A situação relatada sobre o fechamento do Posto de Saúde USF do Bairro Romão, anteriormente reformado e propagandeado pela gestão do prefeito Deri do Paloma como se fosse um “hospital”, revela alguns contrastes e incoerências na administração de serviços de saúde pública em Jeremoabo. É alarmante que, após uma remodelação amplamente divulgada, o posto esteja prestes a encerrar suas atividades, deixando a população local, tanto urbana quanto rural, sem esse suporte básico.
O anúncio feito pela responsável, informando o fechamento em 14 de novembro e solicitando a “colaboração” dos cidadãos para evitar que seus benefícios sejam suspensos, levanta diversas questões. Esse vínculo entre o funcionamento do posto e benefícios previdenciários é incomum e preocupante, pois não é claro por que a população deveria temer a suspensão de benefícios por conta do fechamento de um posto de saúde. Isso pode estar relacionado a confusões administrativas ou a uma falta de transparência nas orientações passadas aos profissionais e à comunidade.
Além disso, o aviso de carga horária reduzida mostra que a estrutura não está funcionando plenamente, indicando possíveis problemas de gestão de pessoal, orçamento, ou mesmo falta de insumos, o que afeta a prestação de serviços de saúde. Esse é um exemplo de como propagandas políticas não refletem necessariamente uma melhoria real e duradoura para a população