Pré-candidato ao governo do estado de São Paulo pelo PSB, Márcio França, disse nesta segunda-feira (2) que sua candidatura é mais “ampla” se comparada com a de Fernando Haddad (PT), também pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes e, até o momento, o primeiro colocado na disputa segundo as pesquisas de intenção de voto. Segundo ele, isso acontece porque há eleitores mais à direita que votam nele, e não no petista.
Durante sabatina realizada pelo portal UOL, em parceria com o jornal Folha de S. Paulo, França foi questionado se acredita que os eleitores de direita vão continuar votando nele mesmo sabendo do seu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República.
"Prefiro um socialista sincero do que um liberal mentiroso”, disse. "O eleitor talvez gostaria de me ver votando do outro lado. Em 2018, me falaram para falar que votaria no [Jair] Bolsonaro e que, assim, ganharia [a eleição para governador]. Não falei. Cada um tem o seu limite, e eu tenho os meus", acrescentou.
Sobre a disputa presidencial deste ano, França afirmou que o que está em jogo é a democracia.
"Eu vou apoiar a democracia, e a democracia nesse momento é representada pela candidatura que tem chance de derrotar Bolsonaro. Esse foi meu esforço para trazer o [Geraldo] Alckmin para esta engrenagem.”
No final da sabatina, França foi questionado se vai esconder Lula durante a sua campanha no interior de São Paulo. Ele respondeu que não e afirmou: "Eu sou Lula facinho".
"Para derrotar o Bolsonaro, sou Lula dez vezes. O que importa muito nesse instante é que Bolsonaro não se reeleja. Ele é despreparado para a função [como presidente]."
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