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domingo, agosto 15, 2010

Pesquisa Datafolha aponta vitória de Wagner em primeiro turno

Thiago Pereira

A mais recente pesquisa Datafolha aponta para um vitória do atual governador e candidato à reeleição Jaques Wagner (PT) ainda em primeiro turno nas eleições deste ano.

Wagner aparece com 45% das intenções de voto, seguido pelo ex-governador Paulo Souto (DEM), com 23%, e do ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (PMDB), 10% da preferência do eleitorado.

Bassuma (PV) aparece na quarta colocação, com 1%. Os demais candidatos não pontuaram. Na pesquisa anterior, Wagner tinha 44%, Paulo Souto, 23%, e Geddel, 13%. A nova pesquisa do Datafolha, portanto, aponta crescimento do petista e queda do ex-ministro. Souto permaneceu sem índices alterados.

De acordo com a pesquisa, o índice de Wagner é maior do que a soma dos demais candidatos, o que encerraria a disputa pelo governo estadual já no dia 11 de outubro.

Votos brancos e nulos somam 5%. Já os eleitores indecisos ficaram em 14%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Tribuna da Bahia

Casa de marimbondo

Carlos Chagas

Caso Dilma Rousseff venha a ser eleita, o PT vai insistir num projeto denominado “Comunicação e Democracia”, que tentou e não conseguiu impulsionar durante o governo Lula. O que era uma sugestão para o segundo mandato do primeiro-companheiro vê-se agora transformado em proposta para a suposta sucessora.

Trata-se de proposta já debatida no partido mas ainda não discutida com a candidata. São tantas e tão polêmicas as mudanças sugeridas no sistema de comunicação eletrônica vigente que o mínimo a prever é uma crise dos diabos entre a mídia e o novo governo, caso ele se forme.

Sem análise mais profunda sobre o que o PT propõe, pelo desconhecimento do documento em sua integralidade, vale ressaltar que o texto sugere a elaboração de uma lei que dificulte, primeiro, e proíba, depois, a concentração da propriedade dos meios de comunicação eletrônica. Isso significa que um mesmo grupo ou conglomerado encontrará dificuldades para possuir e para explorar diversas emissoras e canais de televisão e rádio.

Sugestão paralela é de regulamentar o dispositivo constitucional até hoje inócuo, que proíbe a existência de oligopólios nos meios eletrônicos de rádio e televisão.

Outra novidade será a criação de conselhos populares que participariam da decisão hoje entregue ao governo e ao Congresso para a renovação e concessão de canais de rádio e televisão. Mais uma: a criação da Secretaria de Democratização da Comunicação, um miniministério subordinado diretamente à presidência da República.

A regulamentação da publicidade no setor público também faz parte do documento, assim como incentivos legais e econômicos para o desenvolvimento de jornais e revistas independentes.

Aqui para nós, se essa proposta progredir e vier a fazer parte das metas e objetivos de Dilma, é bom tomar cuidado, porque o governo estará enfiando não só o braço, mas o corpo inteiro numa imensa casa de marimbondos.

O governo Lula tentou três vezes bater de frente com a mídia. Primeiro, ao endossar no Congresso um projeto conhecido como “Lei da Mordaça”, que se aprovado proibiria juízes, promotores e delegados de polícia de prestarem declarações à imprensa sobre processos ainda em andamento. Seria uma agressão à liberdade de divulgação de notícias. Por exemplo: na maioria dos processos por corrupção, ficariam jornais, revistas, rádios e televisões impedidos de noticiar o nome dos acusados e as acusações respectivas, sob pena de ver punidos os agentes do poder público responsáveis pelas informações. Imagine-se o caso dos sanguessugas e dos dois mensalões: nenhum dos ladravazes hoje conhecidos teria tido nome e fotografia expostos pelos meios de comunicação.

Felizmente, o Congresso arquivou a “Lei da Mordaça”, como antidemocrática e lesiva aos interesses da sociedade.

Depois, o governo tentou criar a Agencia Nacional do Audiovisual, que engessaria a produção de cinema e vídeo, subordinando-a aos interesses de quem estivesse no poder. Novo recuo, dado o radicalismo da proposta.

Em seguida veio o projeto do Conselho Federal de Jornalismo, da mesma forma sepultado no Legislativo, mas tão eivado de veneno a ponto de permitir a suspensão do exercício da profissão, quer dizer, do direito de trabalho, de jornalistas que porventura contrariassem a opinião dos dirigentes da entidade. Aliás, nomeados pelo governo.

Agora, mais uma vez, o partido do presidente e talvez da presidente da República tentará enquadrar os meios de comunicação. É evidente que oligopólios são nefastos e que a concentração da propriedade jornalística é um perigo capaz de gerar a uniformidade das notícias e das opiniões, não fosse o detalhe chamado de concorrência.

Quanto aos “conselhos populares”, quem os convocaria e reuniria? Já existe o Conselho de Comunicação Social, mesmo paralítico, mas na teoria funcionando como um apêndice na mesa do Senado, dispondo apenas de funções consultivas. Seria extinto, mesmo tão desimportante?

A criação da Secretaria de Democratização da Comunicação seria apenas mais um cabide de empregos ou teria a seu cargo municiar o presidente da República de queixas e reclamações contra a imprensa? E de sugestões para reprimi-la?

Regular a atividade publicitária no setor público até que parece acertado, mas desde que para impedir o fluxo de dinheiro fácil para os meios de comunicação, de forma a conquistar-lhes as boas graças e a simpatia.

Não dá para entender a última sugestão, de programas de incentivos legais e econômicos para o desenvolvimento de jornais e revistas independentes. Independentes de que e de quem? Do governo? Das empresas estatais cuja publicidade tão bem se encontra manipulada?

Nas poucas vezes em que a candidata abordou a questão da mídia, não fechou as portas para uma espécie de controle administrativo, mas enfatizou sempre não admitir nada que pusesse em jogo o conteúdo dos meios de comunicação. Vamos ver se, no caso de eleita, cederá a pressões dos companheiros e mudará de opinião.

Fonte: Tribuna da Imprensa

sábado, agosto 14, 2010

FALARES DO BRASIL


Na noite de ontem, 13.08, a TV Senado apresentou um programa sobre o português falado no Brasil, a incorporação de novas palavras ao nosso idioma e o falares regionais com suas variações, peculiaridades e gírias, sem perda da unidade nacional.

Não vou tratar dos nossos falares e apenas chamo a atenção do leitor para os diversos programas que são levados ao ar pela nossa TV Pública e a qualidade de seus programas que não guardam qualquer relação com a programação da nossa TV aberta privada com seus carros chefes voltados para o crime.

Por falar em programação da TV Aberta privada me vem à lembrança a entrevista levada ao ar pela TV Globo com a candidata Dilma, em horário nobre, quando o apresentador William Bonner procurou por todas as formas fritar a candidata do Presidente Lula, diferentemente do que ocorrera quando entrevistado José Serra, escolhido como candidato da grande imprensa que começa a cair pelo ralo das pesquisas de opinião.

Na campanha presidencial a grande imprensa nacional voltou os seus canhões contra o Governo Lula a alcançar a sua candidata, procurando a toda hora desacreditar as conquistas alcançadas e o grande salto na melhoria de vida da população menos favorecida.

O tratamento dispensado ao Brasil de hoje é diferenciado do Brasil de ontem quando os recursos públicos eram destinados a uma minoria em detrimento do direito da maioria, o que é facilmente identificado com as obras estruturais que são levadas a efeito na periferia. A favela da Rocinha no Rio de Janeiro é um exemplo. Ali o Governo Federal fez investimentos sérios com recursos do PAC I e a realidade foi transformada.

O horário político na TV e no Rádio vai iniciar e ai se diz ser o começo real da campanha eleitoral no Brasil. Se a campanha de Dilma começou a desabrochar fora do horário gratuito, as perspectivas são de crescimento pelo efeito das aparições que serão feitas pelo Presidente Lula, o que poderá ocasionar decisão ainda em primeiro turno.

O impacto do efeito Lula não vem refletindo apenas na campanha presidencial. Em grande parte dos Estados a repercussão é a mesma. Quem for candidato identificado com o Presidente Lula será beneficiado. Na Bahia os institutos de pesquisas dão uma grande dianteira ao Governador Jaques Wagner variando os seus percentuais acima de 40% das intenções de voto.

O certo é que pesquisa embora seja um retrato que revela a opinião do eleitorado em dado momento, na campanha presidencial parece que a tendência será da ratificação da candidatura de Dilma em 03 de outubro.

CIRCULO FECHADO. Com a inauguração do Comitê de Paulo Rangel na noite de hoje, se fecha o circulo de lançamento das candidaturas em Paulo Afonso. Primeiro foi o lançamento da candidatura de Luís de Deus, vindo em seguida a de Raimundo Caires, de Mário Negromonte e Mário Júnior, e agora, a de Paulo Rangel.

TRE-BA. Raimundo Caíres, ex-prefeito de Paulo Afonso, teve seu pedido de registro de candidato a deputado estadual impugnado pelo Ministério Público sob a acusação de ter suas contas rejeitadas pela Câmara Municipal. O Tribunal Regional Eleitoral rejeitou a impugnação e deferiu o pedido de registro de Raimundo. A Câmara Municipal de Paulo Afonso ao rejeitar as contas de Raimundo a “toque de caixa” se esqueceu de que em se tratando de julgamento a Constituição Federal garante o devido processo legal e o direito à ampla defesa.

EXAME DE ORDEM. Agora foi a vez de Igor Matos Montalvão. Igor, meu filho, ainda no 9º período do curso de direito se inscreveu para o exame de ordem da OAB-SE e foi aprovado na 1ª fase. Na noite de ontem, 13.08, recebeu o resultado da 2ª fase e foi aprovado. Ele irá concluir o curso de Direito na UNIT ainda no final do ano e logo que obtiver certificado de conclusão poderá fazer sua inscrição no quadro de advogados. Ainda no primeiro semestre Camila Matos Montalvão já houvera sido aprovada no exame de ordem e já é inscrita na OAB-BA. Não é preciso dizer que estou rindo a toa.

Paulo Afonso, 14 de agosto de 2010.

Fernando Montalvão.

Mais um da família Montalvão consegue ser aprovado no exame da OAB

..


Parabéns Igor Matos, MONTALVÃO, é isso ai rapaz!!! que seu caminho seja glorioso, pois isso é só o começo.

O novo advogado vai trabalhar com o pai, irmã e tia, que também são advogados.


Veja vídeos dos presidenciáveis na Globo e Band

Entrevistas na Globo marcaram semana; a próxima terá debate no UOL e horário eleitoral gratuito

Eduardo Militão

Se na semana passada o destaque das campanhas dos presidenciáveis foi o debate na TV Bandeirantes entre os quatros candidatos à Presidência com representação no Congresso Nacional, esta foi marcada pelas entrevistas deles ao Jornal Nacional e ao Jornal das Dez, ambos em canais das Organizações Globo. Nelas, José Serra (PSDB), Dilma Roussef (PT), Marina Silva (PV) e Plínio Sampaio (PSOL) foram questionados também sobre temas constrangedores, como a associação com o mensalão.

Na semana que vem, o destaque será o primeiro debate na internet, no portal UOL, transmitido inclusive pelo Congresso em Foco. E o horário eleitoral gratuito começa no dia 17.

Começando pelos mais recentes, confira abaixo os vídeos das entrevistas dos candidatos na Globo e do debate na Band, além das reportagens do Congresso em Foco sobre o assunto.


PLÍNIO SAMPAIO
Entrevistas ao Jornal Nacional e ao Jornal das Dez, em 12 de agosto

Reportagem: Plínio no JN, na classe econômica






JOSÉ SERRA

Entrevistas em 11 de agosto

Reportagem: “Não disputo eleição com Lula”







MARINA SILVA

Entrevistas em 10 de agosto

Reportagem: Marina diz que combateu mensalão “por dentro”







DILMA ROUSSEF

Entrevistas em 9 de agosto

Reportagem: "Vamos continuar Lula, não repetir"







DEBATE COM OS QUATRO PRESIDENCIÁVEIS
Na TV Bandeirantes, dia 6 de agosto

Reportagem: Para leitores do site, Plínio ganhou o debate

Bloco 1



Bloco 2



Bloco 3




Bloco 4



Bloco 5

Aumento de ministros do STF terá impacto de R$ 446 milhões

Projeto que eleva teto do funcionalismo para R$ 30.675,48 foi enviado ao Congresso ontem

Fonte: leis 11.143/05 e 12.041/09. Veja gráfico ampliado

Eduardo Militão

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cézar Peluso, enviou na quinta-feira (12) ao Congresso projeto de lei que aumenta os salários dos 11 ministros da corte de R$ 26.723,13 para R$ 30.675,48. O reajuste será de 14,79%. Se for aprovado, haverá aumento de 42% nos últimos seis anos. Veja gráfico ampliado

Como a mudança implica elevação nos salários todos os juízes, desembargadores e ministros vinculados à União, o impacto orçamentário será de R$ 446,7 milhões. Apenas no STF, o impacto será de R$ 2 milhões. Mas deve haver aumentos em todo Brasil, nos judiciários estaduais.

A remuneração dos ministros do Supremo é importante por servir para definir o teto do funcionalismo brasileiro. Por lei, nenhum servidor público pode ganhar mais do que eles.

O projeto de lei 7749/10 prevê que os próximos aumentos dos ministros serão automáticos e anuais. Ou seja, sem necessidade de lei, todos os anos, a partir de 2012. O valor será calculado com base nas previsões de inflação e nas leis orçamentárias.

A partir de 2015, haverá outro tipo de aumento, mas feito a cada quatro anos e por meio de lei. Segundo justificativa de Peluso, o objetivo é “consolidar um mecanismo para manter o poder de compra da parcela única do subsídio, tonando-o condizente com a importância da atividade” e corrigir erros do aumento automático. Peluso lembrou que essa modalidade de reajuste não será acumulada com a revisão automática.

De acordo com Peluso o aumento de R$ 26.723 para mais de R$ 30 mil foi feito com base na inflação medida pelo IPCA do ano passado e mais a previsão de inflação para este ano. Além disso, diz, o projeto computa perdas salariais não contempladas no último reajuste.

O salário dos ministros saltou 24,29% entre 2005 e 2010, passando de R$ 21.500 para R$ 26.723,13. Se o projeto de lei apresentado ontem for aprovado pelas duas Casas, o teto do funcionalismo terá um aumento nominal (sem desconto da inflação) de 42,68% entre 2005 e 2011.

Leia a íntegra do projeto

Mais sobre o assunto: leis 11.143/05 e 12.041/09

Fonte: Congressoemfoco

Nas revistas: Dilma na luta armada

Época

Dilma na luta armada

Em outubro de 1968, o Serviço Nacional de Informações (SNI) produziu um documento de 140 páginas sobre o estado da “guerra revolucionária no país”. Quatro anos após o golpe que instalou a ditadura militar no Brasil, grupos de esquerda promoviam ações armadas contra o regime. O relatório lista assaltos a bancos, atentados e mortes. Em Minas Gerais, o SNI se preocupava com um grupo dissidente da organização chamada Polop (Política Operária). O texto afirma que reuniões do grupo ocorriam em um apartamento na Rua João Pinheiro, 82, em Belo Horizonte, onde vivia Cláudio Galeno Linhares. Entre os militantes aparece Dilma Vana Rousseff Linhares, descrita como “esposa de Cláudio Galeno de Magalhães Linhares (‘Lobato’). É estudante da Faculdade de Ciências Econômicas e seus antecedentes estão sendo levantados”. Dilma e a máquina repressiva da ditadura começavam a se conhecer.

Durante os cinco anos em que essa máquina funcionou com maior intensidade, de 1967 a 1972, a militante Dilma Vana Rousseff (ou Estela, ou Wanda, ou Luiza, ou Marina, ou Maria Lúcia) viveu mais experiências do que a maioria das pessoas terá em toda a vida. Ela se casou duas vezes, militou em duas organizações clandestinas que defendiam e praticavam a luta armada, mudou de casa frequentemente para fugir da perseguição da polícia e do Exército, esteve em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, adotou cinco nomes falsos, usou documentos falsos, manteve encontros secretos dignos de filmes de espionagem, transportou armas e dinheiro obtido em assaltos, aprendeu a atirar, deu aulas de marxismo, participou de discussões ideológicas trancada por dias a fio em “aparelhos”, foi presa, torturada, processada e encarou 28 meses de cadeia.

Istoé

Um tucano bom de bico

Nas últimas semanas, o engenheiro Paulo Vieira de Souza tem sido a principal dor de cabeça da cúpula tucana. Segundo oito dos principais líderes e parlamentares do PSDB ouvidos por ISTOÉ, Souza, também conhecido como Paulo Preto ou Negão, teria arrecadado pelo menos R$ 4 milhões para as campanhas eleitorais de 2010, mas os recursos não chegaram ao caixa do comitê do presidenciável José Serra. Como se trata de dinheiro sem origem declarada, o partido não tem sequer como mover um processo judicial.

“Ele arrecadou por conta própria, sem autorização do partido. Não autorizamos ninguém a receber dinheiro de caixa 2. As únicas pessoas autorizadas a atuar em nome do partido na arrecadação são o José Gregori e o Sérgio Freitas”, afirma o ex-ministro Eduardo Jorge, vice-presidente nacional do PSDB. “Não podemos calcular exatamente quanto o Paulo Preto conseguiu arrecadar. Sabemos que foi no mínimo R$ 4 milhões, obtidos principalmente com grandes empreiteiras, e que esse dinheiro está fazendo falta nas campanhas regionais”, confirma um ex-secretário do governo paulista que ocupa lugar estratégico na campanha de José Serra à Presidência.

Segundo dois dirigentes do primeiro escalão do partido, o engenheiro arrecadou “antes e depois de definidos os candidatos tucanos às sucessões nacional e estadual”. Os R$ 4 milhões seriam referentes apenas ao valor arrecadado antes do lançamento oficial das candidaturas, o que impede que a dinheirama seja declarada, tanto pelo partido como pelos doadores. “Essa arrecadação foi puramente pessoal. Mas só faz isso quem tem poder de interferir em alguma coisa. Poder, infelizmente, ele tinha. Às vezes, os governantes delegam poder para as pessoas erradas”, afirmou à ISTOÉ Evandro Losacco, membro da Executiva do PSDB e tesoureiro-adjunto do partido, na quarta-feira 11.

Berzoini, o corvo

O corvo é um pássaro que exibe sinais de inteligência, vive em grupos com estruturas hierárquicas, mas na mitologia é visto como um animal que traz presságios ruins. Ao longo dessa campanha presidencial, o PT decidiu afastar dos holofotes um personagem que é tido dentro do partido também como um emissário de mau agouro, o ex-presidente da sigla e deputado Ricardo Berzoini. Envolto de uma forma ou de outra nos episódios mais obscuros do PT nos últimos anos, como o Mensalão e os Aloprados, Berzoini, que concorre à reeleição, agora é novamente suspeito de ser o protagonista em outro escândalo envolvendo novamente dossiês secretos. Dessa vez, a vítima seria o ministro da Fazenda, Guido Mantega, desafeto de longa data do parlamentar petista. O caso tem ganhado cada vez mais atenção nos bastidores do partido e, na semana passada, chegou ao Congresso. O temor dos principais dirigentes petistas é de que as brigas internas entre Berzoini e Mantega respinguem nas campanhas de alguns dos principais caciques da legenda.

Elas estão indecisas

Aos 20 anos, Angélica Estevão da Silva vai votar pela primeira vez para presidente no dia 3 de outubro. Apesar de trabalhar como doméstica a apenas 30 quilômetros do Palácio do Planalto, em Brasília, e de estar concluindo o curso fundamental, ela nem sequer consegue identificar os candidatos à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em São Paulo, Priscila Bose, 35 anos, gerente de uma empresa de comércio exterior, acompanha de perto a movimentação dos presidenciáveis.

Angélica e Priscila integram o contingente de pelo menos 44% de eleitores que ainda não sabem em quem votar para presidente, revelado nas mais recentes pesquisas espontâneas, aquelas nas quais o entrevistado manifesta sua intenção de voto antes de consultar a relação dos candidatos. A diferença é que Angélica pretende se informar por meio de programas de televisão e Priscila está preparando uma planilha para definir seu voto a partir de uma pesquisa ampla.

Fonte: Congressoemfoco

Sem querer querendo, presidente Lula ajuda campanha de Emiliano a deputado federal (1331)

O presidente Lula e a primeira-dama Marisa Letícia convidaram o candidato a deputado federal Emiliano (1331), pelo PT da Bahia, para uma solenidade no Palácio do Itamaraty, em Brasília, na próxima segunda-feira (16), às 17h15. Obviamente Emiliano confirmou presença. O presidente Lula vai sancionar a lei que promove post mortem o poeta e diplomata Vinicius de Moraes a Embaixador Ministro de Primeira Classe.

Emiliano, quando deputado federal, em 2009, foi relator do PL que promove post mortem Vinicius de Moraes ao cargo de Ministro de Primeira Classe, dentro da carreira diplomática do Ministério de Relações Exteriores. A proposição resgatou uma dívida histórica. O poeta Vinicius de Moraes, diplomata de carreira, foi arbitrariamente expulso do Itamaraty pela ditadura militar.

“Um homem que viveu assim, com tal intensidade, que conseguiu, vivendo apaixonadamente, criando apaixonadamente, revelar o mais profundo do Brasil, o mais poético e criativo de sua cultura, um homem assim, merece essa promoção póst-mortem inegavelmente”, salientou Emiliano em seu Parecer.

Segundo Emiliano, na mensagem encaminhada junto à proposição, justifica-se tal medida pelo fato de que, embora tenha terminado precocemente sua carreira de diplomata como Primeiro Secretário, “Vinicius de Moraes prosseguiu a brilhante trajetória artística que vinha desenvolvendo em solo brasileiro e também no exterior. (...) Pode-se afirmar, sem qualquer dúvida, que o extraordinário trabalho artístico desenvolvido por Vinicius de Moraes durante décadas fez dele, mais do que divulgador ímpar do Brasil, um verdadeiro embaixador da cultura brasileira. Nada mais justo do que prestar-lhe o devido reconhecimento, elevando-o, também como servidor público e diplomata, à posição que merece ocupar”.

LEIA O PARECER DE EMILIANO NA ÍNTEGRA
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

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INSS atrasado pode ser pago sem juros e multa

Ana Magalhães
do Agora

O autônomo que quiser pagar as contribuições atrasadas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) referentes ao trabalho exercido antes de 11 de outubro de 1996 pode conseguir, na Justiça, a isenção de juros e multa. A decisão favorável já havia sido concedida pelo tribunal de São Paulo e agora foi confirmada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), em sentença publicada no último dia 2.

O pagamento das contribuições atrasadas pode antecipar a aposentadoria ou aumentar o valor do benefício. A aposentadoria por tempo de contribuição exige 35 anos de pagamento ao INSS, para homem, e 30 anos, para mulher.

O STJ entende que a cobrança de juros e multa sobre a contribuição atrasada, que foi instituída por medida provisória em outubro de 1996, não vale para períodos anteriores a essa data.

A diferença de valores pode ser significativa. Se um médico que ganhava o teto do INSS (R$ 3.467,40, hoje) quiser pagar dois anos de contribuições referentes a 1993 e 1994, por exemplo, ele terá de gastar R$ 13.604,92 com juros, multa e correção. Caso ele consiga a isenção na Justiça, pagará R$ 2.856,71. A diferença é de R$ 10.748,21.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora neste sábado,

Ministério da Saúde emite alerta contra vírus tipo 4 da dengue

Como o sorotipo não é registrado no País há quase 30 anos, a maioria da população brasileira não é imune a ele e há risco de epidemias nos próximos anos causadas pelo DEN-4

13/08/2010 | 13:47 | Agência Estado

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, informou nesta sexta-feira (13) que emitiu alerta nacional às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde para que redobrem o trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti, a fim de tentar evitar a circulação do sorotipo 4 do vírus da dengue, identificado em três pessoas em Roraima. Os pacientes se curaram.

Como o sorotipo não é registrado no País há quase 30 anos, a maioria da população brasileira não é imune a ele e há risco de epidemias nos próximos anos causadas pelo DEN-4. Outro risco é o de aumento de casos graves, pois sucessivas infecções pelo vírus da dengue trazem possibilidade de formas mais perigosas da doença, como a febre hemorrágica. Temporão afirmou que o ministério está preparado para "enfrentar uma hipotética ampliação da circulação do vírus 4 no próximo verão".

Fonte: Gazeta do Povo

DataFolha coloca Dilma na liderança

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, aparece pela primeira vez à frente de seu principal adversário na corrida eleitoral, José Serra (PSDB), segundo o Datafolha. De acordo com o levantamento divulgado ontem, a ex-ministra cresceu cinco pontos percentuais com relação à última pesquisa, realizada em julho, e agora tem 41% das intenções de voto. Ao mesmo tempo, o tucano oscilou negativamente de 37% para 33%. Marina Silva (PV) manteve os 10% que havia registrado na sondagem anterior.

A pesquisa, realizada de 9 a 12 de agosto com 10.856 eleitores em 382 municípios, já contempla os efeitos das entrevistas concedidas pelos presidenciáveis ao Jornal Nacional, nesta semana, além do primeiro debate entre os presidenciáveis, realizado na semana passada. Os outros candidatos - Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Rui Pimenta (PCO), Ivan Pinheiro (PCB) e Levy Fidélix (PRTB) - não atingiram 1% na amostragem. Brancos e nulos somam 5%, enquanto 9% dos entrevistados disseram não saber em quem vão votar. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

SEGUNDO TURNO - A simulação de segundo turno feita pelo Datafolha também mostra que a vantagem de Dilma sobre Serra subiu e agora é de oito pontos percentuais (49% a 41%). Há 20 dias, era de só um ponto (46% a 45%). Na intenção de voto espontânea, Dilma aparece em ascensão: 26% dos eleitores dizem, antes de receber o cartão circular com os nomes de todos os candidatos, que votarão nela (no final de julho, essa taxa era de 21%).

Serra manteve os 16% de citações espontâneas que registrou no levantamento anterior, enquanto 43% dos entrevistados não sabem dizer, sem serem estimulados pela relação de nomes, em quem vão votar. A rejeição dos eleitores não sofreu alterações: 28% deles não votariam em Serra (contra 26% há 20 dias). Dilma é reprovada por 20% (um ponto percentual a mais que em julho). O levantamento está registrado no TSE sob o número 22734/2010.
Fonte: Tribuna da Bahia

Reencenando peças de horror

Carlos Chagas

Decidiu o Tribunal de Contas da União, esta semana, rever as indenizações mensais pagas mensalmente pelo governo federal aos perseguidos pela ditadura militar. Ou a seus parentes, caso tenham sido mortos ou desaparecidos. São mais de 7 mil indenizações já concedidas, capazes de ser reduzidas ou canceladas pelo TCU, por representação do Ministério Público.

A decisão poderá atingir os torturados, os prejudicados em suas carreiras profissionais ou em suas vidas particulares, bem como as famílias dos que morreram quando sob a guarda ou em enfrentamento com o poder público. Alega-se que tem gente recebendo quantias muito superiores às aposentadorias e pensões destinadas ao cidadão comum.

Protestou a Comissão de Anistia, responsável por essas concessões, funcionando no ministério da Justiça desde 1989. O problema é faltar-lhe contextura legal.

Fica difícil perscrutar as razões de o estado brasileiro estar regateando, através do TCU. Choques elétricos passam a valer menos do que suas vítimas vinham recebendo de indenização? Estupros, torturas variadas, a perda de entes queridos, a destruição de mentes e de carreiras profissionais perdem valor, como ações na bolsa? Abusos aconteceram em certos processos de indenização. Foram beneficiados malandros que não levantaram um dedo contra o regime de exceção, ou pessoas que nem idade tinham para enfrentar o arbítrio. Mas, guardadas as proporções, penalizar a grande maioria que fez e continua fazendo jus às reparações pecuniárias, inclusive sob ameaça de cancelamento, assemelha-se a outro tipo de tortura.

São dessas anomalias que só fazem envergonhar os tempos em que vivemos. Por ironia, uma situação muito parecida com aquela levantada meses atrás pelos radicais do outro lado, pretendendo implodir a anistia e levar à barra dos tribunais personagens implicados na prática de excessos, até os mais inomináveis.

Em nome da volta à democracia, foram beneficiados pela lei do esquecimento, assim como aqueles que pegaram em armas contra o regime, muitos culpados por iguais atos de violência. Pode doer, até hoje, verificar que bandidos de lá e de cá viram-se excluídos de punições, mas, não fosse assim, ainda estaríamos envolvidos em episódios de vendeta. Ou coisa pior. Mesmo sem perdoar, de parte a parte, foi melhor assim.

Pois não é que agora, através do Tribunal de Contas da União, permite-se reabrir velhas feridas, no caso, penalizando aqueles que o próprio poder público indenizou como vítimas? Convenhamos, o pano já caiu sobre essa peça de horror, os atores sumiram do palco e essa reapresentação só dá tristeza. É preciso fechar o teatro.

O mesmo figurino

Dilma, Serra e Marina vestem o mesmo figurino. Tanto faz se acusam ou defendem o governo Lula e o governo Fernando Henrique através de críticas periféricas, mas, na realidade, concordam em gênero, número e grau com o modelo econômico vigente. São neoliberais, filhos do mercado e cultores da livre concorrência entre quantidades distintas. Uma promete criar mais 14 milhões de empregos sem lembrar quantos a foram perdidos nos últimos sete anos e sete meses. Outro quer mais 400 quilômetros de metrô nas principais capitais. Sem falar naquela que pretende governar com o melhor de todos os contrários, de Cristo ao Capeta.

Com todo o respeito, nenhum dos três candidatos apresentou até agora qualquer proposta de mudança efetiva na economia, nas instituições ou no plano social. Querem continuar, mesmo aprimorando, a estratégia adotada desde antes dos tempos do sociólogo, pois inaugurada por Fernando Collor, que agora a reivindica, ou até antes dele. Um modelo para privilegiar os privilegiados e massacrar os massacrados.

Qualquer dos três capaz de ser eleito mudará muito pouco o cenário que a propaganda pinta de ideal, apesar de responsável pela sempre maior concentração de renda nas mãos de uns poucos. Como a Plínio de Arruda Sampaio cabe apenas a denúncia, sem chances de vitória, resta concluir que nada vai mudar, nos próximos quatro anos.

Ganha de qualquer maneira

Vale insistir no tema: o PMDB é mesmo um partido de gênios. Importa menos se gênios do mal ou do bem, mas a verdade é que o partido que não perde há anos continuará vencedor com as eleições de outubro. Ganhando Dilma, com Michel Temer de vice, e mesmo tendo feito maioria no Congresso, o PMDB oferecerá ao PT a presidência da Câmara. Poderia ocupar o cargo, como certamente ocupará no Senado, mas num gesto de benevolência e boa vontade, favorecerá os companheiros e aliados. O resultado será o controle do Legislativo, através do então vice-presidente da República, é claro que em troca de muitos ministérios e penduricalhos.

Mas ganhando Serra, eis a evidência da genialidade, o PMDB simplesmente oferecerá a mesma presidência da Câmara ao PSDB. Estarão abertas portas que os tucanos jamais ousarão fechar. Por certo que também em troca de ministérios.

A vantagem de aderir

A propósito, vai uma historinha a mais de Tancredo Neves. Logo depois de tomar posse no governo de Minas, seu secretário de Planejamento, Ronaldo Costa Couto, entrou preocupado no gabinete do chefe, informando da uma verdadeira conspiração na bancada mineira, com apoio até de muitos deputados do PMDB. Iam apresentar no Congresso projeto criando o Estado do Triângulo, separando da matriz aquela sucursal tão rica e promissora. Daquela vez seria para valer, apesar de tentativas anteriores malogradas.

Tancredo não se perturbou e o respeitado assessor exasperou-se, indagando se ele não estava percebendo o perigo que seria a separação, tanto em termos administrativos quanto políticos. Recomendando calma, o governador afirmou já estar preparado para aquele golpe, dispondo de solução tão eficaz quanto imediata.

“Qual?”

“Ora, assim que o Congresso aprovar a criação do novo estado, vamos aderir a ele, pedindo que o Triângulo aceite a incorporação…”

Coincidência ou não, a proposta foi abandonada e Minas continua uma e indivisível, até hoje.

Fonte: Tribuna da Imprensa

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