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quinta-feira, agosto 12, 2010

Manchetes dos jornais: Indenização a perseguidos na ditadura terá valor reduzido

O ESTADO DE S. PAULO

Indenização a perseguidos na ditadura terá valor reduzido
O Tribunal de Contas da União decidiu ontem revisar cerca de R$ 4 bilhões em indenizações a perseguidos políticos já pagas ou aprovadas em pouco mais de sete anos. A partir dessa decisão, o procurador do Ministério Público no TCU, Marinus Marsico, promete prioridade para três casos: os da viúva de Carlos Lamarca e dos jornalistas Ziraldo Alves Pinto e Sérgio Jaguaribe, o Jaguar.
No total, serão objeto da análise do órgão 9.371 benefícios já concedidos pela Comissão de Anistia com base na lei que garantiu o pagamento de indenização do Estado a vítimas de perseguição política até 1988, ano em que a Constituição foi aprovada.
Os nomes de Lamarca, Ziraldo e Jaguar são exemplos de indenizações que devem ter os valores reduzidos, adianta Marinus Marsico, autor do pedido de revisão dos benefícios.
"Vamos tentar economizar milhões para os cofres públicos, começando pelos casos mais flagrantemente irregulares", afirmou ontem o procurador ao Estado, logo após o resultado da votação em plenário - foram 5 votos a 3 a favor da revisão dos benefícios aprovados aos anistiados políticos.

Lula também é beneficiário
O presidente Lula recebe R$ 5 mil mensais de indenização, acima da média dos pagamentos nos últimos anos, de R$ 3 mil.

Governo acerta agenda para ajudar Dilma
À medida que a campanha avança, tem se intensificado a sintonia entre as agendas da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos últimos meses, Lula e os ministros têm tomado decisões e fomentado ações de olho na campanha da petista.
Foi assim no dia 27 de julho, quando o Palácio do Planalto recondicionou verbas e lançou o Pacote de Inovação Tecnológica. No dia seguinte, Dilma participou de reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Natal, onde falou de inovação tecnológica e faturou politicamente as propostas com o setor.
Com o fim da Copa do Mundo e a campanha oficial na rua, a agenda de Dilma com a do presidente Lula também passou a "coincidir". O exemplo mais recente ocorreu anteontem: Lula e Dilma foram ambos para Minas e acabaram a noite juntos em um comício no centro de Belo Horizonte.

Marina fala mais que Serra, que fala mais que Dilma
Os candidatos tiveram aproveitamento diferente nas entrevistas ao Jornal Nacional. Dos três, Marina Silva (PV) foi quem falou durante mais tempo: por 9 minutos e 14 segundos. José Serra (PSDB) falou durante 8 minutos e 58 segundos, e Dilma Rousseff (PT) ocupou 8 minutos e 42 segundos com suas respostas.
Proporcionalmente, o aproveitamento dos candidatos foi quase igual, entre 70% e 72% do tempo da entrevista. Mas variou, em valores absolutos, porque o tempo total das entrevistas foi diferente. A conversa com Dilma durou 12 minutos e 24 segundos; a com Serra, 12 minutos e 41 segundos, e a com Marina, 13 minutos.
Os dois candidatos de oposição também deram mais respostas, diversificando a pauta da entrevista. Dilma fez 9 intervenções, contando a mensagem final. Marina fez 11, e Serra, 14.

Saúde vira arma de campanha na disputa entre PT e PSDB
Vice-campeã entre seis motivos de insatisfação dos eleitores brasileiros, de acordo com a última pesquisa Ibope, a saúde virou tema de confronto de siglas-símbolo de programas para o setor, brandidas pelos presidenciáveis do PT e do PSDB nas primeiras semanas de campanha.
As Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) - que surgiram no Rio e foram adotadas pelo governo federal - viraram arma de campanha para a presidenciável petista Dilma Rousseff enfrentar os Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME), implantados em São Paulo e defendidos pelo tucano José Serra. Depois que o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, reconheceu que, de 500 UPAs prometidas, só 200 ficarão prontas até o fim do ano, as siglas ganharam mais destaque no noticiário. O debate sobre o tema, porém, já fora iniciado.

Marina diz que seria antiético criticar o PT
A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, disse ontem que não vai criticar o PT, partido do qual foi filiada por 30 anos, porque não age de "forma antiética". Durante visita ao Projeto de Incentivo à Vida (Pivi), na zona Norte de São Paulo, projeto referência no atendimento a crianças em situação de risco, ela explicou porque não deixou o PT durante o episódio do mensalão.
"Foi uma minoria que errou", disse. "Eu não participei de nenhum ato ilícito e conheço milhares de pessoas que também não participaram. E não é porque sou candidata que vou fazer discurso de conveniência."

Serra vai lançar plano de governo aos poucos
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, não vai lançar um plano de governo com um pacote fechado de promessas. Em vez do programa produzido por especialistas, Serra prefere anunciar tópicos do seu plano, em visitas de campanha a localidades selecionadas de acordo com o tema a ser apresentado.
A ideia de eleger cidades estratégicas para sediar a apresentação em pílulas do programa tem serventia dupla. Além de multiplicar o fato político, Serra quer aproveitar os anúncios para se aproximar do eleitorado. Os temas serão escolhidos a dedo, de acordo com a vocação ou com as carências do local do anúncio.

Dilma evita polêmicas em novo programa
Depois de duas versões e um vaivém de propostas, o programa de governo que Dilma Rousseff (PT) divulgará na próxima semana manteve o mote de um novo projeto nacional de desenvolvimento, mas a abordagem sobre o tamanho do Estado foi desbastada para evitar mais polêmica.
Todo o esforço da campanha, agora, é para afastar rumores de que, se eleita, ela defenderia a reestatização de empresas privatizadas no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Na tentativa de impedir a ampliação desses comentários - atribuídos pelo PT ao comitê de José Serra (PSDB) -, o comando da campanha de Dilma não vai se alongar na discussão sobre Estado máximo e mínimo.

Joaquim Barbosa ataca 'Estado' e repórter
Pressionado pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, e pelos colegas do Supremo Tribunal Federal (STF) por causa das licenças médicas que o afastam dos julgamentos, o ministro Joaquim Barbosa concedeu entrevista ao site da revista Época. Barbosa reagiu a reportagens publicadas pelo Estado e fez acusações contra a repórter do jornal Mariângela Gallucci.
Advogados e ministros não discutem a doença ou o direito à licença, mas o fato de Barbosa não poder trabalhar e continuar ocupando uma vaga no STF. No ano passado, com base em laudos médicos que atestam que o ministro sofre de dores crônicas na região lombar e no quadril, ele renunciou ao cargo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ministro quer PF contra abusos de juízes
"A hora que eu tomar conhecimento que algum desembargador está usando carro oficial para fins particulares eu vou dar ordem para a Polícia Federal apreender imediatamente o carro com o magistrado dentro", avisa o ministro do Superior Tribunal de Justiça Francisco Falcão, corregedor-geral da Justiça Federal.
Falcão comandou inspeção no Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3), em São Paulo. A investigação aponta desembargadores que usavam a frota da corte - modelos Corolla, Santana e Peugeot - mesmo em férias, domingos e períodos de recesso.

Faltou 'coragem' a Aécio para disputar Presidência, diz Costa
O candidato do PMDB ao governo de Minas, Hélio Costa, disse ontem que faltou "estratégia política" e "coragem" ao ex-governador Aécio Neves (PSDB) na sua tentativa de se viabilizar como candidato à Presidência. Segundo Costa, que tem como principal adversário o governador tucano Antonio Anastasia, caso o ex-governador tivesse tomado uma decisão "tempos atrás" de deixar o PSDB, ele poderia estar hoje disputando o Planalto com o apoio do presidente Lula.
"Houve um vácuo de candidatos quando nós perdemos o candidato natural, que seria José Dirceu, e depois perdemos o Palocci. E havia uma simpatia do Lula por ele (Aécio). Faltou um pouquinho de desprendimento político, para não dizer coragem", afirmou, em sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo.

Serra tenta dissociar Dilma de Lula e diz que não se governa 'na garupa'
Durante os 12 minutos em que foi entrevistado por Fátima Bernardes e William Bonner, Serra colocou em prática a principal estratégia da campanha: insistir na tese de que Dilma não é Lula. Destacou ainda sua "origem modesta" e usou metáforas futebolísticas, como faz o petista.
"Lula não é candidato a presidente. A partir do dia 1.º de janeiro, não vai ser mais presidente. Quem estiver lá vai ter de conduzir o Brasil. Não há presidente que possa governar na garupa ou ouvindo terceiros ou sendo monitorado por terceiros", disse sem falar em Dilma.

Foi mais fácil do que para os adversários
Foi o candidato que passou menos tensão. Manteve a estratégia de colocar sua principal adversária como fantoche de Lula ("vai na garupa") e não aceitou a provocação de comparar os governos Lula e FHC. Reconheceu os avanços da gestão do PT, mas tentou afirmar-se como candidato do futuro. Confrontado com as alianças indesejáveis, procurou demonstrar que delas tem o controle. "Todos os que me apoiam conhecem meu estilo contra o fisiologismo." Serra foi facilitado pelas perguntas. Para além de entender por que o mensalão foi tema para ele e Marina - e não para Dilma-, respondeu à questão das alianças por não negá-las como fator eleitoral indispensável.

FOLHA DE S. PAULO

Procurador pede apuração que pode contestar pré-sal
Objetivo é averiguar possíveis prejuízos da União na venda de barris de petróleo à Petrobras
A Procuradoria da República no DF abriu procedimento para averiguar se a venda de 5 bilhões de barris de petróleo da União à Petrobras vai trazer prejuízos.
Foi pedido que o TCU investigue se o preço estimado de US$ 5 a US$ 7 o barril fará com que a União deixe de ganhar mais do que poderia com esse petróleo.
No primeiro sinal de que o pré-sal tem chance de ir aos tribunais, o procedimento aberto pelo procurador Paulo Roberto de Carvalho pode gerar ações ou inquéritos.
Estudo de consultor da Câmara apontou possível perda de até US$ 120 bilhões para a União, se o barril ficar em US$ 5. O mais apropriado seria acima de US$ 20.
A Petrobras disse que pagará "valores de mercado", informa Rubens Valente. A faixa de preços mencionada pelo mercado foi tachada de "especulação".

TCU vai revisar indenizações de vítimas da ditadura militar
As indenizações mensais pagas pelo governo federal a perseguidos da ditadura militar serão revistas pelo Tribunal de Contas da União. A decisão tomada ontem pelo tribunal poderá reduzir ou cancelar quase R$ 4 bilhões já aprovados e que ainda serão repassados a anistiados.
A anistia e a concessão dos pagamentos são definidas pela Comissão de Anistia, ligada ao Ministério da Justiça. Mais de 7.000 beneficiários podem ser atingidos.

Costa diz que daria posto a ex-presidente dos Correios
O senador Hélio Costa (PMDB), 70, candidato ao governo de Minas Gerais, disse que, se eleito, pode levar para sua administração Carlos Henrique Custódio, que foi demitido da presidência dos Correios após uma crise de gestão que levou a um atraso de correspondências.
Em sabatina Folha/UOL realizada ontem, em Belo Horizonte, Costa disse também que faltou "coragem" ao ex-governador mineiro Aécio Neves por não ter deixado o PSDB para disputar a Presidência da República com apoio de Lula -ao falar do presidente, Costa se emocionou.
Costa disse que Custódio, seu apadrinhado político, é "competente". Os Correios são subordinados ao Ministério das Comunicações, que Costa chefiou até março. Ele também tentou distanciar Aécio de Antonio Anastasia (PSDB), governador candidato à reeleição. Costa respondeu a perguntas da plateia e de Vinicius Mota, secretário de Redação, Júlio Veríssimo, coordenador da Agência Folha, Valdo Cruz, repórter especial, e Paulo Peixoto, correspondente em Belo Horizonte.

Deputado quer cargos para corrupção, diz Serra na TV
Surpreendido por uma pergunta sobre alianças com envolvidos no escândalo do mensalão, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou ontem, em entrevista ao "Jornal Nacional", da TV Globo, que deputados que buscam cargos no governo têm o objetivo de promover a corrupção.
"Para mim não tem grupinho de deputado indicando diretor financeiro de uma empresa, ou diretor de compras de outra. Pra quê um deputado quer isso? Evidente que não é para ajudar em melhor desempenho. É para corrupção", disse.

Twitter: "JN" facilitou para tucano, diz Jefferson
O presidente do PTB, Roberto Jefferson, disse em seu Twitter ontem, logo após a entrevista de seu aliado José Serra, que a entrevista foi "mais amena" com o tucano do que com os demais entrevistados: "William Bonner e Fátima Bernardes facilitaram para o meu candidato. Foram mais amenos com ele".

Análise
Tucano não conseguiu fazer nenhuma crítica a Lula, escreve Josias de Souza.

Boletim usado na campanha do PT distorce dados
Boletim de estatísticas divulgado anteontem pelo Ministério da Fazenda apresenta números e conceitos errados ou distorcidos para inflar os feitos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, subestimar resultados da gestão anterior e esconder fragilidades atuais da política econômica.
Repleto de quadros com títulos em tom otimista e gráficos destinados à exibição em slides, o documento de 136 páginas privilegia comparações com o passado e aborda temas que têm sido explorados pela campanha da candidata governista ao Planalto, Dilma Rousseff (PT).

Governo reconhece erros e diz que fará correções
A assessoria da Fazenda reconheceu haver erros e impropriedades no boletim divulgado pelo ministro Guido Mantega, mas negou a intenção de induzir uma leitura favorável dos dados.
A afirmação de que o superavit fiscal está acima de 2% do PIB há 12 anos, informou a pasta, foi equivocadamente incluída no quadro sobre o governo federal.

Dilma afirma que não pode ocultar dados sobre o país
Dilma Rousseff (PT) disse ontem ser "total" a relação de sua campanha com os dados divulgados pelo governo nas últimas semanas, muitos deles imediatamente repetidos por ela na disputa eleitoral.
"Qual a relação entre minha campanha e os dados do governo? É a seguinte: tudo o que for positivo do governo é uma realização que eu tenho orgulho de ter participado. Qual alternativa? Esconder que o país está bem?", disse.

Comitê de Marina doa R$ 200 mil a Gabeira
O caixa da campanha de Fernando Gabeira (PV) ao governo do Rio triplicou graças a uma doação do comitê de Marina Silva ao Planalto.
Na semana passada, o comitê de Marina doou R$ 200 mil à campanha de Gabeira, segundo o site oficial do candidato. Até então, ele havia declarado ter recebido apenas R$ 100 mil -R$ 50 mil do comitê do PV no Rio e R$ 50 mil do candidato a senador Marcello Cerqueira (PPS).

Verde desconversa sobre declarações ao "JN"
A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, voltou a desconversar ontem sobre sua postura em relação ao escândalo do mensalão, revelado em 2005, quando ainda estava no PT e era ministra do Meio Ambiente.
Anteontem, em entrevista ao "Jornal Nacional", disse que "não tinha ninguém para me dar audiência e potencializar minha voz" quando, segundo ela, dizia que o mensalão era "grave" e que precisava de "punição".

Preocupado com região Sul, tucano solicita pesquisa
Preocupado com o risco de queda na região Sul, o comando da campanha de José Serra (PSDB) encomendou pesquisa no Rio Grande do Sul. A intenção é aferir se é real a tendência de queda do tucano registrada por institutos de pesquisa no Estado.
Se a tendência for confirmada, Serra deverá concentrar seus esforços na região.
Considerados fiéis da balança na disputa presidencial, Minas Gerais e Rio de Janeiro também terão prioridade na campanha do PSDB.

O GLOBO

Petrobras: plataforma que sofreu explosão vai parar
Após dois dias de denúncias, a Petrobras informou ontem que interromperá; em outubro, as operações, na Bacia de Campos, da plataforma P-33, que sofreu explosão no último dia 14. A parada, para reparos, seria em julho, mas não aconteceu, segundo o auditor fiscal do trabalho José Roberto Aragão. Ontem, O GLOBO divulgou fotos da plataforma com pontos de risco e equipamentos enferrujados. Este ano, já houve nove acidentes de trabalho na P-33. Fiscais do Ministério do Trabalho encontraram 11 situações de perigo e cinco autos de infração foram lavrados. Petroleiros da P-33 relataram que há até tubulações remendadas com massa epóxi. A Marinha divulgou um inicio de incêndio, debelado, na P-35.

Eleições 2010: Serra poupa Lula, mas ataca saúde, estradas...
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, poupou o presidente Lula em entrevista ao “Jornal Nacional” e concentrou seus ataques em setores de gestão petista, principalmente a saúde e as rodovias federais. Serra disse que, de cada dez estradas, sete estão esburacadas e que o governo Lula investiu no setor um terço dos recursos arrecadados para melhorar rodovias. O tucano afirmou que faltam hospitais e que o número de cirurgias eletivas caiu. Questionado sobre o apoio que recebeu de partidos como o PTB, envolvido no mensalão, disse que não tem compromissos com erros nem nomeações fisiológicas. Serra demonstrou tranquilidade e – sempre poupando Lula, mas numa alfinetada a Dilma Rousseff – disse que o próximo presidente terá de agir sozinho. “O próximo presidente não pode ir na garupa, tem de ter ideias.”

Collor: ‘Lula melhorou o que eu fiz’
O senador Fernando Collor (PTB), candidato ao governo de Alagoas, disse ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em sua opinião, é o melhor presidente da História do país. Em entrevista a uma rádio alagoana - durante a qual ostentava dois adesivos, um dele e outro da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff -, Collor elogiou Lula por ter seguido uma agenda que, segundo o senador, foi implantada por ele quando ocupou a Presidência, "e melhorando o que eu fiz":
- O presidente Lula, a meu modo de ver, é o melhor presidente que o Brasil já teve.
Na entrevista, Collor disse que, se ganhar as eleições, pode não concluir o mandato, para entrar em outra disputa eleitoral em 2014.

No Acre, candidato bom de briga
Uma entrevista na TV sobre eleições acabou em vale-tudo no Acre e virou sucesso no YouTube. Candidato ao Senado, João Sobrinho (PMDB) brigou com o apresentador Demóstenes Nascimento.

Indenizações para anistiados serão revistas
O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou ontem, por 5 votos a 3, uma revisão completa nos altos valores das prestações mensais pagas aos anistiados políticos. Com a decisão, o TCU ganha poder de reanalisar os julgamentos feitos pela Comissão de Anistia desde 2002, quando foi aprovada e sancionada a Lei 10.559, que criou o benefício.
Agora, o Ministério da Justiça terá que enviar todos os processos já julgados ao TCU, que poderá suspender o pagamento das reparações vultosas. A decisão do tribunal atendeu a uma representação do Ministério Público junto ao TCU. O procurador Marinus Marsico, autor do requerimento, entende que a prestação mensal, permanente e continuada tem caráter de pensão e aposentadoria, mas não de indenização. E, por isso, deve seguir as regras do funcionalismo público e, assim, ser submetidas ao TCU.
- Isso não é indenização, é uma pensão.Tem todas as vantagens do funcionalismo e deve ter o ônus, ou seja, ser fiscalizado pelo TCU - disse Marinus Marsico.

Licitação do Enem é suspensa
A Justiça Federal suspendeu processo de licitação para escolher a empresa que vai imprimir as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para 6 e 7 de novembro. A decisão foi provocada pela Plural Editora e Gráfica, empresa envolvida no vazamento dos testes em 2009. Ela foi desclassificada da concorrência pelo MEC e recorreu à Justiça para se manter na briga pelo contrato.
A Plural apresentou o menor lance em pregão eletrônico do governo (R$65 milhões), mas foi desclassificada por não atender a exigências de segurança e sigilo para que não haja novo extravio de provas. Segundo o Inep, órgão do MEC responsável pelo Enem, faltaram os atestados de capacidade técnica requisitados. Nos autos, a empresa alega que as regras são exageradas.

Hélio Costa ataca Aécio, que revida
O candidato do PMDB ao governo de Minas Gerais, Hélio Costa, acusou o ex-governador Aécio Neves (PSDB) de ter sido covarde diante da possibilidade de ser ele o candidato do presidente Lula à Presidência. Em sabatina da "Folha de S. Paulo" e do Uol, em Belo Horizonte, Costa disse que Aécio teria que ter aproveitado o vácuo político provocado pela saída dos petistas José Dirceu e Antonio Palocci, ter deixado o PSDB e se filiado ao PMDB ou a outro partido.
- Cheguei a dizer, lá atrás, que se ele (Aécio) tomasse uma decisão, ele seria o candidato do presidente Lula. Só não dava para continuar no PSDB. Faltou visão estratégica política da parte do governador. Houve um momento em que havia um vácuo nas candidaturas. Principalmente quando o presidente Lula perdeu seu candidato natural, nosso companheiro Zé Dirceu, e depois perdeu o Palocci. - Faltou um pouco de desprendimento político, para não dizer coragem.

'O PT não me assusta', diz tucano

Entrevista: Aécio afirma que Anastasia vencerá no 1º turno e alavancará Serra em Minas
Após duas carreatas ao lado de seu candidato ao governo de Minas, o tucano Antonio Anastasia, o ex-governador Aécio Neves não escondia, na segunda-feira à noite, os sinais de cansaço depois de mais um dia de campanha intensa. Durante o voo entre Uberlândia e Belo Horizonte, Aécio admitiu, em entrevista ao GLOBO, que nunca se empenhou tanto numa campanha como na deste ano. Ele aposta na vitória em primeiro turno de Anastasia e numa virada que alavanque também a candidatura José Serra a presidente em Minas.
Dá para virar em Minas?
AÉCIO NEVES: Ganhamos a eleição com o Anastasia no primeiro turno. Estou otimista em relação ao Serra também. Especialmente com o início do horário eleitoral na TV, vai ficar claro aquilo que ainda não está, que há dois projetos que não têm a menor identidade um com o outro. O Anastasia representa a continuidade de um governo que prioriza o planejamento, os resultados. O outro traz consigo uma série de figuras públicas das quais Minas não tem saudade.
O que será mais difícil, virar o jogo para Anastasia ou para Serra?
AÉCIO: Uma coisa caminhará na sequência da outra. O crescimento de Anastasia em Minas favorecerá o Serra. Aqui será sempre uma eleição dura em nível nacional, mas tenho confiança de que o crescimento de Anastasia alavancará o de Serra. É importante fazer esse link com a campanha nacional e estamos fazendo esse esforço. Está muito claro que é bom para as duas partes. É bom para o Anastasia, é bom para o Serra, esse link.

Dilma corrige seus próprios números sobre a Rocinha
Dois dias depois de ter afirmado, em entrevista no "Jornal Nacional", que o governo federal investiu R$270 milhões em saneamento na Rocinha, no Rio, a candidata petista, Dilma Rousseff, confrontada com os números reais, teve de recuar. Ontem ela mudou a versão inicial e explicou que se referia, na verdade, a gastos com a urbanização da comunidade. Reportagem do GLOBO de ontem mostrou que, pelos dados oficiais, o investimento em saneamento no PAC da Rocinha foi de R$80 milhões no máximo, e não os R$270 milhões citados por Dilma.
- Na Rocinha, estamos investindo R$276 milhões em saneamento integrado e urbanização. Isso significa dar condições não só em termos de estruturação. É dar condições de vida para a população. Quando que investiram no complexo do Alemão? Quando que investiram na Rocinha? Nunca - reagiu Dilma.

Marco Aurélio tira férias para ficar só na campanha
O assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, entrou de férias para se dedicar exclusivamente à campanha da petista Dilma Rousseff a presidente. Marco Aurélio é o coordenador do programa de governo de Dilma e vai ficar afastado do governo até 9 de setembro, mas ontem à tarde ele esteve no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona provisoriamente a Presidência.
Em 2006, quando assumiu a coordenação geral da campanha da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidência do PT, depois do escândalo do dossiê dos aloprados contra tucanos, Marco Aurélio Garcia pediu demissão do cargo.

Marina muda o tom e isenta atual aliado
Um dia após afirmar que encontrou o Ministério do Meio Ambiente "desfigurado", ao assumir a pasta em 2003, a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, elogiou o deputado federal José Sarney Filho (MA-PV), atual colega de partido, que foi o titular da pasta no governo Fernando Henrique Cardoso. Na noite de terça-feira, em entrevista ao "Jornal Nacional", ela foi perguntada se os licenciamentos ambientais de obras de infraestrutura em sua gestão foram demorados.
- O ministério estava desfigurado. Foi necessário fazer concursos - respondeu no "JN".
Ontem, em visita a uma ONG na Zona Norte de São Paulo, mudou de tom:
- Quando entrei no ministério, sentei com a minha equipe e disse: "Vamos manter todas as coisas boas que encontramos". E posso citar várias coisas boas, inclusive pessoas da equipe anterior permaneceram.

CORREIO BRAZILIENSE

Máfia aplicou golpe com lotes da Codhab
A Polícia Civil e o Ministério Público investigam um esquema de venda de lotes enraizado na política habitacional do GDF, com participação de servidores públicos, líderes de associações habitacionais, donos de construtoras e deputados distritais. Como parte da operação Elfein, policiais e promotores apreenderam ontem contratos, mídias e computadores na sede da Companhia Habitacional do DF (Codhab). Os investigadores rastreiam a ação da quadrilha ramificada em cidades com graves problemas de moradia. A polícia reuniu relatos de famílias que pagaram até R$ 15 mil por um lote na periferia do Distrito Federal, mas não receberam qualquer imóvel ou terreno. Há casos de emissão de falsos certificados da Codhab e venda até de lotes fantasmas. Em nota, o governador Rogério Rosso determinou a “cooperação irrestrita de todos os diretores e servidores da Codhab”.

Ficha suja tira distritais das urnas
Mais dois deputados distritais estão impedidos de concorrer à reeleição. Os pedidos de registro de Benício Tavares (PMDB) e de Cristiano Araújo (PTB) foram negados ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF). Eles foram enquadrados na Lei da Ficha Limpa e se juntam ao presidente da Câmara Legislativa, Wilson Lima, na lista de parlamentares barrados pela Justiça local. Ao contrário de Lima, que desistiu da disputa política, os advogados de Araújo já avisaram que vão recorrer. Os de Benício não foram encontrados para se pronunciar. Os juízes eleitorais também indeferiram, nesta quarta, o registro de outras sete candidaturas, como a da socialite Wilma Magalhães(1) (PTB).
O tribunal se reunirá no próximo dia 16 para apreciar os 67 pedidos restantes. Até ontem, foram julgados 976. Das 79 candidaturas impugnadas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), a Corte confirmou 39. A data-limite para apreciação das ações de registro de candidatura na instância regional era 5 de agosto, mas, segundo o TRE-DF, o número de processos, com abertura de prazo para manifestações da acusação e da defesa, não permitiu o cumprimento da meta. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem até 19 de agosto para analisar todos os recursos.

Marina de viés nuclear
A gestão da candidata do PV à Presidência, Marina Silva, no Ministério do Meio Ambiente (MMA) foi a que mais concedeu licenças ambientais para atividades relacionadas à geração de energia nuclear, entre janeiro de 2003 e maio de 2008. O Correio analisou todas as licenças concedidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) — órgão subordinado ao MMA — durante os dois governos de Fernando Henrique Cardoso (entre 1995 e 2002) e as duas gestões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (desde 2003). Durante os cinco anos e quatro meses da gestão de Marina, o Ibama liberou mais do que o dobro de licenças para empreendimentos nucleares, se comparadas aos oito anos de FHC, e cinco vezes mais do que as autorizações concedidas pelo ex-ministro Carlos Minc e pela atual titular da pasta, Izabella Teixeira, em dois anos e três meses.
As licenças para atividades ligadas de alguma forma à geração de energia nuclear são maioria durante a administração de Marina em termos absolutos e proporcionais. Na gestão dela, o Ibama concedeu 96 licenças para transporte de resíduos radioativos, para centros de pesquisa nuclear e para geração de energia nuclear. Esse quantitativo corresponde a 6,4% de todas as licenças ambientais do período. Os dois governos de FHC liberaram 43 autorizações — 6,1% do total — para o mesmo fim. Minc e Izabella, sucessores de Marina, concordaram com 18 licenças ambientais do Ibama — 1,7% do total — para transporte de resíduos, indústrias e geração de energia.

Arredondar não é igual a distorcer
Diante do bombardeio de questionamentos sobre dados inflados apresentados pela campanha, a candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, admitiu que tem usado estimativas e arredondamentos, mas negou distorção. O Correio mostrou que valores martelados pela petista em entrevistas e no debate presidencial da semana passada foram aumentados e houve até confusão entre o que é meta e realidade.
“Eu estou dando dados aproximados e estimativas”, disse a concorrente petista, em entrevista antes de participar de evento promovido pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF). Um dos dados questionados é o percentual de investimento em Educação em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que fechou 2008, o último dado disponível, em 4,7%. No debate, Dilma afirmou que estariam sendo aplicados entre 5% e 6%. Ontem, ela se corrigiu. “Eu disse que nós podemos chegar entre 5% a 6% nos próximos anos.”

Serra pede escolta da Polícia Federal
Somente ontem, o candidato do PSDB, José Serra, requisitou a segurança da Polícia Federal (PF), um direito garantido a todos os presidenciáveis. A situação estava preocupando o governo, principalmente depois do incidente envolvendo militantes tucanos e jornalistas ocorrido na terça-feira, em São Bernardo do Campo (SP). O pedido de escolta policial foi feito depois que o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, ligou para a coordenação de campanha do PSDB alertando que havia uma equipe de agentes à disposição em São Paulo.
O uso de segurança federal pelos candidatos à Presidência da República é determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que exige da PF um determinado número de policiais para acompanhar os políticos. Até ontem pela manhã, só três postulantes ao Palácio do Planalto — Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PV) e José Maria Eymael (PSDC) — haviam requerido um grupo de agentes federais.

TSE mira nos casos concretos
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não deve mais incluir consultas elaboradas por políticos na pauta de plenário. Pelo menos oito questionamentos referentes à eleição deste ano vão ficar sem respostas. A maioria deles pergunta sobre a possibilidade de parcerias com candidatos de outras coligações. “Tenho defendido desde o início que não deveríamos discutir hipóteses, já que o pleito eleitoral está em curso. Outros ministros concordaram comigo e acho que os relatores vão aguardar casos concretos para deliberar”, afirma o ministro Marco Aurélio Mello.
Mello relata duas consultas apresentadas por políticos este ano. Uma delas é de autoria do deputado federal Gilmar Machado (PT-MG) e questiona se nos casos em que a legislação municipal sobre propaganda for mais restritiva, ela deve ser aplicada em eleições federais e estaduais. A outra foi apresentada pelo deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e pergunta se o candidato, detentor ou não de mandato, pode fazer campanha nacional para candidato de outra coligação. “A intenção dos políticos ao elaborar o questionamento é evitar surpresas no futuro. Mas quem responde é quem julga. Por isso, não vou responder a consultas este ano. Só quando forem casos concretos”, adianta o ministro.

Milionários de bolso aberto
Os candidatos a deputado milionários estão financiando do próprio bolso quase a totalidade de suas campanhas. Considerando os 34 mais ricos, com patrimônio declarado superior a R$ 5 milhões (cada um deles), a arrecadação total já atinge R$ 5,3 milhões. Desse valor, R$ 3,17 milhões saíram da conta bancária dos próprios candidatos. O total de despesas declaradas por eles até agora soma R$ 3,14 milhões, o que significa que os recursos próprios seriam suficientes para cobrir as despesas de campanha. A arrecadação própria ainda está longe de abalar o patrimônio desses 34 candidatos, que chega a um total de R$ 1,4 bilhão. As autodoações representam 0,2% do valor.
O candidato a deputado Odílio Balbinotti (PMDB-PR) recebeu apenas R$ 9 mil de doações, mas nem por isso a campanha travou. Ele meteu a mão no bolso e sacou R$ 1 milhão. No primeiro mês de campanha, gastou R$ 414 mil. A maior parte (R$ 260 mil) custeou a impressão de materiais publicitários. E gastou mais R$ 58 mil com publicidade em jornais e revistas. Ele tem o nono maior patrimônio entre os deputados que tentam a reeleição, com bens declarados de R$ 16 milhões.

Briga virtual está quente
A temperatura da disputa presidencial deste ano começou a subir na internet. Militantes virtuais dos candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) travam na rede o duelo que os aliados dos presidenciáveis evitam no universo físico. A bem-sucedida estratégia do PSDB de manter a campanha “cala a boca, Dilma” no trending topics do microblog Twitter provocou a ira dos petistas.
O coordenador de redes sociais da ex-ministra, Marcelo Branco, acusou os tucanos de “usarem robôs para retuitarem o marcador calaabocadilma”. “É uma estratégia que o mercado usa, mas, em campanhas, é meio complicado fazer isso para potencializar o ‘cala boca, Dilma’ usando mecanismos para repetir a mesma mensagem. Robôs e scripts são uma forma de burlar os indicadores na internet. E eles não votam”, critica Branco.
Fonte: Congressoemfoco

Candidato ao Senado troca sopapos com entrevistador

Fábio Góis

Poderia ser uma oportunidade para conhecer propostas, ideias, para se discutir razões para votar ou não no candidato. Mas, em vez de apresentar sua plataforma de governo, o candidato ao Senado pelo Acre João Correia (PMDB), ex-deputado federal, quase ofereceu ao telespectador cenas de vale-tudo, tendo como oponente o apresentador da emissora TV 5 Demóstenes Nascimento.

A confusão começou quando o jornalista perguntou se João Correia teria envolvimento com o esquema de desvio de recursos públicos que ficou conhecido como “a máfia dos sanguessugas”, que consistia no superfaturamento na venda de ambulâncias. O ex-deputado não gostou da pergunta e passou a xingar Demóstenes, que revidou – embora menos acintosamente – e pediu o encerramento do programa. Já de pé, os dois quase se atracaram, mas a turma do deixa disso impediu o embate.

“Você é um merda de nada, rapaz, um parasita. Seu lacaio!”, esbravejou o candidato, entre outros xingamentos impublicáveis, quando a entrevista já se aproximava dos sete minutos de duração.

Assista ao vídeo:



Tanto o candidato quanto o apresentador fizeram registro de boletim de ocorrência no 8º Distrito Policial, na capital do Acre, Rio Branco. Além disso, o ex-deputado também foi à Polícia Federal se queixar da “agressão” que teria sofrido, como confirma nota divulgada pela PF no Acre (veja íntegra abaixo).

A íntegra da nota da PF:

“A Polícia Federal informa que no dia 11 o Sr. João Correia que é candidato à vaga do Senado Federal esteve na Superintendência no Acre para apresentar notícia acerca de agressões físicas e morais sofridas durante gravação de uma entrevista televisiva. A PF irá tomar providências cabíveis e o candidato foi orientado a procurar o TRE para informar o fato ocorrido durante a gravação do programa.”

Fonte: Congressoemfoco

Serra: "Não disputo a eleição com Lula"

Rudolfo Lago

Na entrevista dos candidatos à Presidência ao Jornal Nacional, o candidato do PSDB, José Serra, voltou a evitar criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contrapor-se à sua popularidade. A maneira como Serra evita fazer críticas a Lula foi um dos temas abordados pelos apresentadores do telejornal da TV Globo, William Bonner e Fátima Bernardes. "Lula não está concorrendo comigo", respondeu Serra. Para o candidato do PSDB, a disputa que acontecerá em outubro não pode ser "uma disputa sobre o passado". E criticou, então, a postura de sua principal adversária, Dilma Rousseff, do PT, de colar sempre a sua imagem à do presidente: "Não dá para ter um presidente que governa na garupa".

Da mesma forma como fizera antes com Dilma e Marina Silva, do PV, Bonner e Fátima Bernardes fizeram também perguntas duras a Serra. Aparentemente, o candidato do PSDB saiu-se melhor do que elas. Ao contrário, porém, do que fizeram com Dilma e Marina, Bonner e Fátima interromperam menos as respostas de Serra. O candidato do PSDB pôde completar melhor seus raciocínios. Só acabou sendo interrompido nas suas considerações finais, que não pode completar porque seu tempo acabou.




O momento mais duro foi quando Bonner questionou Serra sobre o apoio do PTB e de seu presidente, Roberto Jefferson. "Seu partido está ao lado do PTB, partido envolvido no mensalão. O PSDB errou antes, quando criticou o mensalão, ou agora, quando aceita o PTB como parceiro?", perguntou Bonner. Inicialmente, Serra respondeu que os "personagens principais" do mensalão não eram do PTB, mas do PT. Bonner insistiu: lembrou que Jefferson denunciou a existência de um esquema do qual participava, e que foi cassado por isso. "O senhor não se sente constrangido?", perguntou. "Roberto Jefferson conhece meu estilo de governo. Está comigo. Ele sabe como trabalho e sabe que comigo não tem essa história de fazer divisão partidária de cargos".

Fátima Bernardes perguntou sobre a inexperiência do candidato a vice de Serra, Índio da Costa, um deputado em primeiro mandato. "Ele disputou quatro eleições, tem 40 anos, foi um dos líderes do ficha limpa", respondeu Serra. Me sinto bem com ele.

O último ponto da entrevista foram os altos preços dos pedágios cobrados em São Paulo pelas empresas que têm a concessão das rodovias, num sistema feito por Serra como governador. Serra desviou-se da questão do preço. Mencionou uma pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes, na qual 75% dos usuários dizem que as melhores estradas estão em São Paulo. E mencionou as "estradas da morte" que existem em outros estados, como Minas Gerais e Santa Catarina. "Nunca o Brasil teve estradas tão ruins", disse ele. Finalmente, citou uma estrada em São Paulo cujo preço do pedágio, segundo ele, caiu em seu governo: a Ayrton Senna.

Nas considerações finais, que foram interrompidas por Bonner, Serra voltou a reforçar a sua origem humilde: "Meus pais eram muito modestos. Duvido que eles imaginassem que um dia eu estaria aqui no Jornal Nacional, que eles tanto assistiam".

Fonte: Congressoemfoco

quarta-feira, agosto 11, 2010

Email enviado por uma aluna de Biologia de Paulo Afonso


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Hoje recebi um email onde cita, que vários sites independentes de Paulo Afonso inclusive o nosso foram censurados pela direção da UNEB Campus VIII .

Caso o email seja verdadeiro, se trata de um retrocesso, um vendadeiro ingresso na contramão da história, e que em nada irá influenciar na visitação dos sites discriminados.

Nós do Blog dedemontalvão, já estamos acostumados com isso, somos vacinados, e já gostamos quando nos censuram injustamente, pois ai é que a visitação aumenta, não foi atoa que já ultrapassamos as 300 mil visitas.

Paulo Afonso é uma cidade em constante desenvolvimento e evolução, não aceita ditadores arcaicos

Não temo censura, pois a única coisa que me preocupa é:

Martin Luther King
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons!"

"Apenas a verdade ofende" - ditado francês


Abaixo transcrevo o conteudo do email:

Sites e Blogs são censurados na Uneb

A Sociedade está estarrecida com a forma que a Universidade do Estado da Bahia vem tratando o site marcioomena.com, o site acordasertão.com e dedemontalvão.blogspot.com, sites e blog antes acessados na Uneb, agora sofrendo bloqueio, tendo seus acessos não autorizados pela Uneb. Alunos, professores e Funcionários ou a comunidade que tentar acessar esses Sites/Blogs nas áreas dos Campi da Uneb terão o acesso negado. A uneb considera o site marciomena.com, como um adversiting, palavra inglesa para veículo publicitário, o site acorda sertão, também é adversiting e o dedemontalvaoblospot.com, como personal relationships,ou site de relacionamento pessoal. Isso vem ocorrendo há mais de um mês, coincidentemente assim que o DORIVAL PEREIRA assumiu a Direção da Uneb – Campus VIII de Paulo Afonso em Junho de 2010, vale ressaltar que o site de Márcio Omena veiculou reportagens sobre o desmando de Dorival à frente da Direc 10, como empreguismo de familiares, com o nepotismo, desvio de TVs pen drives do Estado para Uneb e favorecimento político para estudantes estagiarem nas escolas do Estado. O site acorda sertão de Agnelo Negromonte, irmão do Deputado Federal Mario Negromonte e Tio de Mário Negromonte Jr. Candidato a Deputado Estadual e concorrente de Paulo Rangel, o candidato de Dorival. O motivo do Blog de Dedé Montalvão ter o acesso negado é por ser um blog de relacionamento amoroso, estranho, pois é um blog politizado ou seja de política pura. A Direção e o setor de informática responsável pela rede, foram questionados pela censura impostas a estes veículos de informação e não souberam responder ou não quiseram, não explicaram também porque outros sites e blogs com as mesmas informações de teor político dos censurados estão liberados nas dependências dos Campi. Apenas demonstra uma falta de transparência e coerência com a liberdade de expressão e o abuso no poder público.

João Alves diz que disputa pelo governo será entre lorota e trabalho

Candidato ao governo inaugura seu comitê, na Barão de Maruim, com Nilson Lima, Machado e Cacho

"Eu tenho o apoio de três prefeitos corajosos e quero mantê-los, não tenho dinheiro e não tenho líder político. Mas, tenho fé em Deus e o apoio do povo sergipano. É assim que vamos ganhar esta eleição. Porque o voto de um mendigo tem o mesmo valor do voto de um presidente da República". Com essa determinação, João Alves Filho (DEM), candidato ao governo de Sergipe pela coligação "Em nome do povo", conclamou os sergipanos a marcharem rumo à vitória no dia 03 de outubro.

Para João Alves, o pleito eleitoral se resumirá a uma disputa entre discurso bonito e o governo de resultados. "Esta será a eleição mais importante de Sergipe porque decidirá pelo resgate de um projeto viável de desenvolvimento para o estado. Será uma disputa clara entre a lorota e o trabalho, porque prometeram ao povo mudanças e pregaram que Sergipe gozaria de vantagens administrativas em conseqüência de laços de afinidade existente entre o atual governador e o presidente da República".

"Um governador que dorme no quarto ao lado do presidente, que toma café-da-manhã, almoça e janta, no palácio presidencial. Lamentavelmente, os sergipanos viram que este relacionamento estreito entre governador e presidente não trouxe nenhuma obra estruturante para o Estado", lamentou João.

As declarações de João Alves aconteceram durante a "Festa do Negão", em comemoração a inauguração do comitê localizado à avenida Barão de Maruim, na noite da segunda-feira, 09 de agosto, reunindo centenas de pessoas que lotaram a avenida, exigindo o bloqueio do trânsito no local. João Alves chegou ao evento de mãos dadas com a senadora da República, Maria do Carmo Alves.

Estiveram presentes, o candidato a vice-governador Nilson Lima (PPS); os candidatos ao senado, Emanuel Cacho (PPS) e José Carlos Machado (DEM); todos os candidatos a deputado federal e estadual da coligação. O evento foi prestigiado pelos prefeitos Luciano Bispo (Itabaiana), José Arinaldo (Frei Paulo) e Gilson dos Anjos (Barra dos Coqueiros).



Desesperança

João Alves declarou que, embora estimulado por vários amigos e lideranças políticas, inclusive nacionais, abriu mão de disputar mandato de senador, dado como certo, para enfrentar o principal adversário. "Depois do período que estive em São Paulo, retornei a Sergipe e passei 15 dias em visita ao interior do Estado. Foi quando decidi que seria candidato a governador porque pude constatar o sergipano acabrunhado, desacreditado e até desesperançoso, visto que prometeram ao povo mudança, mas não avisaram que as mudanças eram para pior", justificou.



Excelência

"Vamos fazer uma gestão eficiente e voltada para excelência na administração pública com o objetivo de tirar Sergipe deste estado em que os serviços públicos não funcionam por falta de gestão. Hoje, até se vê equipamentos bonitinhos, mas sem sentimento de humanidade. Os médicos são vítimas disto, sofrendo freqüentes humilhações. Se falta segurança pública e a polícia de hoje é a mesma do passado é porque falta gestão eficiente", avaliou Nilson Lima.



Segurança

"O crime organizado analisa as condições de segurança dos estados. Quando existe uma administração forte, enérgica, os criminosos migram para outro estado. Mas, no Estado onde o governador é frouxo, eles se instalam, ocupam as portas das escolas para envolver as crianças e adolescentes com o crack. Estou avisando a estes criminosos que o prazo limite deles é o dia 31 de dezembro de 2010. Vamos resgatar a eficiência na Segurança Pública que já tornou Sergipe o 2º Estado mais seguro do Nordeste", asseverou João.



Infraestrutura

João Alves lembrou ainda que, durante sua vida pública, dedicou-se à estruturação física de Sergipe, sendo responsável por 80% das obras existentes na capital e no interior do Estado. Evidenciou que deixou Sergipe com 90% de cobertura em energia elétrica, implantou 80% das adutoras, reduziu os índices de mortalidade infantil, melhorou o desempenho educacional e elevou o IDH - Índice de Desenvolvimento Humano.



Serra

Tanto João Alves, quanto Nilson Lima, destacaram a importância do voto para o presidenciável José Serra, evidenciando a experiência administrativa, o currículo e as gestões eficientes realizadas pelo tucano em toda sua vida pública.

João Alves lembrou que o ex-governador revolucionou a infraestrutura do Estado de São Paulo e viabilizou o programa de tratamento da AIDS no Brasil, quando esteve Ministro da Saúde e quebrou a patente dos medicamentos de marca, abrindo o mercado nacional para produção dos genéricos, que reduzem em até 70% o custo final do produto.

João Alves informou ter entregue ao presidenciável José Serra uma proposta de desenvolvimento para o Nordeste, assegurando investimentos com até 60% de recursos do Governo Federal, através da SUDENE, BNDES e FINOR.

Por Eliz Moura, da assessoria de imprensa



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Fonte: ClickSergipe

Concurso para promotor na Paraíba não tem candidato aprovado

Nenhum dos concorrentes obteve nota mínima para aprovação.
Candidatos podem recorrer da decisão até quarta-feira (11).


O concurso do Ministério Público da Paraíba para 20 vagas de promotor de Justiça substituto não teve nenhum candidato aprovado na prova preambular (primeira fase da seleção). De acordo com a comissão do concurso, nenhum dos concorrentes obteve nota mínima para aprovação. O candidato deve ter bacharelado em direito e três anos de atividade jurídica. O salário é de R$ 15.232,55.

A aplicação das provas foi no dia 1º de agosto e teve 3.733 candidatos inscritos. No entanto, a abstenção foi de 45,5% (faltaram 1.699 pessoas).

Os candidatos podem entrar com recurso em relação aos resultados nesta terça-feira (10) e quarta-feira (11). A comissão fará a análise na quinta (12) e sexta-feira (13) e, caso as reclamações sejam negadas, o candidato poderá interpor recurso no Conselho Superior do Ministério Público. É necessário aguardar as decisões sobre os recursos para depois definir se haverá novo concurso.

O presidente da comissão do concurso, procurador de Justiça Marcos Navarro Serrano, considerou o fato “lamentável”.

Os candidatos devem acessar no site www.mp.pb.gov.br a sua prova, o gabarito oficial e o aviso nº 6 com o resultado da prova preambular. “Todo o processo do concurso, inclusive o seu resultado, está tendo a mais absoluta transparência. Os candidatos poderão acessar a prova que fizeram. Isto é, só ele tem acesso com o seu CPF e senha”, disse o presidente da comissão.

Serrano disse desconhecer os motivos da reprovação em massa. Ele disse que a prova foi aplicada com rigor, dentro do programa e bibliografia indicada. “Para cada quesito que nós formulamos, a resposta está na página do livro indicado, da lei ou então da jurisprudência dominante dos tribunais superiores. Um detalhe importante é que, tanto na parte doutrinária quanto na parte jurisprudencial, nós tivemos o cuidado para que não houvesse controvérsia, não houvesse divergência, não houvesse discrepância entre a doutrina indicada e a jurisprudência aplicada.”

Um fator que pode ter sido decisivo no resultado do concurso, de acordo com Serrano, foi que, a cada dois quesitos errados, o candidato perdia uma questão certa.

Na prova preambular, não foi permitida consulta a textos legais, doutrinários e jurisprudenciais.

O exame teve duração de quatro horas, com 100 questões objetivas, sendo 12 referentes a cada uma das matérias principais, seis referentes a cada uma das matérias complementares, sete sobre a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado da Paraíba e três sobre a Lei de Organização Judiciária do Estado da Paraíba.

As matérias principais são direito constitucional, direito penal, direito processual penal, direito civil e direito processual civil.

As matérias complementares são direito administrativo, direito comercial (empresarial), direito tributário, direito eleitoral e medicina legal.

O concurso iria ter ainda prova escrita, oral e prática de tribuna.

Faltam juízes
Os concursos para juízes também são marcados pela baixa aprovação. Levantamento feito no ano passado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta que alguns concursos para juiz não tiveram o número de vagas disponível preenchido. Em 2009, o Tribunal de Justiça de São Paulo ofereceu 183 vagas, das quais apenas 76 foram ocupadas. Estavam inscritos 7.625 candidatos.

Em Santa Catarina, segundo o conselho, o TJ ofereceu 18 vagas de juiz substituto e apenas 12 foram preenchidas.

Em Mato Grosso do Sul, concurso realizado em 2008 ofereceu 22 vagas mas, do total de 1.416 inscritos, foram aprovados 21 candidatos, três dos quais "sub judice". No Rio de Janeiro, no último concurso para o cargo, se inscreveram 2.019 candidatos para 50 vagas, mas somente três passaram.

No Distrito Federal, dos 2.108 candidatos que se inscreveram no concurso de setembro de 2007, apenas 16 foram aprovados.

Do G1, em São Paulo



Mais notícias do "CADERNO": concurso

Fonte: ClickSergipe

Ficha limpa não é punição, diz presidente do TSE

Ricardo Lewandowski participou do lançamento da campanha "Eleições Limpas"

Ubirajara Dettmar/TSE
Lewandowski disse que alguns julgamentos dos barrados pelo ficha limpa deve acontecer após as eleições

Mário Coelho

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira (10) que a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10) não estabelece punições, mas sim critérios para uma pessoa se candidatar a um cargo eletivo. A declaração ocorreu após o lançamento da campanha "Eleições Limpas", feita em parceria com a Associação de Magistrados Brasileiros (AMB). O magistrado lembrou que consumidores com o nome sujo também perdem o crédito na praça, assim como políticos condenados não podem concorrer.

Roseann Kennedy: A campanha eleições limpas


Presidente do TSE reforça que ficha limpa é pra valer


"A Lei da Ficha Limpa não traz nenhuma sanção. Ela simplesmente estabelece as condições que o candidato deve ter no momento do registro de sua candidatura. Quando nós formos fazer uma compra a crédito, se tivermos nosso nome no serviço de proteção ao crédito, nós também não podemos comprar até regularizar a situação”, disse Lewandowski aos jornalistas. A declaração é uma resposta a candidatos que foram barrados nos TREs por conta das novas regras de inelegibilidade.

"Se tivermos nosso nome no SPC, também não podemos comprar até regularizar a situação"
Ricardo Lewandowski, presidente do TSE, ao comparar a lei da ficha limpa com as regras do cotidiano dos consumidores
Advogados de políticos com o registro indeferido afirmam que a legislação aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Lula em junho cria punições aos candidatos. Um dos exemplos é do ex-governador da Paraíba Cássio Cunha Lima (PSDB). Cassado pelo TSE em 2009 por abuso de poder político e econômico, sua defesa entende que ele já cumpriu a pena - perdeu o mandato e os direitos políticos por três anos. Ao ficar inelegível por oito anos, o tucano entende que está sendo aplicada uma nova pena ao seu caso.

O site mostrou hoje que o número de barrados com base na Lei chega a 25% do total de impugnados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de acordo com as novas regras de inelegibilidade. Até o momento, o estado com o maior número de candidatos barrados é o Ceará, com 25. Depois dele vem Rondônia, que teve 24 registros indeferidos. A quantidade pode aumentar, já que cortes de São Paulo e do Distrito Federal, por exemplo, não terminaram de julgar seus casos.

Velocidade dos julgamentos

Por conta da quantidade de candidaturas indeferidas, Lewandowski afirmou que a corte vai fazer sessões extraordinárias a partir da próxima semana para conseguir analisar tudo até as eleições. No entanto, ele ressalta a possibilidade de uma parte dos recursos ser julgado depois do pleito ocorrer.

"Agora, o fato de, eventualmente, alguém tomar posse e exercer mandato sub judice, faz parte do cotidiano da Justiça Eleitoral. É recorrente que alguém concorra com uma liminar, seja diplomado e venha a ser cassado posteriormente, faz parte da legislação eleitoral", disse.

O ministro elogiou a lei. “A Lei da Ficha Limpa foi um grande avanço na moralização dos costumes políticos, qualquer que seja o destino final dessa lei”, afirmou o Lewandowski. Ele ressaltou que, agora, todo o eleitor quer saber os antecedentes criminais dos candidatos, bem com os partidos também tem escolhido melhor os políticos que o integrarão. “Este é um movimento que já está produzindo frutos”, completou, ao destacar que nesse momento deve ser feita uma análise profunda dos antecedentes dos candidatos.

25% dos candidatos barrados foram pela ficha limpa

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Fonte: Congresoemfoco

Nos jornais: Lula sanciona lei que permite fugir de fiscalização do TCU

O Estado de S. Paulo

Lula sanciona lei que permite fugir de fiscalização do TCU

O presidente Lula sancionou ontem a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2011, que cria brechas para o governo gastar com mais facilidade e, ao mesmo tempo, fugir da fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU). Lula vetou mais de 20 pontos da LDO, mas garantiu a flexibilidade na contratação de empresas públicas e para realização da Copa de 2014. Isso será possível por causa de um artifício que isenta Petrobras e Eletrobras da aplicação de tabelas oficiais de preços, que são usadas pelo TCU para investigar irregularidades. Além disso, as obras poderão ser fiscalizadas pelo valor global do empreendimento, e não pelo preço de cada item utilizado.


A derrota do TCU começou com uma manobra comandada ainda no Congresso pela base aliada do Planalto. Na ocasião da votação da LDO, o TCU defendeu alteração de um artigo que estabelecia que somente obras e serviços contratados com base nas regras da Lei de Licitações fossem sujeitos ao cumprimento de tabelas oficiais - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) e Sistema de Custos de Obras Rodoviárias (Sicro).

O TCU era contra o artigo porque excluía a Petrobrás e a Eletrobrás do regime de licitação e seria regulado apenas pelo decreto 2.745/98, ou seja, limitaria a fiscalização das contratações feitas pelas estatais. As estatais passariam a estar sujeitas a tabela específica, o que dificultaria a constatação de supervalorização de preços.

Dilma exagera valor de projeto de saneamento

O valor dos projetos do PAC para a área de saneamento na favela da Rocinha (Rio) deve atingir R$ 80 milhões, menos de 30% da quantia citada pela presidenciável Dilma Rousseff (PT) ao Jornal NacionaL. Ela disse que foram destinados ao setor R$ 270 milhões - valor que na verdade é a soma de todas as obras na favela.

Analista da Receita diz que senha foi usada por terceiros

A analista tributária Antônia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, suspeita de ter violado o sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, recusou convite para depor em audiência pública no Senado e disse em carta que sua senha de computador foi usada por terceiros. Ela afirma não ser responsável pelos "acessos irregulares ou pelo 'vazamento' das informações fiscais".

Venezuela e Colômbia reatam relações

Os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Venezuela, Hugo Chávez, tiveram ontem encontro em território colombiano e, à noite, anunciaram o restabelecimento das relações entre os países, pondo fim a crise diplomática. Chávez cortara relações em 22 de junho, após a Colômbia denunciar a presença de guerrilheiros das Farc em território venezuelano.

Brasil quer exportar urânio

O presidente Lula mandou incluir no Orçamento de 2011 - primeiro ano de seu sucessor - investimento de R$ 127 milhões para que, até o final da década, o Brasil exporte urânio enriquecido. A meta é atingir a autossuficiência no ciclo do combustível nuclear em 2014. Projeções levadas a Lula mostram que o País precisa enriquecer urânio para nove usinas até 2034. 0 processo representa 35% dos custos de produção.

'Contrariado', Lula aceita punir Irã

O presidente Lula firmou decreto que aprova a adesão às sanções da ONU contra o Irã. Segundo o chanceler Celso Amorim, Lula assinou "contrariado".

ONU faz sua maior operação de socorro

A ONU lançou a maior operação de socorro de sua história para ajudar 6 milhões de afetados pelas enchentes no Paquistão. A produção agrícola do país foi destruída.


O Globo

'Contrariado', Lula assina sanções da ONU contra Irã

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem o decreto que adota as sanções impostas pela ONU ao Irã, contra as quais o Brasil votou no Conselho de Segurança dois meses atrás. Ao fazer o anúncio, o chanceler Celso Amorim disse que Lula, embora contrariado, pôs sua assinatura no documento porque o Brasil tem tradição de respeitar as leis internacionais, mesmo quando não concorda com elas. A ONU impôs sanções por considerar que o Irã não deu garantias suficientes à comunidade internacional de que seu programa nuclear tem fins pacíficos, como Teerã assegura. Amorim afirmou, no entanto, que o Brasil não adotará as punições extras impostas pelos EUA e pela União Europeia. A medida brasileira terá poucos efeitos práticos porque o país não tem negócios com o Irã nas principais áreas afetadas: venda de armas e urânio, e atuação bancária.

Fotos mostram o que a Petrobras esconde

O Globo teve acesso a fotos que mostram diversos equipamentos enferrujados na plataforma P-33, na Bacia de Campos, que sofreu explosão no dia 14 de julho. Segundo o diretor de Comunicação do Sindicato dos Petroleiros, Marcos Breda, até o bote de resgate está desativado. A Petrobras diz que não há riscos. Fiscais da ANP e da Marinha desembarcam hoje na P-33 para avaliar suas condições de segurança.

Marina acha mais fácil ganhar sem alianças

A candidata do PV, Marina Silva, disse que acha "mais fácil” não ter alianças agora, pois seus adversários já estão comprometidos com os acordos que fizeram. Em entrevista ao "Jornal Nacional", Marina, que demonstrou tranquilidade, afirmou que os outros candidatos, devido às suas alianças, só podem repetir "mais do mesmo" e ficar reféns do fisiologismo. Prometeu governar com os melhores e defendeu diálogo com PT e PSDB.

Inflação de UPAs...

A maior parte das 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Ministério da Saúde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu entregar até o fim de seu mandato não sairá do papel até dezembro. Ou se limitará a um grande canteiro de obras, muitas delas paradas. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, admitiu que o governo encerrará 2010 com apenas cerca de 200 UPAs em funcionamento. Até agora, só 42 estão funcionando e cerca de 400 estão encaminhadas: em fase de construção, de assinatura de convênios ou à espera do repasse de recursos. No início de junho, Lula assegurou a construção de 500 unidades até deixar o governo. Ele falou sobre o assunto no programa de rádio "Café com o presidente", dias depois de ter inaugurado a UPA da Cidade de Deus, no Rio.

País cresce menos que vizinhos com Lula

A afirmação da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, sobre o crescimento econômico brasileiro nos últimos anos é contestada por economistas. Os especialistas discordam de Dilma, que, em entrevista na segunda-feira ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, culpou o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pelas baixas taxas de crescimento nos já quase oito anos de governo Lula. Questionada sobre o avanço menor do Brasil em relação a nações vizinhas, Dilma disse que o atual governo teve de fazer um grande esforço para controlar as finanças, principalmente por causa da dívida pública externa elevada e a inflação sem controle.

No acumulado entre 2003 e 2009, primeiros sete anos do governo Lula, a expansão da economia brasileira, segundo dados da Cepal, foi de 27,16%, bem abaixo dos 65,56% do Panamá, 65,05% da Argentina, 57,14% do Peru e 44,98% da Venezuela. O país, pela lista da Cepal, só avançou mais que Paraguai (26%), Nicarágua (23%), El Salvador (16%) e México (12%). China e Índia, países que compõem o grupo dos Brics, também crescem, sistematicamente, mais que o Brasil.

Dilma infla dados sobre saneamento

Diferentemente do que afirmou a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, o governo federal não investiu R$ 270 milhões em saneamento na favela da Rocinha. Segundo dados da Empresa de Obras Públicas do estado (Emop), órgão responsável pela execução das obras do PAC no Rio, a comunidade será beneficiada com R$ 80 milhões em projetos de saneamento, ou cerca de 30% do que valor citado pela ex-ministra em entrevista anteontem ao "Jornal Nacional", da Rede Globo.

Se forem considerados apenas os recursos repassados pela União, a verba federal para o saneamento na favela é ainda menor. Do total previsto nos convênios para as obras do PAC na Rocinha, cerca de 56% dos recursos são de responsabilidade do governo federal, e 44% do estado. Na entrevista ao "JN", Dilma foi confrontada com indicadores modestos com relação a saneamento no país. Em sua resposta, a candidata do PT disse que os investimentos apenas na Rocinha se equiparavam a tudo o que tinha sido aplicado por governos passados.

— O Brasil investia menos de R$ 300 milhões no país inteiro. Hoje, aqui no Rio, numa favela, a Rocinha, nós investimos mais de R$ 270 milhões — afirmou Dilma, citando dados errados.

O valor citado pela ex-ministra corresponde, na verdade, ao pacote total das obras do PAC na Rocinha, que prevê ainda projetos de urbanização, construção de uma passarela, centro esportivo — onde Dilma foi anteontem gravar imagens para o seu programa eleitoral — e uma unidade de atendimento médico. Segundo a Emop, 81% das obras já foram entregues. O vice-presidente da Associação de Moradores da Rocinha, Raimundo Lima, disse ontem que a Rua 2 é um dos trechos com maior problema de saneamento na comunidade.

De Mantega para o site de Dilma

Numa iniciativa inédita, o ministro Guido Mantega convocou a imprensa para apresentar ontem uma publicação bimestral do Ministério da Fazenda com números da economia, balanços comparativos com a gestão tucana e projeções. Ampliada para 136 páginas — a última tinha 123 e os anteriores, cerca de 100 —, a sétima edição do "Economia Brasileira em Perspectiva" incluiu até gastos do Orçamento com Saúde e Educação e o nível de escolaridade dos jovens no país, no ano eleitoral.

Poucas horas depois, o relatório era a manchete do site de campanha da candidata petista a presidente, Dilma Rousseff (www.dilmanaweb.com.br), com a chamada "Crescimento econômico dobrou durante o governo Lula. Segundo o Ministério da Fazenda, 103 milhões de brasileiros já estão na classe média, que crescerá mais ainda nos próximos anos". O ministro, no entanto, afirmou que o anúncio não tem relação com a campanha eleitoral.

— A vida não se resume à questão eleitoral. Se o candidato quiser, pode pegar em cada ministério essas informações. São todas públicas — afirmou o ministro.

No documento, Mantega cedeu ao otimismo que evitou ao longo do ano e elevou dos 6% a 6,5% para entre 6,5% e 7,5% a previsão de expansão do Produto Interno Bruto em 2010. O relatório também diz que o crescimento do PIB per capita de 1995 a 2002, durante o governo Fernando Henrique, manteve-se praticamente estável, enquanto no período 2003-2010 registrou aumento de cerca de 24%.

Lula cobra de ministros reação a críticas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ontem aos ministros que reajam a ataques feitos ao governo pela oposição na campanha, em debates, entrevistas e na propaganda eleitoral gratuita na televisão, que começa na semana que vem. Lula também cobrou empenho e cuidado de cada um dos ministros com suas áreas. Sem citar o candidato tucano, José Serra, o presidente advertiu, na terceira reunião ministerial do ano, que a oposição tentará desconstruir o seu governo.

E deixou claro que não vai aceitar que nenhuma falha se transforme num ponto fraco na campanha da candidata petista, Dilma Rousseff. Para ministros ouvidos pelo Globo, Lula mandou recados indiretos a alguns integrantes do governo. O presidente teria ficado incomodado com o titular da Defesa, Nelson Jobim, que teve um comportamento ausente na crise aérea da semana passada. Também contrariou Lula a omissão do ministro da Educação, Fernando Haddad, que não respondeu imediatamente à acusação de que o governo vetou a prática de ensino pelas Apaes, feita por Serra no debate da TV Bandeirantes.

Lula também cobrou foco nas ações de governo, especialmente nos projetos sociais e no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas liberou os auxiliares para se engajarem na campanha eleitoral dos aliados e de Dilma nos fins de semana. Ele pediu pressa na regulamentação de leis aprovadas pelo Congresso e de procedimentos internos, como o processo de licenciamento ambiental, que tem emperrado obras do PAC. Lula deu prazo até setembro para a conclusão da proposta de organização dos procedimentos para liberação ambiental de obras.

Lula sanciona LDO, mas faz 24 vetos

Ao sancionar ontem a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada pelo Congresso em julho, o presidente Lula manteve o trecho que deixou em aberto o aumento do valor do salário mínimo de 2011, que será negociado entre governo e centrais sindicais. A partir de agora, abre-se uma discussão entre governo e sindicalistas para fixar o valor.

A posição do governo é de que a atual regra prevê a reposição da inflação, devendo apresentar no projeto de orçamento de 2011, a ser enviado até 31 de agosto, o valor de R$ 535,91. Lula fez 24 vetos ao texto aprovado pelos parlamentares, retirando as amarras impostas pelo Congresso para tentar aumentar o controle sobre investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e gastos com funcionalismo.

O presidente retirou, por exemplo, o detalhamento das obras do PAC do anexo de metas e prioridades formulado pelo Congresso. Foram excluídas 603 ações. Na prática, o governo quis manter maior liberdade sobre o detalhamento do PAC. A LDO de 2011 fixa parâmetros para a elaboração do Orçamento de 2011, primeiro ano do mandato do novo presidente.

No caso do salário mínimo, a regra aprovada não determina o PIB de qual ano será usado no cálculo. No texto aprovado pelo Ministério do Planejamento, a LDO garante "uma política de aumento real do salário mínimo" e "uma política de ganhos reais para aposentadorias pagas pelo INSS", ressaltando que elas serão definidas por governo e centrais sindicais e que será considerada "a variação real do PIB".


Folha de S. Paulo

Teles lançam TV digital no celular por R$ 30 ao mês

Com a ideia de popularizar o serviço oferecido atualmente com sinal analógico, as principais operadoras de telefonia móvel se preparam para lançar planos de TV digital fechada no celular a partir de outubro, informa Julio Wiziack. A Vivo, a Claro, a ai e a TIM vão lançar pacotes com acesso a cerca de 30 canais pagos por até R$ 29,90 mensais. Não vai haver custo para as transmissões digitais das emissoras abertas.

Também será possível comprar somente um programa pela opção conhecida como "pay-per-view" (pague pelo uso). Haverá a oferta de vídeos sob demanda (VOD) a partir de uma lista de títulos disponíveis para download que poderão ser salvos no celular. O pagamento será na conta telefônica ou no cartão de crédito -digitando o número como se o celular fosse máquina de débito. (Págs. 1 e B1)

Os serviços de banda larga móvel das quatro maiores operadoras entregam menos de 60% da velocidade contratada, mostram testes da Folha. Para as teles, interferências prejudicam a rede 3G, informa Alexandre Orrico.

Desaceleração surpreende e EUA mudam ação anticrise

O Fed (o banco central dos EUA) deu uma guinada em sua ação temendo nova e significativa desaceleração das economias norte-americana e mundial. Ele comprará títulos do Tesouro dos EUA visando reduzir os juros de empréstimos a empresas e consumidores. A decisão vai na contra mão do esperado pelo mercado. Muitos apostavam na recuperação da maior economia do mundo.

Na propaganda, Dilma cola em Lula, e Serra foca "social"

Na estreia do horário eleitoral gratuito, na próxima terça-feira, Dilma Rousseff (PT) apostará todas as fichas na associação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto José Serra (PSDB) vai investir em mostrar programas de seu governo, para tentar mostrar que tem "sensibilidade social". Fora da polarização entre os dois líderes nas pesquisas, Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) apostam em recursos gráficos, artistas e no suporte da internet para compensar a falta de tempo na TV.

Lula cria "agenda positiva" e se casa a discurso de Dilma

O governo federal está produzindo uma sequência de "agendas positivas" que se enquadra no discurso de Dilma Rousseff (PT) e é usada por ela em sua campanha. Ontem os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Márcia Lopes (Desenvolvimento Social) evidenciaram a estratégia. O primeiro divulgou panorama da economia que contrasta a atual gestão com a do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Já Lopes apresentou estudo sobre a "melhora significativa" na vida das famílias assistidas pelo Bolsa Família.

Disputa por recursos abre crise PSDB-DEM

A dificuldade em partilhar recursos e material de campanha com aliados nos Estados reacendeu o embate entre a direção do DEM e o comando da campanha à Presidência do tucano José Serra. Ontem, o tucano minimizou o estrago das declarações do presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), segundo quem Serra não teria cumprido a promessa de ajudar a campanha ao governo de Fernando Gabeira (PV), seu palanque no Rio. "O tititi não acaba", disse, após evento em São Bernardo do Campo. Desafeto de Serra há anos, Maia recuou após a intervenção de "bombeiros": "Não há crise nem briga. O que há é muita fofoca". Aliados tentavam agendar um encontro entre eles, hoje, no Rio, onde Serra participará de entrevista no "Jornal Nacional". "É o momento de nós, mais do que nunca, colocarmos um ponto final nisso.

Lula reclama de como Dilma foi tratada no "JN" e critica tucanos

Em comício ontem em Belo Horizonte ao lado de sua candidata à sucessão, Dilma Rousseff (PT), o presidente Lula fez críticas à oposição, reclamou do tratamento dado à petista em entrevista no Jornal Nacional e afirmou que o Brasil precisa de uma "mãe" que "cuide" do país. O presidente fez ataques diretos ao candidato tucano José Serra pelas críticas à saúde. "Tinha que lembrar ele que foi o partido dele que tirou R$ 40 bilhões da saúde ao ano [...] para depois na campanha vir dizer "a saúde não tá boa, a saúde não tá boa'", disse Lula, citando debate na semana passada.

Criticou ainda o ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) pela mesma razão. No início do discurso, Lula deu uma rosa para Dilma e disse que era pela "calma e tranquilidade que teve quando foi entrevistada pelo "Jornal Nacional'". Sem citar William Bonner, apresentador do "JN", ele disse ter esperado que, "pelo fato de ser mulher e ser candidata, que o entrevistador tivesse um pouco mais de gentileza" com Dilma. Durante o dia os petistas evitaram criticar a entrevista, considerada "dura".

Marina nega conivência com mensalão

Segunda presidenciável a passar pelo ciclo de entrevistas do "Jornal Nacional", da Globo, a senadora Marina Silva (PV) negou ontem conivência com o mensalão e disse que ficou no PT após a crise por achar que poderia contribuir dentro do governo. "Eu sempre dizia que aquilo [o mensalão] era condenável e que deveriam ser punidos todos os que praticaram irregularidades", afirmou Marina. "Eu não tinha ninguém para me dar audiência e potencializar minha voz."

Pedágio expõe fragilidades de PT e PSDB

O debate sobre os preços dos pedágios, eleito como tema prioritário da campanha ao governo paulista de Aloizio Mercadante (PT), expõe fragilidades em administrações do PT e do PSDB. Os pedágios das estradas estaduais entregues à administração da iniciativa privada pelo governo tucano são mais caros que os das rodovias federais privatizadas no governo petista -como Régis Bittencourt e Fernão Dias. O ex-governador e candidato Geraldo Alckmin (PSDB) já chegou a prometer em 2002 a extinção de praças de pedágio em estradas de pista simples e que não haveria cobrança no Rodoanel. O discurso não foi cumprido pelas gestões tucanas.

Petistas disputam 274 cargos em conselhos

O enfraquecimento dos "petistas bancários" no governo ensejou uma luta por 274 cargos nos conselhos de 74 empresas nas quais a Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) tem participação.
Os mais cobiçados são na estrutura societária da Vale, onde Sérgio Rosa, que deixou o comando do fundo de pensão em maio, ainda ocupa a presidência do conselho de administração. Segundo a Folha apurou, até o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, se candidatou para assumir uma cadeira do conselho da mineradora. O Planalto, contudo, não vê com bons olhos a pretensão de Bendine.

Contrariado, Lula assina sanções da ONU contra o Irã

O Brasil assinou as sanções da ONU contra o programa nuclear iraniano por respeito à lei internacional. Segundo o chanceler Celso Amorim, o governo não crê que a medida ajude na solução do conflito.

Ex-legislador americano era 'coiote' de ilegal

Joel Deckard, 68, de Indiana, conta que foi "coiote", transportando imigrantes brasileiros sem documentos na fronteira EUA-Canadá. "Achava que ajudar era mais importante que obedecer a lei."

Santos e Chávez lançam comissão sobre guerrilha

Hugo Chávez e Juan Manuel Santos (Colômbia) reataram a relação entre os dois países anunciando uma comissão, a ser acompanhada pela Unasul, para discutir a presença das Farc em solo venezuelano.

Boa notícia: Gripe A já não é mais pandemia, afirma a OMS

A Organização Mundial da Saúde retirou a classificação de pandemia da gripe H1N1 porque o vírus perdeu força e se comporta como os das gripes sazonais. A doença fez 19 mil mortos desde março de 2009.


Correio Braziliense

Menina de 12 anos morre ao atravessar faixa mal conservada em Taguatinga

A infância de Lucicleide da Silva Santos terminou em uma faixa de pedestre apagada de Taguatinga Sul. A menina de 12 anos foi atingida por um Corsa azul, às 12h30, quando atravessava a pista na companhia da irmã de 10 anos, Michaela. Chocado com a morte da filha, José Cícero dos Santos protestou contra a falta de sinalização e a alta velocidade dos carros no local. O mecânico Cleiton da Silva Pereira, 27 anos, motorista do Corsa, permaneceu dentro do veículo porque temia ser linchado. Lucicleide morava em uma invasão próxima ao Pistão Sul. Estudava na Escola Classe 10 de Taguatinga e ajudava o pai a cuidar dos seis irmãos.

Muito além de um ti-ti-ti

Falta de recursos, centralização excessiva de decisões estratégicas e crescimento da candidatura petista de Dilma Rousseff abalam a relação dos integrantes do PSDB e do DEM. Ontem, um José Serra (PSDB) irritado bem que tentou varrer para debaixo do tapete a crise entre as duas legendas: “O ti-ti-ti não acaba”, reclamou, durante visita a São Bernardo do Campo (SP). Mas o descompasso vai além de uma simples frase de efeito. Movimentações e declarações recentes evidenciam que os dois grupos aliados já não falam o mesmo idioma. Pior, o volume das reclamações cresce a cada dia. O cardápio do desgaste seria tema de conversa entre o presidente do PSDB e coordenador da campanha de Serra, Sérgio Guerra, e o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, escalado para tentar contornar as desavenças. O encontro estava marcado para a noite de ontem.

Suficiente para encher uma Câmara

Os partidos políticos ignoraram a nova legislação eleitoral que obriga o registro de, no mínimo, 30% de candidaturas de cada sexo. A nova política de cotas foi uma vitória, seguida de ampla negociação da atual bancada feminina no Congresso, da sociedade civil e da Secretaria de Políticas para Mulheres. Entretanto, das 222 coligações partidárias que concorrem a uma vaga na Câmara dos Deputados, somente 51 (22,9%) cumpriram a regra. O levantamento feito pelo Correio com base nos registros por estado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que pelo menos 537 mulheres — mais que uma Câmara dos Deputados inteira (são 513 vagas) — ficaram de fora da disputa.

Em jogo, o futuro da Ficha Limpa

O destino da Lei da Ficha Limpa depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) der a decisão final sobre o assunto não tem despertado o otimismo dos ministros que apoiam a proposta. Ontem, ao participar do lançamento da campanha Eleições Limpas, Ricardo Lewandowski, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu o tom das dúvidas em torno do desfecho dos recursos que devem ser apresentados pelos candidatos impedidos de participar do pleito por terem sofrido condenações judiciais: “Seja qual for o destino final dessa lei, ela já causou um efeito bom na sociedade. Esse movimento popular já produziu frutos”.

O ex-presidente do TSE Carlos Ayres Britto também conta com uma batalha dura no STF em torno da validade da lei. “Há muitos argumentos de ambos os lados. Será uma discussão complexa porque a lei é complexa e envolve diferentes correntes de pensamento e interpretações”, prevê o ministro.

Ficha Limpa: TRE libera Abadia na corrida ao Senado

Por 4 votos a 3, o Tribunal Regional Eleitoral autorizou Maria de Lourdes Abadia a concorrer a uma vaga no Senado. O Ministério Público alegou que Abadia havia sido condenada por compra de votos, mas a defesa apresentou certidões negativas da candidata na Justiça Eleitoral. Os juízes do TRE também liberaram o registro do candidato a governador Agnelo Queiroz.

Crise nuclear: Aliado, Lula ajudará a punir os iranianos

Brasil assina o acordo que determina sanções ao Irã por não acatar as resoluções da ONU sobre o programa de enriquecimento de urânio. O chanceler Celso Amorim avisou que o presidente Lula seguiu a tradição da diplomacia brasileira, mas tomou a decisão “contrariado” e alertou que as punições ao governo de Teerã ajudam a insuflar o radicalismo e não resolvem a questão.

Pnud: Saúde vai mal

Segundo a ONU, os brasileiros consideram o atendimento nos hospitais públicos o pior serviço prestado no país, em comparação com a educação e o trabalho.

Caos aéreo: Gol se prepara

Empresa não acredita em greve dos funcionários na sexta-feira, mas diz estar pronta para evitar novos atrasos e cancelamentos de voos.

Fonte: Congressoemfoco

Vereador das dentadas consegue liminar no TSE

Ficha limpa barrou candidato por conta de doação ilegal, mas ministro entendeu que acusação do Ministério Público foi feita fora do prazo

Mário Coelho

O presidente da Câmara de Vereadores de Maceió (AL), Eduardo Holanda (PMN), conseguiu ontem (10) uma liminar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para suspendeu condenação que barrava sua candidatura a deputado estadual por conta da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10). O Ministério Público diz que Dudu Holanda – que no passado foi acusado de morder a orelha de um verador – fez uma doação ao próprio irmão, na campanha de 2006, acima do teto estabelecido pela legislação eleitoral. Por conta da doação, na semana passada, ele teve o registro de candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL) após sua candidatura ser contestada pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-AL).

25% dos candidatos barrados perderam registro com base na lei da ficha limpa

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A liminar foi concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello. Ele aceitou o argumento da defesa do candidato, que argumentou que o Ministério Ministério Público Eleitoral (MPE) fez a contestação fora do prazo. Na decisão, Marco Auréio relata que a representação foi protocolada mais de 30 meses após o pleito de 2006. O TSE fixou o prazo em 180 dias depois da diplomação. O TRE local considerou, na época, que a doação de dois automóveis para seu irmão foi feita acima do teto previsto na legislação, de 10% do rendimento bruto do doador no ano anterior à eleição.

Até o mérito do recurso ser analisado pelo plenário do TSE, Dudu Holanda pode concorrer normalmente. A sua defesa também entrou com embargos de declaração no TRE-AL por conta do indeferimento do registro. A corte eleitoral local barrou cinco candidatos com base na Lei da Ficha Limpa. Além do vereador em Maceió, teve o registro negado o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), que tenta mais um mandato à frente do Executivo alagoano. Outros três candidatos a deputado estadual estão com as candidaturas indeferidas. Todos eles podem recorrer ao TSE. Até que aconteça uma decisão final, sem possibilidade de recurso, eles podem continuar suas campanhas normalmente.

Dentadas

Dudu Holanda ficou nacionalmente conhecido por conta de um episódio ocorrido na véspera de Natal de 2009. Em 24 de dezembro, ele se envolveu em uma briga com o colega de Câmara dos Vereadores Paulo Corintho (PDT). O motivo do confronto foram "divergências administrativas" na Casa. Enquanto Holanda é o presidente do poder Legislativo, Corintho ocupa a segunda secretaria. Segundo o pedetista, ele foi empurrado pelo vereador do PMN. Começou a briga e troca de empurrões. Segundo Corintho, foi neste momento que Holanda mordeu sua orelha e arrancou um pedaço.

A versão dada por Holanda é diferente. “Eu estava em uma festa acompanhado de meus irmãos, conversando com um amigo, quando levei um murro pelas costas. Não sabia quem tinha batido em mim e, ao virar, encontrei o vereador Paulo Corintho, meu amigo de infância. Após levar o murro, que está marcado pelo sangramento, eu reagi e procurei a Delegacia de Plantão”, relatou Holanda a uma rádio de Maceió. Ele nega ter mordido o colega de parlamento e diz ser um "homem avesso à violência".

Fonte: Congressoemfoco

Como o Congresso endureceu as regras eleitorais na TV

Foi no Parlamento que faltou humor. Foi ali, na discussão da minirreforma eleitoral, que foram estabelecidas as restrições que impedem as sátiras contra políticos na TV. Relatório de Flávio Dino (PCdoB-MA) foi determinante para a mudança

Foi no Congresso que foram criadas as regras que restringem a sátira política em programas como o CQC de Marcelo Tas

Thomaz Pires

A eleição de 2010 está menos engraçada. A criação de restrições que impedem que os candidatos aos cargos eletivos sejam satirizados pelos programas humorísticos foi o tema de uma entrevista exclusiva do jornalista e humorista Marcelo Tas, apresentador do CQC ao Congresso em Foco. Por conta das restrições, situações que eram comuns no CQC, quando pessoas que passavam por situações mais constrangedoras eram atingidas por marretas ou tinham o nariz aumentado por meio de trucagens com desenho animado, não podem acontecer com os candidatos. Na entrevista, Tas, que chegou a perguntar ao então candidato à Presidência da ditadura militar, Paulo Maluf, se era verdade que ele era corrupto, mostra-se indignado. Avisa: “Não vão me intimidar”. Mas, resignado, reconhece: terá que respeitar a lei.

Marcelo Tas avisa: ‘Não vão me intimidar’

O fato é que, gostem ou não, as emissoras de televisão passaram a ficar com a atenção redobrada após o início do período eleitoral. Desde o dia primeiro de julho, elas estão na mira da legislação eleitoral (9.504/97). E a norma diz que os candidatos não podem ser submetidos a trucagens ou montagens que tenham tom de deboche e os coloquem em situações constrangedoras ou ridículas. A regra não poderia ser mais clara: é proibido fazer piada com eles. Por conta disso, o CQC parou de fazer suas trucagens com desenho animado. E o Casseta & Planeta Urgente!, da TV Globo, simplesmente aboliu do programa qualquer referência aos presidenciáveis e outros candidatos nestas eleições. Os humoristas cogitam até mesmo fazer uma passeata no Rio de Janeiro para protestar contra a situação.

Não se deve, porém, debitar o rigor contra os programas humorísticos à Justiça Eleitoral. O Congresso em Foco refez o caminho que estabeleceu a regra. Ela foi incluída pelo Congresso Nacional, mais especificamente pela Câmara dos Deputados, quando foi discutida, em setembro do ano passado, a minirreforma eleitoral. O texto encaminhado pelos deputados e senadores ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) preocupou-se, entre as alterações, em ampliar as restrições ao humor e mais do que isso: proibir a ridicularização contra candidatos, partidos e coligações.

Desde 1997, já havia uma norma que vedava o uso dos recursos audiovisuais que pudessem causar prejuízos aos candidatos. Entretanto, não detalhava quais os recursos que seriam proibidos, nem de que forma eles seriam vedados. O texto aprovado na minirreforma, assim, passou a descrever de forma detalhada todas as restrições, além de definir o entendimento do que era trucagem e montagem no audiovisual. Dessa forma, o que até então era uma norma sem aplicação virou uma rigorosa restrição à sátira política. Se a lei já previa limitações, com o novo texto, o risco de transgredir a regra passou a ser pesado pelas emissoras de TV. Quem desrespeitar as vedações que lhes são impostas desde o dia 1º de julho, até o fim das eleições, fica sujeito à multa entre R$ 20 mil a R$ 100 mil, duplicada em caso de reincidência.

Lacunas preenchidas

Relator da minirreforma na Câmara, o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) foi quem apresentou o substitutivo (veja o documento) ampliando as restrições. O artigo 45 da Lei teve dois parágrafos acrescidos. Pela redação, passou a ficar definida como montagem “toda e qualquer junção de registros de áudio ou vídeo que degradar ou ridicularizar candidato, partido político ou coligação, ou que desvirtuar a realidade e beneficiar ou prejudicar qualquer candidato, partido político ou coligação”.

Procurado pela reportagem, o parlamentar, que atualmente concorre ao governo do Maranhão, rebateu as críticas que ganharam forças após o início do calendário eleitoral. Dino rejeita veementemente que sua intenção tenha sido de preservar os políticos nos programas humorísticos. “Essa lei já existia há 13 anos. Eu apenas preenchi as lacunas existentes, pois não se definia o que é trucagem e montagem. Ou seja, fiz melhorar a lei. Agora, dizer que eu endureci a Lei para preservar os políticos é uma afronta”, argumenta Dino.

Na verdade, havia dois propósitos. Primeiro, impedir montagens e trucagens na internet nas quais os candidatos aparecessem em situações que os ridicularizassem ou gerassem forte prejuízo. Como diabo ou Drácula, por exemplo. Segundo, evitar que a guerra entre os candidatos ganhasse contornos muito fortes em localidades em que um político tem uma emissora de rádio e TV e pode usá-la para ofender seu adversário. O problema é que a norma, muito restritiva, tolheu os programas humorísticos.

O substitutivo de Flávio Dino foi um complemento a uma proposta originalmente apresentada pela deputada Manuela D'Àvila (PCdoB-RS). A emenda da parlamentar previa limites para a cobertura eleitoral, mas apenas na internet. Pelo texto, a deputada sugeria que ficasse “vedada a utilização e veiculação de trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação”.

O Congresso em Foco entrou em contato com a parlamentar para que ela comentasse o fato de sua emenda ter sigo a gênese da restrição. Manuela, entretanto, não retornou o contato feito pela reportagem. Sua assessoria de imprensa também não comentou o assunto.

Veja as íntegras

A emenda de Manuela D'Ávila

A emenda de Flávio Dino

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Fonte: Congresoemfoco

Secretário da Educação, Osvaldo Barreto, apóia Emiliano (PT) para deputado federal

O secretário de Educação da Bahia e professor de Administração da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Osvaldo Barreto, declarou apoio para Emiliano deputado federal em vídeo que está YouTube.

Barreto afirmou que Emiliano é uma das figuras marcantes na vida política e social da Bahia. “Desde jovem ele tem uma participação ativa nas lutas sociais. Foi um combatente da ditadura militar, uma vítima da ditadura. Mas lutou bravamente e saiu da prisão com a cabeça erguida e continuando na luta pela construção de um Brasil mais igual e mais justo”.

Osvaldo Barreto destacou também que a passagem de Emiliano pelos locais onde trabalhou, onde atuou politicamente, tem sido sempre marcante. “Emiliano foi professor e meu colega na UFBA, onde teve uma presença marcante na escola de Comunicação. E como político ele tem tido passagens também muito importantes na Bahia. Tenho certeza de que a eleição de uma figura como Emiliano vai ser um reforço muito grande na Câmara Federal e uma base de apoio ao governo de Dilma”.

PROFESSORES APÓIAM EMILIANO

A candidatura de Emiliano (1331) a deputado federal pelo PT já recebeu apoio de Israel Pinheiro, presidente da Associação dos Professores Universitários da Bahia (APUB), do ex-reitor da UFBA, Naomar de Almeida Filho e do reitor da Universidade Federal do Recôncavo (UFRB), Paulo Gabriel. Também tem o apoio do diretor da Faculdade de Filosofia da UFBA, João Carlos Salles.

Sábado (7/8), professores e profissionais de educação da Bahia participaram de um almoço com Emiliano, em seu comitê eleitoral. Estavam presentes o Superintendente de Organização e Atendimento da Rede Escolar (SUPEC) da Secretaria da Educação, José Maria de Abreu, e o diretor geral do Instituto Anísio Teixeira, Penildon Silva Filho.

“Emiliano é um companheiro da melhor qualidade. Começou cedo na política e tem uma biografia neste Estado que todos temos que reverenciar. É o candidato que pode dar apoio político para nós. Neste ano precisamos eleger Dilma presidente, Wagner governador, Lídice e Pinheiro senadores e Emiliano deputado federal. Assim vamos ajudar a melhorar ainda mais a nossa educação e as nossas condições de vida”, declarou José Maria Abreu.

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# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Celulares terão pacote de TV digital por R$ 30 ao mês

Folha de S.Paulo

As quatro operadoras móveis se preparam para lançar planos de TV digital fechada para celular a partir de outubro deste ano. A ideia é popularizar o serviço que hoje é prestado por TIM, Oi, Vivo e Claro com sinal analógico. O preço da mensalidade será de até R$ 29,90 e incluirá o acesso avulso à rede 3G (terceira geração) na hora em que os canais forem acessados pelo cliente.

Quem já tiver um pacote de dados não terá créditos consumidos. Com esses planos, será possível assistir à programação transmitida pelas empresas de TV fechada em alta definição pagando uma mensalidade fixa para ter acesso à grade completa de canais. Também será possível comprar somente um programa, opção conhecida como "pay-per-view" (pague pelo uso).

Nesse caso, a transmissão ocorrerá quase em tempo real (haverá um atraso máximo de 17 segundos em relação à TV fechada). Outra modalidade será a oferta de vídeos sob demanda (VOD), disponíveis em uma lista de títulos para download, que poderão ser salvos no celular.

O pagamento poderá ser feito na conta telefônica ou por cartão de crédito. Nesse caso, bastará digitar o número do cartão, e a transação ocorrerá no próprio celular. A TV digital fechada não cresceu tanto até hoje porque a maioria das operadoras cobra por horas de uso, como fizeram as teles fixas com a internet discada no passado.

Hoje, é possível assistir aos canais abertos em alta definição. A TIM e a Oi cobram por hora de programa. A oferta máxima, de 24 horas, custa R$ 9,90. A Vivo vende vídeos por unidade e canais por hora. O mais caro sai por R$ 14,90 ao mês. A Claro cobra mensalidade de R$ 9,90 em seu pacote completo.

Fonte: Agora

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