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sexta-feira, fevereiro 08, 2019

Flávio Bolsonaro é investigado pelo núcleo de combate à corrupção do MPF/RJ


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Flávio Bolsonaro imita Lula e alega ser “perseguido político”
Arthur Guimarães e Paulo Renato SoaresTV Globo
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) é investigado pelo Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro. É a primeira investigação criminal que se tem notícia contra o parlamentar. A informação é do Jornal Nacional. A investigação começou em maio de 2018 e teve origem na denúncia de um advogado sobre as negociações de imóveis realizadas por Flávio Bolsonaro.
A assessoria do senador Flávio Bolsonaro declarou, em nota, que “ele é vítima de perseguição política e que ele repudia a tentativa de imputar irregularidades e crimes onde não há”.
NÚCLEO CRIMINAL – A procuradora regional da República, Maria Helena de Paula, então coordenadora criminal, determinou que o caso fosse analisado pelo Núcleo Criminal de Combate à Corrupção.
No despacho, a procuradora cita as suspeitas que foram levantadas contra o então deputado estadual: aumento patrimonial exponencial e  negociações relâmpago e extremamente lucrativas
O Jornal Nacional apurou que o Núcleo de Criminal de Combate à Corrupção do MPF abriu a investigação e tem dados de movimentação financeira do filho do presidente Jair Bolsonaro. Esta é a segunda investigação contra o senador dentro da Procuradoria Regional no Rio de Janeiro. A primeira, que trata do mesmo assunto, é no âmbito eleitoral e apura falsificação de documento público para fins eleitorais e de lavagem de dinheiro.
QUESTÃO DE FORO – Depois que Flávio Bolsonaro foi eleito senador, a Procuradoria Regional Eleitoral consultou a Procuradoria Geral de Justiça se o caso deveria ir para Brasília por causa do foro privilegiado de Flávio Bolsonaro.
Nesta quarta-feira (dia 6), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, determinou que a investigação permaneça no RJ porque os fatos aconteceram antes dele ser eleito senador e a apuração não tem relação com o cargo.
“No caso em exame, os fatos investigados no inquérito policial, que está em fase bastante incipiente como relatado, precedem o início do mandato de Senador da República pelo representado e não têm relação com o exercício deste mandato parlamentar”, escreveu a procuradora Raquel Dodge. E a investigação criminal vai passar por este mesmo processo.
OUTRA DECISÃO – O Jornal Nacional apurou que o MPF encaminhou, nesta quinta-feira (7), o caso para a Procuradoria Geral da República (PGR) por causa do foro do senador. A PGR também vai ter que decidir se a investigação por suspeita de lavagem dinheiro e corrupção contra o senador Flávio Bolsonaro fica em Brasília ou no Rio de Janeiro.
Investigações anteriores, envolvendo um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), apontaram operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
O documento revelou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, incluindo depósitos e saques.
MOVIMENTAÇÃO – O ex-assessor e ex-motorista de Flávio Bolsonaro movimentou em uma conta o total de R$ 1.236.838 entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017. Durante esse período, Queiroz, de acordo com apontamentos do Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), fez saques em espécie no total de R$ 324.774, e teve R$ 41.930 em cheques compensados.
Na época, um dos favorecidos foi a ex-secretária parlamentar Michele de Paula Firmo Reinaldo Bolsonaro, atual mulher do presidente eleito, que recebeu cheque no valor de R$ 24 mil.
Mas o presidente eleito Jair Bolsonaro negou qualquer irregularidade nos depósitos realizados na conta da mulher dele, Michele de Paula Bolsonaro, por Fabrício José Carlos de Queiroz, atribuindo o pagamento a um empréstimo feito ao ex-assessor.

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