgamento do STF de 2018 que restringiu a prerrogativa de foro para parlamentares federais.

Nesta semana, o tema voltou a ser motivo de debate após uma decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, de barrar busca e apreensão da Polícia Federal no gabinete do senador José Serra (PSDB-SP), investigado pelo Ministério Público Eleitoral de São Paulo.

Parte dos ministros do Supremo concordou com a determinação do presidente.

O STF deve retomar o assunto para que seja mais bem delimitada a atuação de magistrados de primeira instância em investigações sobre parlamentares.

A reportagem entrou em contato com a Procuradoria da República em Alagoas, que confirmou a existência da investigação no Núcleo de Combate à Corrupção.

Informou que foi instaurado um PIC (procedimento de investigação criminal) no dia 15 de junho, mas que em razão do sigilo não poderia dar mais detalhes.

Documentos anexados a essa denúncia em Alagoas foram encaminhados também pela defesa de Jullyene Rocha ao STF, como parte de uma queixa-crime na qual ela acusa o líder do centrão de difamá-la ao se defender das acusações em reportagens.

Ela pede ao tribunal que instaure investigação contra Lira. O caso está com o ministro Luís Roberto Barroso, que determinou a intimação do deputado para que ele apresente as explicações. O parlamentar foi notificado no apartamento funcional em Brasília no dia 19 de junho.

Lira é um dos nomes do PP incluídos pela Procuradoria-Geral da República na denúncia do "quadrilhão do PP".

Em junho de 2019, a denúncia foi aceita pela 2ª Turma do STF, mas em razão do vaivém burocrático a ação penal ainda não começou a tramitar, conforme mostrou o jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a acusação, desdobramento da Lava Jato, integrantes da cúpula do PP formaram uma organização criminosa que tinha ascendência sobre a diretoria da Petrobras e desviou verbas por meio de empresas com contrato com a estatal.

Além de Lira, foram denunciados nesse caso o presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), e os deputados Eduardo da Fonte (PE) e Aguinaldo Ribeiro (PB), esse também pré-candidato à sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Lira figura em outras duas denúncias relacionadas à Lava Jato, a última delas apresentada recentemente pela PGR.

Nesta, a Procuradoria-Geral da República o acusa de receber R$ 1,6 milhão de propina da empreiteira Queiroz Galvão em troca de apoio do PP para a permanência de Paulo Roberto Costa como diretor da Petrobras. Costa é dos delatores da Lava Jato.

Na outra, aceita pelo STF em 2019, o líder do PP é acusado de receber em 2012 propina do então presidente da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), Francisco Colombo, indicado pelo partido para o cargo.

Lira e sua defesa têm dito que essas denúncias se baseiam em delações premiadas de criminosos que buscam implicá-lo em irregularidades para atenuar suas próprias penas.

Morre ex-deputado e fundador do PT José Mentor, vítima da Covid-19


Morre ex-deputado e fundador do PT José Mentor, vítima da Covid-19
Foto: Agência Brasil
Morreu na madrugada deste sábado (25), em São Paulo, o ex-deputado federal e advogado José Mentor, aos 71 anos de idade. Ele que foi um dos  fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), estava internado no hospital 9 de Julho, há pelo menos uma semana, para tratamento de Covid-19. As informação foi publicada pela Agência Brasil.

O PT publicou nota em que presta homenagem ao ex-deputado. Mentor teve quatro mandatos na Câmara dos Deputados, de 2003 a 2019, e, ainda, de vereador e deputado estadual de São Paulo.

"Foi um parlamentar atuante e combativo ao longo de quase 30 anos na Câmara de Vereadores de São Paulo, na Assembleia Legislativa de São Paulo e na Câmara dos Deputados, em Brasília", escreveu o partido, em sua página na internet.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também lembrou a trajetória de Mentor, destacando que aderiu às mobilizações estudantis desde cedo. "José Mentor teve uma vida plena de sentido, significado e contribuições para a sociedade brasileira. Minha solidariedade aos seus familiares e amigos."

José Mentor foi relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Banestado, que tinha por objetivo investigar indícios de evasão de divisas do Brasil, especificamente para os chamados paraísos fiscais, entre os anos de 1996 e 2002. O processo tramitou por cerca dois anos no Congresso Nacional. Ao final desse período, Mentor pedia o indiciamento de 87 pessoas. Em seu relatório, informou que o valor enviado ao exterior seria de US$ 80 milhões e US$ 150 bilhões, estimativa calculada com base na quebra de aproximadamente 1.400 sigilos bancários.

Bahia Notícias

PM impede carreata de torcedores do Vitória antes do jogo contra o Ceará

PM impede carreata de torcedores do Vitória antes do jogo contra o Ceará
Foto: Reprodução/ Redes Sociais
A Policia Militar impediu a carreata de torcedores do Vitória, que se aglomeraram na tarde deste sábado (25), na Toca do Leão, em Salvador. A ideia dos adeptos era acompanhar o ônibus da delegação rubro-negra até o estádio de Pituaçu, local do jogo com o Ceará, pelas quartas de final da Copa do Nordeste.

“Temos que conscientizar as pessoas para o momento que estamos vivendo. O protocolo proíbe o público nos estádios e também nos arredores”, disse o coronel Borges, comandante do Bepe, em entrevista para a TV Aratu. A

A bola começou a rolar em Pituaçu às 16h. O duelo vale vaga na semifinal do Nordestão.

Bahia Notícias

Em 24 horas, Bahia registra novos 3.632 casos e 44 óbitos pela Covid-19

Em 24 horas, Bahia registra novos 3.632 casos e 44 óbitos pela Covid-19
Foto: Gerd Altmann / Pixabay
O estado da Bahia, segundo informações da Secretaria de Saúde (Sesab), registrou nas últimas 24 horas novos 3.632 casos de infecção pelo novo coronavírus. No mais recente balanço divulgado pela pasta foram contabilizados mais 44 óbitos pela doença, totalizando, até o momento, 3.140 mortes pela Covid-19 no território. 

De acordo com mesmo levantamento, foram registrados no mesmo período 4.206 curados. No total, a Bahia já registra 128.739 recuperados. Desde o início da pandemia, num período de quatro meses, o estado notificou 146.399 casos de infecção pela Covid-19 em 407 dos 417 municípios. Salvador apresenta 36,13% dos acometidos. 

Entre as cidades baianas com a maior incidência do novo coronavírus, considerando número de casos para cada 100.000 habitantes estão: Gandu (3.428,69), Itajuípe (3.103,80), Dário Meira (2.903,83), Almadina (2.708,64) e Ipiaú (2.576,68).

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