Igor Gadelha
Metrópoles
Ministros do TSE minimizaram o anúncio do Ministério da Defesa de que a pasta enviará o relatório sobre a fiscalização do sistema eleitoral à Corte nesta quarta-feira (9/11). À coluna, ministros do tribunal previram que o documento não deve apontar problemas graves nas urnas eletrônicas.
A avaliação é de que, se tivessem descoberto falhas, os militares já teriam divulgado.
SEM AUDITORIA – Em meio à expectativa sobre o assunto, o Ministério da Defesa dirá ao TSE que não fez auditoria nas urnas, apenas uma fiscalização.
“Eles não têm nada para falar. Até porque, se fosse um relatório verdadeiramente bombástico, o presidente Jair Bolsonaro convocaria uma entrevista coletiva”, disse um influente ministro do TSE que também é integrante do STF.
Outro ministro da Corte acrescentou que, se algo errado tivesse sido detectado, as Forças Armadas não teriam deixado Bolsonaro ir ao Supremo para se reunir com ministros no dia seguinte ao da eleição.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Nada de novo no front, diria o genal escritor alemão Erich Maria Remarque. Os militares não encontraram nada, absolutamente nada, que pudesse indicar alguma irregularidade, por menor que fosse. Se não estivesse tudo nos conformes na fiscalização feita pelos especialistas militares, Bolsonaro já teria declarado a Terceira Guerra Mundial. Pois caladinho ele está, e caladinho permanecerá. (C.N.)