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domingo, março 06, 2022

Últimas notícias: situação crítica em Mariupol




Vice-prefeito da cidade portuária acusa exército russo de cometer crimes de guerra e atacar civis. "Eles querem matar o maior número possível de ucranianos", afirmou. Acompanhe as últimas notícias.

    Visa e Mastercard suspendem operações na Rússia
    Situação crítica em Mariupol
    Milhares saem às ruas na Europa para pedir o fim da guerra
     Zelenski diz que tropas russas marcham em direção à terceira usina nuclear
    Putin compara sanções do Ocidente com declaração de guerra
    TVs públicas alemãs e italiana supendem reportagens na Rússia
    Rússia retoma ataques, após cessar-fogo temporário
    ONU confirma 351 civis mortos na Ucrânia devido à guerra
    Blinken visita centro de refugiados na Polônia
    Zona da exclusão aérea será participação no conflito, ameaça Putin
    Cruz Vermelha confirma adiamento de evacuações no sul da Ucrânia
    Polônia não reconhecerá mudanças territoriais
    Repórteres Sem Fronteiras denuncia destruição de torres de TV ao TPI
    Defesa: mais de 66 mil ucranianos voltaram para lutar
    Nova rodada de negociações programada para o fim de semana
    Embaixada americana na Ucrânia: ataque à usina nuclear foi crime de guerra

As atualizações estão no horário de Brasília

20:43 – Visa e Mastercard suspendem operações na Rússia

As gigantes mundiais de cartões Visa e Mastercard anunciaram na noite deste sábado a suspensão das operações na Rússia. A Mastercard "decidiu suspender a rede de serviços na Rússia", e a Visa "cessará todas as transações nos próximos dias", disseram as duas empresas em comunicados. 

A Mastercard disse que os cartões emitidos por bancos russos deixarão de ser suportados pela rede e qualquer cartão emitido fora do país não funcionará em lojas ou caixas automáticos russos. "Não tomamos esta decisão de ânimo leve", afirma a Mastercard no comunicado, acrescentando que a mudança foi feita após discussões com clientes, parceiros e governos.

A Visa disse que está trabalhando com clientes e parceiros na Rússia para cessar todas as transações ao longo dos próximos dias.  

"Somos obrigados a agir na sequência da invasão (...) da Rússia à Ucrânia, e dos acontecimentos inaceitáveis a que assistimos", disse o presidente e diretor executivo da Visa, Al Kelly, também em comunicado. 

"Esta guerra e a constante ameaça à paz e à estabilidade exigem que respondamos de acordo com os nossos valores", acrescentou Kelly. 

19:30 – Situação crítica em Mariupol

O vice-prefeito da cidade ucraniana de Mariupol, Serhiy Orlov, fez sérias acusações contra o exército russo. Em entrevista à emissora púiblica de televisão alemã ARD, ele disse que o cessar-fogo acordado entre os dois países durou apenas 30 minutos. Depois disso, a cidade foi novamente bombardeada com foguetes e artilharia pesada. 

Os pontos de encontro para pessoas que deveriam ser retiradas da cidade também estavam sob fogo, segundo Orlov. "O exército russo está cometendo crimes de guerra", disse ele. "Eles querem matar o maior número possível de ucranianos", completou.

De acordo com o prefeito de Mariupol, Vadym Boychenko, as forças russas intensificaram o bombardeio na cidade portuária. Segundo ele, aviões também estariam sendo usados para os ataques.

"A cidade está sob um estado de sítio muito, muito difícil", disse Boychenko à televisão ucraniana. "Os blocos de apartamentos estão constantemente sendo bombardeados, os aviões estão lançando bombas em áreas residenciais". Cerca de 200.000 pessoas esperam por resgate. 

O prefeito também disse que milhares de crianças, mulheres e idosos foram atacados quando apareceram mais cedo para uma possível evacuação por um corredor humanitário. A informação, porém, não pode ser checada de forma independente. 

Mariupol está perto da chamada linha de contato entre separatistas pró-Rússia e o exército ucraniano na região de Donetsk. A cidade é estrategicamente importante.

Há dias Mariupol vem sendo atacada, chegando a relatar 40 horas ininterruptas de bombardeios. As linhas de energia foram destruídas e o abastecimento de água foi interrompido. De acordo com o governo local, o trabalho de reparo deveria ter sido realizado e suprimentos de emergência trazidos para a cidade durante o cessar-fogo.

Wolnowacha, no leste da Ucrânia, também está sob fogo maciço há mais de uma semana. Assim como em Mariupol, os moradores relatam que sofrem em porões frios, sem água, comida, eletricidade e aquecimento. Testemunhas oculares relatam que várias ruas foram incendiadas e que os corpos dos soldados mortos estão caídos nas ruas. Em Wolnowacha, cerca de 15.000 pessoas aguardam para poder deixar a cidade.

Moradores de ambas as cidades deveriam ter sido evacuados por corredores humanitários neste sábado, durante um cessar-fogo temporário. No entanto, segundo a Ucrânia, a Rússia não respeitou o acordo e seguiu com os bombardeios. Moscou, por sua vez, acusou a Ucrânia de quebrar o acordo.

18:56 – Milhares saem às ruas na Europa para pedir o fim da guerra

Pelo segundo fim de semana seguido, milhares de pessoas saíram às ruas em cidades europeias para pedir paz e o fim da guerra na Ucrânia.

Na Alemanha, o maior ato ocorreu em Hamburgo, com a participação de cerca de 30.000 pessoas, segundo a polícia. Entre elas, estava Natalia Klitschko, esposa do prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, que pediu apoio para seu país.

Em Munique, cerca de 2.000 pessoas fizeram um cordão humano ligando o consulado ucraniano ao russo, pedindo paz. Stuttgart, Düsseldorf, Osnabrück e Erfurt, entre outras cidades alemãs, também registraram protestos com milhares de pessoas.

Em Roma, a polícia estima que ao menos 25 mil pessoas saíram as ruas para pedir paz. Em Paris, cerca de 40 organizações convocaram uma manifestação, da qual também participaram vários políticos. Entre eles, estavam a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que concorre à eleição presidencial pelos socialistas, e Yannick Jadot, candidato do partido verde à presidência. 

Em Londres, centenas de pessoas se reuniram na Trafalgar Square. Em Riga, capital da Letônia, o protesto contou com a participação de 30 mil pessoas, segundo os organizadores. O ato teve a presença do presidente da Letônia, Egils Levits. 

"Todo o povo leto está junto com a Ucrânia, independentemente da nacionalidade ou idioma falado em casa. Não importa!", disse ele em um discurso.

'Ao menos 25 mil pessoas saíram às ruas em Roma pedindo paz'

18:30 – Zelenski diz que tropas russas marcham em direção à terceira usina nuclear

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, disse que as forças russas, que já assumiram o controle de duas usinas nucleares no país, estão marchando em direção a uma terceira. 

A usina nuclear de Yuzhnoukrainsk, a cerca de 120 quilômetros ao norte de Mykolaiv, está atualmente ameaçada, disse Zelenski. Mykolayiv é uma das várias cidades que as forças russas tentaram cercar.

A usina nuclear de Zaporíjia, a maior de toda a Europa, localizada no sudeste do país, já está sob controle russo. A instalação de Chernobyl, que não está ativa, mas ainda é mantida, também foi capturada por tropas russas. 

18:26 – Israel constrói hospital de campanha na Ucrânia

Israel está construindo um hospital de campanha na Ucrânia para tratar refugiados. O Ministério da Saúde israelense anunciou neste sábado que as equipes médicas devem partir na próxima semana para o leste europeu. (ots)

18:18 – Putin compara sanções do Ocidente com declaração de guerra

O presidente russo, Vladimir Putin, criticou duramente as medidas punitivas ocidentais contra Moscou, comparando-as a uma declaração de guerra à Rússia. 

"Essas sanções que estão sendo impostas equivalem a uma declaração de guerra, mas graças a Deus não chegou a isso", disse Putin em um discurso televisionado para pilotos da companhia aérea estatal Aeroflot.

O governo russo também disse que considerará o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia por terceiros como "participação no conflito armado". 

Qualquer passo nessa direção será visto como uma intervenção que representa uma ameaça às tropas russas, disse Putin. "No mesmo segundo, vamos considerá-los como participantes do conflito militar e não importa de que eles sejam membros", disse o presidente russo, em aparente referência a países da Otan. (ots)

16:44 – TVs públicas alemãs e italiana supendem reportagens na Rússia

As emissoras públicas alemãs de televisão ARD e ZDF e a emissora pública italiana RAI se juntaram a outros meios de comunicação mundiais, incluindo CNN, CBC e Bloomberg, e suspenderam reportagens feitas diretamente da Rússia.

A medida ocorre depois que Moscou aprovou uma nova legislação que prevê penas de prisão para quem divulgar o que as autoridades russas considerarem "informação falsa" sobre a guerra na Ucrânia. 

A mídia russa foi instruída a obter informações apenas de fontes oficiais, que se referem à invasão da Ucrânia por Moscou como uma "missão especial", e não como uma guerra ou um ataque.

Na sexta-feira, a Rússia bloqueou o acesso no país aos sites da Deutsche Welle (DW) e de outros meios de comunicação globais.

(DW, Lusa, EFE)

16:27 – Premeiro-ministro israelense se encontra com Putin

O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, se encontrou neste sábado, em Moscou, com o presidente russo, Vladimir Putin, para discutir a situação na Ucrânia, divulgaram fontes governamentais israelenses e russas.

Bennett viajou para Moscou no começo do dia, acompanhado do seu ministro Zeev Elkin, que fala russo. Bennett é um dos líderes mundiais que ainda não condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia, sublinhando as boas relações que Israel mantém com os dois países em guerra. 

Israel entregou ajuda humanitária à Ucrânia, mas mantém laços com a Rússia, de forma a garantir que a aviação israelense e russa não entrem em conflito na Síria, referiu a agência de notícias AP. 

A Ucrânia pediu que Bennett desempenhe funções de mediador no conflito, indicou a agência AFP.

Em Jerusalém, o gabinete de Bennett adiantou que o encontro terminou após duas horas e meia de discussão. Bennett é o primeiro dirigente estrangeiro a visitar a Rússia desde o início da invasão ordenada por Putin à Ucrânia, com exceção do primeiro-ministro paquistanês, que esteve em Moscou no dia seguinte ao início da guerra, mas numa visita agendada há muito tempo. (Lusa, AP, AFP)

16:00 – Presidente da Romênia diz que catástrofe humanitária na Ucrânia se agravará

O presidente da Romênia, Klaus Iohannis, afirmou neste sábado que a crise humanitária e a saída em massa de refugiados da Ucrânia se agravará nos próximos dias.

"Acreditamos que a catástrofe vai piorar e que fará falta muita ajuda para cá, assim como na Ucrânia", afirmou o chefe de governo, que visitou a cidade de Siret, na fronteira entre os territórios romeno e ucraniano.

Iohannis garantiu que a Romênia não fechará as portas para nenhum cidadão em fuga da Ucrânia.

Além disso, o presidente revelou que, na região fronteiriça, a União Europeia irá instalar um centro de logística para fazer a gestão do envio de ajuda para o território ucraniano.

"Para apoiar a quem fica na Ucrânia, decidimos habilitar aqui, na província de Suceava, junto ao aeroporto, um centro logístico europeu", explicou o chefe de Estado.

A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, visitou nesta semana a Romênia, para conversar com Iohannis sobre a instalação desta unidade.

Perguntado sobre os planos do país para atender os refugiados no médio e longo prazo, o chefe de Estado deu exemplos, citando, inclusive, que algumas crianças já foram integradas às creches romenas.

"Estamos preparando escolas para crianças e alojamentos para os refugiados, e os ajudaremos a encontrar emprego se precisarem ficar por um período maior de tempo", disse Iohannis durante a passagem por Siret.

Desde o começo da invasão da Rússia, dez dias atrás, quase 200 mil pessoas chegaram à Romênia vindas da Ucrânia. Deste grupo, mais de 60% se dirigiu para outros países, principalmente, da Europa Central e Ocidental.

A expectativa das autoridades e ONGs é que se trata de uma primeira onda de refugiados, com pessoas com mais recursos para viajar, e que outra acontecerá com pessoas mais pobres, que terão menos possibilidades de deixar a Romênia. (EFE)

15:45 – EUA voltam a pedir que americanos deixem o território da Rússia

Os Estados Unidos voltaram a pedir neste sábado para que os cidadãos do país deixem a Rússia imediatamente, diante da possibilidade de que sofram hostilidades por parte das forças de segurança do país do Leste Europeu, em meio a escalada de tensão decorrente da invasão da Ucrânia.

O Departamento de Estado americano também solicitou, através de comunicado, que não sejam feitas viagens para o território russo.

A diplomacia americana também explicou que os cidadãos na Rússia podem ter problemas para sacar dinheiro em bancos, devido as sanções que o Ocidente impôs à Moscou, que incluem a exclusão de algumas instituições financeiras russas ao sistema de transferências Swift.

Na semana passada, os EUA já tinham pedido aos cidadãos que abandonassem a Rússia enquanto houvesse voos comerciais disponíveis. (EFE)

14:56 – Rússia retoma ataques, após cessar-fogo temporário

A Rússia informou que está retomando seus ataques às cidades ucranianas de Mariupol e Volnovkha após um cessar-fogo temporário. Moscou acusou a Ucrânia de quebrar o acordo de cessar-fogo para as duas cidades. Kiev alegou que os bombardeios russos nunca pararam.

"A Rússia decidiu retomar a ofensiva, por Kiev mostrar pouco interesse de agir sobre os nacionalistas e prolongar o regime de cessar-fogo", disse o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, em entrevista coletiva.

Ele alegou que os batalhões nacionalistas ucranianos aproveitaram o cessar-fogo decretado pela Rússia para "reagrupar tropas e reforçar posições".

Autoridades em Mariupol pediram que as pessoas voltem para suas casas. "Por razões de segurança, a evacuação está adiada", disseram no Telegram, acrescentando que as negociações continuam com a Rússia sobre como "garantir um corredor humanitário seguro" para a evacuação de civis. (DW, EFE)

14:45 – Moradores de Lviv se mobilizam para proteger a cidade

Relativamente poupada se comparada a Kiev ou Kharkiv, cidade vive temor de ataques enquanto prepara barricadas para se proteger de um avanço russo e acolhe refugiados em fuga para a Polônia.(DW)

14:01 – ONU confirma 351 civis mortos na Ucrânia devido à guerra

A ONU informou que pelo menos 351 civis foram mortos e 707 ficaram feridos na Ucrânia desde a invasão russa. A organização ressalta, porém, que os números reais provavelmente são "consideravelmente maiores".

O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos diz que as informações de alguns lugares onde houve intensos combates nos últimos dias estão com dificuldades para enviar dados concretos. (DW)

13:54 – Blinken visita centro de refugiados na Polônia

Durante uma viagem diplomática à Polônia, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, visitou um centro de refugiados, onde estão abrigadas cerca de 3.000 pessoas. O local funciona em um antigo shopping center em Korczowa, perto da fronteira com a Ucrânia.

Uma mulher de 48 anos da cidade ucraniana de Kropyvnytskyi disse que chegou à Polônia de ônibus com seus quatro filhos adotivos e esperava chegar ao irmão, na Alemanha. Sua cidade natal fica a 800 quilômetros do centro de refugiados. O marido ficou na Ucrânia.

"Lá eles bombardearam aviões no aeroporto", disse ela à agência de notícias AP. "Claro que estávamos com medo", completou.

As pessoas alojadas em Korczowa são apenas uma fração dos mais de 750.000 refugiados que chegaram à Polônia, com outras centenas de milhares fugindo para outros países. (AP)

12:45 – Zona da exclusão aérea será participação no conflito, ameaça Putin

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que toda declaração, por países terceiros, de uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia será considerada "participação no conflito armado".

A Rússia vê "qualquer movimento nessa direção" como uma intervenção, representando "ameaça para os nossos militares" enfatizou. "Nesse mesmo segundo, vamos passar a vê-los como participantes do conflito militar, e não importa que membros eles sejam", completou Putin, falando num encontro de mulheres-pilotos neste sábado.

Seu homólogo ucraniano, Volodimir Zelenski, tem insistido junto à Otan para que imponha uma zona de exclusão aérea sobre sua país, advertindo que "todos que morrerem deste dia em seguida, terá sido também por sua causa". A organização transatlântica argumenta que a medida, vedando toda aeronave não autorizada de sobrevoar a Ucrânia, poderia deflagrar na Europa a guerra generalizada com a Rússia possuidora de armamentos nucleares. (DPA)

12:15 – Cruz Vermelha confirma adiamento de evacuações no sul da Ucrânia

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) confirmou informações de autoridades locais de que as evacuações de civis de Mariupol e Volnovakha não se iniciarão neste sábado, devido à continuação do conflito armado resultante da invasão russa da Ucrânia.

"Prosseguimos em diálogo com as partes sobre a passagem segura de civis de diferentes cidades afetadas pelo conflito", informou o CICV em comunicado. "As cenas em Mariupol e outras cidades são de cortar o coração. Qualquer iniciativa das partes que proveja aos civis um alívio para a violência e lhes permita partirem voluntariamente para áreas mais seguras, é bem-vinda."

Apesar de negociações com a Rússia sobre um corredor humanitário para os habitantes das duas localidades da região de Donetsk, não foi mantido pelas tropas invasoras o cessar-fogo acordado, do qual o CICV é o fiador. O presidente russo, Vladimir Putin, acusou a Ucrânia de sabotar a evacuação.

O plano original do governo ucraniano era evacuar 200 mil cidadãos da importante cidade portuária Mariupol e 15 mil de Volnovakha, a 66 quilômetros para o interior da região, que conta pouco menos de 22 mil habitantes. Calcula-se que, no décimo dia da invasão russa, 1,4 milhão de cidadãos já tenham deixado a Ucrânia. (Reuters,DPA)

11:00 – Chanceler: Polônia não reconhecerá mudanças territoriais

Após encontro com o secretário de Estado americano, Antony Blinken, no décimo dia da invasão da Ucrânia pela Rússia, o ministro do Exterior da Polônia, Zbigniew Rau, afirmou que seu país não reconhecerá nenhuma mudança territorial ocasionada por "agressão não :provocada, ilegal".

O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, também esteve presente ao encontro na cidade de Rzeszow, no sudeste do país, a cerca de 80 quilômetros da a Ucrânia. Em seguida, Blinken visitou a fronteira polaco-ucraniana, para conversar com refugiados. Na véspera ele participou de um encontro dos chefes de diplomacia da Organização do Tratado do Atlântico Norte sobre o conflito, em Bruxelas. (AP,DPA)

09:30 – Evacuação de Mariupol suspensa devido a violações do cessar-fogo

A retirada da população da cidade portuária de Mariupol, no sul da Ucrânia, foi suspensa pelo fato de as forças armadas russas não estarem se atendo ao acordo de cessar-fogo. "Por razões de segurança, a evacuação está adiada", anunciaram as autoridades municipais no serviço de mensagens instantâneas Telegram.

Havia negociações em curso com a Rússia sobre como "garantir um corredor humanitário seguro", porém "pedimos a todos os residentes de Mariupol que retornem a seus locais de refúgio", instaram as autoridades.

O cessar-fogo em Mariupol e Volnovakha, ambas na província de Donetsk, estava marcado para se iniciar na manhã deste sábado, a fim de que os habitantes pudessem deixar as cidades através de corredores humanitários. (DPA)

08:38 – Frequência de ofensivas russas diminuiu, afirmam fontes britânicas

Informações dos serviços de inteligência do Reino Unido indicam que os ataques aéreos e de artilharia da Rússia contra a Ucrânia foram menores nas últimas 24 horas do que nos dias anteriores. No entanto, aparentemente as forças invasoras estão avançando sobre o sul do país.

"Ucrânia continua a defender as cidades de Kharkiv, Chernihiv e Mariupol", anunciou o Ministério britânico da Defesa neste sábado, no Twitter. "Houve relatos de batalhas de rua em Sumy. É altamente provável que todas as quatro cidades estejam cercadas por forças russas."

Ainda segundo o órgão, tropas de Moscou provavelmente estariam avançando sobre Mykolaiv, havendo uma possibilidade realista de que parte do contingente tente contornar a cidade portuária, a fim de priorizar o avanço em direção a Odessa. (Reuters)

07:30 – Repórteres Sem Fronteiras apresenta queixa internacional contra Rússia

A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) anunciou neste domingo a apresentação de uma queixa ao Tribunal Penal Internacional (TPI) contra a Rússia, por crimes de guerra, devido aos ataques que destruíram antenas das estações de rádio e televisão na Ucrânia, impedindo as transmissões.

A organização pela liberdade de imprensa frisa que as torres de televisão eram apenas para uso civil, o que significa que os ataques foram contra os meios de comunicação ucranianos, acusados por Moscou de participarem de uma estratégia de desinformação.

A denúncia foi formalizada na sexta-feira, com base no argumento de que uma antena de radiodifusão não pode ser considerada um objetivo militar se não for utilizada pelo Exército, se estiver temporariamente dedicada ao uso militar ou se tiver simultaneamente utilização civil e militar, explicou a RSF, citada pela agência de notícias EFE.

A destruição "intencional" e em grande escala da das torres revelaria que existe "um plano deliberado": "Bombardear deliberadamente várias infraestruturas de mídia, como antenas de televisão, constitui crime de guerra e demonstra a extensão da ofensiva lançada por [presidente russo Vladimir] Putin contra o direito à informação", declarou o secretário-geral da RSF, Christophe Deloire. (Lusa, EFE)

04:45 – Defesa diz que mais de 66 mil ucranianos voltaram para lutar

De acordo com informações divulgadas neste sábado (05/03) pelo ministro da Defesa da Ucrânia, Olexii Resnikov, mais de 66 mil ucranianos que estavam no exterior retornaram ao país para lutar contra os russos.

"Muitos homens voltaram do exterior para defender o país. São brigadas motivadas de combate", escreveu Resnikov. (Reuters)

03:49 – Rússia anuncia cessar-fogo para evacuar civis em Mariupol e Volnovakha

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou neste sábado que parou temporariamente os ataques em Mariupol e Volnovakha, no sudeste da Ucrânia, para permitir que os moradores deixem as cidades.

O cessar-fogo parcial se iniciaria às 10h deste sábado (4h em Brasilia):  "Hoje, 5 de março, a partir das 10h, horário de Moscou, o lado russo declara um regime de silêncio e abre corredores humanitários para a saída de civis de Mariupol e Volnovakha", divulgou o Ministério. (Reuters, AFP, DW)

'Mariupol, no sudeste da Ucrânia, tem sido atacada nos últimos cinco dias e estaria bloqueada pelo exército russo'

03:37 – Mais de 1,2 milhão de refugiados

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) indica que mais de 1,2 milhão de pessoas já deixaram a Ucrânia rumo a países vizinhos até esta sexta-feira (04/03).

Conforme o pesquisador alemão Gerald Knaus, especialista em migração, o número deve chegar a 10 milhões, no que ele considera a maior catástrofe de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial. (Reuters)

03:15 – Nova rodada de negociações deve ocorrer neste final de semana

Uma nova rodada de negociações entre russos e ucranianos deve ocorrer neste final de semana em Belarus.

De acordo com o conselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, embora as mais recentes conversações tenham sido construtivas, ele disse que o país não atenderia ao que chamou de "duras exigências" da Rússia.

Podolyak enfatizou que o presidente ucraniano, Volodomir Zelenski, "não faria nenhuma concessão que de alguma forma diminua os esforços que estão sendo travados na Ucrânia por sua integridade territorial e liberdade". (DW)

02:53 – Cingapura decide impor sanções contra a Rússia

Cingapura anunciou neste sábado que também vai impor sanções econômicas à Rússia devido à invasão na Ucrânia, que o país do sudeste asiático classificou como "perigoso precedente".

As sanções incluem a proibição de negócios com quatro bancos russos, além da exportação de eletrônicos, computadores e itens militares.

"Não podemos aceitar a violação e a integridade territorial de um país soberano", afirmou o Ministério das Relações Exteriores de Cingapura. (DW)

02:08 – Rússia mantém tropas próximas a Kiev e Kharkiv

O exército russo mantém a ofensiva militar para tomar as cidades ucranianas de Kiev e Kharkiv, segundo relatos divulgados na madrugada deste sábado pelas forças da Ucrânia.

Conforme o relatório, os ataques de Moscou teriam agora apoio aéreo e armas de alta precisão.

As tropas russas também continuam tentando alcançar as fronteiras administrativas das regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, com a perspectiva de criar um corredor terrestre que possa ligar essas regiões à Crimeia, no sul do país.

Ainda conforme o relatório do exército ucraniano, as forças de defesa continuam repelindo e impondo derrotas aos russos. (dpa)

01:14 – Prefeito de Mariupol diz que cidade está bloqueada e pede ajuda humanitária

A cidade portuária de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, está bloqueada por militares russos, após dias de "ataques impiedosos", segundo informou o prefeito, Vadim Boychenko.

"No momento, estamos tentando desbloquear a cidade e buscando soluções para problemas humanitários. Nossa prioridade é um cessar-fogo para que possamos restabelecer a infraestrutura", declarou Boychenco, em uma mensagem no Telegram.

Conforme Boychenco, após cinco dias ininterruptos de ataques, não há mais água, eletricidade ou aquecimento, além de iminente falta de mantimentos. (AFP, DW)

00:40 – Embaixada americana na Ucrânia diz que ataque à usina nuclear foi crime de guerra

A Embaixada dos EUA na Ucrânia classificou como "crime de guerra" o ataque do exército russo à usina nuclear em Zaporíjia, na madrugada de sexta-feira (04/03).

"É um crime de guerra atacar uma usina nuclear. O bombardeio de Putin na maior usina nuclear da Europa leva seu reinado de terror um passo adiante", declarou a embaixada, em um comunicado.

O ataque russo fez com que a usina pegasse fogo, levantando a possibilidade de um desastre nuclear. O incêndio foi controlado, e nenhuma radiação foi liberada. (AP)

00:30 – Conselho de Segurança da ONU debaterá crise humanitária

O Conselho de Segurança das Nações Unidas convocará uma reunião de emergência sobre a crise humanitária desencadeada na Ucrânia pela invasão russa.

Após a sessão pública, marcada para segunda-feira, os 15 membros do Conselho de Segurança se reunirão a portas fechadas – proposta levantada por México e França – para analisar um possível projeto de resolução, informou a agência de notícias AFP.

Os dois países têm pressionado por um projeto que conduza ao fim dos ataques na Ucrânia, ao mesmo tempo em que pedem a proteção de civis e um fluxo maior de ajuda humanitária.

A Rússia, no entanto, deve rejeitar a medida, uma vez que é membro do Conselho de Segurança da ONU e tem poder de veto. (DW)

Resumo do nono dia de guerra na Ucrânia

Maior usina da Europa pega fogo após ataques na cidade de Zaporíjia, gerando pânico devido a um possível desastre nuclear. Putin assina lei que intensifica a censura na Rússia, e Otan prevê dias ainda mais difíceis.

Deutsche Welle

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