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sexta-feira, agosto 09, 2024

Desinformação e Deepfakes: A Gravidade do Uso Indevido da Inteligência Artificial na Propaganda Eleitoral Contra o Pré-Candidato Tista de Deda

 

Análise Abrangente sobre Desinformação e o Uso Indevido de Inteligência Artificial na Propaganda Eleitoral

Na manhã de hoje, uma análise detalhada revelou um preocupante caso de desinformação e Fake News veiculados nas redes sociais contra o pré-candidato Tista de Deda. A gravidade da situação se intensifica ao considerar que tais informações aparentemente manipuladas podem ter sido geradas através de tecnologias de "deepfakes", um uso controverso e proibido pela legislação eleitoral vigente.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alterou recentemente a Resolução nº 23.610/2019, que estabelece normas para a propaganda eleitoral. Essa modificação introduziu importantes diretrizes relacionadas ao uso da inteligência artificial na criação e disseminação de conteúdos eleitorais. O artigo 9º-C da nova resolução proíbe explicitamente a utilização de conteúdos fabricados ou manipulados para propagar fatos claramente inverídicos ou descontextualizados, especialmente se tais práticas têm o potencial de causar desequilíbrios no pleito ou comprometer a integridade do processo eleitoral. A violação dessa norma é tratada com severidade, podendo resultar na cassação do registro ou do mandato, além de sanções adicionais conforme o artigo 323 do Código Eleitoral.

O caso específico envolvendo o pré-candidato Tista de Deda exemplifica a aplicação da referida legislação. As informações falsas e caluniosas disseminadas contra ele não só configuram desinformação e Fake News, como também representam um uso indevido e ilegal da inteligência artificial, de acordo com as novas regras estabelecidas pelo TSE.

Dado o contexto e a gravidade do ocorrido, é fundamental que as autoridades envolvidas tomem medidas apropriadas. O presidente do PSD, os vereadores do grupo político ou qualquer eleitor têm a responsabilidade de levar essa situação ao conhecimento da Justiça Eleitoral. Além disso, a denúncia deve ser encaminhada diretamente ao TSE para que as medidas legais cabíveis sejam adotadas.

Esse episódio ressalta a necessidade urgente de vigilância e ação contra as práticas de desinformação e manipulação digital no cenário eleitoral, garantindo assim a proteção da integridade do processo democrático e a justiça nas eleições.



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