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segunda-feira, maio 02, 2022

Piada do Ano! Pedir intervenção militar é “liberdade de expressão”, diz Mourão

Publicado em 2 de maio de 2022 por Tribuna da Internet

Mourão estará em São Luís nesta quinta e vai se encontrar com Flávio Dino |  O Imparcial

Mourão considera “normal” esse tipo de manifestação

Guilherme Mazui
g1 — Brasília

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira (2) que pedidos de volta da ditadura militar e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos atos pró-governo neste domingo (1º) são “liberdade de expressão”.

Mourão foi questionado sobre as manifestações ao chegar ao Palácio do Planalto. Tanto a volta da ditadura quanto o fechamento do STF são pautas inconstitucionais e antidemocráticas.

Para Mourão, a “imensa maioria” das pessoas não apoia essas causas. “Isso é liberdade de expressão. Tem gente que quer isso, mas a imensa maioria do povo não quer. Normal”, afirmou Mourão.

PACHECO DISCORDA – A defesa de pautas inconstitucionais foi criticada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Em uma rede social, ele afirmou que “manifestações populares são expressão da vitalidade da democracia”, mas que aquelas que pedem “intervenção militar e fechamento do STF” são “ilegítimas e antidemocráticas” e configuram “anomalias graves que não cabem em tempo algum”.

Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro foi a uma manifestação organizada por apoiadores neste domingo e caminhou entre os simpatizantes. Havia pessoas com cartazes pedindo intervenção militar e atacando o STF. Bolsonaro ficou cerca de 10 minutos no ato e não discursou.

Mais tarde, também em manifestação de simpatizantes do governo, um vídeo de Bolsonaro foi exibido na Avenida Paulista, em São Paulo. Na gravação, o presidente disse que deve “lealdade” aos apoiadores.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Para um general de quatro estrelas que considera um herói o torturador Brilhante Ustra, não é surpresa essa posição a favor de adversários da democracia. Como se sabe, o Brasil é signatário da Convenção de Genebra e seus aditivos, que consideram a tortura um crime contra a humanidade. Mas quem se interessa? (C.N.)


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