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sábado, dezembro 05, 2009

Seis disputam chefia do MP baiano

Dois procuradores e quatro promotores de Justiça inscreveram-se para disputar a chefia do Ministério Público do Estado da Bahia no biênio 2010/2012. Procuradores e promotores de Justiça irão às urnas no dia 26 de fevereiro de 2010 e escolherão os nomes que comporão a lista tríplice que será entregue ao procurador-geral de Justiça. Ele tem até o dia útil seguinte ao recebimento para encaminhá-la ao governador do Estado. De posse da lista, o governador escolherá, no prazo de 15 dias, o nome do novo chefe do MP, cargo exercido por Lidivaldo Britto, que cumpre seu segundo mandato.

As inscrições foram encerradas ontem e os candidatos, por ordem alfabética, são: Almiro de Sena Soares Filho (promotor de Justiça), Natalina Maria Santana Bahia (procuradora de Justiça), Norma Angélica Reis Cardoso Cavalcanti (promotora de Justiça), Olímpio Coelho Campinho Júnior (promotor de Justiça), Sara Mandra Moraes Rusciolelli Souza (procuradora de Justiça) e Wellington César Lima e Silva (promotor de Justiça).

A data da eleição foi definida em sessão extraordinária do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça realizada no dia 4 de novembro último e a comissão eleitoral é integrada pelas procuradoras de Justiça Nágila Brito (que a preside), Itanhy Maceió e Maryjane Auxiliadora Coutinho (titulares) e Maria das Graças Souza e Silva, Maria de Fátima da Cunha e Maria Ivone Rocha (suplentes). A eleição será realizada em escrutínio obrigatório e secreto, das 9h às 17h, e a apuração dos votos, logo após o encerramento do pleito.

Fonte: Politica Livre

Militante da esquerda, crítico de Lula e do PT, repudia ataque de César na Folha

O artigo intitula-se “A César o que é de César”. Destaquei três parágrafos:

1) Não por acaso, a Folha de S. Paulo cedeu o espaço todo pedido por Benjamin. Cederia mais, se necessário fosse. Benjamin conhece a teoria marxista e sabe, com Gramsci, que a mídia dos patrões é o verdadeiro organizador coletivo, é o grande partido do capital. Triste é o fato de ele ter arregaçado as mangas para trabalhar por tal partido. E pior: Benjamin sabe que o falso paralelo que tentou traçar entre os predadores das prisões da ditadura e o prisioneiro Lula seria muito mais verdadeiro se, no lugar de Lula, ele colocasse os donos dos jornais para os quais hoje escreve.

2) (Antes de prosseguir, esclareço logo: não sou e nunca fui “lulista”; não sou mais, já fui petista; não simpatizo com a maioria das medidas de governo adotadas por Lula, e por isso sou totalmente favorável à crítica de esquerda ao seu governo. Mais precisamente, creio que Lula pode e deve ser criticado por aquilo que fez, mas acho muito estranho ele ser atacado por aquilo que NÃO praticou.)

3) Todo o encanto produzido pelos primeiros parágrafos do texto de César Benjamin foi transformado em fel a partir do momento em que se instaurou a delação, o oportunismo, o absurdo. Lula não estuprou o seu companheiro de cela, mas Benjamin violentou, com alto grau de sadomasoquismo, a própria consciência e uma história repleta de glórias.

O artigo é de José Arbex Jr. e está no site da Agência Carta Maior
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Aposentados terão reajuste de 6,02% em 2010

Aposentados terão reajuste de 6,02% em 2010

Paulo Muzzolon
do Agora

Os aposentados do INSS que recebem mais do que um salário mínimo terão um aumento real igual a 50% do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2008, disse ontem ao Agora o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Com isso, o aumento em 2010 deverá ser de 6,02% --3,47% da inflação prevista para este ano mais 2,55%, o equivalente à metade do crescimento do PIB do ano passado.

"Essa é a proposta do governo, e não vamos avançar em mais nada. O governo foi até onde dava", disse o ministro. "O aumento ficará entre 6% e 7%", disse --a variação depende do fechamento da inflação para este ano.

Fonte: Agora

Mal comparado

Dora Kramer


Votos vencidos na sessão em que o Supremo Tri­­­bunal Federal aceitou a denúncia contra o ex-governador de Minas Gerais e senador Eduardo Azeredo, os ministros Gilmar Mendes, Eros Grau e José Antonio Toffoli sustentaram suas posições na ausência de provas materiais de que Azeredo tenha sido o cabeça do esquema de arrecadação ilegal de recursos para a campanha eleitoral de 1998, conforme apontou o Ministério Público.

Eros Grau chegou a citar explicitamente o processo dos acusados de montar sistema semelhante de empréstimos fraudulentos e desvio de recursos de empresas estatais, em âmbito nacional no governo Luiz Inácio da Silva.

Em defesa de Azeredo, o ministro invocou o fato de o presidente Lula não ter sido incluído na denúncia do procurador-geral da República. Para ele, se não havia motivos consistentes para acusar o presidente, não havia razão também para implicar o então governador e agora senador.

Mais ou menos o que alegou Eduardo Azeredo quando da primeira sessão do julgamento em que o relator Joaquim Barbosa deu seu voto considerando os indícios fortes o suficiente para que se abrisse processo contra o principal beneficiário das operações.

“Eu acho estranho. Não vou entrar no mérito da outra questão, mas a situação é muito semelhante. Eu era governador, uma campanha descentralizada, com delegação de poderes. O presidente Lula também concorreu em situação semelhante e ele não recebeu nenhum inquérito a esse respeito”, disse Azeredo na ocasião, reivindicando isonomia de tratamento.

O comparativo, na verdade, não faz sentido a não ser para acusados e interessados em fazer valer a tese de que erros repetidos e generalizados se transformam em acertos consolidados.

Embora tenha sido o beneficiário maior do esquema montado, operado e transplantado de Minas para o Planalto por Marcos Valério – como bem disse o ministro Ayres Britto, o publicitário que não entendia nada de publicidade, mas sabia tudo sobre operações financeiras –, o presidente Lula não foi acusado de nada.

Não por condescendência do então procurador-geral, Antônio Fernando de Souza, ou pela alegação de que “não sabia de nada”, mas pela deliberada decisão da oposição de deixar o presidente da República de fora da história.

Entre fazer o certo e adotar a atitude que lhe parecia politicamente mais conveniente, os oposicionistas – PSDB à frente – ficaram com a segunda opção. Quando Duda Mendonça confessou à CPI dos Correios que tinha recebido dinheiro “não contabilizado” como o publicitário da campanha presidencial de 2002, as investigações da comissão poderiam ter tomado o rumo do Palácio do Planalto.

Não tomaram porque o então ministro da Justiça, Márcio Tho­­maz Bastos, entrou em campo, abriu negociações com os caciques do PSDB, em especial com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que mandaram os rapazes da CPI recolher os flaps.

Acharam que tinham material suficiente para impedir a reeleição de Lula e que avançar mais poderia ser politicamente perigoso. Fizeram uma conta eleitoral e deram a ela o nome de responsabilidade institucional.

A denúncia de Antônio Fernando de Souza é basicamente fundamentada nas investigações da CPI. Se dali o presidente Lula tivesse saído nomeado o “beneficiário” do esquema, talvez figurasse no processo contra “os 40” (hoje 39) do mensalão.

Por isso Eduardo Azeredo deveria ser inocentado a priori, a despeito dos indícios apontados no inquérito e cujas provas devem ser buscadas no processo? Repetindo, claro que isso só faz sentido para os acusados ou para os interessados em fazer valer a tese de que erros repetidos e generalizados se transformam em acertos generalizados.

Não obstante tenham ficado as suspeitas, a participação de Lula é questão vencida. Por erro de avaliação ou inépcia deliberada na investigação, não interessa, foi assim que aconteceu.

O que não justifica que aconteça de novo e se perpetue a prática de invocar isonomia de procedimentos onde não há jurisprudência firmada.

Se ao fim do processo restar provado que Eduardo Azeredo desconhecia a bandalheira sobre a qual se sustentava sua candidatura à reeleição, melhor para ele. Agora, aceitar de antemão e sem nenhum processo de investigação que um chefe, de governo ou de uma campanha eleitoral na qual é candidato, não se preocupe com a licitude da cadeia de comando a ele subordinada, é conferir ao princípio da presunção da inocência prerrogativas de má-fé.

Bicudos

Na condição de “tucano engajado” na campanha do governador Aécio Neves, o secretário-geral do PSDB, Rodrigo de Castro, envia e-mail para rebater outro tucano engajado na campanha de José Serra que diz que Aécio só aceita ser vice se tiver certeza da vitória com Serra.

Diz Rodrigo: “Se Aécio tiver certeza de que o Serra ganha, aí mesmo é que não precisa se candidatar a vice.”

Fonte: Gazeta do Povo

Imagem posta em frangalhos

Carlos Chagas

O grande mal causado a Brasília pelo governador José Roberto Arruda ultrapassa o roubo de dezenas de milhões de reais aos cofres públicos. Transcende o descrédito das empresas privadas que prestam serviços ao estado. Vai além da quebra de confiança gerada em partidários, amigos e familiares do governante.

Pior do que tudo está sendo o desmonte da imagem que a capital federal projetava no país. Fala-se da verdadeira imagem, não daquela forjada por jornalões de São Paulo e do Rio, há décadas empenhados em denegrir a cidade por conta da inveja e da frustração de suas elites, que precisam vir aqui para decidir seus negócios e inteirar-se das grandes decisões nacionais.

Falamos da verdadeira imagem de Brasília, agora posta em frangalhos. Porque sempre que algum pateta chamava a capital federal de “ilha da fantasia”, de “paraíso dos ratos” e sucedâneos, podíamos responder que os ratos não eram daqui. A maioria chegava às terças-feiras e ia embora às quintas, para seus estados. Traziam a corrupção e os maus costumes, ao tempo em que em Brasília se trabalhava. A representação política local não atrapalhava, tanto por ser mínima e desimportante quanto porque parecia imune às lambanças trazidas de fora.

Agora, não é mais. A situação mudou. Arruda promoveu a mudança, claro que acompanhado. Mobilizou bem mais do que os quarenta ladrões, vestido não propriamente de Ali Babá, mas de Ali Babão.

Hoje, torna-se inutil defender Brasília, coisa que talvez leve outros cinquenta anos para tornar-se possível. Isso caso os ladrões e os bandidos venham a ser postos para fora do poder público e das atividades econômicas. Eis o maior mal praticado pelo infeliz governador: turvou a imagem da capital federal.

Até o PMDB?

O mensalão era propriedade do PT. Descobriu-se depois pertencer também do PSDB. Com a lambança divulgada agora, ganhou a adesão do DEM. Dos grandes, estava de fora o PMDB.

Pelo jeito, não está mais. Tomara sejam falsas e mentirosas as denúncias envolvendo grandes figuras da direção do maior partido nacional. Pelas imagens e os diálogos divulgados, o governador Arruda irrigava Michel Temer, Henrique Eduardo Alves, Tadeu Filipelli e outros, com dinheiro sujo.

O ônus da prova cabe a quem alega, mas no caso dessa lambança de Brasília, seria bom que antes de mais nada os acusados demonstrassem sua inocência.

Reflexos na sucessão

Quem ganha e quem perde, na sucessão, com o escândalo de Brasília?

O DEM perde a chance de indicar o candidato à vice-presidência na chapa dos tucanos. O partido colabora, mesmo sem querer, para a cristalização inevitável, no momento certo, da formação da chapa pura Serra-Aécio. Estará condenado a algumas migalhas do poder, caso o PSDB chegue ao poder.

Quanto aos tucanos, não deixarão de perder pontos a partir da transformação do senador Eduardo Azeredo em réu perante o Supremo Tribunal Federal, precisamente por estar acusado de ligações com o mensalão.

Quanto ao PMDB, hoje mudando de pele, ganha a candidatura de Roberto Requião, recém-lançada, pelo simples fato de representar o oposto do que representa a direção nacional do partido.

Dilma Rousseff, de seu turno, perde diante das dificuldades de dispor de Michel Temer como seu companheiro de chapa. Ganha, porém, por estar o mensalão do PT, senão esquecido, ao menos suplantado pelo mensalão do PSDB e do DEM. Espalhou-se o virus antes privilégio dos companheiros.

O dono da ética

Repercute até hoje o desabafo do senador Petro Simon, da tribuna, lamentando haver perdido a esperança de ver o país no rumo da ética. A sucessão de atos de corrupção ameaça tornar inviável qualquer refluxo, parecendo impossível a punição e sequer o afastamento dos corruptos. A imagem dos políticos torna-se a pior possível e a púnicva esperança ainda possivel seria a ira do povo.

Quem apoiou o senador gaúcho foi seu colega de Brasília, Cristóvam Buarque, também extremanente pessimista. Para ele, os maus costumes transcendem dos políticos. Estão no Judiciário, no Executivo, nas empresas privadas, na administração pública, na mídia e em tudo o mais.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Otto bate martelo e anuncia candidatura

raul monteiro

O conselheiro Otto Alencar deve deixar o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) no início de janeiro para candidatar-se ao Senado na chapa com que o governador Jaques Wagner (PT) concorrerá à reeleição em 2010.

O martelo foi batido no princípio da semana a partir de uma conversa entre o conselheiro e o governador. Alencar, que está de férias, deve se submeter a uma pequena cirurgia no próximo dia 17. Em seguida, vai aguardar a recuperação para, em janeiro, anunciar a candidatura. O período é considerado propício para o lançamento porque sucede os festejos de fim de ano, quando as atividades políticas normalmente refluem.

Os movimentos do conselheiro são acompanhados de perto por seus principais correligionários. Antes de definir o cronograma de seu retorno à atividade político-partidária, Otto aguardou resposta de uma consulta que o deputado federal José Carlos Araújo (PDT) fez ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), usando um caso hipotético, sobre os prazos que, em tese, precisaria obedecer.

O TSE emitiu o entendimento, por exemplo, de que o conselheiro pode afastar-se da Corte de Contas para disputar as eleições seis meses antes do pleito, o que expiraria no mês de abril. Para se filiar a uma legenda, entretanto, ele tem prazo de 48 horas após deixar o Tribunal.

Alencar, que deve aposentar-se usando o tempo de serviço proporcional, quer, no entanto, estar a postos já na primeira quinzena de janeiro com o objetivo de poder iniciar o quanto antes a campanha. Ele ainda não definiu a que partido se filiar, mas estaria hoje mais inclinado para o PP do que para o PDT. As fontes governistas não informaram se Alencar conseguiu negociar a indicação de seu assessor, Plínio Carneiro, para sucedê-lo na vaga de conselheiro.

Fonte: Tribuna da Bahia

Ministério Público pede cassação de três deputados estaduais na Bahia

Redação CORREIO

O Ministério Público Eleitoral entrou com ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com pedido de cassação contra o mandato de três deputados estaduais da Bahia. Ângelo Coronel, que migrou do Partido da República (PR) para o Partido Progressista (PP); Maria Luiza Barradas, eleita pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e que migrou para o Partido Social Cristão (PSC); e Paulo Magalhães Júnior, que se desfiliou do Partido Democratas (DEM) para ingressar no PSC, serão julgados pelo TRE e poderão perder cargos na Assembleia Legislativa do estado.

A Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE/BA) considerou irregular a troca partidária por violar a Resolução nº 22.610 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que determina a perda do cargo eletivo caso haja desfiliação partidária sem justa causa. Nenhum dos três deputados ingressou no TRE para obter declaração de justa causa para a transferência partidária, direito assegurado na mesma resolução do TSE.

Segundo o procurador regional eleitoral Sidney Madruga, mesmo se existisse acordo entre os partidos políticos para a desfiliação dos parlamentares, isso não impede que os mandatos sejam cassados “a existência de eventual ajuste entre o mandatário e o grêmio político, no sentido de autorizar a desfiliação não elide a incidência da norma em tela”, disse.

Caso o TSE julgue procedente a ação, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia deve empossar os respectivos suplentes em prazo máximo de dez dias.

Fonte: Correio da Bahia

Membros da comitiva de Lula têm gripe suína

Agência Estado

Dois integrantes da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em turnê pela Europa foram diagnosticados como portadores da gripe suína. A revelação foi feita na tarde de ontem, em Hamburgo, última etapa da visita oficial à Alemanha, e confirmada pela assessoria presidencial. Os funcionários são um segurança da presidência e um membro da tripulação, suboficial da Aeronáutica. Seus nomes não foram divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), que os acompanha em Hamburgo. O objetivo é o de que suas famílias fossem informadas antes da imprensa.

As suspeitas de gripe surgiram na noite de anteontem, quando os dois membros da delegação tiveram febre de 38,5°C. Às 20 horas de ontem, eles foram examinados em um hospital de Hamburgo. Apesar disso, seguiram trabalhando. Hoje, quando ambos já estavam no aeroporto, à espera do embarque para o Brasil, o resultado do exame foi divulgado.

Eles foram retirados da delegação presidencial e permanecerão em Hamburgo, recebendo acompanhamento médico. O MRE decidiu manter uma diplomata na cidade para acompanhar a evolução do caso. Ontem à tarde, tanto o segurança quanto o militar passavam bem, haviam sido vacinados e eram medicados com analgésicos. Seus quadros eram acompanhados e, em caso de aumento da febre, eles seriam internados em um hospital.

Segundo a assessoria presidencial, os dois funcionários portadores da gripe tiveram contato com Lula ao longo de duas etapas da turnê europeia: Estoril e Lisboa, em Portugal, e Hamburgo. Nenhuma medida preventiva havia sido adotada em relação à saúde do presidente até o início do voo para o Brasil, no meio da tarde de ontem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde

Prefeito terá que devolver R$ 52 mil por acumular cargos

Agência Estado

O prefeito de Marabá Paulista, José Monteiro da Rocha (PSDB), foi condenado a devolver R$ 52,4 mil aos cofres públicos por ter exercido dois cargos quando foi vice-prefeito. Entre os anos de 2000 e 2004, ele era vice-prefeito, mas acumulava a função de bancário na Nossa Caixa.

Rocha diz que é inocente e já recorreu da sentença do juiz Darci Lopes Beraldo, do Fórum de Presidente Venceslau. "Entrei com ação na quarta-feira, sou inocente. Eu era bancário e consultei o departamento jurídico da prefeitura para saber se havia algum impedimento para continuar no banco. O jurídico informou que nada impedia o acúmulo de função", resumiu Rocha, de 55 anos.

O prefeito entrou com ação no Fórum de Presidente Venceslau. Marabá Paulista é um município do Pontal do Paranapanema, no oeste paulista, e tem 6.130 habitantes.
Fonte: a Tarde

Crítica da imprensa não é ofensa, diz juiz

sexta-feira, dezembro 04, 2009

Em Jeremoabo convivemos com a eterna escuridão

Foto acima da cidade de Paulo Afonso.



Estas duas fotos mais abaixo da cidade de Jeremoabo,

Av. Recife até a Praça da Matriz,

a última, corresponde a Praça Abelardo Santana - Rodoviária

Por: J. Montalvão

Agora à noite dei um passeio por diversos sites de Paulo Afonso, no Ozildo Alves encontrei uma matéria intitulada: Iluminação natalina abre oficialmente programação das festividades de fim de ano, com uma linda foto mostrando parte da iluminação natalina daquela cidade, já noutro site encontrei outra matéria com o mesmo título “iluminação natalina abre oficialmente programação das festividades de fim de ano”, cujo autor é o meu amigo J. Matos mais conhecido como Tico de João de Brito, então foi aonde mais uma vez cheguei a conclusão que cada povo tem o governo que merece, aqui em Jeremoabo até agora nada de iluminação natalina, apenas muita escuridão e subterfúgio.

Não adianta querer esconder, Jeremoabo é uma cidade atrasada, carente, comandada por um administrador incompetente e corrupto, estamos no mato sem cachorro.

Como não temos motivos para falar em luz, nem que fosse uma luz ao fundo do poço, vai nos contentar a falar com o que convivemos forçosamente, com a obscuridade, com a escuridão.

Em Jeremoabo estamos todos cegos, surdos e mudos

O que é que uma pessoa cega vê? Será a escuridão que para muitos significa a morte, a tristeza, o abandono, o medo, o pânico, entre outras coisas? Isto dá-me muito que pensar... Por um lado temos as pessoas que já nasceram cegas ou que cegaram pouco tempo depois de nascerem e não têm nem memórias nem resíduos visuais. Será que estas pessoas vivem na escuridão? Talvez não. Para se conhecer a escuridão temos que conhecer a claridade. Como não conhecem esta diferença não sentem esta perda da mesma maneira que uma pessoa que perde a visão mais tardiamente. Será que uma pessoa que perde a visão fica eternamente na escuridão? A resposta penso que é só uma. Não, claro que não. Já que é assim, porque é que quando estamos a dormir muitas vezes não estamos na escuridão? Se calhar é porque estamos a sonhar, a nossa memória visual entre outras estão a circular pela nossa mente. Talvez o mesmo aconteça às pessoas que perdem a visão mais tarde. As palavras tornam-se em sonhos, pensamentos recheados de cores e luz, enfim, um tesouro que jamais será roubado, um tesouro que é só nosso e iremos guardá-lo com o maior carinho e saudade do tamanho deste mundo.
Porque é que as pessoas ouvem com os olhos, tocam com os olhos, cheiram com os olhos, etc? Oh, se ouvem um avião no céu, porque é que olham logo para ver o que é? Se têm dinheiro na carteira e sentem com as mãos as moedas, porque é que vão espreitar com os olhos?
Talvez seja por estas questões que as pessoas não compreendem que a falta de visão é muito mais do que viver na escuridão, talvez seja por causa disto que elas têm tanto medo do escuro, talvez seja por causa disto que não utilizem os outros sentidos da melhor forma...( .lerparaver.com)



ELE ESTAVA CHAMANDO MUITO A ATENÇÃO.


O que teria ocorrido de verdade para que a polícia federal entrasse no caso e apurasse as fraudes no INSS?

São três os motivos que adiantaram a deflagração das prisões. Três festas de “arromba” feitas pelo ainda vereador do PP – Partido Popular em Paulo Afonso o senhor Paulo Sérgio. Em uma delas, ele teria pedido o “fechamento” do bar visual que fica no centro da cidade e o mais conhecido para a realização de uma Mega Festa de aniversário. Neste dia ninguém entrava lá sem que tivesse convite. Foi a primeira vez que se teve notícia de um fato desses por essas bandas do sertão. Quem lá esteve fala que não faltou nada e que muitas autoridades locais estiveram presentes prestigiando o evento.

Uma outra teria acontecido no povoado Riacho e seguiu os mesmos moldes da realizada no centro da cidade. A farra foi grande. O gasto foi tamanho que ate hoje se fala da festa em todos os cantos.

Foram por essas e outras que hoje tem um monte de “espertos” na cadeia e segundo a polícia federal, vão demorar um bocado para sair.

Fonte: http://www.dimasroque.com.br/

Arrudaduto: apenas mais um


(Por Diego Novaes)

O Brasil assiste (já nem tão estarrecido assim) a mais um escândalo de desvio de dinheiro público por parte de “ilustres” membros da classe política brasileira. Só se fala nesse episódio em que o governador do Distrito Federal José Roberto Arruda se atolou no seu próprio esqueminha de propinas e corrupção. O flagrante é absoluto e inconteste. Porém, o que a boçalidade esclarecida de muitos oportunistas e maquiadores políticos de plantão faz questão de encobrir, é que o tal propinoduto é apenas mais um dos outros tantos que jamais chegaremos a descobrir, pois não foram filmados e nunca chegarão ás vistas da opinião pública, talvez por falta de um comparsa insatisfeito o suficiente a ponto de cooperar com a Polícia Federal.

Agora, parece que o famigerado PFL/DEM concretizou seu grande sonho: ter seu próprio mensalão, que diga-se de passagem, no tocante ao grau de corrupção não perde em nada para o mensalão do PT de 2007 ou o do PSDB, aquele mineiro, lembram? Aliás, dizem as más línguas que o DEM já estava bem mal das pernas e que esse foi apenas o golpe de misericórdia, e que a sigla, já enfraquecida, terá então muitas dificuldades de manter sua existência a partir de agora. E lá vem o governo falando que sempre propôs a tal reforma política, que ela seria o remédio para todos os males desta tão carcomida e defeituosa "democracia" em que vivemos. Se esquecem, no entanto, de que uma reforma política está longe de ser um antibiótico para o que há de mais virulento e desprezível no comportamento da maioria dos nossos políticos: o mau-caratismo generalizado, evidência de que o Estado Brasileiro dá provas da falência geral de seus órgãos.

Aí é preciso lembrar que a ocasião faz o ladrão – literalmente. O PFL/DEM pediu oito dias para pensar na expulsão do falastrão desgovernador do partido. Vejam bem: oito dias apenas para efetuar uma simples expulsão. Inquérito, processo judicial, condenação e prisão, são como sempre uma realidade cada vez mais distante em casos como este. É só lembrar que muitos dos mensaleiros petistas já estão de volta ao cenário político, como se nada tivesse acontecido. E pra piorar a situação, o PFL/DEM, que está com seus principais quadros no governo do Distrito Federal (Paulo Octávio, o vice-governador, Leonardo Prudente, presidente da Câmara Legislativa) mergulhados nesse lamaçal até o pescoço, fará de tudo para não largar esse osso, já que o herdeiro do trono da linha sucessória seria o vice-presidente da Câmara Legislativa, Cabo Patrício, que é do PT. Para o PFL/DEM, entregar seu único governo conquistado ao PT é atestado de óbito político.

Não é de se admirar que isso tudo esteja acontecendo às vésperas de mais um ano eleitoreiro. A tática do governo de endeusar sua candidata já estava se enfraquecendo, graças ao desgaste político gerado por tanta exposição desta estrela sem luz própria que ela é. Então, convenientemente, vem à tona um escândalo envolvendo justamente o partido de oposição que se auto-proclamou o paladino da ética e da moralidade, humilhando-o perante a opinião pública e reduzindo toda sua retórica a pó.

Dessa vez não será diferente. O ano que se segue será mais uma oportunidade que teremos para cooperar com essas quadrilhas. Nossa amnésia política será mais uma vez fomentada pelo “debate tão necessário á democracia”, em que eles, os políticos de má fé, mau caráter e mau agouro, vão se acusar mutuamente até acreditarmos em seu teatrinho de fantoches, escolhendo uns ou outros dentre tantos desses patifes para serem nossos representantes.

Será que mais uma vez eles vão tentar nos fazer crer que as instituições são boas e as pessoas é que são ruins? E as instituições, são feitas de quê?

Brasil enfrenta Portugal logo na primeira fase da Copa do Mundo.

Click no título, leia a íntegra da matéria

Base de Arruda tem estratégia contra impeachment

Deputados aliados querem ter comando da Câmara Legislativa para tentar transformar em pizza "Panetonegate" do governador

Eleger Eliana Pedrosa presidente da Câmara: primeiro passo da estratégia para livrar Arruda

Mário Coelho


A base aliada já tem uma estratégia montada para evitar a abertura de um processo de impeachment do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). Desde o início da semana, começou um movimento para forçar o presidente licenciado da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente (DEM), a renunciar ao cargo. Se ele sair, uma nova eleição precisa ser convocada. E, com 17 dos 24 votos alinhados ao Executivo, a posição ficaria com um dos aliados de Arruda.
A tese de uma nova eleição começou a ser defendida pela secretária de Desenvolvimento Social, Eliana Pedrosa. Distrital licenciada pelo DEM, há tempos ela cobiça o cargo mais alto da Câmara Legislativa. No fim do ano passado, enquanto a Casa discutia a sucessão do então presidente Alírio Neto (PPS), Eliana saiu do governo para tentar a candidatura. Porém, ela foi convencida por membros do Executivo a trabalhar pela eleição de Prudente, colega de bancada.
Eliana deixou clara sua intenção em um jantar realizado na sua residência no Lago Sul. A partir daí, a tese da renúncia de Leonardo Prudente começou a ganhar força. Como ele mesmo não tem condições de permanecer no cargo - e tem sua cabeça à prêmio por conta dos vídeos divulgados na Operação Caixa de Pandora - a tendência entre a base é forçar sua saída. Comenta-se nos corredores da Câmara que a pressão em cima do presidente licenciado é muito grande. Por isso, Prudente resolveu viajar para fora de Brasília.
Com a presidência na mão, o trabalho de barrar a tramitação dos pedidos de impeachment ficaria facilitada. A intenção seria bloquear qualquer investigação contra Arruda. O Congresso em Foco mostrou ontem (3) que somente três dos oito processos devem ter tramitação na Câmara.
O procurador da Casa, José Edmundo Pereira, tem a interpretação que apenas cidadãos possuem o direito de protocolar os documentos. Cinco deles foram feitos por partidos e entidades representativas. Dois foram feitos por advogados e um pelo presidente do PT, Chico Vigilante.
Para o pedido de impeachment ser confirmado, é preciso ter, primeiro, um parecer favorável da Procuradoria. ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois receber o aval de 16 dos 24 deputados distritais. Arruda, no entanto, tem maioria para derrubar os pedidos de cassação.
Os processos pedem a instauração de crime de responsabilidade contra Arruda e seu vice, Paulo Octávio (DEM). Eles são baseados no Inquérito 650/09, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que indica a existência de desvio de dinheiro público, de crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, fraude a licitação e crime eleitoral.
Leia tudo sobre a Operação Caixa de Pandora
CPI governista
Nos últimos dois dias, a oposição tentou abrir sessões para eleger um novo corregedor, já que Junior Brunelli (PSC) foi flagrado recebendo dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa e se afastou do cargo. Além disso, pretendia também criar a CPI da Corrupção. A comissão, inclusive, foi uma das medidas anunciadas pela Mesa Diretora como resposta ao caso.
Mas, apesar de 22 assinaturas prometidas, somente seis deputados – sendo um suplente – subscreveram o requerimento da CPI.
Além de bloquear os pedidos de impeachment, a estratégia da base aliada é tomar conta da CPI. Por enquanto, os governistas querem adiar ao máximo a criação da comissão. Enquanto isso, vão unificando as defesas e os discursos. Mas já se sabe que a intenção é aumentar o foco das investigações o máximo possível.
Também pretendem aumentar o tempo de investigação da CPI, inicialmente de 120 dias. O objetivo principal é livrar Arruda de qualquer conclusão negativa em um futuro relatório. E, de quebra, implicar o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) no escândalo.
Para isso acontecer, trabalham com a maioria governista no colegiado. A CPI será formada por cinco deputados. Três seriam da base governista: Alírio Neto (PPS), Raimundo Ribeiro (PSDB) e Batista das Cooperativas (PRP) são os mais cotados. Do PT, o nome indicado é o do distrital Chico Leite.
As táticas da base para recuperar o controle são conhecidas pelos deputados da oposição. Mas, pela quantidade de parlamentares aliados a Arruda, eles avaliam que é preciso esperar o fim de semana chegar e saber os desdobramentos do caso.
Os oposicionistas, até o momento, contam com a pressão externa, especialmente os estudantes que ocupam a Câmara desde quarta-feira (2). E, com a aprovação do pedido de impeachment feito pela Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF), decidido na noite de ontem (3) esperam que aumente a pressão política sobre o governador e seus aliados.
Fonte: Congressoemfoco

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