Ao ler algumas
matérias publicadas no Blog Dedé
Montalvão, algumas de sua autoria e outra não, mas todas relacionadas aos
mesmos fatos. Percebo, então, que pessoas no afã de se tornarem visíveis ao
Poder e querer se situar como defensoras de uma verdade não existente, já que,
vias de regra se manifestam sem a prévia análise crítica de conhecimentos sobre
os fatos em questão, provocando por parte de outrem, a necessidade de expor
provas até então tidas como desnecessárias, assim enlameando ainda mais aquilo
que já estava profundamente sujo, pois contra fatos não há argumentos, sendo
melhor calar do que partir para o contraditório, já que esse não repõe a imagem
desgastada e muito menos a credibilidade perdida.
Tornou-se constante a
presença do contraditório exposto através de pessoas que não vão além da
condição de eternos bajuladores, vírus contaminante dos bastidores dos poderes “medíocres
e desaculturados” que tanto está em voga, produto de quem não podendo crescer,
faz da bajulação uma possível escada para subir na vida, felizmente o material
é de pouca resistência e se desfaz bem antes de permitir que alguém possa
galgar o primeiro degrau, regras do jogo e da vida, quem não tem competência
não se estabelece, dorme em cama de varas sobre casa de cupim, fim esperado,
retorno ao chão, pois mais baixo somente se rastejando, papel de capacho,
rotulação devida, já que nada fez de melhor, apenas degrada-se a cada palavra
dita.
O tempo não passa,
mas apenas se renova no dia a dia. Nós humanos que por sermos passageiros
contamos o tempo de chagada enquanto ficamos a espera do dia de partida, conceito
que se aplica tanto para nós, para os já se foram ou para os que ainda virão. Todos
nós terminamos sendo passageiro deste trem chamado vida, mas o tempo é renovado
a cada novo dia, infinitamente, já nós, nascemos com créditos dessa renovação, mas
regredimos diariamente, somos de efeito contrário à renovação do tempo, esse
cresce se lhe dermos contagem, mas nós regredimos de um valor desconhecido, não
sabido, até esgotar-se!
Diante desta verdade
me pergunto: o que leva o ser humano a ignorar o próprio EU e se tornar um
eterno defensor de outro, que na maioria das vezes é detestado pelo bajulado, ou
o que é pior, somente ser lembrado, quando para servir de menino de recado,
esquecendo que seu tempo é reduzido a cada dia que passa, mas nada faz para
estabelecer um planejamento que possa conduzi-lo a um lugar digno, onde possa
ser lembrado e respeitado por seus feitos, não por ter se tornado sombra de
quem sequer imagem tem!
É como dito no
título: o “BOM SENSO” se perde na vaidade do poder, seja para quem o detém,
seja por parte daqueles que vivem sob a sombra dos bastidores.
J. M. VARJÃO
Em, 12/02/2019
Nota da redação deste Blog - Caro José Mário, aproveito sua carona para transcrever um trecho que talvez sirva de exemplo para aqueles que não se enxergam:
Segundo escritor, 'idiotas' têm o mesmo espaço de Prêmios Nobel.
Crítico do papel das novas tecnologias no processo de disseminação de informação, o escritor e filólogo italiano Umberto Eco afirmou que as redes sociais dão o direito à palavra a uma "legião de imbecis" que antes falavam apenas "em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade".
A declaração foi dada na última quarta-feira (10), durante o evento em que ele recebeu o título de doutor honoris causa em comunicação e cultura na Universidade de Turim, norte da Itália.
"Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel", disse o intelectual.
Segundo Eco, a TV já havia colocado o "idiota da aldeia" em um patamar no qual ele se sentia superior. "O drama da Internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade", acrescentou.
O escritor ainda aconselhou os jornais a filtrarem com uma "equipe de especialistas" as informações da web porque ninguém é capaz de saber se um site é "confiável ou não".
Fonte: ANSA Brasi