Os protestos em massa no Cazaquistão contra o aumento nos preços do gás começaram no início de 2022 e o estado de emergência foi instaurado até 19 de janeiro.
O comentário foi divulgado pela imprensa estatal chinesa Xinhua nesta sexta-feira (7). O comunicado diz que a liderança da China é contra forças externas que provocam agitações.
"A China se opõe fortemente às forças externas que deliberadamente instigam distúrbios e incitam a uma 'revolução colorida' no Cazaquistão", disse o presidente Xi Jinping em mensagem ao presidente cazaque Kassyn-Jomart Tokaev.
Xi Jinping disse ainda que é contrário a qualquer tipo de força que tente prejudicar a estabilidade do Cazaquistão, ameaçando a segurança do país e sabotando a vida pacífica do povo cazaque.
O líder chinês também disse que não vai aceitar que tentem abalar a amizade entre China e Cazaquistão e prejudicar a cooperação que existe entre os dois países.
Os protestos em massa no Cazaquistão contra o aumento nos preços do gás liquefeito começaram no início do ano. Confrontos com a polícia foram registrados nas ruas das principais cidades, incluindo Almaty e a capital Nursultan.
'Não é operação antiterrorista': entenda motivos do envio de tropas de paz da CSTO ao Cazaquistão
No dia 5 de janeiro, a Internet chegou a ser desligada em todo o território do país e vários canais de televisão pararam de ser transmitidos. No mesmo dia, o presidente Kassym-Jomart Tokaev demitiu o governo e assumiu a presidência do Conselho de Segurança da República.
O estado de emergência foi introduzido no país até 19 de janeiro.
Sputnik News