Inclusão do ativista bolsonarista na lista vermelha da Interpol ajudaria caso ele saísse dos EUA para outro país
atualizado 20/03/2022 23:45

A extradição do ativista bolsonarista Allan dos Santos para o Brasil, como deseja o Supremo Tribunal Federal (STF), depende exclusivamente dos Estados Unidos.
A inclusão do nome dele na lista vermelha da Interpol ajudaria caso Allan dos Santos deixasse os Estados Unidos para um terceiro país, o que não há indicação de que vá acontecer.
Assim, a barreira que o STF encontra para levar a cabo a sua decisão é a própria lei dos EUA. Uma interpretação de que Alan dos Santos teria apenas, à luz da lei americana, dado sua opinião, e não feito uma ameaça, como suspeita Alexandre de Moraes, dificulta a movimentação do governo americano para prender Allan dos Santos.
Enquanto isso, o ativista bolsonarista continua atuando por lá, usando a internet para propagar conteúdo falso e violento e até participando de evento com ministro de Bolsonaro.
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