O câncer de intestino é o terceiro mais frequente no Brasil e no mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2008, aproximadamente 2,4 milhões de pessoas no mundo foram diagnosticadas com a doença. No Brasil, foram 27 mil.Para o proctologista da Associação Brasileira de Prevenção ao Câncer de Intestino (Abrapreci), Guilherme Julião, apesar da grande incidência, a necessidade de prevenção ainda é pouco falada. “Vemos campanhas anuais sobre o câncer de próstata e de mama, mas pouco falam sobre o câncer de intestino”, destacou o médico.Com o objetivo de divulgar a necessidade de prevenção deste tipo de câncer, a Abrapreci realiza hoje (27), em diversas capitais nacionais, a campanha Laços de Esperança. A intenção é mobilizar a população contra a doença por meio da distribuição de materiais educativos.De acordo com Julião, a prevenção é simples. Todas as pessoas acima dos 50 anos devem procurar um posto de saúde para fazer a pesquisa de sangue oculto nas fezes. O exame detecta quantidades mínimas de sangue presente nas amostras e que podem ser sintoma da doença, também conhecida como tumor de cólon ou reto.O sangue pode ser proveniente de diversas doenças, uma delas é o pólipo, um tumor benigno no intestino que, se não for tratado, se transforma em câncer com o tempo. “A doença é assintomática, e pode levar dez anos para se manifestar. Não queremos descobrir o câncer, mas evitar que as pessoas adquiram”, afirma o médico.O proctologista também orienta que pessoas jovens com predisposição genética, ou seja, que tiveram casos de câncer de intestino na família, devem procurar orientação médica para começar a prevenção mais cedo. “A preocupação varia conforme a idade com que o parente teve a doença. Se foi com 40 anos, a pessoa deve começar a prevenção por volta dos 30”, exemplifica.Ana Alice de Carvalho, 42 anos, descobriu o câncer em 2000, mas como já estava em grau avançado, foi preciso recorrer, imediatamente, à cirurgia e depois à quimioterapia. Ela conta que alguns parentes ficaram preocupados, fizeram o exame e também tiveram que recorrer ao procedimento cirúrgico.“As pessoas não devem deixar para depois o exame e dar tempo para que o pior aconteça. Meu sobrinho de 15 anos já faz o acompanhamento”, alerta.Além de um rastreamento periódico do tumor, uma alimentação saudável e a prática de atividade física são fatores que contribuem para sua prevenção. A dieta deve conter frutas, verduras e cereais e evitar a ingestão de gorduras animais, o consumo de álcool e tabaco.
Mais informações podem ser obtidas no site www.lacosdeesperanca.com.br.
(Com informações da Agência Brasil)','')./Correio da Bahia
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sábado, março 28, 2009
Prostituta invade apartamento e exige sexo com três homens
prostituta Nicole Mary Scarpone, de 26 anos, foi presa em Gastonia, no estado da Carolina do Norte (EUA), após invadir um apartamento e exigir que três homens pagassem US$ 10 (cerca de R$ 22,4) para ter relações sexuais com ela. Nicole foi detida por usar 'táticas agressivas de prostituição'. Segundo a polícia de Gastonia, a mulher disse que já tinha feito sexo no apartamento anteriormente, mas admitiu que nessa ocasião não tinha sido chamada e apareceu de surpresa.
Scarpone bateu na porta do apartamento e forçou a entrada quando ela foi aberta. Ela chegou a acusar os homens de estarem devendo US$ 100 antes de tentar conseguir um 'dinheiro extra' com um programa rápido. Como a tática não deu certo, Nicole Scarpone foi presa e levada para a cadeia do condado de Gaston. A Justiça fixou sua fiança em US$ 2 mil (cerca de R$ 4.475).
(Com informações do G1)
Scarpone bateu na porta do apartamento e forçou a entrada quando ela foi aberta. Ela chegou a acusar os homens de estarem devendo US$ 100 antes de tentar conseguir um 'dinheiro extra' com um programa rápido. Como a tática não deu certo, Nicole Scarpone foi presa e levada para a cadeia do condado de Gaston. A Justiça fixou sua fiança em US$ 2 mil (cerca de R$ 4.475).
(Com informações do G1)
sexta-feira, março 27, 2009
Senador se nega a falar sobre cargo de filha de FHC no gabinete
Luciana Cardoso organiza documentos de Heráclito Fortes, diz assessoria; a jornal, ela afirmou trabalhar de casa
Rosa Costa, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - A filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Luciana Cardoso, ocupa um cargo de confiança do Senado desde abril de 2003. Ela foi nomeada secretaria parlamentar, com salário de R$7,6 mil, pelo senador e atual primeiro-secretário da Casa, Heráclito Fortes (DEM-PI). Luciana foi secretária particular de seu pai nos dois mandatos, de 1995 a 2003. Seu contrato com o Senado só se tornou público agora, já que ela não frequenta o gabinete de Heráclito. Luciana não foi localizada pelo Estado.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Luciana afirmou que prefere trabalhar em casa, cuidando das "coisas pessoais do senador" porque o gabinete de Heráclito "é um trem mínimo e a bagunça, eterna". Nesta sexta-feira, 27, o senador se recusou a comentar o assunto. A divulgação do fato ocorre no momento em que o primeiro-secretário se diz empenhado em moralizar a distribuição dos cargos de confiança do Senado.
Chama a atenção dois outros casos de comissionados do Senado, igualmente relacionados com autoridades, que não dão expediente na Casa. É o caso da neta mais nova do ex-presidente Juscelino Kubitschek, Alejandra Kubitschek Bujones e da primeira-dama de Sergipe, Eliane Aquino. Alejandra recebe salário de R$ 4,9 mil e está lotada na terceira secretaria. Ela é cunhada do ex-senador e atual vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio, que ao confirmar sua permanência no cargo, destacou sua "enorme competência". Seu contrato começou em 2006, quando Octávio era o terceiro-secretário do Senado. Alejandra disse ao Estado que faz "trabalho de pesquisas", mas jamais foi vista no Senado.
Já a mulher do governador de Sergipe, Marcelo Déda, do PT, foi contratada em março de 2002 pelo gabinete do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), com salário de R$ 6,4 mil. O parlamentar afirma que ela o assessorava em Aracaju, mas ontem, por meio da sua assessoria, informou que enviou um ofício pedindo ao diretor-geral o desligamento da funcionária. Até ontem o boletim do Senado não havia publicado a exoneração da primeira-dama.
O senador afirmou - por intermédio da assessoria - que "lamenta o preconceito contra as esposas dos governadores, que devem ficar congeladas e servirem apenas como organizadoras de chás para primeiras-damas de prefeito e não podem exercer os direitos de cidadania, inclusive os de um trabalho construtivo em qualquer atividade pública ou privada, porque são deterioradas por quem alimenta a inveja, o desrespeito ou o preconceito".
Médico
Além de pagar assistência médica vitalícia para ex-senadores, o Senado estendeu o benefício aos ex-secretários-geral e ex-diretores-gerais. De acordo com o site Congresso em Foco, a medida consta de ato da Mesa Diretora de 2000, encabeçado pelo então presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA). A medida vai beneficiar o ex-diretor Agaciel Maia, exonerado em fevereiro. E já favorece o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro. Agaciel não foi localizado. Já o ministro, disse que não há irregularidade na medida. Segundo ele, o ato levou em conta que secretários e diretores da Casa padecem do mesmo desgaste dos senadores. Ele disse que continuou pagando o plano de saúde disponível para os servidores do Senado.
Fonte: Estadao
Rosa Costa, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - A filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Luciana Cardoso, ocupa um cargo de confiança do Senado desde abril de 2003. Ela foi nomeada secretaria parlamentar, com salário de R$7,6 mil, pelo senador e atual primeiro-secretário da Casa, Heráclito Fortes (DEM-PI). Luciana foi secretária particular de seu pai nos dois mandatos, de 1995 a 2003. Seu contrato com o Senado só se tornou público agora, já que ela não frequenta o gabinete de Heráclito. Luciana não foi localizada pelo Estado.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Luciana afirmou que prefere trabalhar em casa, cuidando das "coisas pessoais do senador" porque o gabinete de Heráclito "é um trem mínimo e a bagunça, eterna". Nesta sexta-feira, 27, o senador se recusou a comentar o assunto. A divulgação do fato ocorre no momento em que o primeiro-secretário se diz empenhado em moralizar a distribuição dos cargos de confiança do Senado.
Chama a atenção dois outros casos de comissionados do Senado, igualmente relacionados com autoridades, que não dão expediente na Casa. É o caso da neta mais nova do ex-presidente Juscelino Kubitschek, Alejandra Kubitschek Bujones e da primeira-dama de Sergipe, Eliane Aquino. Alejandra recebe salário de R$ 4,9 mil e está lotada na terceira secretaria. Ela é cunhada do ex-senador e atual vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio, que ao confirmar sua permanência no cargo, destacou sua "enorme competência". Seu contrato começou em 2006, quando Octávio era o terceiro-secretário do Senado. Alejandra disse ao Estado que faz "trabalho de pesquisas", mas jamais foi vista no Senado.
Já a mulher do governador de Sergipe, Marcelo Déda, do PT, foi contratada em março de 2002 pelo gabinete do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), com salário de R$ 6,4 mil. O parlamentar afirma que ela o assessorava em Aracaju, mas ontem, por meio da sua assessoria, informou que enviou um ofício pedindo ao diretor-geral o desligamento da funcionária. Até ontem o boletim do Senado não havia publicado a exoneração da primeira-dama.
O senador afirmou - por intermédio da assessoria - que "lamenta o preconceito contra as esposas dos governadores, que devem ficar congeladas e servirem apenas como organizadoras de chás para primeiras-damas de prefeito e não podem exercer os direitos de cidadania, inclusive os de um trabalho construtivo em qualquer atividade pública ou privada, porque são deterioradas por quem alimenta a inveja, o desrespeito ou o preconceito".
Médico
Além de pagar assistência médica vitalícia para ex-senadores, o Senado estendeu o benefício aos ex-secretários-geral e ex-diretores-gerais. De acordo com o site Congresso em Foco, a medida consta de ato da Mesa Diretora de 2000, encabeçado pelo então presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA). A medida vai beneficiar o ex-diretor Agaciel Maia, exonerado em fevereiro. E já favorece o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro. Agaciel não foi localizado. Já o ministro, disse que não há irregularidade na medida. Segundo ele, o ato levou em conta que secretários e diretores da Casa padecem do mesmo desgaste dos senadores. Ele disse que continuou pagando o plano de saúde disponível para os servidores do Senado.
Fonte: Estadao
Após conseguir habeas corpus, dona da Daslu deixa presídio
STJ e TRF concederam liberdade para Eliana e mais seis pessoas. Empresária, que sofre de câncer, foi presa na quinta-feira (26).
Do G1, em São Paulo
A dona da Daslu, Eliana Tranchesi, de 53 anos, deixou por volta das 19h50 desta sexta-feira (27) a penitenciária feminina do Carandiru.
Duas decisões - uma do Tribunal Regional Federal (TRF) em São Paulo e outra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) - concederam no final desta tarde habeas corpus para a empresária, o irmão dela, Antonio Piva de Albuquerque, e os outros cinco presos pela polícia na quinta-feira (26).
Inicialmente, a assessoria do TRF informou que o desembargador federal Luiz Stefanini concedeu habeas corpus a empesária e também para Rodrigo Nardy Figueiredo, Celso de Lima e Roberto Fakhouri Júnior.
Pouco tempo depois, a assessoria do Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou que o ministro Og Fernandes concedeu habeas corpus a Antonio Piva de Albuquerque, sendo a decisão extensiva aos outros seis presos no caso Daslu.
Em entrevista à CBN na tarde desta sexta-feira, a advogada de Eliana, Joyce Roysen, afirmou que a medida mostra que o Brasil "é um país em que se faz Justiça". Segundo a defesa, os advogados deram entrada com pedido de habeas corpus também no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que foi concedido na tarde desta sexta-feira.
Prisão na enfermaria
No final desta tarde, Eliana Trabchesi estava presa na penitenciária feminina do Carandiru, na Zona Norte de São Paulo. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que ela ficou detida na enfermaria. A decisão foi tomada devido às “condições de saúde” dela. Na quinta-feira (26), após a prisão de Eliana, a advogada dela, Joyce Roysen, contou que a empresária está passando por tratamento quimioterápico e radioterápico para combater câncer no pulmão e nos ossos.
Joyce chegou a enviar um relatório feito pelo médico da empresária junto com um pedido de prisão domiciliar para a juíza da 2ª Vara Criminal de Guarulhos, na Grande São Paulo, que determinou a pena de 94 anos e meio de prisão para Eliana.
No relatório médico, o professor da Unifesp Sérgio Daniel Simon afirma que Eliana está sob cuidados médicos desde o início do mês por possuir "adenocarcinoma de pulmão com metástases em coluna". Como está passando por tratamento, ela possui "alto risco de infecção generalizada" e está tomando medicação diária. "Por esses motivos, creio que a mesma não deva permanecer em prisão comum, sendo mais seguro a prisão domiciliar com os cuidados médicos apropriados", conclui o médico.
Nota da Daslu
Em seu site, a Daslu publicou uma "nota de esclarecimento" nesta sexta-feira (27) criticando a prisão de sua "idealizadora e principal executiva". A empresa afirma que considera "a pena de 94 anos absurda e a prisão ilegal" e que a "história de mais de 50 anos da Daslu comprova seu compromisso com o Brasil". A loja conclui a nota afirmando que "confia na Justiça e nas instituições democráticas" do país e informando que permanece funcionando normalmente.
Crítica da OAB
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Paulo, Luiz Flávio Borges D’Urso, classificou de “precipitada” a prisão da empresária Eliana Tranchesi, a dona da loja de artigos de luxo Daslu.
D’Urso disse que a prisão dos réus – o irmão de Eliana e um outro empresário foram detidos - foi precipitada já que eles ainda podem recorrer da sentença. “A lei estabelece quando a prisão por exceção pode ser decretada antes da sentença definitiva: ordem pública, para garantir a paz e garantia da instrução processual. Nenhum desses casos está presente. De maneira que, neste e em tantos outros, nós precisamos evitar a banalização da prisão antes da sentença definitiva”, acredita o presidente da OAB-SP.
O caso veio à tona em 2005. Investigações da Polícia Federal apontaram que a dona da Daslu e o irmão eram suspeitos de usar importadoras para emitir notas fiscais falsas e sonegar impostos. Numa carta apresentada na época da denúncia, um importador propunha declarar à Receita Federal apenas um quinto do valor real das mercadorias. Na sentença, a Justiça também acusa Eliana Tranchesi de decidir o que comprar e quanto pagar e Antonio Carlos Piva, seu irmão, de escolher as importadoras que participavam do esquema. Para o Ministério Público Federal, R$ 1 bilhão teriam sido sonegados. “Isso demonstra que pelo menos uma parte do judiciário já está disposta a admitir a existência de organização criminosa sem que haja um sujeito mal criado e com um fuzil na mão no topo de uma favela”, afirmou o procurador Matheus Baraldi Magnani.
Fonte: G1
Do G1, em São Paulo
A dona da Daslu, Eliana Tranchesi, de 53 anos, deixou por volta das 19h50 desta sexta-feira (27) a penitenciária feminina do Carandiru.
Duas decisões - uma do Tribunal Regional Federal (TRF) em São Paulo e outra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) - concederam no final desta tarde habeas corpus para a empresária, o irmão dela, Antonio Piva de Albuquerque, e os outros cinco presos pela polícia na quinta-feira (26).
Inicialmente, a assessoria do TRF informou que o desembargador federal Luiz Stefanini concedeu habeas corpus a empesária e também para Rodrigo Nardy Figueiredo, Celso de Lima e Roberto Fakhouri Júnior.
Pouco tempo depois, a assessoria do Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou que o ministro Og Fernandes concedeu habeas corpus a Antonio Piva de Albuquerque, sendo a decisão extensiva aos outros seis presos no caso Daslu.
Em entrevista à CBN na tarde desta sexta-feira, a advogada de Eliana, Joyce Roysen, afirmou que a medida mostra que o Brasil "é um país em que se faz Justiça". Segundo a defesa, os advogados deram entrada com pedido de habeas corpus também no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que foi concedido na tarde desta sexta-feira.
Prisão na enfermaria
No final desta tarde, Eliana Trabchesi estava presa na penitenciária feminina do Carandiru, na Zona Norte de São Paulo. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que ela ficou detida na enfermaria. A decisão foi tomada devido às “condições de saúde” dela. Na quinta-feira (26), após a prisão de Eliana, a advogada dela, Joyce Roysen, contou que a empresária está passando por tratamento quimioterápico e radioterápico para combater câncer no pulmão e nos ossos.
Joyce chegou a enviar um relatório feito pelo médico da empresária junto com um pedido de prisão domiciliar para a juíza da 2ª Vara Criminal de Guarulhos, na Grande São Paulo, que determinou a pena de 94 anos e meio de prisão para Eliana.
No relatório médico, o professor da Unifesp Sérgio Daniel Simon afirma que Eliana está sob cuidados médicos desde o início do mês por possuir "adenocarcinoma de pulmão com metástases em coluna". Como está passando por tratamento, ela possui "alto risco de infecção generalizada" e está tomando medicação diária. "Por esses motivos, creio que a mesma não deva permanecer em prisão comum, sendo mais seguro a prisão domiciliar com os cuidados médicos apropriados", conclui o médico.
Nota da Daslu
Em seu site, a Daslu publicou uma "nota de esclarecimento" nesta sexta-feira (27) criticando a prisão de sua "idealizadora e principal executiva". A empresa afirma que considera "a pena de 94 anos absurda e a prisão ilegal" e que a "história de mais de 50 anos da Daslu comprova seu compromisso com o Brasil". A loja conclui a nota afirmando que "confia na Justiça e nas instituições democráticas" do país e informando que permanece funcionando normalmente.
Crítica da OAB
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Paulo, Luiz Flávio Borges D’Urso, classificou de “precipitada” a prisão da empresária Eliana Tranchesi, a dona da loja de artigos de luxo Daslu.
D’Urso disse que a prisão dos réus – o irmão de Eliana e um outro empresário foram detidos - foi precipitada já que eles ainda podem recorrer da sentença. “A lei estabelece quando a prisão por exceção pode ser decretada antes da sentença definitiva: ordem pública, para garantir a paz e garantia da instrução processual. Nenhum desses casos está presente. De maneira que, neste e em tantos outros, nós precisamos evitar a banalização da prisão antes da sentença definitiva”, acredita o presidente da OAB-SP.
O caso veio à tona em 2005. Investigações da Polícia Federal apontaram que a dona da Daslu e o irmão eram suspeitos de usar importadoras para emitir notas fiscais falsas e sonegar impostos. Numa carta apresentada na época da denúncia, um importador propunha declarar à Receita Federal apenas um quinto do valor real das mercadorias. Na sentença, a Justiça também acusa Eliana Tranchesi de decidir o que comprar e quanto pagar e Antonio Carlos Piva, seu irmão, de escolher as importadoras que participavam do esquema. Para o Ministério Público Federal, R$ 1 bilhão teriam sido sonegados. “Isso demonstra que pelo menos uma parte do judiciário já está disposta a admitir a existência de organização criminosa sem que haja um sujeito mal criado e com um fuzil na mão no topo de uma favela”, afirmou o procurador Matheus Baraldi Magnani.
Fonte: G1
Criminoso não é só “desgraçado com fuzil na mão”, diz procurador do caso Daslu
O procurador Matheus Baraldi Magnani, responsável pela denúncia que resultou na prisão da dona da Daslu, Eliana Tranchesi, afirmou que a decisão que condenou a empresária a 94 anos e seis meses de prisão mostra que, para a Justiça, “um criminoso não é somente um desgraçado com um fuzil na mão”.A decisão da juíza federal Maria Izabel do Prado, da 2ª Vara Federal de Guarulhos, que encerra o processo em primeira instância, foi classificada pelo procurador como “corajosa”, segundo informações divulgadas pelo Ministério Público Federal em São Paulo. A defesa entrou com pedido de habeas corpus.Eliana Tranchesi, seu irmão, Antônio Carlos Piva de Albuquerque, e o contador Celso de Lima foram presos pela Polícia Federal nesta quinta-feira (25/3). A empresária está na Penitenciária Feminina do Carandiru, na zona norte da capital paulista, e eles foram levados para o Cadeião de Pinheiros.Os outros quatro réus condenados —André de Moura Beukers, Christian Pólo, Roberto Fakhouri Junior e Rodrigo Nardy Figueiredo— não foram localizados e são considerados foragidos.Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, oferecida em dezembro de 2005, a dona da Daslu e seu irmão comandaram uma quadrilha organizada para realizar importações fraudulentas e subfaturadas por meio de quatro importadoras, constituídas, ou não, especialmente para a fraude.
Leia mais:Dona da Daslu é condenada a 94 anos e meio de prisão
Fonte: Última Instância
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Fonte: Última Instância
Em nota, Ajufe diz que Mendes foi desrespeitoso e pede responsabilidade
A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) divulgou uma nota em resposta à entrevista concedida pelo ministro Gilmar Mendes, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), em sabatina realizada pelo jornal Folha de S.Paulo. Além de caracterizar as afirmações de Mendes como lamentáveis e desrespeitosas, a entidade mandou um recado para que o ministro tenha mais cuidado em suas declarações.“Se o ministro reconhece que suas manifestações servem de orientação em razão de seu papel político e institucional de presidente do Supremo e do Conselho Nacional de Justiça, deve reconhecer também que suas afirmações devem ser feitas com a máxima responsabilidade”, diz o presidente da Ajufe, Fernando de Mattos, na nota divulgada nesta terça-feira (24/3).No mesmo dia, o ministro foi sabatinado na sede da Folha em São Paulo. Ele afirmou que a segunda prisão de Daniel Dantas, decretada pelo juiz federal Fausto De Sanctis após a concessão de um habeas corpus do Supremo que garantiu liberdade ao banqueiro, foi para desmoralizar o STF.Na ocasião, o presidente da Suprema Corte afirmou que foi feita uma reunião de juízes, “que intimidaram os desembargadores a não conceder habeas corpus”.A Ajufe, na nota, repudia tal afirmação, tida como ofensiva por atribuir a juízes um poder que não possuem —intimidar membros de tribunal— e por diminuir a capacidade de discernimento dos magistrados, “sujeitos a ‘intimidação’ por parte dos juízes”.“Em nenhum momento qualquer juiz tentou intimidar qualquer desembargador. É leviano afirmar o contrário”, afirma a associação.Leia a íntegra da nota:NOTA PÚBLICA - Ajufe responde a declarações de Gilmar Mendes durante sabatina (24/03/2009)A Associação dos Juízes Federais do Brasil – AJUFE, entidade de âmbito nacional da magistratura federal, vem a público manifestar sua veemente discordância em relação à afirmação feita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, que, ao participar de sabatina promovida pelo jornal “Folha de S. Paulo”, disse que, ao ser decretada, pela segunda vez, a prisão do banqueiro Daniel Dantas, houve uma tentativa de desmoralizar-se o Supremo Tribunal Federal e que (sic) “houve uma reunião de juízes que intimidaram os desembargadores a não conceder habeas corpus”.Conquanto se reconheça ao ministro o direito de expressar livremente sua opinião, essas afirmações são desrespeitosas aos juízes de primeiro grau de São Paulo, aos desembargadores do Tribunal Regional Federal da Terceira Região e também a um ministro do Supremo Tribunal Federal.Com efeito, é imperioso lembrar que, ao julgar o habeas corpus impetrado no Supremo Tribunal Federal em favor do banqueiro Daniel Dantas, um dos membros dessa Corte, o ministro Marco Aurélio, negou a ordem, reconhecendo a existência de fundamento para a decretação da prisão.Não se pode dizer que, ao assim decidir, esse ministro, um dos mais antigos da Corte, o tenha feito para desmoralizá-la. Portanto, rejeita-se com veemência essa lamentável afirmação.No que toca à afirmação de que juízes se reuniram e intimidaram desembargadores a não conceder habeas corpus, a afirmação não só é desrespeitosa, mas também ofensiva. Em primeiro lugar porque atribui a juízes um poder que não possuem, o de intimidar membros de tribunal. Em segundo lugar porque diminui a capacidade de discernimento dos membros do tribunal, que estariam sujeitos a (sic) “intimidação” por parte de juízes.Não se sabe como o ministro teria tido conhecimento de qualquer reunião, mas sem dúvida alguma está ele novamente sendo veículo de maledicências. Não é esta a hora para tratar do tema da reunião, mas em nenhum momento, repita-se, em nenhum momento, qualquer juiz tentou intimidar qualquer desembargador. É leviano afirmar o contrário.Se o ministro reconhece, como o fez ao ser sabatinado, que suas manifestações servem de orientação em razão de seu papel político e institucional de presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, deve reconhecer também que suas afirmações devem ser feitas com a máxima responsabilidade.
Brasília, 24 de março de 2009.
Fernando Cesar Baptista de MattosPresidente da AJUFE
Quinta-feira, 26 de março de 2009
Fonte: Última Instância
Brasília, 24 de março de 2009.
Fernando Cesar Baptista de MattosPresidente da AJUFE
Quinta-feira, 26 de março de 2009
Fonte: Última Instância
A FILHA DE FHC – O “ROBERTO JEFERSON” DA HORA
Laerte Braga
Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é funcionária do gabinete do senador Heráclito Fortes (DEM – PI) e presta os seus serviços em casa. Sua casa fica em São Paulo, capital do estado do mesmo nome. Recebeu as horas extras pagas aos servidores do Senado em janeiro. Em entrevista à jornalista Mônica Bérgamo, FOLHA DE SÃO PAULO, a moça diz que não tem culpa de ser filha de um ex-presidente e diz que seu patrão é o senador. No cinismo que é genético em tucanos afirma que em casa trabalha mais que no gabinete que é pequeno e com todas as letras que “o Senado é uma bagunça”. Luciana cuida do arquivo pessoal do senador, organiza “coisas de campanha” e o “trabalho não tem fim, dura enquanto a pessoa estiver na política”. É preciso ficar atento. Para além do BBB existe vida. Com certeza o paladino da moral, dos bons costumes, da verdade jornalística William Bonner vai noticiar no JORNAL NACIONAL que a filha de FHC recebe do Senado, recebeu as horas extras e trabalha em casa. Boner é um cidadão “sério” e “respeitável”, jornalista que serve de medida para o padrão ético da categoria e não vai deixar os “homer simpson” em falta, ou à mercê de uma canalhice dessas. Fernando Henrique Cardoso, para quem não tem boa memória, é aquele pilantra que enrolou Itamar Franco (até hoje Itamar acredita que foi presidente da República), virou presidente e vendeu o País inteiro com direito a 20% no resultado da venda. Vive dizendo bobagens pela imprensa e esperto como todo tucano, engessou o quanto pode o governo Lula ao deixar inúmeras bombas de efeito retardado (políticas, econômicas, etc). Conta com a sorte de Lula morrer de medo de um dos mais ativos dentre os homens bomba tucanos. A diferença de homem bomba tucano para homem bomba no resto do mundo é que os tucanos não explodem, embolsam propinas. O homem bomba mais ativo dentre a turma de FHC é Gilmar Mendes, presidente do antigo Supremo Tribunal Federal, hoje STF DANTAS INCORPORATION LTD. A ação da Polícia Federal – Castelo de Areia – mostra que as mudanças que Lula fez por conta de não criar caso com Gilmar Mendes não surtiram o efeito desejado. O de neutralizar o combate à corrupção. Está desmascarado o esquema FIESP/DASLU. A PF mostrou um brio que se espera do presidente da República em relação aos desmandos de Gilmar. Da mesma forma que se espera – ou quem espera sempre alcança, ou pode esperar assentando, mas se espera – que os demais ministros da STF DANTAS INCORPORATION LTD assumam o controle da antiga corte e decidam fazer com que a mesma volte ao fim que em tese se presta. Justiça. O silêncio nesse caso é mais que omissão. Gilmar Mendes é o “Roberto Jéferson” da hora. Assim como o ex-deputado, especialista em mixarias por baixo dos panos se prestou a ser o pretexto para o episódio do mensalão quando da proximidade das eleições de 2006, o presidente da STF DANTAS INCORPORATION LTD cumpre esse papel agora, o de desmoralizar o governo, desviar o foco de investigações e fatos políticos que mostram que as maiores quadrilhas da política nacional são PSDB, DEM e parte do PMDB – estou falando de maiores, existem as menores, lógico –. O objetivo? Eleger a fraude que governa São Paulo, José Serra, presidente da República em 2010. Roberto Jéferson bateu de frente com o ex-ministro José Dirceu. Dirceu sabia das “operações” do tucanato para chegar ao poder, manter o controle de determinados “negócios” e passou a ser alvo principal dos tucanos. O “mensalão” de Furnas”, um exemplo. O caixa dois das campanhas de FHC montado pelas empresas privadas que “compraram” estatais. Na prática compraram o governo. E todo o efeito cascata dessa corrupção genética que permeia tucanos. Não existe exceção e nem existe ingênuo em se tratando de tucano. Pode existir mais bobo, tipo Eduardo Azeredo. Menos bobo, um monte, a maioria. Como agora não existe José Dirceu no governo, os riscos são quase mínimos de farsas emplacarem com cumplicidade da mídia... Gilmar Mendes quer forçar de todas as maneiras possíveis uma crise que envolva supostas instituições – estão todas falidas e privatizadas –, emergir desse incêndio político como o grande bombeiro capaz de apagar qualquer fogo, acuar mais que já acuou o governo e por esse caminho passa o caso Cesare Battisti. O presidente STF DANTAS INCORPORATION LTD quer extraditar o refugiado com a alegação que danos econômicos serão causados ao Brasil caso o governo de Sílvio Berlusconi (o líder fascista disse ontem, noutra de suas mancadas, que “sou mais pálido que o Obama), resolva retaliar política e economicamente nosso País. Outra dimensão da pizza. E uma realidade cruel. O ser humano, a vida, vale menos que os fatores econômicos. É o que chamam de mundo real. Toma a pancada, agradece e assenta-se risonho/a a mesa do algoz. Registre-se que danos econômicos não serão causados a Gilmar. O embaixador da Itália no Brasil já entrou pela porta dos fundos do seu gabinete e conhece bem essa história de fundos. A revista CARTA CAPITAL descobriu o mapa de onde saem os fundos de Gilmar Mendes e família. O objetivo básico do presidente da STF DANTAS INCORPORATION LTD é esse. As razões do medo ou silêncio de Lula diante de tantas bravatas e ameaças de Gilmar é que ninguém consegue entender. O cara é bandido e a coisa mais fácil do mundo é mostrar isso. Esse papel de incendiário disfarçado de bombeiro é perceptível também até por “cegos”. É possível que Luciana Cardoso, filha do ex-presidente FHC, funcionária do gabinete de um senador DEMOCRATA – aliado dos tucanos – e que trabalha em casa, pois o “Senado é uma bagunça”, saiba explicar direitinho essa e outras histórias. Vale uma observação sobre esse fato envolvendo a moça, a filha do ex-presidente. Vamos ver quanto senadores reagem às declarações que a Casa “é uma bagunça”. Aposto em poucos, muito poucos. A maioria tem espelho e sabe o tamanho dos rabos guardados nas arcas do governo do ex. Tucanos ressuscitaram aquela velha expressão da política dos antigos coronéis –“o feio é perder, por isso vale tudo” –. A sorte é que a Polícia Federal não está concordando com esse papel de coadjuvante de farsas que eram rotineiras no governo FHC. Sentar em cima. E como diria o jornalista Ivan Lessa “entubar uma brachola”. Imagino o patrono dos grandes sonegadores, Paulo Stak, presidente da FIESP, diante das “contribuições” para “os tais partidos políticos” – quadrilhas. Ah! No meio dessa confusão toda o BOM DIA BRASIL resolveu mostrar o estado das estradas brasileiras, das ruas nas cidades e falar da qualidade do asfalto, do trabalho para consertar, arrumar, do direito de estadas e ruas de boa qualidade. Num disse uma palavra das empreiteiras que recebem para asfaltar classe A e asfaltam classe B. Assim tipo Camargo Corrêa. São anunciantes e além do mais, arrancam habeas corpus em pouco tempo. Geradores de “progresso e empregos”.
Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é funcionária do gabinete do senador Heráclito Fortes (DEM – PI) e presta os seus serviços em casa. Sua casa fica em São Paulo, capital do estado do mesmo nome. Recebeu as horas extras pagas aos servidores do Senado em janeiro. Em entrevista à jornalista Mônica Bérgamo, FOLHA DE SÃO PAULO, a moça diz que não tem culpa de ser filha de um ex-presidente e diz que seu patrão é o senador. No cinismo que é genético em tucanos afirma que em casa trabalha mais que no gabinete que é pequeno e com todas as letras que “o Senado é uma bagunça”. Luciana cuida do arquivo pessoal do senador, organiza “coisas de campanha” e o “trabalho não tem fim, dura enquanto a pessoa estiver na política”. É preciso ficar atento. Para além do BBB existe vida. Com certeza o paladino da moral, dos bons costumes, da verdade jornalística William Bonner vai noticiar no JORNAL NACIONAL que a filha de FHC recebe do Senado, recebeu as horas extras e trabalha em casa. Boner é um cidadão “sério” e “respeitável”, jornalista que serve de medida para o padrão ético da categoria e não vai deixar os “homer simpson” em falta, ou à mercê de uma canalhice dessas. Fernando Henrique Cardoso, para quem não tem boa memória, é aquele pilantra que enrolou Itamar Franco (até hoje Itamar acredita que foi presidente da República), virou presidente e vendeu o País inteiro com direito a 20% no resultado da venda. Vive dizendo bobagens pela imprensa e esperto como todo tucano, engessou o quanto pode o governo Lula ao deixar inúmeras bombas de efeito retardado (políticas, econômicas, etc). Conta com a sorte de Lula morrer de medo de um dos mais ativos dentre os homens bomba tucanos. A diferença de homem bomba tucano para homem bomba no resto do mundo é que os tucanos não explodem, embolsam propinas. O homem bomba mais ativo dentre a turma de FHC é Gilmar Mendes, presidente do antigo Supremo Tribunal Federal, hoje STF DANTAS INCORPORATION LTD. A ação da Polícia Federal – Castelo de Areia – mostra que as mudanças que Lula fez por conta de não criar caso com Gilmar Mendes não surtiram o efeito desejado. O de neutralizar o combate à corrupção. Está desmascarado o esquema FIESP/DASLU. A PF mostrou um brio que se espera do presidente da República em relação aos desmandos de Gilmar. Da mesma forma que se espera – ou quem espera sempre alcança, ou pode esperar assentando, mas se espera – que os demais ministros da STF DANTAS INCORPORATION LTD assumam o controle da antiga corte e decidam fazer com que a mesma volte ao fim que em tese se presta. Justiça. O silêncio nesse caso é mais que omissão. Gilmar Mendes é o “Roberto Jéferson” da hora. Assim como o ex-deputado, especialista em mixarias por baixo dos panos se prestou a ser o pretexto para o episódio do mensalão quando da proximidade das eleições de 2006, o presidente da STF DANTAS INCORPORATION LTD cumpre esse papel agora, o de desmoralizar o governo, desviar o foco de investigações e fatos políticos que mostram que as maiores quadrilhas da política nacional são PSDB, DEM e parte do PMDB – estou falando de maiores, existem as menores, lógico –. O objetivo? Eleger a fraude que governa São Paulo, José Serra, presidente da República em 2010. Roberto Jéferson bateu de frente com o ex-ministro José Dirceu. Dirceu sabia das “operações” do tucanato para chegar ao poder, manter o controle de determinados “negócios” e passou a ser alvo principal dos tucanos. O “mensalão” de Furnas”, um exemplo. O caixa dois das campanhas de FHC montado pelas empresas privadas que “compraram” estatais. Na prática compraram o governo. E todo o efeito cascata dessa corrupção genética que permeia tucanos. Não existe exceção e nem existe ingênuo em se tratando de tucano. Pode existir mais bobo, tipo Eduardo Azeredo. Menos bobo, um monte, a maioria. Como agora não existe José Dirceu no governo, os riscos são quase mínimos de farsas emplacarem com cumplicidade da mídia... Gilmar Mendes quer forçar de todas as maneiras possíveis uma crise que envolva supostas instituições – estão todas falidas e privatizadas –, emergir desse incêndio político como o grande bombeiro capaz de apagar qualquer fogo, acuar mais que já acuou o governo e por esse caminho passa o caso Cesare Battisti. O presidente STF DANTAS INCORPORATION LTD quer extraditar o refugiado com a alegação que danos econômicos serão causados ao Brasil caso o governo de Sílvio Berlusconi (o líder fascista disse ontem, noutra de suas mancadas, que “sou mais pálido que o Obama), resolva retaliar política e economicamente nosso País. Outra dimensão da pizza. E uma realidade cruel. O ser humano, a vida, vale menos que os fatores econômicos. É o que chamam de mundo real. Toma a pancada, agradece e assenta-se risonho/a a mesa do algoz. Registre-se que danos econômicos não serão causados a Gilmar. O embaixador da Itália no Brasil já entrou pela porta dos fundos do seu gabinete e conhece bem essa história de fundos. A revista CARTA CAPITAL descobriu o mapa de onde saem os fundos de Gilmar Mendes e família. O objetivo básico do presidente da STF DANTAS INCORPORATION LTD é esse. As razões do medo ou silêncio de Lula diante de tantas bravatas e ameaças de Gilmar é que ninguém consegue entender. O cara é bandido e a coisa mais fácil do mundo é mostrar isso. Esse papel de incendiário disfarçado de bombeiro é perceptível também até por “cegos”. É possível que Luciana Cardoso, filha do ex-presidente FHC, funcionária do gabinete de um senador DEMOCRATA – aliado dos tucanos – e que trabalha em casa, pois o “Senado é uma bagunça”, saiba explicar direitinho essa e outras histórias. Vale uma observação sobre esse fato envolvendo a moça, a filha do ex-presidente. Vamos ver quanto senadores reagem às declarações que a Casa “é uma bagunça”. Aposto em poucos, muito poucos. A maioria tem espelho e sabe o tamanho dos rabos guardados nas arcas do governo do ex. Tucanos ressuscitaram aquela velha expressão da política dos antigos coronéis –“o feio é perder, por isso vale tudo” –. A sorte é que a Polícia Federal não está concordando com esse papel de coadjuvante de farsas que eram rotineiras no governo FHC. Sentar em cima. E como diria o jornalista Ivan Lessa “entubar uma brachola”. Imagino o patrono dos grandes sonegadores, Paulo Stak, presidente da FIESP, diante das “contribuições” para “os tais partidos políticos” – quadrilhas. Ah! No meio dessa confusão toda o BOM DIA BRASIL resolveu mostrar o estado das estradas brasileiras, das ruas nas cidades e falar da qualidade do asfalto, do trabalho para consertar, arrumar, do direito de estadas e ruas de boa qualidade. Num disse uma palavra das empreiteiras que recebem para asfaltar classe A e asfaltam classe B. Assim tipo Camargo Corrêa. São anunciantes e além do mais, arrancam habeas corpus em pouco tempo. Geradores de “progresso e empregos”.
Prisão de Tranchesi é uma afronta ao STF, dizem especialistas
Por Gláucia Milicio
A prisão preventiva da empresária Eliana Tranchesi, uma das proprietárias da megabutique Daslu, e mais seis pessoas na manhã desta quinta-feira (26/3) pode ser mais um caso de desrepeito à decisão do Supremo Tribunal Federal. O STF decidiu, em fevereiro, que o réu só pode ser preso depois que a condenção transitar em julgado ou em exceções que justifiquem a prisão preventiva. Segundo advogados criminalistas, essa exceção não acontece no caso da Daslu porque os réus estavam respondendo ao processo em liberdade e não havia nenhuma motivo que justificasse a preventiva.
Não foi, no entanto, o que entendeu a juíza Maria Isabel do Prado, da 2ª Vara da Justiça Federal em Guarulhos (SP). Na quarta-feira (25/3), ela condenou Eliana a 94 anos de prisão e os outros réus a penas que variam de 20 a 94 anos. Determinou que todos fossem presos imediatamente. A ordem foi cumprida na manhã desta quinta.
Na sentença condenatória, a juíza chegou a citar decisão do Supremo Tribunal Federal de que um condenado só poderá ser preso com o processo transitado em julgado, mas registrou que este processo se tratava de um caso diferente. Para ela, as prisões, neste caso, não violam a presunção de inocência, pois existe uma sentença condenatória, no caso a sua, que aponta todos os motivos das prisões preventivas. “Eventuais condições subjetivas favoráveis dos condenados, tais como primariedade, bons antecedentes e residência fixa por si só, não obstam a segregação cautelar, se há nos autos elementos hábeis a recomendar a sua manutenção.”
Os motivos da prisão preventiva, explicados em quase 20 das 542 páginas da sentença, vão desde a possibilidade de os réus fugirem até a periculosidade em razão das altas quantias movimentadas ilegamente por eles. Eliana Tranchesi, uma das perigosas com risco de fuga, segundo a juíza, hoje passa por um tratamento de quimioterapia para tratar um câncer no pulmão.
Na sua sentença (leia abaixo) com índice e organizada em tópicos, Maria Isabel afirma que os réus praticam crime “como verdadeiro modo de vida” e são “literalmente profissionais do crime”. Ela nomeia a peça de Operação Narciso, nome de batismo da operação deflagrada em 2005 e da qual é resultado. Esquece-se da recomendação do Conselho Nacional de Justiça para que os juízes não usem o nome de batismo das operações nos processos judiciais para evitar o marketing dessas ações. Aqui vale lembrar que a recomendação não é de cumprimento obrigatório.
Para a juíza, as prisões são essenciais para garantir a ordem pública, pois trata-se de organização criminosa “que não interrompeu as atividades mesmo depois de iniciado o processo”. Segundo Maria Isabel, a organização criminosa possui braços no estrangeiro, o que facilita a fulga. Some-se a isso o fato de Eliana ter viajado 17 vezes ao exterior durante instrução penal, o que significa uma facilidade de fuga, no entendimento da juíza.
“A prisão cautelar ora imposta aos condenados, concretamente justificada no resguardo da ordem pública e para garantia da aplicação da lei penal, tem por escopo, portanto, prevenir a reprodução de novos fatos criminosos e acautelar o meio social, retirando do convívio da comunidade aqueles que demonstram ser dotados de intensa periculosidade, consubstanciada no modus operandi, na habitualidade das condutas e, como no caso em exame, de reiteração delituosa por poderosa organização criminosa.”
A juiz destaca que, “caso os réus venham a permanecer em liberdade, especialmente neste momento processual, haverá um forte sentimento negativo de insegurança, de impunidade por parte de toda a sociedade, havendo, indubitavelmente um forte abalo à ordem pública”.
Desrespeito judicial
Advogados criminalistas ouvidos pela Consultor Jurídico tomaram a decisão de Maria Isabel do Prado como um desrespeito à autoridade do STF. Alberto Zacharias Toron considerou a prisão da empresária uma violência inominável. “Ela estava em liberdade durante todo o transcurso do processo, compareceu a todos os atos processuais e nunca causou nenhum tipo de embaraço para as testemunhas”, disse.
Para Toron, as prisões não têm nenhuma natureza cautelar e se tratam de um castigo antecipado que o Supremo Tribunal Federal, em dezenas de manifestações, tem repudiado. “Juiz que violenta a lei, a Constituição e afronta jurisprudência de corte superior tem de responder por isso.”
Outro advogado bastante respeitado entre os criminalistas, que preferiu ter seu nome preservado, também considerou a prisão uma clara afronta à decisão do STF. Ele contou que o mandado de prisão dizia “conforme sentença cuja cópia é anexada ao presente, mas não havia cópia alguma. Os réus não souberam nem qual foi a pena”. Para ele, a decisão é um absurdo jurídico e um ato de crueldade.
O presidente da seccional paulista da OAB, Luiz Flávio Borges D'Urso, também reclamou da prisão preventiva de Eliana Tranchesi. "Independente do mérito do caso, a prisão só deve ocorrer depois da sentença penal definitiva. A lei contempla exceções que não dizem respeito à culpa, mas visam o interesse do processo. No caso em questão, a prisão da empresária nos causa estranheza porque não me parece se enquadrar nos critérios de exceção previstos para uma prisão antecipada.”
Em nota, a advogada de defesa da empresária, Joyce Roysen, afirmou que considera a sentença absolutamente injusta e desprovida de racionalidade. “Lamentamos que as pressões exercidas pela acusação desde o início do processo tenham obtido êxito em induzir um julgamento errôneo.” Joyce Roysen vai pedir Habeas Corpus ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região e apontar os problemas de saúde pelos quais passa a sua cliente. Clique aqui para ver a nota da advogada.
Joyce também divulgou para a imprensa bilhete mandado por Eliana Tranchesi, em que a empresária afirma não ver sentido em ser presa novamente, pois não oferece risco para a sociedade. “Neste momento, meu coração está com meus filhos. Penso neles todo o tempo e me questiono se era necessário mais um sofrimento em seu coração. Quanto à Daslu, tenho muita esperança, muita determinação e muitos sonhos. Sonhos que a minha equipe comprometida e competente vai ajudar a realizar”, escreveu. Clique aqui para ler o bilhete.
Eliana Tranchesi, foi condenada a 94 anos de prisão e 180 dias-multa de cinco salários mínimos pelos crimes de formação de quadrilha, descaminho (fraude em importações) e falsificação de documentos. O seu irmão e ex-diretor financeiro da Daslu Antônio Carlos Piva de Albuquerque também foi punido com a mesma pena. Além dos dois, foram condenados Celso de Lima, a 53,6 anos de prisão; André de Moura, a 25,6 anos de prisão; Rodrigo Nardy Figueiredo, a 11,6 anos de prisão; Roberto Fakhouri Junior, a 11,6 anos de prisão; e Christian Polo, a 14 anos de prisão.
Clique aqui para ler a primeira parte da sentença.
Clique aqui para ler a segunda parte da sentença.
Clique aqui para ler a terceira parte da sentença.
Fonte: Conjur
A prisão preventiva da empresária Eliana Tranchesi, uma das proprietárias da megabutique Daslu, e mais seis pessoas na manhã desta quinta-feira (26/3) pode ser mais um caso de desrepeito à decisão do Supremo Tribunal Federal. O STF decidiu, em fevereiro, que o réu só pode ser preso depois que a condenção transitar em julgado ou em exceções que justifiquem a prisão preventiva. Segundo advogados criminalistas, essa exceção não acontece no caso da Daslu porque os réus estavam respondendo ao processo em liberdade e não havia nenhuma motivo que justificasse a preventiva.
Não foi, no entanto, o que entendeu a juíza Maria Isabel do Prado, da 2ª Vara da Justiça Federal em Guarulhos (SP). Na quarta-feira (25/3), ela condenou Eliana a 94 anos de prisão e os outros réus a penas que variam de 20 a 94 anos. Determinou que todos fossem presos imediatamente. A ordem foi cumprida na manhã desta quinta.
Na sentença condenatória, a juíza chegou a citar decisão do Supremo Tribunal Federal de que um condenado só poderá ser preso com o processo transitado em julgado, mas registrou que este processo se tratava de um caso diferente. Para ela, as prisões, neste caso, não violam a presunção de inocência, pois existe uma sentença condenatória, no caso a sua, que aponta todos os motivos das prisões preventivas. “Eventuais condições subjetivas favoráveis dos condenados, tais como primariedade, bons antecedentes e residência fixa por si só, não obstam a segregação cautelar, se há nos autos elementos hábeis a recomendar a sua manutenção.”
Os motivos da prisão preventiva, explicados em quase 20 das 542 páginas da sentença, vão desde a possibilidade de os réus fugirem até a periculosidade em razão das altas quantias movimentadas ilegamente por eles. Eliana Tranchesi, uma das perigosas com risco de fuga, segundo a juíza, hoje passa por um tratamento de quimioterapia para tratar um câncer no pulmão.
Na sua sentença (leia abaixo) com índice e organizada em tópicos, Maria Isabel afirma que os réus praticam crime “como verdadeiro modo de vida” e são “literalmente profissionais do crime”. Ela nomeia a peça de Operação Narciso, nome de batismo da operação deflagrada em 2005 e da qual é resultado. Esquece-se da recomendação do Conselho Nacional de Justiça para que os juízes não usem o nome de batismo das operações nos processos judiciais para evitar o marketing dessas ações. Aqui vale lembrar que a recomendação não é de cumprimento obrigatório.
Para a juíza, as prisões são essenciais para garantir a ordem pública, pois trata-se de organização criminosa “que não interrompeu as atividades mesmo depois de iniciado o processo”. Segundo Maria Isabel, a organização criminosa possui braços no estrangeiro, o que facilita a fulga. Some-se a isso o fato de Eliana ter viajado 17 vezes ao exterior durante instrução penal, o que significa uma facilidade de fuga, no entendimento da juíza.
“A prisão cautelar ora imposta aos condenados, concretamente justificada no resguardo da ordem pública e para garantia da aplicação da lei penal, tem por escopo, portanto, prevenir a reprodução de novos fatos criminosos e acautelar o meio social, retirando do convívio da comunidade aqueles que demonstram ser dotados de intensa periculosidade, consubstanciada no modus operandi, na habitualidade das condutas e, como no caso em exame, de reiteração delituosa por poderosa organização criminosa.”
A juiz destaca que, “caso os réus venham a permanecer em liberdade, especialmente neste momento processual, haverá um forte sentimento negativo de insegurança, de impunidade por parte de toda a sociedade, havendo, indubitavelmente um forte abalo à ordem pública”.
Desrespeito judicial
Advogados criminalistas ouvidos pela Consultor Jurídico tomaram a decisão de Maria Isabel do Prado como um desrespeito à autoridade do STF. Alberto Zacharias Toron considerou a prisão da empresária uma violência inominável. “Ela estava em liberdade durante todo o transcurso do processo, compareceu a todos os atos processuais e nunca causou nenhum tipo de embaraço para as testemunhas”, disse.
Para Toron, as prisões não têm nenhuma natureza cautelar e se tratam de um castigo antecipado que o Supremo Tribunal Federal, em dezenas de manifestações, tem repudiado. “Juiz que violenta a lei, a Constituição e afronta jurisprudência de corte superior tem de responder por isso.”
Outro advogado bastante respeitado entre os criminalistas, que preferiu ter seu nome preservado, também considerou a prisão uma clara afronta à decisão do STF. Ele contou que o mandado de prisão dizia “conforme sentença cuja cópia é anexada ao presente, mas não havia cópia alguma. Os réus não souberam nem qual foi a pena”. Para ele, a decisão é um absurdo jurídico e um ato de crueldade.
O presidente da seccional paulista da OAB, Luiz Flávio Borges D'Urso, também reclamou da prisão preventiva de Eliana Tranchesi. "Independente do mérito do caso, a prisão só deve ocorrer depois da sentença penal definitiva. A lei contempla exceções que não dizem respeito à culpa, mas visam o interesse do processo. No caso em questão, a prisão da empresária nos causa estranheza porque não me parece se enquadrar nos critérios de exceção previstos para uma prisão antecipada.”
Em nota, a advogada de defesa da empresária, Joyce Roysen, afirmou que considera a sentença absolutamente injusta e desprovida de racionalidade. “Lamentamos que as pressões exercidas pela acusação desde o início do processo tenham obtido êxito em induzir um julgamento errôneo.” Joyce Roysen vai pedir Habeas Corpus ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região e apontar os problemas de saúde pelos quais passa a sua cliente. Clique aqui para ver a nota da advogada.
Joyce também divulgou para a imprensa bilhete mandado por Eliana Tranchesi, em que a empresária afirma não ver sentido em ser presa novamente, pois não oferece risco para a sociedade. “Neste momento, meu coração está com meus filhos. Penso neles todo o tempo e me questiono se era necessário mais um sofrimento em seu coração. Quanto à Daslu, tenho muita esperança, muita determinação e muitos sonhos. Sonhos que a minha equipe comprometida e competente vai ajudar a realizar”, escreveu. Clique aqui para ler o bilhete.
Eliana Tranchesi, foi condenada a 94 anos de prisão e 180 dias-multa de cinco salários mínimos pelos crimes de formação de quadrilha, descaminho (fraude em importações) e falsificação de documentos. O seu irmão e ex-diretor financeiro da Daslu Antônio Carlos Piva de Albuquerque também foi punido com a mesma pena. Além dos dois, foram condenados Celso de Lima, a 53,6 anos de prisão; André de Moura, a 25,6 anos de prisão; Rodrigo Nardy Figueiredo, a 11,6 anos de prisão; Roberto Fakhouri Junior, a 11,6 anos de prisão; e Christian Polo, a 14 anos de prisão.
Clique aqui para ler a primeira parte da sentença.
Clique aqui para ler a segunda parte da sentença.
Clique aqui para ler a terceira parte da sentença.
Fonte: Conjur
Três Poderes se unem para combater corrupção
Representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário que atuam na fiscalização do uso de recursos públicos assinaram, nesta quarta-feira (25/3), protocolo de intenções para formar a Rede de Controle da Gestão Pública. A solenidade de assinatura ocorreu na sede do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília. A informação é da assessoria de imprensa da Advocacia-Geral da União.
O objetivo é somar esforços para garantir mais efetividade às ações do estado no combate à corrupção. Para o advogado-geral da União, ministro José Antonio Dias Toffoli, a assinatura do protocolo foi um passo importante para que o Estado brasileiro possa enfrentar a corrupção de forma articulada.
“Vários órgãos governamentais já desempenham esse papel, mas agora o trabalho poderá ser feito de forma conjunta, a partir de parcerias estratégicas que devem refletir diretamente no combate a desvios de recursos", adiantou.
Toffoli e os demais representantes de órgãos públicos foram recepcionados pelo presidente do TCU, ministro Ubiratan Aguiar. Também assinaram o protocolo, ao lado de Toffoli e Aguiar, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Carlos Britto; ministros da Fazenda, Guido Mantega; da Justiça, Tarso Genro; do Planejamento, Paulo Bernardo; da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage Sobrinho; da Previdência Social, José Pimentel; e representantes do Senado, da Câmara dos Deputados, do Ministério Público Eleitoral, do Ministério Público de Contas, entre outros.
A atuação coordenada também servirá para definir diretrizes comuns, além de estabelecer compromissos e ações conjuntas voltadas à fiscalização e ao controle da gestão pública. O protocolo começa a ser praticado em abril por meio de oficinas de trabalho, com participação de representantes de todos os órgãos e instituições envolvidas na parceria.
As oficinas debaterão, entre outros temas, o compartilhamento de informações entre os participantes da rede e a realização de atividades conjuntas de controle. Também está prevista a estruturação de redes de relacionamento entre os órgãos, objetivando o gerenciamento de informações. A organização e a realização das oficinas ficarão, inicialmente, por conta do TCU.
Na abertura da solenidade, Ubiratan Aguiar reafirmou a importância de somar esforços para dar ao Brasil efetividade no controle de verbas públicas. “Este é o momento de enfrentarmos de mãos dadas a corrupção”, destacou. “Agora cabe aos dirigentes ficarem responsáveis por assegurar o trâmite do processo, a parte concreta.”
Fonte: Conjur
O objetivo é somar esforços para garantir mais efetividade às ações do estado no combate à corrupção. Para o advogado-geral da União, ministro José Antonio Dias Toffoli, a assinatura do protocolo foi um passo importante para que o Estado brasileiro possa enfrentar a corrupção de forma articulada.
“Vários órgãos governamentais já desempenham esse papel, mas agora o trabalho poderá ser feito de forma conjunta, a partir de parcerias estratégicas que devem refletir diretamente no combate a desvios de recursos", adiantou.
Toffoli e os demais representantes de órgãos públicos foram recepcionados pelo presidente do TCU, ministro Ubiratan Aguiar. Também assinaram o protocolo, ao lado de Toffoli e Aguiar, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Carlos Britto; ministros da Fazenda, Guido Mantega; da Justiça, Tarso Genro; do Planejamento, Paulo Bernardo; da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage Sobrinho; da Previdência Social, José Pimentel; e representantes do Senado, da Câmara dos Deputados, do Ministério Público Eleitoral, do Ministério Público de Contas, entre outros.
A atuação coordenada também servirá para definir diretrizes comuns, além de estabelecer compromissos e ações conjuntas voltadas à fiscalização e ao controle da gestão pública. O protocolo começa a ser praticado em abril por meio de oficinas de trabalho, com participação de representantes de todos os órgãos e instituições envolvidas na parceria.
As oficinas debaterão, entre outros temas, o compartilhamento de informações entre os participantes da rede e a realização de atividades conjuntas de controle. Também está prevista a estruturação de redes de relacionamento entre os órgãos, objetivando o gerenciamento de informações. A organização e a realização das oficinas ficarão, inicialmente, por conta do TCU.
Na abertura da solenidade, Ubiratan Aguiar reafirmou a importância de somar esforços para dar ao Brasil efetividade no controle de verbas públicas. “Este é o momento de enfrentarmos de mãos dadas a corrupção”, destacou. “Agora cabe aos dirigentes ficarem responsáveis por assegurar o trâmite do processo, a parte concreta.”
Fonte: Conjur
"QUEM ORGANIZA QUADRILHAS PARA FRAUDAR DINHEIRO NÃO É PERIGO PARA A SOCIEDADE?"
Por atonais - cada um a seu modo
É ridículo o papel da grande mídia quando o pouco de Justiça que a população brasileira tanto quer , atinge qualquer elemento da classe dominante, seja deliquente ou não. Sai desesperadamente na defesa de seu par e nessa luta vã só conseguem desinformar e submeter seus leitores sua carga pesada de asneiras e sandices.
É impressionante a subserviência da grande mídia brasileira ao discurso da classe dominante. Não tem limites. Bastou a polícia cumprir o mandato de prisão de uma socialite de São Paulo, que a justiça se tornou "desumana,midiática,política e etc..." Não importa os crimes de que essa tal "madame" está sendo acusada. De repente, no país praticamente devastasdo por dezenas de grupos e facções do crime organizado , formação de quadrilha não é crime se liderado por uma milionária farsante. A maioria dessa imprensa , ao invés de informar, desinforma seu leitor ou expectador apenas para proteção de seus interesses de classe. No momento, em que a possibilidade de o mínimo de Justiça que há neste país começa a romper suas amarras para avançar na sociedade, depois de séculos de cegueira e inércia, produzindo uma das maiores desigualdades sociais da história do mundo, a grande imprensa insiste a manter métodos e comportamentos que mais e mais compremete seus veículos que deveriam pelo menos buscar informar sua população de leitores e não submeter-se à esse papel ridículo de onde só se ouve e se lê asneiras e sandices à serviço da proteção de um de seu par,apenas diferente da maioria, talvez pelos valores de sua conta bancária. Em um país assim, qualquer organizador ou organizadora de quadrilha é um perigo para a sociedade e a imprensa não deve omitir-se ou ocultar qualquer informação da população que é a principal vítima de seus golpes e crimes. Que os ricos paguem pelos seus crimes como qualquer cidadão em qualquer lugar do mundo.Sem a proteção da Justiça corrupta e sem a omissão da imprensa comprometida com a desinformação para manter a impunidade dos ricos em um círculo vicioso já condenado pela maioria da sociedade e descartado em sua lata de lixo pela história do país.
Email:: atonais@hotmail.com
Fonte: CMI Brasil
É ridículo o papel da grande mídia quando o pouco de Justiça que a população brasileira tanto quer , atinge qualquer elemento da classe dominante, seja deliquente ou não. Sai desesperadamente na defesa de seu par e nessa luta vã só conseguem desinformar e submeter seus leitores sua carga pesada de asneiras e sandices.
É impressionante a subserviência da grande mídia brasileira ao discurso da classe dominante. Não tem limites. Bastou a polícia cumprir o mandato de prisão de uma socialite de São Paulo, que a justiça se tornou "desumana,midiática,política e etc..." Não importa os crimes de que essa tal "madame" está sendo acusada. De repente, no país praticamente devastasdo por dezenas de grupos e facções do crime organizado , formação de quadrilha não é crime se liderado por uma milionária farsante. A maioria dessa imprensa , ao invés de informar, desinforma seu leitor ou expectador apenas para proteção de seus interesses de classe. No momento, em que a possibilidade de o mínimo de Justiça que há neste país começa a romper suas amarras para avançar na sociedade, depois de séculos de cegueira e inércia, produzindo uma das maiores desigualdades sociais da história do mundo, a grande imprensa insiste a manter métodos e comportamentos que mais e mais compremete seus veículos que deveriam pelo menos buscar informar sua população de leitores e não submeter-se à esse papel ridículo de onde só se ouve e se lê asneiras e sandices à serviço da proteção de um de seu par,apenas diferente da maioria, talvez pelos valores de sua conta bancária. Em um país assim, qualquer organizador ou organizadora de quadrilha é um perigo para a sociedade e a imprensa não deve omitir-se ou ocultar qualquer informação da população que é a principal vítima de seus golpes e crimes. Que os ricos paguem pelos seus crimes como qualquer cidadão em qualquer lugar do mundo.Sem a proteção da Justiça corrupta e sem a omissão da imprensa comprometida com a desinformação para manter a impunidade dos ricos em um círculo vicioso já condenado pela maioria da sociedade e descartado em sua lata de lixo pela história do país.
Email:: atonais@hotmail.com
Fonte: CMI Brasil
Cartão pode prejudicar o consignado
Juca Guimarãesdo Agora
Os cerca de 3 milhões de beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que têm cartão de crédito com desconto no benefício só poderão ter um limite maior de empréstimo consignado se desistirem do cartão.
Enquanto os demais segurados terão o limite de desconto no benefício para o pagamento da parcela mensal do empréstimo aumentado de 20% para 30%, no mês que vem, quem tem o cartão, mesmo se não fizer compras, continuará com o limite do desconto fixado em 20%.
A partir de abril, quando for publicada uma IN (Instrução Normativa) alterando a regra dessas operações, quem já tem o cartão consignado terá de abrir mão formalmente do documento para ter direito ao limite maior no empréstimo.
De acordo com o INSS, o cartão de crédito consignado, mesmo quando não tem registro de nenhuma despesa, bloqueia 10% da margem de consignação -que é a mesma do empréstimo.
Na mudança que vai valer a partir de abril, o INSS não vai mexer no limite do cartão. Apenas vai liberar um limite maior, de 30%, para quem não tem o cartão de crédito consignado. Esse segurado poderá usar toda a margem de consignação com empréstimos. Nesse caso, a soma das parcelas mensais não poderá ser maior do que 30% do valor do benefício.
A mudança nas regras foi definida no último dia 10 pelo Conselho Nacional de Previdência Social.
Como cancelarPara cancelar o cartão e ter um limite maior de empréstimo, o segurado precisa fazer um pedido ao banco. A instituição vai cancelar o documento e avisar ao INSS que a margem de 10% reservada para as despesas com o cartão de crédito pode ser liberada.
Depois que o INSS receber a confirmação do cancelamento, a avaliação dos pedidos de consignados para aquele segurado já deverá considerar a nova margem, de 30%.
Se o pedido estiver dentro do limite, o empréstimo consignado será liberado.
De acordo com o INSS, se o segurado tiver um cartão de crédito normal, sem o desconto no benefício, a margem de 30% para o empréstimo será mantida. A diferença é que a taxa máxima de juros mensal do cartão consignado é de 3,5%, limite imposto pelo governo, enquanto que no cartão de crédito comum, é o próprio banco quem define a taxa de juros que vai cobrar.
Quando as alterações estiverem valendo, os atendentes da central 135 do INSS terão um treinamento específico sobre as operações consignadas para tirar as dúvidas dos segurados.
Fonte: AGORA
Os cerca de 3 milhões de beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que têm cartão de crédito com desconto no benefício só poderão ter um limite maior de empréstimo consignado se desistirem do cartão.
Enquanto os demais segurados terão o limite de desconto no benefício para o pagamento da parcela mensal do empréstimo aumentado de 20% para 30%, no mês que vem, quem tem o cartão, mesmo se não fizer compras, continuará com o limite do desconto fixado em 20%.
A partir de abril, quando for publicada uma IN (Instrução Normativa) alterando a regra dessas operações, quem já tem o cartão consignado terá de abrir mão formalmente do documento para ter direito ao limite maior no empréstimo.
De acordo com o INSS, o cartão de crédito consignado, mesmo quando não tem registro de nenhuma despesa, bloqueia 10% da margem de consignação -que é a mesma do empréstimo.
Na mudança que vai valer a partir de abril, o INSS não vai mexer no limite do cartão. Apenas vai liberar um limite maior, de 30%, para quem não tem o cartão de crédito consignado. Esse segurado poderá usar toda a margem de consignação com empréstimos. Nesse caso, a soma das parcelas mensais não poderá ser maior do que 30% do valor do benefício.
A mudança nas regras foi definida no último dia 10 pelo Conselho Nacional de Previdência Social.
Como cancelarPara cancelar o cartão e ter um limite maior de empréstimo, o segurado precisa fazer um pedido ao banco. A instituição vai cancelar o documento e avisar ao INSS que a margem de 10% reservada para as despesas com o cartão de crédito pode ser liberada.
Depois que o INSS receber a confirmação do cancelamento, a avaliação dos pedidos de consignados para aquele segurado já deverá considerar a nova margem, de 30%.
Se o pedido estiver dentro do limite, o empréstimo consignado será liberado.
De acordo com o INSS, se o segurado tiver um cartão de crédito normal, sem o desconto no benefício, a margem de 30% para o empréstimo será mantida. A diferença é que a taxa máxima de juros mensal do cartão consignado é de 3,5%, limite imposto pelo governo, enquanto que no cartão de crédito comum, é o próprio banco quem define a taxa de juros que vai cobrar.
Quando as alterações estiverem valendo, os atendentes da central 135 do INSS terão um treinamento específico sobre as operações consignadas para tirar as dúvidas dos segurados.
Fonte: AGORA
Confira o valor da casa por faixa de renda no pacote
Juliana Colombodo Agora
A edição impressa desta sexta-feira (27) do Agora traz hoje um quadro com os valores máximos das casas que poderão ser compradas com o programa habitacional "Minha casa, minha vida", lançado anteontem pelo governo. As famílias que ganham de três a dez salários mínimos (R$ 1.395 a R$ 4.560) vão pagar as prestações no valor de 20% de sua renda, por até 30 anos.
São Paulo tem 400 mil famílias cadastradas
Governo libera uso de tabela que aumenta o valor final do imóvel
Foi estimada a TR de 1% neste ano, segundo a previsão do vice-presidente da Ordem dos Economistas do Brasil, José Dutra Vieira Sobrinho.
O valor máximo do imóvel é de R$ 130 mil nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. O financiamento poderá ser de 100% do valor do imóvel, já que o governo aumentou o subsídio para quem ganha até seis salários mínimos.
Quem ganha R$ 1.400 poderá comprar uma casa de até R$ 45.140, considerando o subsídio do governo. O valor financiado pelo mutuário será de apenas R$ 22.140.
Não pode participar do programa quem já tiver um financiamento do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que usa os recursos da caderneta de poupança. Além disso, o mutuário não poderá ter usado, desde maio de 2005, o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em outro financiamento ou ter um imóvel residencial no seu nome.
Outros bancosComo parte da grana do pacote vem do FGTS (R$ 7,5 bilhões, dos R$ 34 bilhões), e o regulamento não restringe apenas a Caixa Econômica Federal como o único banco a participar, outros bancos poderão emprestar o dinheiro para o programa.
Hoje, Itaú, Nossa Caixa, Real e Santander podem operar com recursos do FGTS. O Banco do Brasil já tem autorização e pediu R$ 1 bilhão para iniciar o crédito. Segundo o banco, com o pacote, esse processo deverá acontecer em breve. "Até agora, as instituições não tinham estímulo para operar com o FGTS porque já estavam acostumadas aos recursos da poupança. Com o pacote, poderá haver mais interesse", comentou Celso Petrucci, diretor de economia do Secovi (sindicato da habitação).
Santander, Real e Nossa Caixa informaram que estão analisando se farão parte do pacote. O Itaú não se manifestou.
Leia mais
Valor de imóvel financiado passa para R$ 500 mil
Quem ficou de fora pode se beneficiar
Fonte: AGORA
A edição impressa desta sexta-feira (27) do Agora traz hoje um quadro com os valores máximos das casas que poderão ser compradas com o programa habitacional "Minha casa, minha vida", lançado anteontem pelo governo. As famílias que ganham de três a dez salários mínimos (R$ 1.395 a R$ 4.560) vão pagar as prestações no valor de 20% de sua renda, por até 30 anos.
São Paulo tem 400 mil famílias cadastradas
Governo libera uso de tabela que aumenta o valor final do imóvel
Foi estimada a TR de 1% neste ano, segundo a previsão do vice-presidente da Ordem dos Economistas do Brasil, José Dutra Vieira Sobrinho.
O valor máximo do imóvel é de R$ 130 mil nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. O financiamento poderá ser de 100% do valor do imóvel, já que o governo aumentou o subsídio para quem ganha até seis salários mínimos.
Quem ganha R$ 1.400 poderá comprar uma casa de até R$ 45.140, considerando o subsídio do governo. O valor financiado pelo mutuário será de apenas R$ 22.140.
Não pode participar do programa quem já tiver um financiamento do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que usa os recursos da caderneta de poupança. Além disso, o mutuário não poderá ter usado, desde maio de 2005, o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em outro financiamento ou ter um imóvel residencial no seu nome.
Outros bancosComo parte da grana do pacote vem do FGTS (R$ 7,5 bilhões, dos R$ 34 bilhões), e o regulamento não restringe apenas a Caixa Econômica Federal como o único banco a participar, outros bancos poderão emprestar o dinheiro para o programa.
Hoje, Itaú, Nossa Caixa, Real e Santander podem operar com recursos do FGTS. O Banco do Brasil já tem autorização e pediu R$ 1 bilhão para iniciar o crédito. Segundo o banco, com o pacote, esse processo deverá acontecer em breve. "Até agora, as instituições não tinham estímulo para operar com o FGTS porque já estavam acostumadas aos recursos da poupança. Com o pacote, poderá haver mais interesse", comentou Celso Petrucci, diretor de economia do Secovi (sindicato da habitação).
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Fonte: AGORA
A Camargo Corrêa, vítima de discriminação, quase todas as empreiteiras superfaturaram
Por: Helio Fernnades
A empreiteira Camargo Corrêa, anteontem no fim da noite nas televisões, e ontem em todos os jornais, foi manchete espetacular. Quatro diretores presos, gravações altamente comprometedoras, lavagem de dinheiro, sonegação, envio de dinheiro ilegal para o exterior, tudo isso foi colocado na "conta" da empreiteira.
O advogado da empresa veio a público defender a Camargo Corrêa, sua defesa foi "reforçada", Ha! Ha! Ha!, com uma nota oficial ("informe publicitário") na Primeira de “O Globo”. Logo abaixo de matéria contundente, demolindo, destruindo e desestruturando a empreiteira.
O doutor advogado agiu de forma normal e rotineira, mas poderia ter utilizado outro tipo de argumentação. Deveria ter dito: "A Camargo Corrêa está sendo vítima de DISCRIMINAÇÃO, todas as empreiteiras agem de igual, muitas delas já estiveram na mesma situação, com acusações falsas como essa".
Poderia parecer uma CONFISSÃO (e até seria mesmo, nada aconteceria), atenuada pelo fato de empreiteira no Brasil ser sinônimo de SUPERFATURAMENTO. Em todos os escândalos de aumento indiscriminado de preço, lá estão as EMPREITEIRAS. E lógico, de preferência, as poderosas como a Camargo Corrêa, mas NÃO APENAS ela.
Em plena ditadura, o "presidente" escolheu pela própria vontade, para "governador" do Paraná, Haroldo Leon Perez. Acusado de corrupção com empreiteiras, providenciaram uma conversa com alguém que ele pensava que fosse empreiteiro. Se encontraram na praia, os dois de calção de banho.
O suposto empreiteiro era um coronel do SNI, que levava gravador escondido num maço de cigarro. Gravou tudo, chamaram o "governador" na presença do general Golbery e deram a ele a opção: "Ou renuncia e vai embora tranquilo ou resiste e será preso e destituído".
Como o "governador" conhecia a si mesmo e acabava de ouvir a gravação, aceitou a possibilidade de perder o cargo (que perderia de qualquer maneira) e ficar em liberdade. Foi DESNOMEADO, a empreiteira se acertou com o governo, isso é o que as empreiteiras fazem de melhor.
No fantástico enriquecimento de Lutfalla Maluf (incluindo a fortuna que ELE NÃO TEM NO EXTERIOR), estão presentes sempre as empreiteiras. Lógico, ninguém fez tanta obra quanto Maluf. Mas como o problema da CORRUPÇÃO não é ético, Maluf e outros poderiam ter feito o triplo de obras.
(Idem, idem para as obras do Pan, as diversas reestruturações do Maracanã, o imoral e vergonhoso ESBANJAMENTO de dinheiro da Cidade da Música e mais e mais. Sem esquecer quase todo o Tribunal de Contas do Estado do Rio, agora publicamente enquadrados. E que venho denunciando há anos.)
ACM, então "governador" (duas vezes por nomeação), teve um genro, quando casou, que tinha uma empreiteira bem pequena. O nome da empreiteira era OAS. Como cresceu muito, passou a ser chamada assim: Obrigado Amigo Sogro. As 10 maiores empreiteiras, são SUSPEITÍSSIMAS, por isso estou sugerindo ao advogado da Camargo Corrêa a defesa por DISCRIMINAÇÃO.
PS - Contam nos círculos de obras públicas "historinha" acontecida mesmo. Empreiteira poderosa fazia movimento de terras, mas cobrava como se fosse de pedra. É muito mais caro.
PS 2 - Numa madrugada foi acordado pelo superintendente, que comunicou: "Dois funcionários morreram SOTERRADOS". E o dono da empreiteira, imediatamente: "SOTERRADOS não, EMPEDRADOS". Precisava defender o orçamento que cobrava.
Fonte: Tribuna da Imprensa
A empreiteira Camargo Corrêa, anteontem no fim da noite nas televisões, e ontem em todos os jornais, foi manchete espetacular. Quatro diretores presos, gravações altamente comprometedoras, lavagem de dinheiro, sonegação, envio de dinheiro ilegal para o exterior, tudo isso foi colocado na "conta" da empreiteira.
O advogado da empresa veio a público defender a Camargo Corrêa, sua defesa foi "reforçada", Ha! Ha! Ha!, com uma nota oficial ("informe publicitário") na Primeira de “O Globo”. Logo abaixo de matéria contundente, demolindo, destruindo e desestruturando a empreiteira.
O doutor advogado agiu de forma normal e rotineira, mas poderia ter utilizado outro tipo de argumentação. Deveria ter dito: "A Camargo Corrêa está sendo vítima de DISCRIMINAÇÃO, todas as empreiteiras agem de igual, muitas delas já estiveram na mesma situação, com acusações falsas como essa".
Poderia parecer uma CONFISSÃO (e até seria mesmo, nada aconteceria), atenuada pelo fato de empreiteira no Brasil ser sinônimo de SUPERFATURAMENTO. Em todos os escândalos de aumento indiscriminado de preço, lá estão as EMPREITEIRAS. E lógico, de preferência, as poderosas como a Camargo Corrêa, mas NÃO APENAS ela.
Em plena ditadura, o "presidente" escolheu pela própria vontade, para "governador" do Paraná, Haroldo Leon Perez. Acusado de corrupção com empreiteiras, providenciaram uma conversa com alguém que ele pensava que fosse empreiteiro. Se encontraram na praia, os dois de calção de banho.
O suposto empreiteiro era um coronel do SNI, que levava gravador escondido num maço de cigarro. Gravou tudo, chamaram o "governador" na presença do general Golbery e deram a ele a opção: "Ou renuncia e vai embora tranquilo ou resiste e será preso e destituído".
Como o "governador" conhecia a si mesmo e acabava de ouvir a gravação, aceitou a possibilidade de perder o cargo (que perderia de qualquer maneira) e ficar em liberdade. Foi DESNOMEADO, a empreiteira se acertou com o governo, isso é o que as empreiteiras fazem de melhor.
No fantástico enriquecimento de Lutfalla Maluf (incluindo a fortuna que ELE NÃO TEM NO EXTERIOR), estão presentes sempre as empreiteiras. Lógico, ninguém fez tanta obra quanto Maluf. Mas como o problema da CORRUPÇÃO não é ético, Maluf e outros poderiam ter feito o triplo de obras.
(Idem, idem para as obras do Pan, as diversas reestruturações do Maracanã, o imoral e vergonhoso ESBANJAMENTO de dinheiro da Cidade da Música e mais e mais. Sem esquecer quase todo o Tribunal de Contas do Estado do Rio, agora publicamente enquadrados. E que venho denunciando há anos.)
ACM, então "governador" (duas vezes por nomeação), teve um genro, quando casou, que tinha uma empreiteira bem pequena. O nome da empreiteira era OAS. Como cresceu muito, passou a ser chamada assim: Obrigado Amigo Sogro. As 10 maiores empreiteiras, são SUSPEITÍSSIMAS, por isso estou sugerindo ao advogado da Camargo Corrêa a defesa por DISCRIMINAÇÃO.
PS - Contam nos círculos de obras públicas "historinha" acontecida mesmo. Empreiteira poderosa fazia movimento de terras, mas cobrava como se fosse de pedra. É muito mais caro.
PS 2 - Numa madrugada foi acordado pelo superintendente, que comunicou: "Dois funcionários morreram SOTERRADOS". E o dono da empreiteira, imediatamente: "SOTERRADOS não, EMPEDRADOS". Precisava defender o orçamento que cobrava.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Por que só o Congresso como alvo?
Por: Carlos Chagas
BRASÍLIA – Por tratar-se de um poder desarmado; por estar a nação, há décadas, acostumada a considerar todo parlamentar primo-irmão do Judas; por Câmara e Senado haverem perdido a vontade de lutar e de afirmar-se perante a opinião pública; por preferir a maioria parlamentar abrigar-se atrás de vantagens, benesses e mordomias em vez de adotar medidas cirúrgicas para restabelecer a imagem da instituição; porque é muito bom e vantajoso ser deputado e senador; porque a Terra é redonda e gira em torno do Sol - por esses e milhares de outros motivos, a verdade é que só por milagre as coisas vão mudar. Talvez só outra ditadura, como a de 37 ou a de 64, consiga restabelecer pela truculência, a perseguição e o terror parte do respeito que o Congresso deveria merecer.
Não deixa de ser abominável a distorção dos modernos tempos democráticos, que faria Montesquieu arrepender-se de haver formulado a teoria da independência, separação e harmonia dos poderes.
Porque não é apenas o Legislativo a deixar vazar para a luz a palidez de sua face. O problema é que pela inação e o comodismo os vícios, erros e omissões parlamentares ganham todos os dias a sociedade, através da imprensa, enquanto iguais lambanças do Executivo e do Judiciário conseguem escapar do julgamento de todos nós.
Tome-se o Judiciário, para começar. Primeiro, omite-se. Depois, atropela. Intromete-se na esfera dos demais poderes, especialmente quando conta com um chefe voluntarista como o atual. Quantas Gilmar Mendes já aprontou? Protegeu com o manto da lei acusados de práticas criminosas como o banqueiro Daniel Dantas, a quem foram concedidos dois habeas-corpus inexplicáveis. Arrancou de seus pares a decisão de que os réus só irão para a cadeia depois de esgotados todos os recursos antes da sentença final, transitada em julgado. Acusou a primeira instância de tentar desmoralizar o Supremo.
Entrou em choque com a Procuradoria Geral da República, acusando-a de impedir fiscalização na Polícia Federal. Defendeu o furor legiferante da Justiça Eleitoral e do próprio tribunal que preside. Por diversas vezes bateu de frente com o Congresso e o palácio do Planalto. Nepotismo e terceirização desmedida tornaram-se prática comum no Judiciário, mas nem se compara a blitz desencadeada contra o Legislativo com as raras denúncias divulgadas bissextamente diante de desembargadores e ministros. Não se trata de um poder desarmado, mas, ao contrário.
Quanto ao Executivo, aí estão o mensalão, o assalto aos fundos de pensão, a ocupação sem mérito de pelo menos 36 mil cargos em comissão pelos companheiros, em todo o País, as diretorias de estatais transformadas em conduto de doações ao PT e penduricalhos, as ambulâncias superfaturadas distribuídas a montes de municípios espalhados pelo País, a campanha presidencial antecipada através do PAC, o loteamento denunciado ainda recentemente em denúncias do senador Jarbas Vasconcelos e quanta coisa a mais?
Seria justo centralizar toda a campanha moralizadora nacional no Congresso, como alvo?
Sai Edmar Moreira, entra José Araújo
Antes mesmo de descoberto o castelo do deputado Edmar Moreira, eleito para a mesa da Câmara e feito Corregedor da Casa, o deputado mineiro assustou todo mundo ao anunciar a intenção de restringir as punições a colegas porventura acusados de quebra do decoro parlamentar. Queria facilitar o corporativismo impedindo eventuais e futuras cassações de mandato, mesmo por denúncias escabrosas. Edmar perdeu de alto a baixo, não só o lugar na mesa como a presidência do Conselho de Ética, ainda que por enquanto mantenha o castelo.
Vem agora o novo presidente da instituição destinada a zelar pelo decoro. José Araújo, do PR da Bahia, propõe penas alternativas e menos graves para quantos possam enlamear o mandato, estabelecendo que no caso de futuros mensaleiros, por exemplo, as cassações sejam substituídas por admoestações e suspensões temporárias. Quer uma gradação: quem receber menos, em matéria de dinheiro sujo, será analisado complacentemente pelos colegas, merecendo reprimendas, mas permanecendo no exercício do cargo. Haveria uma tabela determinando que roubar milhares pode, mas milhões, não? É aquela história da virgindade: a menina meio-virgem passa no crivo da sociedade...
Novidade inócua
De zero a dez, Minas deu ao seu governador a nota mais alta de popularidade em todo o País. Aécio Neves recebeu 7,6 de média, mais do que José Serra, em São Paulo, Sérgio Cabral, no Rio, e outros bafejados pela competência em governar seus estados.
Ótimo para o neto do dr. Tancredo, em termos de imagem, mas como passaporte para a sucessão presidencial, o mínimo será marcar coluna do meio. Porque jamais se poderia supor os mineiros cultivando a ingratidão. Seu governador é o melhor candidato ao palácio do Planalto, para o povo das Gerais, e nem poderia ser diferente. Numa eventual disputa, uniria o estado nos mesmos moldes que o avô uniu. E quem sair com Minas unida leva monumental vantagem. O diabo é saber se as prévias serão mesmo realizadas no ninho dos tucanos, sempre com o olho no eleitorado do lado de lá do túnel da Mantiqueira...
Estados e municípios contribuem com o chão
Anunciados detalhes do programa nacional de construção de um milhão de habitações populares, nos próximos anos, fica claro que do governo federal sairão recursos para a implantação das tão necessárias casas para os menos favorecidos, agraciados com prestações à altura de sua capacidade de saldar dívidas e honrar hipotecas. Agora, os terrenos para as habitações populares terão de ser providenciados pelos estados e municípios.
Uma divisão de tarefas para ninguém botar defeito, com cuidados especiais diante do terceiro ângulo do triângulo: as empreiteiras, encarregadas das construções. Haverá descentralização, ou seja, nenhuma megaempresa receberá contratos nacionais. Nas diversas regiões, os consórcios que se preparem, sob a vigilância da ministra Dilma Rousseff. Pela determinação do governo federal, a nenhum grupo será dado escrever e não ler...
Fonte: Tribuna da Imprensa
BRASÍLIA – Por tratar-se de um poder desarmado; por estar a nação, há décadas, acostumada a considerar todo parlamentar primo-irmão do Judas; por Câmara e Senado haverem perdido a vontade de lutar e de afirmar-se perante a opinião pública; por preferir a maioria parlamentar abrigar-se atrás de vantagens, benesses e mordomias em vez de adotar medidas cirúrgicas para restabelecer a imagem da instituição; porque é muito bom e vantajoso ser deputado e senador; porque a Terra é redonda e gira em torno do Sol - por esses e milhares de outros motivos, a verdade é que só por milagre as coisas vão mudar. Talvez só outra ditadura, como a de 37 ou a de 64, consiga restabelecer pela truculência, a perseguição e o terror parte do respeito que o Congresso deveria merecer.
Não deixa de ser abominável a distorção dos modernos tempos democráticos, que faria Montesquieu arrepender-se de haver formulado a teoria da independência, separação e harmonia dos poderes.
Porque não é apenas o Legislativo a deixar vazar para a luz a palidez de sua face. O problema é que pela inação e o comodismo os vícios, erros e omissões parlamentares ganham todos os dias a sociedade, através da imprensa, enquanto iguais lambanças do Executivo e do Judiciário conseguem escapar do julgamento de todos nós.
Tome-se o Judiciário, para começar. Primeiro, omite-se. Depois, atropela. Intromete-se na esfera dos demais poderes, especialmente quando conta com um chefe voluntarista como o atual. Quantas Gilmar Mendes já aprontou? Protegeu com o manto da lei acusados de práticas criminosas como o banqueiro Daniel Dantas, a quem foram concedidos dois habeas-corpus inexplicáveis. Arrancou de seus pares a decisão de que os réus só irão para a cadeia depois de esgotados todos os recursos antes da sentença final, transitada em julgado. Acusou a primeira instância de tentar desmoralizar o Supremo.
Entrou em choque com a Procuradoria Geral da República, acusando-a de impedir fiscalização na Polícia Federal. Defendeu o furor legiferante da Justiça Eleitoral e do próprio tribunal que preside. Por diversas vezes bateu de frente com o Congresso e o palácio do Planalto. Nepotismo e terceirização desmedida tornaram-se prática comum no Judiciário, mas nem se compara a blitz desencadeada contra o Legislativo com as raras denúncias divulgadas bissextamente diante de desembargadores e ministros. Não se trata de um poder desarmado, mas, ao contrário.
Quanto ao Executivo, aí estão o mensalão, o assalto aos fundos de pensão, a ocupação sem mérito de pelo menos 36 mil cargos em comissão pelos companheiros, em todo o País, as diretorias de estatais transformadas em conduto de doações ao PT e penduricalhos, as ambulâncias superfaturadas distribuídas a montes de municípios espalhados pelo País, a campanha presidencial antecipada através do PAC, o loteamento denunciado ainda recentemente em denúncias do senador Jarbas Vasconcelos e quanta coisa a mais?
Seria justo centralizar toda a campanha moralizadora nacional no Congresso, como alvo?
Sai Edmar Moreira, entra José Araújo
Antes mesmo de descoberto o castelo do deputado Edmar Moreira, eleito para a mesa da Câmara e feito Corregedor da Casa, o deputado mineiro assustou todo mundo ao anunciar a intenção de restringir as punições a colegas porventura acusados de quebra do decoro parlamentar. Queria facilitar o corporativismo impedindo eventuais e futuras cassações de mandato, mesmo por denúncias escabrosas. Edmar perdeu de alto a baixo, não só o lugar na mesa como a presidência do Conselho de Ética, ainda que por enquanto mantenha o castelo.
Vem agora o novo presidente da instituição destinada a zelar pelo decoro. José Araújo, do PR da Bahia, propõe penas alternativas e menos graves para quantos possam enlamear o mandato, estabelecendo que no caso de futuros mensaleiros, por exemplo, as cassações sejam substituídas por admoestações e suspensões temporárias. Quer uma gradação: quem receber menos, em matéria de dinheiro sujo, será analisado complacentemente pelos colegas, merecendo reprimendas, mas permanecendo no exercício do cargo. Haveria uma tabela determinando que roubar milhares pode, mas milhões, não? É aquela história da virgindade: a menina meio-virgem passa no crivo da sociedade...
Novidade inócua
De zero a dez, Minas deu ao seu governador a nota mais alta de popularidade em todo o País. Aécio Neves recebeu 7,6 de média, mais do que José Serra, em São Paulo, Sérgio Cabral, no Rio, e outros bafejados pela competência em governar seus estados.
Ótimo para o neto do dr. Tancredo, em termos de imagem, mas como passaporte para a sucessão presidencial, o mínimo será marcar coluna do meio. Porque jamais se poderia supor os mineiros cultivando a ingratidão. Seu governador é o melhor candidato ao palácio do Planalto, para o povo das Gerais, e nem poderia ser diferente. Numa eventual disputa, uniria o estado nos mesmos moldes que o avô uniu. E quem sair com Minas unida leva monumental vantagem. O diabo é saber se as prévias serão mesmo realizadas no ninho dos tucanos, sempre com o olho no eleitorado do lado de lá do túnel da Mantiqueira...
Estados e municípios contribuem com o chão
Anunciados detalhes do programa nacional de construção de um milhão de habitações populares, nos próximos anos, fica claro que do governo federal sairão recursos para a implantação das tão necessárias casas para os menos favorecidos, agraciados com prestações à altura de sua capacidade de saldar dívidas e honrar hipotecas. Agora, os terrenos para as habitações populares terão de ser providenciados pelos estados e municípios.
Uma divisão de tarefas para ninguém botar defeito, com cuidados especiais diante do terceiro ângulo do triângulo: as empreiteiras, encarregadas das construções. Haverá descentralização, ou seja, nenhuma megaempresa receberá contratos nacionais. Nas diversas regiões, os consórcios que se preparem, sob a vigilância da ministra Dilma Rousseff. Pela determinação do governo federal, a nenhum grupo será dado escrever e não ler...
Fonte: Tribuna da Imprensa
“Não represento perigo para a sociedade”
SÃO PAULO – A empresária e dona da Daslu Eliana Tranchesi afirmou que não vê sentido em ter sido detida novamente. "Não represento perigo para a sociedade'', afirmou a empresária, em bilhete repassado para sua advogada, Joyce Roysen, e divulgado pela assessoria da Daslu.
A advogada afirmou que a prisão da empresária é "excêntrica'', "inconstitucional'' e lembrou que a empresária enfrenta sérios problemas de saúde. "Há um fato que torna a prisão ainda mais cruel: como é sabido, Eliana está novamente enfrentando um momento difícil na sua luta contra o câncer. No último sábado ela realizou mais uma sessão de quimioterapia, está fragilizada, e deverá se submeter periodicamente a novas sessões'', afirma Roysen.
No bilhete repassado a sua advogada, a empresária diz que sua vida foi "revirada'' e que foi presa por crime tributária do qual já estava pagando as multas. "Não vejo sentido em estar presa novamente. Não represento perigo para a sociedade'', afirmou.
A íntegra do bilhete escrito por Tranchesi
"Não vejo sentido em estar presa novamente. Não represento perigo para a sociedade. Este processo começou há quase três anos. Minha vida foi revirada. Fui presa por um crime tributário cujas multas já haviam sido lavradas e estavam sendo pagas. Vocês acompanharam tudo e viram que enfrentamos muitos problemas, fechamos lojas, demitimos 500 funcionários, mas observaram também que as mesmas lojas estão sendo reabertas e muitas pessoas foram recontratadas.
Devo tudo isso a cada uma das mais de 600 pessoas que trabalham comigo. Sei que podem tocar a Daslu, pois são corajosas, competentes e determinadas e tiveram a força posta à prova durante todo esse período de luta contra as adversidades. Vencemos, crescemos e estamos fazendo sucesso. A Daslu continua a ser uma referência internacional na moda. Um motivo de orgulho para mim e um exemplo do que o Brasil pode dar ao mundo.
Neste momento, meu coração está com meus filhos. Penso neles todo o tempo e me questiono se era necessário mais um sofrimento em seu coração. Quanto à Daslu, tenho muita esperança, muita determinação e muitos sonhos. Sonhos que a minha equipe comprometida e competente vai ajudar a realizar.
Obrigada,
Eliana Tranchesi''
Fonte: Tribuna da Imprensa
A advogada afirmou que a prisão da empresária é "excêntrica'', "inconstitucional'' e lembrou que a empresária enfrenta sérios problemas de saúde. "Há um fato que torna a prisão ainda mais cruel: como é sabido, Eliana está novamente enfrentando um momento difícil na sua luta contra o câncer. No último sábado ela realizou mais uma sessão de quimioterapia, está fragilizada, e deverá se submeter periodicamente a novas sessões'', afirma Roysen.
No bilhete repassado a sua advogada, a empresária diz que sua vida foi "revirada'' e que foi presa por crime tributária do qual já estava pagando as multas. "Não vejo sentido em estar presa novamente. Não represento perigo para a sociedade'', afirmou.
A íntegra do bilhete escrito por Tranchesi
"Não vejo sentido em estar presa novamente. Não represento perigo para a sociedade. Este processo começou há quase três anos. Minha vida foi revirada. Fui presa por um crime tributário cujas multas já haviam sido lavradas e estavam sendo pagas. Vocês acompanharam tudo e viram que enfrentamos muitos problemas, fechamos lojas, demitimos 500 funcionários, mas observaram também que as mesmas lojas estão sendo reabertas e muitas pessoas foram recontratadas.
Devo tudo isso a cada uma das mais de 600 pessoas que trabalham comigo. Sei que podem tocar a Daslu, pois são corajosas, competentes e determinadas e tiveram a força posta à prova durante todo esse período de luta contra as adversidades. Vencemos, crescemos e estamos fazendo sucesso. A Daslu continua a ser uma referência internacional na moda. Um motivo de orgulho para mim e um exemplo do que o Brasil pode dar ao mundo.
Neste momento, meu coração está com meus filhos. Penso neles todo o tempo e me questiono se era necessário mais um sofrimento em seu coração. Quanto à Daslu, tenho muita esperança, muita determinação e muitos sonhos. Sonhos que a minha equipe comprometida e competente vai ajudar a realizar.
Obrigada,
Eliana Tranchesi''
Fonte: Tribuna da Imprensa
Mendes diz que STF inibiu "pirotecnia"
BRASÍLIA - Crítico frequente do modo de atuar da Polícia Federal, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse ontem ter visto uma "mudança significativa" na Operação Castelo de Areia, que investiga irregularidades envolvendo a construtora Camargo Corrêa. Presente a uma solenidade de comemoração dos 65 anos da PF, o presidente Lula elogiou a corporação e disse que ela não precisa se utilizar de "pirotecnia" em suas ações.
A Castelo de Areia foi a primeira grande investigação da PF após a Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas em julho do ano passado. Na época, a PF recebeu críticas por abusos e ilegalidades supostamente ocorridas na apuração. Alvos como o ex-prefeito Celso Pitta foram exibidos na TV com algemas e vestindo pijama.
"Tenho impressão que, desde a decisão do STF sobre as algemas, houve uma mudança significativa, um novo quadro institucional", disse Mendes, em referência à decisão da corte, de agosto, de limitar o uso de algemas a casos "excepcionais" e de "evidente perigo de fuga ou agressão". "Pode-se prender, fazer repressão, todos queremos o combate à impunidade, mas com respeito aos direitos humanos, sem primazia de polícia, sem esse domínio de mídia nessas operações", afirmou.
Falando para policiais, Lula pediu que eles, assim como o Judiciário e o Ministério Público, se atenham às suas funções e deixem que os políticos apareçam. "O papel de vocês é tão sagrado... Deixem nós, políticos, aparecermos na TV, porque nós, políticos, abrimos a geladeira de manhã para pegar uma água e já damos uma entrevista achando que estamos na televisão. A verdade é que nem todo o Judiciário, nem o Ministério Público nem a PF precisam disso", disse. "O que vocês precisam é agir com a seriedade que notabilizou a história de vocês", complementou.
Lula não fez referências ao delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha e que passou a ser investigado pela corregedoria da PF por suspeitas de ilegalidades, nem a Gilmar Mendes, que já disse haver no país um "estado policialesco".
Segundo o presidente, há pessoas que acreditam que se tornarão importantes se aparecerem na TV ou na capa dos jornais. "Tem gente que acha que pode virar importante aparecendo na capa de um jornal, se der uma entrevista na TV, se fizer uma pirotecnia e der uma entrevista no rádio. Na vida da gente, a única coisa importante é ser olhado pelos outros como justos, como aqueles que agiram corretamente", afirmou.
Inquérito
Falando sobre a Operação Castelo de Areia, o ministro Tarso Genro (Justiça) classificou o inquérito como "tecnicamente perfeito" e "rigorosamente dentro dos padrões" da instituição. Segundo ele, a Satiagraha, da forma como foi feita, foi um "equívoco, mas não seu conteúdo".
"Esta operação agora está rigorosamente dentro dos padrões que determinamos, sem humilhação, sem espetaculosidade, permitindo inclusive que as pessoas escondam seu rosto, para que não haja um adiantamento de pena com exposição pública", afirmou.
Hábeas corpus
Os advogados dos presos na Operação Castelo de Areia apresentaram ao TRF (Tribunal Regional Eleitoral) da 3ª Região habeas corpus para a libertação imediata dos detidos. O advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira, que defende os diretores e secretárias da Camargo Corrêa, afirmou que preparou o habeas corpus apenas com as informações do despacho que determinou as prisões, pois não obteve acesso aos autos da investigação policial.
O habeas corpus ao TRF foi apresentado para libertar os três diretores que estão em regime de prisão preventiva, que não tem prazo determinado. São eles: Pietro Francesco Giavina Bianchi, Fernando Dias Gomes e Dárcio Brunato.
Segundo Mariz de Oliveira, "não há provas de que os detidos tenham feito pressão sobre testemunhas ou demonstrado intenção de fugir".
O advogado disse ainda que não há razão para manter os clientes dele encarcerados, uma vez que a polícia já teria recolhido todas as provas que poderia nas buscas e apreensões feitas ontem e ao longo de um ano de investigações.
O diretor da empresa Raggi Badra Neto e as secretárias Darcy Alvarenga e Marisa Iaquinto foram alvo de prisão temporária, que tem duração de cinco dias. Para eles, a defesa apresentou um pedido de reconsideração ao próprio juiz que determinou as detenções.
O advogado Alberto Zacharias Toron, defensor do suíço Kurt Paul Pickel, acusado de ser o doleiro responsável pela organização do suposto esquema criminoso, disse que a decretação da prisão de seu cliente é "desprovida de fundamentação" e atinge "injustamente um quase septuagenário, homem íntegro".
Toron também recorreu ao TRF e disse que a decisão sobre a libertação pode sair amanhã.
Hoje a Fiesp e seu presidente, Paulo Skaf, negaram, por meio de nota, qualquer "distribuição de dinheiro para funcionários públicos", "pagamentos por fora" ou "obtenção de benefícios indevidos em obras públicas".
A nota afirma que a Fiesp não "está impedida de -num ato legal e legítimo, observadas, rigorosamente, todas as exigências e formalidades jurídicas, promover relações institucionais entre empresas e partidos políticos". A Fiesp ainda declarou que não faz contribuições a candidatos ou partidos.
Fonte: Tribuna da Imprensa
A Castelo de Areia foi a primeira grande investigação da PF após a Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas em julho do ano passado. Na época, a PF recebeu críticas por abusos e ilegalidades supostamente ocorridas na apuração. Alvos como o ex-prefeito Celso Pitta foram exibidos na TV com algemas e vestindo pijama.
"Tenho impressão que, desde a decisão do STF sobre as algemas, houve uma mudança significativa, um novo quadro institucional", disse Mendes, em referência à decisão da corte, de agosto, de limitar o uso de algemas a casos "excepcionais" e de "evidente perigo de fuga ou agressão". "Pode-se prender, fazer repressão, todos queremos o combate à impunidade, mas com respeito aos direitos humanos, sem primazia de polícia, sem esse domínio de mídia nessas operações", afirmou.
Falando para policiais, Lula pediu que eles, assim como o Judiciário e o Ministério Público, se atenham às suas funções e deixem que os políticos apareçam. "O papel de vocês é tão sagrado... Deixem nós, políticos, aparecermos na TV, porque nós, políticos, abrimos a geladeira de manhã para pegar uma água e já damos uma entrevista achando que estamos na televisão. A verdade é que nem todo o Judiciário, nem o Ministério Público nem a PF precisam disso", disse. "O que vocês precisam é agir com a seriedade que notabilizou a história de vocês", complementou.
Lula não fez referências ao delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha e que passou a ser investigado pela corregedoria da PF por suspeitas de ilegalidades, nem a Gilmar Mendes, que já disse haver no país um "estado policialesco".
Segundo o presidente, há pessoas que acreditam que se tornarão importantes se aparecerem na TV ou na capa dos jornais. "Tem gente que acha que pode virar importante aparecendo na capa de um jornal, se der uma entrevista na TV, se fizer uma pirotecnia e der uma entrevista no rádio. Na vida da gente, a única coisa importante é ser olhado pelos outros como justos, como aqueles que agiram corretamente", afirmou.
Inquérito
Falando sobre a Operação Castelo de Areia, o ministro Tarso Genro (Justiça) classificou o inquérito como "tecnicamente perfeito" e "rigorosamente dentro dos padrões" da instituição. Segundo ele, a Satiagraha, da forma como foi feita, foi um "equívoco, mas não seu conteúdo".
"Esta operação agora está rigorosamente dentro dos padrões que determinamos, sem humilhação, sem espetaculosidade, permitindo inclusive que as pessoas escondam seu rosto, para que não haja um adiantamento de pena com exposição pública", afirmou.
Hábeas corpus
Os advogados dos presos na Operação Castelo de Areia apresentaram ao TRF (Tribunal Regional Eleitoral) da 3ª Região habeas corpus para a libertação imediata dos detidos. O advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira, que defende os diretores e secretárias da Camargo Corrêa, afirmou que preparou o habeas corpus apenas com as informações do despacho que determinou as prisões, pois não obteve acesso aos autos da investigação policial.
O habeas corpus ao TRF foi apresentado para libertar os três diretores que estão em regime de prisão preventiva, que não tem prazo determinado. São eles: Pietro Francesco Giavina Bianchi, Fernando Dias Gomes e Dárcio Brunato.
Segundo Mariz de Oliveira, "não há provas de que os detidos tenham feito pressão sobre testemunhas ou demonstrado intenção de fugir".
O advogado disse ainda que não há razão para manter os clientes dele encarcerados, uma vez que a polícia já teria recolhido todas as provas que poderia nas buscas e apreensões feitas ontem e ao longo de um ano de investigações.
O diretor da empresa Raggi Badra Neto e as secretárias Darcy Alvarenga e Marisa Iaquinto foram alvo de prisão temporária, que tem duração de cinco dias. Para eles, a defesa apresentou um pedido de reconsideração ao próprio juiz que determinou as detenções.
O advogado Alberto Zacharias Toron, defensor do suíço Kurt Paul Pickel, acusado de ser o doleiro responsável pela organização do suposto esquema criminoso, disse que a decretação da prisão de seu cliente é "desprovida de fundamentação" e atinge "injustamente um quase septuagenário, homem íntegro".
Toron também recorreu ao TRF e disse que a decisão sobre a libertação pode sair amanhã.
Hoje a Fiesp e seu presidente, Paulo Skaf, negaram, por meio de nota, qualquer "distribuição de dinheiro para funcionários públicos", "pagamentos por fora" ou "obtenção de benefícios indevidos em obras públicas".
A nota afirma que a Fiesp não "está impedida de -num ato legal e legítimo, observadas, rigorosamente, todas as exigências e formalidades jurídicas, promover relações institucionais entre empresas e partidos políticos". A Fiesp ainda declarou que não faz contribuições a candidatos ou partidos.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Crise: Lula culpa gente branca de olhos azuis
BRASÍLIA - Em discurso ontem ao lado do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, o presidente Lula responsabilizou "gente branca de olhos azuis" pela crise econômica mundial. Ao dizer que os dirigentes não podem permitir que pobres, negros e índios paguem a conta da especulação financeira, afirmou: "É uma crise causada por comportamentos irracionais de gente branca de olhos azuis que antes da crise parecia que sabia tudo e agora demonstra não saber nada'', numa referência a especuladores de países do Primeiro Mundo.
Brown acompanhava o discurso de Lula por um fone com tradução simultânea. Não esboçou reação. Questionado por repórter britânico se a declaração não teria um "viés ideológico'', Lula respondeu que não, que havia feito uma constatação.
"Não existe questão ideológica, existe um fato que mais uma vez se percebe: que a maior parte dos pobres que nem sequer participava da globalização estava sendo uma das primeiras vítimas da crise. O preconceito que vejo é contra os imigrantes nos países desenvolvidos.'' E complementou: "Como não conheço nenhum banqueiro negro ou índio, só posso dizer que essa parte da humanidade que é a parte mais vítima do mundo pague por uma crise''.
Fotografia
Ontem, pela primeira vez o presidente Lula foi fotografado no seu novo gabinete. Em função da reforma no Palácio do Planalto, desde o começo da semana, o presidente e parte de sua equipe despacham na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Ele recebeu ontem o chanceler do Irã, Manouchehr Mottaki.
No gabinete temporário de Lula, foram reaproveitados quase todos os móveis que estavam no Planalto. Porém, em um espaço bem menor. A mesa de despachos do presidente fica próxima a um conjunto de sofás e poltronas, com oito assentos, assim como a TV de plasma e uma mesa redonda destinada a reuniões.
Durante o encontro com Mottaki, Lula se divertiu com a reação dos fotógrafos e cinegrafistas que, pela primeira vez, faziam imagens de seu novo gabinete. Por alguns minutos, os profissionais mudaram o foco das autoridades para os detalhes referentes ao gabinete.
Até abril de 2010, segundo estimativas do governo federal, deve ser concluída a reforma no Planalto. O prédio teve de ser esvaziado e foram feitos arranjos provisórios para adequar as autoridades e seus funcionários.
Estão na sede do CCBB o presidente Lula e os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Franklin Martins (Comunicação), Jorge Félix (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Dulci (Secretaria Geral). O local foi adaptado a eles.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Brown acompanhava o discurso de Lula por um fone com tradução simultânea. Não esboçou reação. Questionado por repórter britânico se a declaração não teria um "viés ideológico'', Lula respondeu que não, que havia feito uma constatação.
"Não existe questão ideológica, existe um fato que mais uma vez se percebe: que a maior parte dos pobres que nem sequer participava da globalização estava sendo uma das primeiras vítimas da crise. O preconceito que vejo é contra os imigrantes nos países desenvolvidos.'' E complementou: "Como não conheço nenhum banqueiro negro ou índio, só posso dizer que essa parte da humanidade que é a parte mais vítima do mundo pague por uma crise''.
Fotografia
Ontem, pela primeira vez o presidente Lula foi fotografado no seu novo gabinete. Em função da reforma no Palácio do Planalto, desde o começo da semana, o presidente e parte de sua equipe despacham na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Ele recebeu ontem o chanceler do Irã, Manouchehr Mottaki.
No gabinete temporário de Lula, foram reaproveitados quase todos os móveis que estavam no Planalto. Porém, em um espaço bem menor. A mesa de despachos do presidente fica próxima a um conjunto de sofás e poltronas, com oito assentos, assim como a TV de plasma e uma mesa redonda destinada a reuniões.
Durante o encontro com Mottaki, Lula se divertiu com a reação dos fotógrafos e cinegrafistas que, pela primeira vez, faziam imagens de seu novo gabinete. Por alguns minutos, os profissionais mudaram o foco das autoridades para os detalhes referentes ao gabinete.
Até abril de 2010, segundo estimativas do governo federal, deve ser concluída a reforma no Planalto. O prédio teve de ser esvaziado e foram feitos arranjos provisórios para adequar as autoridades e seus funcionários.
Estão na sede do CCBB o presidente Lula e os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Franklin Martins (Comunicação), Jorge Félix (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Dulci (Secretaria Geral). O local foi adaptado a eles.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Sete deputados devem ir para um só partido
Luis Augusto Gomes
O caso poderia se chamar "Sete homens e um destino", reeditando o velho "cowboy" hollywoodiano, não fosse a presença entre eles de uma mulher: um compromisso firmado na Assembleia Legislativa deverá, se concretizado, reunir num só partido sete deputados que hoje se distribuem por cinco legendas distintas – PSDB, PSL, PTB, PRP e PTdoB, todas da base de apoio do governador Jaques Wagner (PT).
Um deles é o próprio presidente da Casa, Marcelo Nilo (PSDB), que, independentemente do propalado ingresso do ex-governador Paulo Souto, atualmente no DEM, deixará o reduto tucano por incompatibilidade com o projeto presidencial do governador de São Paulo, José Serra. Na Bahia, Nilo está com Wagner, e por extensão com a ministra Dilma Rousseff, que é a candidata do presidente Lula à sua sucessão.
Dois aspectos, entretanto, podem funcionar como entraves à pretendida filiação do grupo: a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre fidelidade partidária, que expõe à perda de mandato o parlamentar que deixar sem motivo legal o partido pelo qual foi eleito, e a dificuldade de um grupo tão expressivo ser aceito em bloco num partido, pelo profundo impacto que causaria na correlação de forças dentro da legenda. De qualquer forma, os sete deputados têm até 30 setembro para aguardar mudanças na legislação e definir o partido ideal.
Estrela maior da constelação, Marcelo Nilo reduz o tamanho do grupo: "Posso dizer que estão comigo nesse projeto Emério Resedá, hoje no PSDB, e João Bonfim, que está sem partido. Eles vão pedir liberação e se filiar a outro partido. No meu caso, só vou me preocupar no dia do problema. Quando receber a carta de liberação do partido, vou ao TRE para oficializar minha mudança. Mas ainda tenho seis meses de prazo".
Indagado sobre seu destino partidário, Nilo foi sucinto: "Juro que não sei".
Os outros deputados citados são Adolfo Menezes (PRP), Paulo Câmera (PTB), Maria Luiza Laudano (PTdoB) e Nelson Leal (PSL). Menezes disse que sua posição depende da alteração da lei prevista para este ano permitindo a mudança de partido ao longo do mês de setembro, no prazo de um ano antes das eleições de 2010, para que possa candidatar-se, situação que parece ser a da maioria. Leal, ao confirmar o projeto, disse que o grupo, chamado de "bloquinho" na Assembleia, "construiu uma unidade de pensamento com base na amizade e nos objetivos políticos", estando agora na expectativa da reforma da legislação.
Mesmo que venha a obter todas as garantias legais para mudar de legenda, Maria Luiza Laudano condiciona sua decisão a uma conversa com os correligionários do PTdoB. "Sou grata a quem me abre uma porta, por isso vou consultar o partido", adiantou a deputada, lembrando que é a única representante da legenda no Legislativo baiano. "É preciso também analisar os prós e os contra da mudança para que tudo seja feito da forma mais compatível", completou.
Uma particularidade dá margem a interpretação: é que a decisão do Supremo favorável à fidelidade ocorreu em 27 de março do 2007, determinando que os votos são do partido, não do eleito, e somente os que mudassem de legenda depois daquela data é que, em tese, estariam sujeitos à cassação. Como os que saíram de seus partidos antes disso se encontram hoje, obviamente, em legendas pelas quais não foram eleitos, estariam livres para migrar para onde desejassem.
São os casos de Câmera e Resedá, que trocaram o então PFL, respectivamente, pelo PTB e PSDB, e assim teriam uma por muitos invejada autonomia de movimento.
Mas uma novidade pode estar para acontecer: o deputado João Bonfim informa que há um movimento nacional para a criação de um novo partido, para o qual todos poderiam ir sem risco de incorrer em infidelidade porque a legislação lhes permite nesse caso. "Essa nova legenda interessa ao governo em todo o Brasil para acomodar parlamentares que estão com Lula, mas não podem filiar-se ao PT" , disse Bonfim.
A questão partidária é de fato um grande obstáculo. Entre as legendas que poderiam receber o grupo destacam-se PSB, PDT e PSC, o que não exclui o surgimento de uma quarta opção, ainda não aventada. Ao ser indagado para onde o grupo poderia ir, o deputado Paulo Câmera afirmou que "é mais fácil dizer para onde não pode", descartando o PT, pelos choques que ocorreriam em bases municipais, "e outros que têm lideranças personalistas", sem querer citar nomes. Ele entende também que, qualquer que seja a legenda, haverá dificuldade de aceitação de um grupo tão grande. "É muito peso", observou.
O líder de um dos partidos citados, Euclides Fernandes, do PDT, já anunciou que fará "restrição à entrada sem critério de parlamentares", pois ele quer filiações que visem ao "fortalecimento do partido", não o uso eleitoral sem compromisso. "O PDT", explicou, "não fecha portas, mas quer em seus quadros pessoas com o espírito e os princípios do programa e das bandeiras partidárias".
Carlos Ubaldino, líder do PSC, vê "com bons olhos" a perspectiva de receber os colegas, lembrando que o partido tem 187 vereadores e cinco prefeitos no Estado, além de dois representantes na Assembleia.
"Entendo que eles serão bem-vindos, porque uma bancada de nove deputados certamente contribuiria muito para o crescimento da legenda e seria uma grande força para as próximas eleições". O deputado Capitão Tadeu (PSB) disse que seu partido "está acompanhando a movimentação, mas ainda não tem uma posição sobre o assunto".
Fonte: Tribuna da Bahia
O caso poderia se chamar "Sete homens e um destino", reeditando o velho "cowboy" hollywoodiano, não fosse a presença entre eles de uma mulher: um compromisso firmado na Assembleia Legislativa deverá, se concretizado, reunir num só partido sete deputados que hoje se distribuem por cinco legendas distintas – PSDB, PSL, PTB, PRP e PTdoB, todas da base de apoio do governador Jaques Wagner (PT).
Um deles é o próprio presidente da Casa, Marcelo Nilo (PSDB), que, independentemente do propalado ingresso do ex-governador Paulo Souto, atualmente no DEM, deixará o reduto tucano por incompatibilidade com o projeto presidencial do governador de São Paulo, José Serra. Na Bahia, Nilo está com Wagner, e por extensão com a ministra Dilma Rousseff, que é a candidata do presidente Lula à sua sucessão.
Dois aspectos, entretanto, podem funcionar como entraves à pretendida filiação do grupo: a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre fidelidade partidária, que expõe à perda de mandato o parlamentar que deixar sem motivo legal o partido pelo qual foi eleito, e a dificuldade de um grupo tão expressivo ser aceito em bloco num partido, pelo profundo impacto que causaria na correlação de forças dentro da legenda. De qualquer forma, os sete deputados têm até 30 setembro para aguardar mudanças na legislação e definir o partido ideal.
Estrela maior da constelação, Marcelo Nilo reduz o tamanho do grupo: "Posso dizer que estão comigo nesse projeto Emério Resedá, hoje no PSDB, e João Bonfim, que está sem partido. Eles vão pedir liberação e se filiar a outro partido. No meu caso, só vou me preocupar no dia do problema. Quando receber a carta de liberação do partido, vou ao TRE para oficializar minha mudança. Mas ainda tenho seis meses de prazo".
Indagado sobre seu destino partidário, Nilo foi sucinto: "Juro que não sei".
Os outros deputados citados são Adolfo Menezes (PRP), Paulo Câmera (PTB), Maria Luiza Laudano (PTdoB) e Nelson Leal (PSL). Menezes disse que sua posição depende da alteração da lei prevista para este ano permitindo a mudança de partido ao longo do mês de setembro, no prazo de um ano antes das eleições de 2010, para que possa candidatar-se, situação que parece ser a da maioria. Leal, ao confirmar o projeto, disse que o grupo, chamado de "bloquinho" na Assembleia, "construiu uma unidade de pensamento com base na amizade e nos objetivos políticos", estando agora na expectativa da reforma da legislação.
Mesmo que venha a obter todas as garantias legais para mudar de legenda, Maria Luiza Laudano condiciona sua decisão a uma conversa com os correligionários do PTdoB. "Sou grata a quem me abre uma porta, por isso vou consultar o partido", adiantou a deputada, lembrando que é a única representante da legenda no Legislativo baiano. "É preciso também analisar os prós e os contra da mudança para que tudo seja feito da forma mais compatível", completou.
Uma particularidade dá margem a interpretação: é que a decisão do Supremo favorável à fidelidade ocorreu em 27 de março do 2007, determinando que os votos são do partido, não do eleito, e somente os que mudassem de legenda depois daquela data é que, em tese, estariam sujeitos à cassação. Como os que saíram de seus partidos antes disso se encontram hoje, obviamente, em legendas pelas quais não foram eleitos, estariam livres para migrar para onde desejassem.
São os casos de Câmera e Resedá, que trocaram o então PFL, respectivamente, pelo PTB e PSDB, e assim teriam uma por muitos invejada autonomia de movimento.
Mas uma novidade pode estar para acontecer: o deputado João Bonfim informa que há um movimento nacional para a criação de um novo partido, para o qual todos poderiam ir sem risco de incorrer em infidelidade porque a legislação lhes permite nesse caso. "Essa nova legenda interessa ao governo em todo o Brasil para acomodar parlamentares que estão com Lula, mas não podem filiar-se ao PT" , disse Bonfim.
A questão partidária é de fato um grande obstáculo. Entre as legendas que poderiam receber o grupo destacam-se PSB, PDT e PSC, o que não exclui o surgimento de uma quarta opção, ainda não aventada. Ao ser indagado para onde o grupo poderia ir, o deputado Paulo Câmera afirmou que "é mais fácil dizer para onde não pode", descartando o PT, pelos choques que ocorreriam em bases municipais, "e outros que têm lideranças personalistas", sem querer citar nomes. Ele entende também que, qualquer que seja a legenda, haverá dificuldade de aceitação de um grupo tão grande. "É muito peso", observou.
O líder de um dos partidos citados, Euclides Fernandes, do PDT, já anunciou que fará "restrição à entrada sem critério de parlamentares", pois ele quer filiações que visem ao "fortalecimento do partido", não o uso eleitoral sem compromisso. "O PDT", explicou, "não fecha portas, mas quer em seus quadros pessoas com o espírito e os princípios do programa e das bandeiras partidárias".
Carlos Ubaldino, líder do PSC, vê "com bons olhos" a perspectiva de receber os colegas, lembrando que o partido tem 187 vereadores e cinco prefeitos no Estado, além de dois representantes na Assembleia.
"Entendo que eles serão bem-vindos, porque uma bancada de nove deputados certamente contribuiria muito para o crescimento da legenda e seria uma grande força para as próximas eleições". O deputado Capitão Tadeu (PSB) disse que seu partido "está acompanhando a movimentação, mas ainda não tem uma posição sobre o assunto".
Fonte: Tribuna da Bahia
Prefeitos e vereadores
José Celso de Macedo Soares
José Celso de Macedo Soares-Rumores brasilienses indicam campanha para aumentar o número de vereadores das Câmaras Municipais.Como se não bastassem os existentes. Faz lembrar-me tempos passados quando me elegi vereador na minha pequena cidade do interior fluminense, Maricá, terra de meus antepassados. Éramos onze. No prédio bicentenário, reuníamo-nos uma vez por semana, às oito da noite. Ninguém recebia ordenado.
O cargo era grátis. Dona Jurema, única funcionaria, secretariava a sessão. Atas escritas à mão em livro de capa dura.Nossa principal função era analisar o orçamento anual enviado pelo prefeito. Todos sentados na mesa antiga em forma de ferradura, cadeiras de palhinha, espaldar alto. Grade separava o recinto dos que vinham assistir à sessão. Carente de grandes diversões à noite, os habitantes vinham assisti-la, não raro interrompendo-a com apartes e comentários. Sentiam que a Câmara era deles. Todos se conheciam. Nas paredes retratos a óleo dos antigos Juízes da Comarca, pois o recinto era também a sala onde o Juiz recebia as partes durante o dia.
Entre os retratos, o do meu avô paterno, vigiando meus atos. Partidos, poucos, naqueles anos. Não eram necessárias leis de fidelidade partidária pois, não passava pela cabeça de nenhum dos eleitos mudar de partido. Era questão de honra obedecer aos que nos elegeram.Que diferença dos dias atuais! Nossas Câmaras de Vereadores são as herdeiras dos Concelhos Municipais da velha origem portuguesa. Na colônia as vilas eram por eles administradas.São pois, as mais antigas unidades administrativas do País. A grande extensão do território brasileiro, a pequena densidade da população, formaram núcleos popula-cionais praticamente isolados uns dos outros. Gerou-se então, vida municipal muito intensa. Os municípios adquiriram tradição de vida autônoma. A nação brasileira tem, por consequência, tendência histórica para administração descentralizada, pois assim foram formadas suas primeiras estruturas administrativas. O centralismo administrativo hoje imperante no Brasil, contraria pois, toda nossa índole.Mas, voltemos às atuais Câmaras de Vereadores. Tomo como exemplo a Câmara da qual falei no inicio, Maricá. Os vereadores, hoje, recebem polpudos salários e a Câmara tem mais de 120 funcionários. Cada vereador tem direito de nomear um sem número de assessores.Para que? O trabalho não aumentou. Quem paga tudo isto? O contribuinte. O exemplo é comum às Câmaras de Vereadores, país afora. Pergunto:. Este cidadão que assim começa sua carreira pública como vereador, como vai se comportar quando atingir a esfera federal? Daí os exemplos de desperdício de dinheiro público que estamos vendo no Congresso Nacional.Na minha opinião, cargo de vereador deveria ser grátis. Eles moram no município e por isto não tem despesas pessoais de moradia e deslocamento, ao contrário de deputados e senadores que têm que se deslocar de seus municípios e estados para exercerem seus mandatos.Vereador também não é emprego. Melhor seria que continuassem com seus afazeres normais, pois assim compreenderiam melhor o dia a dia dos munícipes. Nossos atuais vereadores, em sua maioria, são despreparados para as funções que exercem. Principalmente nas cidades do interior, são eleitos mais por força de grupos para defenderem seus interesses na administração municipal.
E, para empregarem seus amigos nas repartições municipais, em troca de apoio ao prefeito.Não causa espanto, por conseguinte, os vários escândalos que têm surgido nas nossas cidades envolvendo vereadores e prefeitos.É a corrupção descendo ao nível municipal, quando no Império estava restrita aos “barões.”A recente medida do governo Lula com relação aos prefeitos inadimplentes com o INSS, é um estimulo aos maus administradores. Pura medida eleitoreiraDefensor de federação forte, com fortalecimento dos municípios, vejo com temor este estado de coisas. Mas, só pode ser melhorado com a educação do povo, que assim escolheria melhor seus representantes. Nenhum estado democrático resiste à falta de educação dos votantes.E tudo que na educação for investido, só trará beneficio à coletividade. Esta deve ser a bandeira de todo brasileiro. Porque, como dizia Derek Bok: “Se você acha a educação cara, tente ignorância”.
Fonte: Tribuna da Bahia
José Celso de Macedo Soares-Rumores brasilienses indicam campanha para aumentar o número de vereadores das Câmaras Municipais.Como se não bastassem os existentes. Faz lembrar-me tempos passados quando me elegi vereador na minha pequena cidade do interior fluminense, Maricá, terra de meus antepassados. Éramos onze. No prédio bicentenário, reuníamo-nos uma vez por semana, às oito da noite. Ninguém recebia ordenado.
O cargo era grátis. Dona Jurema, única funcionaria, secretariava a sessão. Atas escritas à mão em livro de capa dura.Nossa principal função era analisar o orçamento anual enviado pelo prefeito. Todos sentados na mesa antiga em forma de ferradura, cadeiras de palhinha, espaldar alto. Grade separava o recinto dos que vinham assistir à sessão. Carente de grandes diversões à noite, os habitantes vinham assisti-la, não raro interrompendo-a com apartes e comentários. Sentiam que a Câmara era deles. Todos se conheciam. Nas paredes retratos a óleo dos antigos Juízes da Comarca, pois o recinto era também a sala onde o Juiz recebia as partes durante o dia.
Entre os retratos, o do meu avô paterno, vigiando meus atos. Partidos, poucos, naqueles anos. Não eram necessárias leis de fidelidade partidária pois, não passava pela cabeça de nenhum dos eleitos mudar de partido. Era questão de honra obedecer aos que nos elegeram.Que diferença dos dias atuais! Nossas Câmaras de Vereadores são as herdeiras dos Concelhos Municipais da velha origem portuguesa. Na colônia as vilas eram por eles administradas.São pois, as mais antigas unidades administrativas do País. A grande extensão do território brasileiro, a pequena densidade da população, formaram núcleos popula-cionais praticamente isolados uns dos outros. Gerou-se então, vida municipal muito intensa. Os municípios adquiriram tradição de vida autônoma. A nação brasileira tem, por consequência, tendência histórica para administração descentralizada, pois assim foram formadas suas primeiras estruturas administrativas. O centralismo administrativo hoje imperante no Brasil, contraria pois, toda nossa índole.Mas, voltemos às atuais Câmaras de Vereadores. Tomo como exemplo a Câmara da qual falei no inicio, Maricá. Os vereadores, hoje, recebem polpudos salários e a Câmara tem mais de 120 funcionários. Cada vereador tem direito de nomear um sem número de assessores.Para que? O trabalho não aumentou. Quem paga tudo isto? O contribuinte. O exemplo é comum às Câmaras de Vereadores, país afora. Pergunto:. Este cidadão que assim começa sua carreira pública como vereador, como vai se comportar quando atingir a esfera federal? Daí os exemplos de desperdício de dinheiro público que estamos vendo no Congresso Nacional.Na minha opinião, cargo de vereador deveria ser grátis. Eles moram no município e por isto não tem despesas pessoais de moradia e deslocamento, ao contrário de deputados e senadores que têm que se deslocar de seus municípios e estados para exercerem seus mandatos.Vereador também não é emprego. Melhor seria que continuassem com seus afazeres normais, pois assim compreenderiam melhor o dia a dia dos munícipes. Nossos atuais vereadores, em sua maioria, são despreparados para as funções que exercem. Principalmente nas cidades do interior, são eleitos mais por força de grupos para defenderem seus interesses na administração municipal.
E, para empregarem seus amigos nas repartições municipais, em troca de apoio ao prefeito.Não causa espanto, por conseguinte, os vários escândalos que têm surgido nas nossas cidades envolvendo vereadores e prefeitos.É a corrupção descendo ao nível municipal, quando no Império estava restrita aos “barões.”A recente medida do governo Lula com relação aos prefeitos inadimplentes com o INSS, é um estimulo aos maus administradores. Pura medida eleitoreiraDefensor de federação forte, com fortalecimento dos municípios, vejo com temor este estado de coisas. Mas, só pode ser melhorado com a educação do povo, que assim escolheria melhor seus representantes. Nenhum estado democrático resiste à falta de educação dos votantes.E tudo que na educação for investido, só trará beneficio à coletividade. Esta deve ser a bandeira de todo brasileiro. Porque, como dizia Derek Bok: “Se você acha a educação cara, tente ignorância”.
Fonte: Tribuna da Bahia
Eunápolis decreta emergência devido a infestação por mosquito da dengue
Mário Bittencourt, Sucursal de Eunápolis
O índice de infestação predial pelo mosquito da dengue de 4,75%, considerado de alto risco pelo Ministério da Saúde, levou o município de Eunápolis (643 km de Salvador), no extremo sul baiano, a decretar estado de emergência nesta quinta-feira (26), mesmo sem nenhuma morte registrada por dengue hemorrágica este ano.O secretário Municipal de Saúde, Mário Gontijo, afirmou que a medida é preventiva e se deu também por conta do aumento do número de atendimentos nos hospitais públicos na cidade. No Hospital Regional, o maior do município, entre 40 e 50 pessoas são atendidas por dia com suspeita de dengue – algumas na forma hemorrágica.De acordo com a 8ª Diretoria Regional de Saúde (Dires), foram registrados no município 190 casos suspeitos de dengue do tipo 2 até a última segunda-feira. Até o momento, só houve a confirmação de três casos, todos da forma hemorrágica da doença. O bairro com maior índice de infestação é o Cajueiro, com 27%.Mário Gontijo disse que os casos de dengue no município tendem a crescer e que pode chegar a haver morte por causa da doença. Ele reconheceu que há deficiência de atendimento nos postos de saúde e chegou a afirmar que há unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) sem funcionar no município.“O posto do bairro Santa Lúcia estava parado desde 2006. Temos de observar estes problemas e buscar os reparos o mais rápido possível. O poder público e os cidadãos precisam atuar juntos”, disse Gontijo, que, em entrevista a uma rádio local na manhã desta quinta, recebeu muitas queixas da população sobre as visitas de agentes de endemias.O secretário Estadual de Saúde, Jorge Solla, esteve no município e anunciou que será implantado no Hospital Regional de Eunápolis um centro de hidratação em que o paciente é submetido a exames de hematócrito, hemoglobina, número de plaquetas e leucograma, a exemplo do que foi feito nas cidades de Itabuna, Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália.Sobre o problema da falta de bolsas de plaquetas, que teria contribuído para o óbito de cinco moradores (quatro delas crianças) de Porto Seguro e uma criança de Itabela, Solla disse que o Hemoba de Teixeira de Freitas já está processando plaquetas. Solla e Gontijo reuniram-se nesta quinta em um hotel da cidade para discutir como serão as ações de combate à dengue no município.
Fonte: A Tarde
O índice de infestação predial pelo mosquito da dengue de 4,75%, considerado de alto risco pelo Ministério da Saúde, levou o município de Eunápolis (643 km de Salvador), no extremo sul baiano, a decretar estado de emergência nesta quinta-feira (26), mesmo sem nenhuma morte registrada por dengue hemorrágica este ano.O secretário Municipal de Saúde, Mário Gontijo, afirmou que a medida é preventiva e se deu também por conta do aumento do número de atendimentos nos hospitais públicos na cidade. No Hospital Regional, o maior do município, entre 40 e 50 pessoas são atendidas por dia com suspeita de dengue – algumas na forma hemorrágica.De acordo com a 8ª Diretoria Regional de Saúde (Dires), foram registrados no município 190 casos suspeitos de dengue do tipo 2 até a última segunda-feira. Até o momento, só houve a confirmação de três casos, todos da forma hemorrágica da doença. O bairro com maior índice de infestação é o Cajueiro, com 27%.Mário Gontijo disse que os casos de dengue no município tendem a crescer e que pode chegar a haver morte por causa da doença. Ele reconheceu que há deficiência de atendimento nos postos de saúde e chegou a afirmar que há unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) sem funcionar no município.“O posto do bairro Santa Lúcia estava parado desde 2006. Temos de observar estes problemas e buscar os reparos o mais rápido possível. O poder público e os cidadãos precisam atuar juntos”, disse Gontijo, que, em entrevista a uma rádio local na manhã desta quinta, recebeu muitas queixas da população sobre as visitas de agentes de endemias.O secretário Estadual de Saúde, Jorge Solla, esteve no município e anunciou que será implantado no Hospital Regional de Eunápolis um centro de hidratação em que o paciente é submetido a exames de hematócrito, hemoglobina, número de plaquetas e leucograma, a exemplo do que foi feito nas cidades de Itabuna, Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália.Sobre o problema da falta de bolsas de plaquetas, que teria contribuído para o óbito de cinco moradores (quatro delas crianças) de Porto Seguro e uma criança de Itabela, Solla disse que o Hemoba de Teixeira de Freitas já está processando plaquetas. Solla e Gontijo reuniram-se nesta quinta em um hotel da cidade para discutir como serão as ações de combate à dengue no município.
Fonte: A Tarde
Prefeito de Salvador é apontado como o pior entre nove gestores
Lília de Souza, do A TARDE, e Agências
O prefeito de Salvador João Henrique (PMDB) foi, mais uma vez, o último colocado no ranking de avaliação de gestores municipais, em nove capitais do País, divulgado nesta quinta-feira, 26, pelo Instituto Datafolha. O peemedebista obteve, na pesquisa, nota média de 5,1, percentual de reprovação de 33% e taxa de aprovação de 28%.
Apesar de continuar na lanterna das capitais avaliadas, o prefeito pode comemorar uma diminuição de dez pontos no seu índice de reprovação se comparado ao levantamento de 2007 (47%). Por outro lado, apresentou também uma queda em sua aprovação, que foi 28% naquele ano.
A TARDE não obteve nesta quinta retorno da assessoria do prefeito, mas em entrevista ao site Bahia Notícias o gestor ironizou as críticas da oposição sobre o resultado da sondagem. "Só acho engraçado a oposição afirmar que sou o pior prefeito do País. Pelas minhas contas, somos 27 capitais e o instituto pesquisou apenas oito (nove). Prometo trabalhar para melhorar minha nota na próxima pesquisa, mas não esqueçam que foi com 5,1% que venci as eleições no primeiro e segundo turnos", destacou.
A pesquisa é feita a partir da nota média atribuída aos governantes, em escala que vai de zero a dez, pela população maior de 16 anos de idade. E, como critério de desempate, utiliza índice de popularidade, que varia de 0 (reprovação total) a 200 (aprovação absoluta). Ranking nacional – Em primeiro lugar na aferição do Datafolha, despontou o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), com nota média 7,8. Na cidade de Curitiba, 82% da população consideraram o seu governo ótimo ou bom. E apenas 4% classificaram o desempenho do tucano como ruim ou péssimo. O prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PMDB), foi o segundo mais bem avaliado, e o de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), ficou em terceiro lugar (veja ranking completo no quadro ao lado). Realizada entre os dias 16 e 19 de março, a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais em São Paulo, de quatro pontos no Distrito Federal, de seis pontos em Belo Horizonte e de cinco pontos nas demais capitais. Avaliação – Presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima considerou o resultado “ótimo”. “É a mesma nota que ele teve antes da eleição em que o povo o elegeu com 58% dos votos”, disse. Além disso, Lúcio ressaltou que João está ainda no terceiro mês de mandato, mas já vai lançar editais de diversas obras em abril, como a do Canal do Imbuí, a da macrodrenagem na Avenida ACM, a de construção e recuperação de 18 encostas, além do de construção de dois atracadouros nas ilhas de Maré e Santana.
Na opinião da líder da Oposição na Câmara Municipal, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB), a pesquisa mostra que João Henrique só foi reeleito por conta de investimento maciço e eleitoreiro, de última hora, em obras na capital. “A população percebe que os problemas continuam. Foi uma posição ruim, principalmente para um prefeito que foi reeleito”, considera.
Fonte: A Tarde
O prefeito de Salvador João Henrique (PMDB) foi, mais uma vez, o último colocado no ranking de avaliação de gestores municipais, em nove capitais do País, divulgado nesta quinta-feira, 26, pelo Instituto Datafolha. O peemedebista obteve, na pesquisa, nota média de 5,1, percentual de reprovação de 33% e taxa de aprovação de 28%.
Apesar de continuar na lanterna das capitais avaliadas, o prefeito pode comemorar uma diminuição de dez pontos no seu índice de reprovação se comparado ao levantamento de 2007 (47%). Por outro lado, apresentou também uma queda em sua aprovação, que foi 28% naquele ano.
A TARDE não obteve nesta quinta retorno da assessoria do prefeito, mas em entrevista ao site Bahia Notícias o gestor ironizou as críticas da oposição sobre o resultado da sondagem. "Só acho engraçado a oposição afirmar que sou o pior prefeito do País. Pelas minhas contas, somos 27 capitais e o instituto pesquisou apenas oito (nove). Prometo trabalhar para melhorar minha nota na próxima pesquisa, mas não esqueçam que foi com 5,1% que venci as eleições no primeiro e segundo turnos", destacou.
A pesquisa é feita a partir da nota média atribuída aos governantes, em escala que vai de zero a dez, pela população maior de 16 anos de idade. E, como critério de desempate, utiliza índice de popularidade, que varia de 0 (reprovação total) a 200 (aprovação absoluta). Ranking nacional – Em primeiro lugar na aferição do Datafolha, despontou o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), com nota média 7,8. Na cidade de Curitiba, 82% da população consideraram o seu governo ótimo ou bom. E apenas 4% classificaram o desempenho do tucano como ruim ou péssimo. O prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PMDB), foi o segundo mais bem avaliado, e o de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), ficou em terceiro lugar (veja ranking completo no quadro ao lado). Realizada entre os dias 16 e 19 de março, a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais em São Paulo, de quatro pontos no Distrito Federal, de seis pontos em Belo Horizonte e de cinco pontos nas demais capitais. Avaliação – Presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima considerou o resultado “ótimo”. “É a mesma nota que ele teve antes da eleição em que o povo o elegeu com 58% dos votos”, disse. Além disso, Lúcio ressaltou que João está ainda no terceiro mês de mandato, mas já vai lançar editais de diversas obras em abril, como a do Canal do Imbuí, a da macrodrenagem na Avenida ACM, a de construção e recuperação de 18 encostas, além do de construção de dois atracadouros nas ilhas de Maré e Santana.
Na opinião da líder da Oposição na Câmara Municipal, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB), a pesquisa mostra que João Henrique só foi reeleito por conta de investimento maciço e eleitoreiro, de última hora, em obras na capital. “A população percebe que os problemas continuam. Foi uma posição ruim, principalmente para um prefeito que foi reeleito”, considera.
Fonte: A Tarde
quinta-feira, março 26, 2009
Dentro da Daslu: desconforto velado
por Sarah Lee, redação ONNE
Clima no templo do luxo é de aparente normalidade no dia em que empresária Eliana Tranchesi foi condenada a 94 anos de prisão
“Desconforto velado” é o melhor termo para descrever o clima da Villa Daslu na tarde em que Eliana Tranchesi, dona do templo do luxo, foi presa e sentenciada a 94,5 anos de prisão.À primeira vista, o elegante espaço de três andares recheados de grifes internacionais funcionava normalmente. O estacionamento em frente ao prédio estava com as cerca de 15 vagas ocupadas por carros importados, enquanto no interior, as clientes pareciam bem à vontade, dando risada e carregando sapatos Brian Atwood e calças Dolce & Gabbana, atendidas pelas simpáticas e atenciosas dasluzetes.
Qualquer insinuação sobre o acontecimento do dia, porém, era suficiente para causar um clima de desconforto. A reportagem do ONNE, não-identificada como equipe de jornalismo, conversou com três atendentes, uma copeira e um recepcionista, perguntando sobre o por que do pouco movimento do dia. As respostas eram monossilábicas, de “sim” e “não”, e as expressões de nervosismo eram claramente perceptíveis.A única menção ao nome de Eliana Tranchesi foi por parte do taxista que atendeu a reportagem do ONNE no fim do “passeio” pelos três andares da Villa Daslu. Questionado se teria percebido a baixa movimentação do dia, ele afirmou que o movimento na garagem subterrânea do espaço parecia normal, mas que talvez tivesse sido prejudicado “por causa da mulher que foi presa”.Entenda o casoEliana Tranchesi foi presa e condenada a 94,5 anos de prisão sob a acusação de formação de quadrilha, falsidade ideológica e descaminho (fraude em importações).
Irmão de Tranchesi e ex-diretor da empresa, Antonio Carlos Piva de Albuquerque recebeu a mesma sentença de 94,5 anos. Outros cinco nomes acusados de envolvimento no caso tiveram o pedido de prisão expedido.Em nota publicada por volta das 14h e mais tarde retirado do site da Daslu, a diretora Donata Meirelles escreveu: “A Daslu está profundamente triste pela condenação de Eliana Tranchesi e considera o seu pedido de prisão uma medida excessiva e injusta, pois Eliana vem colaborando com as autoridades e cumprindo rigorosamente as suas determinações.Todos na empresa estão unidos em seu apoio e empenhados em dar continuidade ao seu trabalho, que criou no Brasil um empreendimento de sucesso reconhecido internacionalmente. Seu espírito e seu talento fazem imensa falta a Daslu, mas, enquanto aguardamos o seu retorno, as atividades da empresa continuarão normalmente.”Em meio a um tratamento de câncer pulmonar, Eliana Tranchesi deve usar o laudo médico que relata o estágio avançado da doença para tentar a sua soltura imediata.
Fonte: msn.onne.com.br
Clima no templo do luxo é de aparente normalidade no dia em que empresária Eliana Tranchesi foi condenada a 94 anos de prisão
“Desconforto velado” é o melhor termo para descrever o clima da Villa Daslu na tarde em que Eliana Tranchesi, dona do templo do luxo, foi presa e sentenciada a 94,5 anos de prisão.À primeira vista, o elegante espaço de três andares recheados de grifes internacionais funcionava normalmente. O estacionamento em frente ao prédio estava com as cerca de 15 vagas ocupadas por carros importados, enquanto no interior, as clientes pareciam bem à vontade, dando risada e carregando sapatos Brian Atwood e calças Dolce & Gabbana, atendidas pelas simpáticas e atenciosas dasluzetes.
Qualquer insinuação sobre o acontecimento do dia, porém, era suficiente para causar um clima de desconforto. A reportagem do ONNE, não-identificada como equipe de jornalismo, conversou com três atendentes, uma copeira e um recepcionista, perguntando sobre o por que do pouco movimento do dia. As respostas eram monossilábicas, de “sim” e “não”, e as expressões de nervosismo eram claramente perceptíveis.A única menção ao nome de Eliana Tranchesi foi por parte do taxista que atendeu a reportagem do ONNE no fim do “passeio” pelos três andares da Villa Daslu. Questionado se teria percebido a baixa movimentação do dia, ele afirmou que o movimento na garagem subterrânea do espaço parecia normal, mas que talvez tivesse sido prejudicado “por causa da mulher que foi presa”.Entenda o casoEliana Tranchesi foi presa e condenada a 94,5 anos de prisão sob a acusação de formação de quadrilha, falsidade ideológica e descaminho (fraude em importações).
Irmão de Tranchesi e ex-diretor da empresa, Antonio Carlos Piva de Albuquerque recebeu a mesma sentença de 94,5 anos. Outros cinco nomes acusados de envolvimento no caso tiveram o pedido de prisão expedido.Em nota publicada por volta das 14h e mais tarde retirado do site da Daslu, a diretora Donata Meirelles escreveu: “A Daslu está profundamente triste pela condenação de Eliana Tranchesi e considera o seu pedido de prisão uma medida excessiva e injusta, pois Eliana vem colaborando com as autoridades e cumprindo rigorosamente as suas determinações.Todos na empresa estão unidos em seu apoio e empenhados em dar continuidade ao seu trabalho, que criou no Brasil um empreendimento de sucesso reconhecido internacionalmente. Seu espírito e seu talento fazem imensa falta a Daslu, mas, enquanto aguardamos o seu retorno, as atividades da empresa continuarão normalmente.”Em meio a um tratamento de câncer pulmonar, Eliana Tranchesi deve usar o laudo médico que relata o estágio avançado da doença para tentar a sua soltura imediata.
Fonte: msn.onne.com.br
Protógenes pede para não ser preso
Da Redação
Com receio de ser preso ao depor na CPI dos Grampos, na próxima quarta-feira, dia 1º, o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz foi ontem ao Congresso pedir apoio de senadores e deputados, em sua maior parte ligados ao PSOL, e afirmar que nenhuma irregularidade ou ilegalidade foi cometida por ele durante a Operação Satiagraha. Protógenes comandava a operação da PF que resultou na prisão temporária do sócio-fundador do Grupo Opportunity, Daniel Dantas.
Na cerca de uma hora em que conversou com os parlamentares, entre eles os senadores José Nery (PSOL-PA), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Pedro Simon (PMDB-RS), o delegado disse que, em um futuro próximo, ficará comprovado que não houve procedimentos irregulares na Satiagraha. "Não houve nenhum sinal, nenhum fragmento de irregularidade e, quiçá, ilegalidade", disse. "No futuro, o Brasil e a mídia terão certeza do que ocorreu." Exibindo um broche com a imagem de Nossa Senhora na lapela do terno, o delegado avisou que poderá apresentar "fatos novos" e "nomes novos" no depoimento que fará à CPI na semana que vem.
Ele disse ainda que se sente perseguido ao estar no centro do noticiário como sendo responsável pela realização de escutas clandestinas. "Alguns pontos estão obscuros e terão de ser esclarecidos", afirmou.
O senador Pedro Simon criticou a suposta manobra que estaria em curso para prender Protógenes. "Ficou claro que isso seria de um ridículo atroz. O País inteiro ficaria do lado do doutor Protógenes" disse Simon. Para o senador, é inaceitável que o delegado esteja sendo ameaçado de prisão enquanto o banqueiro Daniel Dantas, alvo central da Operação Satiagraha, não tenha tido até agora quase embaraço algum.
Durante a reunião, o senador Eduardo Suplicy ligou para o presidente da CPI, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), e cobrou explicações sobre o suposto plano de prisão de Protógenes. Itagiba teria negado.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
Com receio de ser preso ao depor na CPI dos Grampos, na próxima quarta-feira, dia 1º, o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz foi ontem ao Congresso pedir apoio de senadores e deputados, em sua maior parte ligados ao PSOL, e afirmar que nenhuma irregularidade ou ilegalidade foi cometida por ele durante a Operação Satiagraha. Protógenes comandava a operação da PF que resultou na prisão temporária do sócio-fundador do Grupo Opportunity, Daniel Dantas.
Na cerca de uma hora em que conversou com os parlamentares, entre eles os senadores José Nery (PSOL-PA), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Pedro Simon (PMDB-RS), o delegado disse que, em um futuro próximo, ficará comprovado que não houve procedimentos irregulares na Satiagraha. "Não houve nenhum sinal, nenhum fragmento de irregularidade e, quiçá, ilegalidade", disse. "No futuro, o Brasil e a mídia terão certeza do que ocorreu." Exibindo um broche com a imagem de Nossa Senhora na lapela do terno, o delegado avisou que poderá apresentar "fatos novos" e "nomes novos" no depoimento que fará à CPI na semana que vem.
Ele disse ainda que se sente perseguido ao estar no centro do noticiário como sendo responsável pela realização de escutas clandestinas. "Alguns pontos estão obscuros e terão de ser esclarecidos", afirmou.
O senador Pedro Simon criticou a suposta manobra que estaria em curso para prender Protógenes. "Ficou claro que isso seria de um ridículo atroz. O País inteiro ficaria do lado do doutor Protógenes" disse Simon. Para o senador, é inaceitável que o delegado esteja sendo ameaçado de prisão enquanto o banqueiro Daniel Dantas, alvo central da Operação Satiagraha, não tenha tido até agora quase embaraço algum.
Durante a reunião, o senador Eduardo Suplicy ligou para o presidente da CPI, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), e cobrou explicações sobre o suposto plano de prisão de Protógenes. Itagiba teria negado.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
Agente detido com arma sem registro
Sicilia Vechi
Dois carros da Polícia Federal permaneciam estacionadas durante a manhã de ontem ao lado da Delegacia de Polícia Civil de Itapema, na Rua 238, no Bairro Meia Praia.
O alvo da investigação, desencadeada pela Operação Arrastão da PF, era um morador que vive no 10º andar do vizinho Residencial Costa Esmeralda: o delegado da Polícia Civil de Tijucas, Wilson Carvalho.
A Polícia Federal entrou no prédio com um mandado de busca e apreensão de documentos e possíveis provas do até então suposto envolvimento do delegado no esquema para permitir o funcionamento de casas de jogos de azar na Comarca de Tijucas. Durante as buscas no apartamento, a PF encontrou uma arma de fogo sem registro e Carvalho acabou preso em flagrante, por porte ilegal de arma. Os policiais federais saíram do prédio com o delegado de Tijucas por volta das 11h30min.
As apreensões feitas no apartamento seriam um malote, um colete balístico, um pequeno cesto fechado de cor azul, uma maleta e uma caixa-arquivo de documentos. O material foi recolhido pelos policiais federais. Na porta do prédio, em silêncio, Carvalho apenas pediu indicação sobre qual das veículos deveria ocupar.
Com uma bolsa de viagem na mão, foi levado pelos policiais até a Delegacia de Polícia Federal de Itajaí, onde iria prestar depoimento durante a tarde. Na delegacia de Tijucas, onde Wilson Carvalho é lotado como titular, funcionários afirmaram ontem que o delegado estava de férias e que não vinha mantendo contato com a repartição.
Contraponto
O que disseram os suspeitos ou os seus representantes legais
Aleander Müller, Alan Müller e Maicon Cunha
A advogada Regiane Moresco, representante dos irmãos Aleander e Alan Müller e de Maicon Cunha não comentou o caso ontem à tarde porque não tinha acesso ao conteúdo do inquérito. Ela declarou que iria à sede da superintendência da Polícia Federal para tomar conhecimento da operação e das acusações
Vilmar Antonio Pozzan
De acordo com o advogado Luis Carlos Schlindwein, apenas depois de conversar com o cliente e analisar os documentos apurados pela investigação será possível definir que medidas jurídicas tomar
Fabiano Ruaro
Não foi localizado o seu advogado
Helio de Andrade Rodrigues
O advogado Rafael Maia citou a presunção da inocência e declarou que vai se manifestar com mais detalhes após estudar os autos do inquérito
Nauro Galassini
Não foi localizado seu defensor
Alexandro Silva Fernandes
Não foram localizados seus representantes legais
Ademir Braz de Souza, Everaldo Venske, Roberto José Lídio
Todos negaram o suposto envolvimento no esquema de jogo ilegal, de acordo com o advogado Ricardo José de Souza
Rafael Mendes de Melo
Seu defensor não foi encontrado
Edicarlos Martins
Não foi localizado seu advogado
Neroci Antunes Rodrigues
Não foi encontrado seu defensor
Soldados Marcelo Moacir Pedro, Giovani Marchi, Edson Martins
A advogada Alessandra Borba afirmou que não pôde examinar as acusações contra os policiais militares. Ela vai acompanhar os depoimentos e estudar o caso antes de tomar medidas jurídicas
Lindomar Nunes da Rosa
Hélio Brasil, advogado de defesa de Lindomar da Rosa, afirmou que vai estudar o caso para decidir quais medidas adotar a favor de seu cliente
Wilson Carvalho, Zenetilde dos Santos
O advogado Marcos José Catani alegou que não teve acesso ao inquérito policial e somente depois de conhecer o conteúdo das investigações poderá decidir a estratégia de defesa que vai adotar
Fonte: Diário Catarinense (SC)
Dois carros da Polícia Federal permaneciam estacionadas durante a manhã de ontem ao lado da Delegacia de Polícia Civil de Itapema, na Rua 238, no Bairro Meia Praia.
O alvo da investigação, desencadeada pela Operação Arrastão da PF, era um morador que vive no 10º andar do vizinho Residencial Costa Esmeralda: o delegado da Polícia Civil de Tijucas, Wilson Carvalho.
A Polícia Federal entrou no prédio com um mandado de busca e apreensão de documentos e possíveis provas do até então suposto envolvimento do delegado no esquema para permitir o funcionamento de casas de jogos de azar na Comarca de Tijucas. Durante as buscas no apartamento, a PF encontrou uma arma de fogo sem registro e Carvalho acabou preso em flagrante, por porte ilegal de arma. Os policiais federais saíram do prédio com o delegado de Tijucas por volta das 11h30min.
As apreensões feitas no apartamento seriam um malote, um colete balístico, um pequeno cesto fechado de cor azul, uma maleta e uma caixa-arquivo de documentos. O material foi recolhido pelos policiais federais. Na porta do prédio, em silêncio, Carvalho apenas pediu indicação sobre qual das veículos deveria ocupar.
Com uma bolsa de viagem na mão, foi levado pelos policiais até a Delegacia de Polícia Federal de Itajaí, onde iria prestar depoimento durante a tarde. Na delegacia de Tijucas, onde Wilson Carvalho é lotado como titular, funcionários afirmaram ontem que o delegado estava de férias e que não vinha mantendo contato com a repartição.
Contraponto
O que disseram os suspeitos ou os seus representantes legais
Aleander Müller, Alan Müller e Maicon Cunha
A advogada Regiane Moresco, representante dos irmãos Aleander e Alan Müller e de Maicon Cunha não comentou o caso ontem à tarde porque não tinha acesso ao conteúdo do inquérito. Ela declarou que iria à sede da superintendência da Polícia Federal para tomar conhecimento da operação e das acusações
Vilmar Antonio Pozzan
De acordo com o advogado Luis Carlos Schlindwein, apenas depois de conversar com o cliente e analisar os documentos apurados pela investigação será possível definir que medidas jurídicas tomar
Fabiano Ruaro
Não foi localizado o seu advogado
Helio de Andrade Rodrigues
O advogado Rafael Maia citou a presunção da inocência e declarou que vai se manifestar com mais detalhes após estudar os autos do inquérito
Nauro Galassini
Não foi localizado seu defensor
Alexandro Silva Fernandes
Não foram localizados seus representantes legais
Ademir Braz de Souza, Everaldo Venske, Roberto José Lídio
Todos negaram o suposto envolvimento no esquema de jogo ilegal, de acordo com o advogado Ricardo José de Souza
Rafael Mendes de Melo
Seu defensor não foi encontrado
Edicarlos Martins
Não foi localizado seu advogado
Neroci Antunes Rodrigues
Não foi encontrado seu defensor
Soldados Marcelo Moacir Pedro, Giovani Marchi, Edson Martins
A advogada Alessandra Borba afirmou que não pôde examinar as acusações contra os policiais militares. Ela vai acompanhar os depoimentos e estudar o caso antes de tomar medidas jurídicas
Lindomar Nunes da Rosa
Hélio Brasil, advogado de defesa de Lindomar da Rosa, afirmou que vai estudar o caso para decidir quais medidas adotar a favor de seu cliente
Wilson Carvalho, Zenetilde dos Santos
O advogado Marcos José Catani alegou que não teve acesso ao inquérito policial e somente depois de conhecer o conteúdo das investigações poderá decidir a estratégia de defesa que vai adotar
Fonte: Diário Catarinense (SC)
Arrastão leva à cadeia 11 policiais
Lilian Simioni e Felipe Pereira
A Operação Arrastão, deflagrada ontem pela Polícia Federal (PF), prendeu 21 pessoas suspeitas de integrarem um esquema de jogos de azar. Entre os detidos estão sete policiais militares, dois investigadores da Polícia Civil, o delegado regional de Brusque, Ademir Braz de Souza, e o delegado de Tijucas, Wilson Carvalho.
A investigação apurou que a quadrilha atuava em Tijucas, São João Batista e Canelinha, na Grande Florianópolis; Itapema, no Litoral Norte; e Brusque, no Vale do Itajaí.
São 18 prisões preventivas, uma temporária e duas em flagrante por porte ilegal de arma (detalhes no quadro ao lado).
A PF começou a investigação há 11 meses, com a suspeita de contrabando de peças de caça-níqueis pelos portos catarinenses. Após dois meses de trabalho, os agentes federais descobriram, por meio das interceptações telefônicas, que o suposto líder do esquema, Aleander Müller, de Brusque, pagava policiais militares e civis para manter casas de bingo em funcionamento.
O Ministério Público Estadual foi chamado para participar das investigações. Ontem, a partir das 6h, foram cumpridos 19 mandados de prisão, 46 de busca e apreensão e 12 de sequestro de bens, entre veículos, imóveis e valores em bancos.
O delegado da PF Cesar Souza revelou que o suposto líder da quadrilha fabricava os caça-níqueis em Brusque e distribuía na própria cidade, além de Tijucas, Canelinha e São João Batista. As duas primeiras cidades eram as de maior atuação. Entre Aleander e proprietários de estabelecimentos onde funcionavam as máquinas havia um grupo de intermediadores.
A função dos policiais era fornecer informações privilegiadas sobre operações de repressão ao jogo ilegal, não combater o crime e fechar casas de jogos concorrentes. O delegado falou que a ousadia chegou a um ponto em que placas das máquinas apreendidas eram retiradas e entregues ao grupo. Para não levantar suspeita, equipamentos velhos eram colocados no lugar.
O grupo chegou a simular operações policiais com a montagem de salas de jogos "fantasmas", com máquinas obsoletas.
O delegado disse que os pagamentos aos policiais eram feitos em dinheiro todo mês. Os valores eram considerados baixos, de R$ 500 a R$ 1 mil. Por enquanto, conforme o delegado, não há uma contabilidade do gasto mensal da quadrilha em propinas. Somente na casa de Aleander Müller, considerado o líder do grupo, a PF encontrou R$ 2 milhões escondidos e apreendeu uma BMW e um Porsche. No total, 12 carros e duas motos foram apreendidas.
Comparsas arrecadariam até R$ 1 milhão por mês
Para o promotor Sidney Dalabrida, a corrupção é o grande motivador para a continuidade do crime no Estado.
- Sem dúvida, as quadrilhas de jogos de azar têm subsistência à custa da corrupção de servidores públicos no Estado.
Com mais de cem máquinas, e faturando aproximadamente R$ 1 mil por dia em cada equipamento, Souza afirmou que, em uma avaliação preliminar, a quadrilha movimentava mais de R$ 1 milhão por mês. Não estão descartadas novas prisões. Ele afirmou que o inquérito deve ser concluído em 10 dias.
Os envolvidos poderão responder por formação de quadrilha, corrupção ativa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional e exploração de jogo de azar. As penas mais longas variam de dois a 12 anos de detenção.
Os policiais militares presos na Operação Arrastão deveriam ser transferidos para a carceragem do 4º Batalhão da Polícia Militar, em Florianópolis. Uma mulher que teve prisão temporária decretada foi transferida para o Presídio Feminino da Capital.
Fonte: Diário Catarinense (SC)
A Operação Arrastão, deflagrada ontem pela Polícia Federal (PF), prendeu 21 pessoas suspeitas de integrarem um esquema de jogos de azar. Entre os detidos estão sete policiais militares, dois investigadores da Polícia Civil, o delegado regional de Brusque, Ademir Braz de Souza, e o delegado de Tijucas, Wilson Carvalho.
A investigação apurou que a quadrilha atuava em Tijucas, São João Batista e Canelinha, na Grande Florianópolis; Itapema, no Litoral Norte; e Brusque, no Vale do Itajaí.
São 18 prisões preventivas, uma temporária e duas em flagrante por porte ilegal de arma (detalhes no quadro ao lado).
A PF começou a investigação há 11 meses, com a suspeita de contrabando de peças de caça-níqueis pelos portos catarinenses. Após dois meses de trabalho, os agentes federais descobriram, por meio das interceptações telefônicas, que o suposto líder do esquema, Aleander Müller, de Brusque, pagava policiais militares e civis para manter casas de bingo em funcionamento.
O Ministério Público Estadual foi chamado para participar das investigações. Ontem, a partir das 6h, foram cumpridos 19 mandados de prisão, 46 de busca e apreensão e 12 de sequestro de bens, entre veículos, imóveis e valores em bancos.
O delegado da PF Cesar Souza revelou que o suposto líder da quadrilha fabricava os caça-níqueis em Brusque e distribuía na própria cidade, além de Tijucas, Canelinha e São João Batista. As duas primeiras cidades eram as de maior atuação. Entre Aleander e proprietários de estabelecimentos onde funcionavam as máquinas havia um grupo de intermediadores.
A função dos policiais era fornecer informações privilegiadas sobre operações de repressão ao jogo ilegal, não combater o crime e fechar casas de jogos concorrentes. O delegado falou que a ousadia chegou a um ponto em que placas das máquinas apreendidas eram retiradas e entregues ao grupo. Para não levantar suspeita, equipamentos velhos eram colocados no lugar.
O grupo chegou a simular operações policiais com a montagem de salas de jogos "fantasmas", com máquinas obsoletas.
O delegado disse que os pagamentos aos policiais eram feitos em dinheiro todo mês. Os valores eram considerados baixos, de R$ 500 a R$ 1 mil. Por enquanto, conforme o delegado, não há uma contabilidade do gasto mensal da quadrilha em propinas. Somente na casa de Aleander Müller, considerado o líder do grupo, a PF encontrou R$ 2 milhões escondidos e apreendeu uma BMW e um Porsche. No total, 12 carros e duas motos foram apreendidas.
Comparsas arrecadariam até R$ 1 milhão por mês
Para o promotor Sidney Dalabrida, a corrupção é o grande motivador para a continuidade do crime no Estado.
- Sem dúvida, as quadrilhas de jogos de azar têm subsistência à custa da corrupção de servidores públicos no Estado.
Com mais de cem máquinas, e faturando aproximadamente R$ 1 mil por dia em cada equipamento, Souza afirmou que, em uma avaliação preliminar, a quadrilha movimentava mais de R$ 1 milhão por mês. Não estão descartadas novas prisões. Ele afirmou que o inquérito deve ser concluído em 10 dias.
Os envolvidos poderão responder por formação de quadrilha, corrupção ativa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional e exploração de jogo de azar. As penas mais longas variam de dois a 12 anos de detenção.
Os policiais militares presos na Operação Arrastão deveriam ser transferidos para a carceragem do 4º Batalhão da Polícia Militar, em Florianópolis. Uma mulher que teve prisão temporária decretada foi transferida para o Presídio Feminino da Capital.
Fonte: Diário Catarinense (SC)
Status de candidato forte
Por: J. Montalvão
Observo vários comentários a respeito das Contas rejeitadas do ex-prefeito Spencer; comentários esses oriundos da panelinha do atual prefeito apenas para desviar a atenção de uma minoria aqui existente e contrária a corrupção.
Ter conta rejeitada na administração municipal de Jeremoabo continua sendo Status, e um forte passaporte para ser eleito, o maior exemplo é o atual prefeito com mais de uma centena de processos por corrupção e improbidade, eleito, aplaudido e apoiado pela maioria do distinto eleitorado de Jeremoabo/Bahia, muito embora a história tenha demonstrado, que nem sempre maioria em seu veredicto tem acertado, onde já cometeu erros insanáveis, por exemplo: Hitler e a condenação de Jesus.
Vejo também que o ex-prefeito está sendo penalizado por omissão, principalmente nas maracutaias de 1999 ä 2004, irregularidades ou improbidades praticadas pelo atual prefeito.
Quanto a combustível, compra de medicamentos, carros de aluguel, material de construção , reparos e etc, isso tudo aqui para Jeremoabo é coisa normal e natural, basta observar os carros locados de janeiro até hoje, e muitas outras trambicagem que falarei eu outras oportunidades.
Para traduzir em miniatura o que é a politicagem e a administração Municipal de Jeremoabo, vou transcrever uma matéria publicada há poucos dias atrás .neste Blog, é uma fotografia 3 x 4 em preto e branco:
Ainda a corrupção
Luís Cruz de Vasconcelos
Leio na imprensa que Jarbas Vasconcelos, famoso líder peemedebista e ex-governador de Pernambuco, cansado de praticar a corrupção eleitoral, que está impregnada no falido sistema político brasileiro e haver denunciado isto, reuniu-se com os deputados Fernando Gabeira (PV-RJ), Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Raul Jungman (PPS-PE) para constituir um "encontro superpartidário e formar uma frente parlamentar anticorrupção".E eu, daqui, fiquei aplaudindo a iniciativa, embora me lembrando do que, há cerca de 30 anos, escrevi em uma de minhas crônicas, reproduzida no meu penúltimo livro publicado "Velhos Temas que não Morrem": "Só há uma forma de se chegar a um posto eletivo, no Brasil do passado, no Brasil do presente e no Brasil do futuro", por muitos e muitos anos ainda, a corrupção eleitoral!Ou se corrompe pelos meios governamentais, através de obras ou serviços eleitoreiros, ou se corrompe pelo dinheiro dos candidatos. Partidos não existem e a história de programas é pra boi dormir. Não importa se o candidato é competente, honesto, tem experiência. O que importa é a força do dinheiro, inclusive para comprar também a mídia. E não é dinheiro pouco. É preciso muito dinheiro. Quem usa dinheiro pouco fica derrotado, puxando os cabelos, e saber o que vai inventar para pagar as dívidas.Estou exagerando? Quer prova? Candidate-se e verá! E sobre os cabos eleitorais, eu disse: "Dividem-se em dois tipos: os oficiais e os particulares. Os oficiais já estão mamando nas tetas da administração e cada um deles recebe uma cota para o "trabalho", uma cota que não é pequena. Os particulares subdividem-se em sérios e corruptos, embora todos se apresentem como honestíssimos... E os oficiais comportam-se, por temor de perder o peito.Candidato forte é aquele que tem dinheiro para comprar currais eleitorais que lhe rendam o dobro ou o triplo para ser eleito. Ele já conhece a malandragem.Quando isso vai mudar? Não sei nem nossos bisnetos verão"...
LUÍS CRUZ DE VASCONCELOS
Professor e advogado
Fonte: Diário do Nordeste (CE)
Observo vários comentários a respeito das Contas rejeitadas do ex-prefeito Spencer; comentários esses oriundos da panelinha do atual prefeito apenas para desviar a atenção de uma minoria aqui existente e contrária a corrupção.
Ter conta rejeitada na administração municipal de Jeremoabo continua sendo Status, e um forte passaporte para ser eleito, o maior exemplo é o atual prefeito com mais de uma centena de processos por corrupção e improbidade, eleito, aplaudido e apoiado pela maioria do distinto eleitorado de Jeremoabo/Bahia, muito embora a história tenha demonstrado, que nem sempre maioria em seu veredicto tem acertado, onde já cometeu erros insanáveis, por exemplo: Hitler e a condenação de Jesus.
Vejo também que o ex-prefeito está sendo penalizado por omissão, principalmente nas maracutaias de 1999 ä 2004, irregularidades ou improbidades praticadas pelo atual prefeito.
Quanto a combustível, compra de medicamentos, carros de aluguel, material de construção , reparos e etc, isso tudo aqui para Jeremoabo é coisa normal e natural, basta observar os carros locados de janeiro até hoje, e muitas outras trambicagem que falarei eu outras oportunidades.
Para traduzir em miniatura o que é a politicagem e a administração Municipal de Jeremoabo, vou transcrever uma matéria publicada há poucos dias atrás .neste Blog, é uma fotografia 3 x 4 em preto e branco:
Ainda a corrupção
Luís Cruz de Vasconcelos
Leio na imprensa que Jarbas Vasconcelos, famoso líder peemedebista e ex-governador de Pernambuco, cansado de praticar a corrupção eleitoral, que está impregnada no falido sistema político brasileiro e haver denunciado isto, reuniu-se com os deputados Fernando Gabeira (PV-RJ), Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Raul Jungman (PPS-PE) para constituir um "encontro superpartidário e formar uma frente parlamentar anticorrupção".E eu, daqui, fiquei aplaudindo a iniciativa, embora me lembrando do que, há cerca de 30 anos, escrevi em uma de minhas crônicas, reproduzida no meu penúltimo livro publicado "Velhos Temas que não Morrem": "Só há uma forma de se chegar a um posto eletivo, no Brasil do passado, no Brasil do presente e no Brasil do futuro", por muitos e muitos anos ainda, a corrupção eleitoral!Ou se corrompe pelos meios governamentais, através de obras ou serviços eleitoreiros, ou se corrompe pelo dinheiro dos candidatos. Partidos não existem e a história de programas é pra boi dormir. Não importa se o candidato é competente, honesto, tem experiência. O que importa é a força do dinheiro, inclusive para comprar também a mídia. E não é dinheiro pouco. É preciso muito dinheiro. Quem usa dinheiro pouco fica derrotado, puxando os cabelos, e saber o que vai inventar para pagar as dívidas.Estou exagerando? Quer prova? Candidate-se e verá! E sobre os cabos eleitorais, eu disse: "Dividem-se em dois tipos: os oficiais e os particulares. Os oficiais já estão mamando nas tetas da administração e cada um deles recebe uma cota para o "trabalho", uma cota que não é pequena. Os particulares subdividem-se em sérios e corruptos, embora todos se apresentem como honestíssimos... E os oficiais comportam-se, por temor de perder o peito.Candidato forte é aquele que tem dinheiro para comprar currais eleitorais que lhe rendam o dobro ou o triplo para ser eleito. Ele já conhece a malandragem.Quando isso vai mudar? Não sei nem nossos bisnetos verão"...
LUÍS CRUZ DE VASCONCELOS
Professor e advogado
Fonte: Diário do Nordeste (CE)
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