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domingo, março 21, 2021

Em carta aberta, banqueiros e economistas exigem do governo um combate efetivo à pandemia

Publicado em 21 de março de 2021 por Tribuna da Internet

Queiroga ainda não foi ao encontro dos brasileiros e brasileiras

Pedro do Coutto

Em seu espaço no O Globo, edição deste domingo, Merval Pereira revela que diversos ex-ministros da Fazenda e vários ex-presidente do Banco Central estão publicando uma carta aberta ao governo Jair Bolsonaro com o objetivo de que, através do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o governo entre urgentemente em ação para finalmente enfrentar e conter os avanços seguidos da Covid-19.  

Ontem, revelou o Estado de São Paulo, as novas contaminações nas últimas 24 horas somaram 79,3 mil, o quarto avanço seguido, antecedido pelas parcelas de 94 mil, 90 mil e 89 mil casos. O total de mortos passou a ser de 292,8 mil, sendo que nas últimas 24 horas morreram 2.800 pessoas. A vacinação atingiu 10,4 milhões, apenas 5% da população brasileira.

SIGNATÁRIOS – Os ex-ministros da Fazenda que assinam a carta aberta são Marcílio Marques Moreira, Pedro Malan, Maílson da Nóbrega e Rubens Ricupero. Os ex-presidentes do Banco Central Affonso Pastore, Armínio Fraga, Gustavo Loyola, Ilan Goldfajn e Pérsio Arida. Assinam também os ex-presidentes do BNDES Edmar Bacha e Eleazar de Carvalho.

Todos assinalam que a situação é alarmante, e que além da ameaça de contaminação e de mortes, a economia não pode decolar e a arrecadação tributária tende a cair progressivamente.  O efeito devastador da pandemia sobre a economia –  lembram os signatários – tornou evidente a precariedade de nosso sistema de socorro e proteção social.

É fundamental acelerar o ritmo da vacinação, incentivar o uso de máscaras, defender o distanciamento e restabelecer o auxílio emergencial aos grupos mais carentes da população brasileira. Mas é também necessário um mecanismo de coordenação do combate ao coronavírus. Finalmente, assinalam, não ser possível desdenhar da Ciência e o apelar a tratamentos sem evidência de eficácia.

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Levantamento do Datafolha publicado na Folha de São Paulo de ontem revela que 84% da população brasileira desejam se vacinar

 Cinco por cento já foram vacinados e 9% não querem se vacinar de maneira alguma. Direito, aliás, reconhecido pelo próprio presidente Bolsonaro. Como se vê, há uma necessidade urgentíssima, na minha opinião, do ministro Marcelo Queiroga iniciar as suas ações e a sua propria administração, o que não esta acontecendo até agora. Afinal, os médicos têm o sentido da urgência e eu não compreendo como o atual ministro ainda não começou a agir concretamente.

O jornalista Lauro Jardim, O Globo, informou ontem que Marcelo Queiroga tem chamado atenção dos parlamentares pela correspondência diária que tem remetido a deputados e senadores. Mas, os que estão aguardando a sua atuação encontram-se à espera das vacinas, como o Datafolha mostrou, em todo o país e em todas as categorias sociais. São 84% e o ministro Marcelo Queiroga ainda não foi ao encontro dos brasileiros e brasileiras. Vamos ministro, afinal de contas o senhor foi nomeado para o Ministério da Saúde.

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Temporários e contratados

Reportagem  de Fernanda Brigatti, Folha de São Paulo, destaca que o pesquisador Bruno Ottoni, da Fundação Getúlio Vargas, chegou à conclusão de que falta transparência nas notícias do Ministério da Economia sobre o reemprego de 260 mil trabalhadores nos meses de janeiro e fevereiro.

Isso porque a metodologia mudou no que se refere ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Asinformações vêm de um sistema de estruturação que modificou parâmetros da pesquisa e incluiu a colocação de temporários como se fossem contratados pela CLT.

Na minha opinião é fácil esclarecer o dilema: basta recorrer ao INSS e ao FGTS para confirmar ou não se as 260 mil vagas tiveram como base a CLT ou um critério de temporalidade. Aliás, é difícil pesquisar a respeito do emprego informal. Ele não tem vínculo comprobatório. O que tem vínculo, de fato, é a ansiedade da população brasileira na retomada da economia que não vem e cuja ausência está reduzindo cada vez mais o poder de compra.

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