Postura do ministro Anderson Torres é outra quando tem que lidar diretamente com um ministro do STF
atualizado 21/03/2022 9:44

O ministro da Justiça Anderson Torres, que na sexta-feira criticou a decisão de Alexandre de Moraes de bloquear o Telegram, tem sido ainda mais crítico ao Supremo nos bastidores. Endossa a diferentes interlocutores que 2022 é o ano de confrontar o STF.
Perante os ministros, entretanto, Torres costuma ser mais manso.
No semestre passado, o STF abriu um inquérito, a pedido do TSE, para investigar como Bolsonaro havia conseguido informações de uma investigação da Polícia Federal sobre um ataque hacker ao tribunal, Torres pediu uma audiência com um ministro do Supremo para se explicar. Todo cordato, jurou de pé junto que não tivera nada a ver com a divulgação do conteúdo pelo presidente.
O ministro disse acreditar, mas lhe alertou para que ele se desse conta do tamanho do cargo que agora ocupa.
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