INVERSÃO DE VALORES OU AUSÊNCIA DE CIDADANIA E RESPEITO POR SI MESMO.

Ao ler a matéria intitulada: “Respondendo aos Professores”, editado no Blog Dedemontalvão, fiquei a me perguntar se o IDEB obtido por Jeremoabo possui uma relação direta com o conhecimento do corpo docente ou se apenas em parte isto é verdade. Parto do princípio de que toda regra tem exceção, e assim espero, para que o Sistema de Educação tenha uma razão de existir. Tenho por formação inicial o Curso técnico de Contabilidade e posterior Magistério; agora concluindo Engenharia Civil. Independentemente deste último, aprendi que ser professor não é apenas ensinar a ler e a escrever, mas é, a partir desse ensino aprendizagem, o modelamento de uma estrutura crítica reflexiva no aluno, dando-lhe entendimento para saber analisar e fazer críticas, mediante o seu ponto de vista. Princípio este que deve ser moldado pelo respeito e direito a si mesmo, e em especial, ao outro. Assim entendido me pergunto e estendo a pergunta a quem tenha resposta: como é que professores, vilipendiados em seus direitos pelo atual Gestor, recorrem a blog mencionado, mas pedem anonimato. A resposta que tenho é: VERGONHA e DECEPÇÃO, pois sejam eles quem forem, não me interessa, já que o anonimato do pedido foi mantido, mas volto a questionar que o próprio professor se esconde e prefere aceitar o prejuízo, a ter o seu nome exposto, vemos que se assim faz com ele o deve estar ensinando as crianças, que formação terá a criança que é educada por esses mesmos professores? Estão os mesmos a formar cidadãos ou Zumbis alienados!

Gente, aprendam de uma vez por todas que Prefeito é apenas um passageiro de um trem em movimento com parada obrigatória e data marcada para encerrar a viagem, por tudo que há de mais sagrado quebrem essa redoma, saiam fora da caixa e passem a pensar com liberdade, expressando e lutando por seus direitos, independente de quem esteja na chefia momentânea do Poder Executivo, acordem para a vida, sepultem essa submissão doentia, vocês são livres e carregam a responsabilidade de formarem cidadãos conscientes e livres de quaisquer alienações, não deixem que este pensar medíocre os afete e contribua para a permanência dessa EDUCAÇÃO POBRE, onde o político é o DEUS. Entendam que o gestor público é um empregado do povo e não o dono do seu destino, que se tenha consciência que apesar da Procuração em Branco que é dada a quem está no poder, os desvios de comportamento devem ser levados ao conhecimento da justiça na comarca, vamos acabar com a ideia do: PARA QUE SE NÃO DÁ EM NADA, pois nos cabe, quando assim entendido, recorrermos ao Conselho Nacional de Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público, lá, você se identifica, mas tem a opção de não fazer parte da demanda judicial, bastando alegar receio de represália por parte de quem está no poder.

Eu contribuir para este desgoverno que ora vivemos, mas quando percebi que os conceitos trabalhados em campanha e as propostas que nos fez crer, tornarem-se inverídicos, afastei-me e hoje combato, não para me redimir, pois a mudança era uma necessidade para acabar com a arrogância de alguns, mas nem por isto fugi da luta, já que poderia estar acomodado, pois o meu salário não depende de Jeremoabo.

Respeito as exceções dentro dessa classe, mas não posso ficar calado, quando professores pedem ajuda fazendo uso do anonimato, no meu conceito é uma vergonha, e vejo isto refletir no último IDEB atribuído a nossa JEREMOABO.

Que o Grande Construtor do Universo se apiede de nossas crianças!

Não sou o dono da verdade e muito menos um sábio, mas não posso sepultar o minha capacidade de discernimento e senso crítico!

J. M. Varjão

       Em, 03/11/2018 

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Nota da redação deste Blog - Caro companheiro e colaborador José Mário.

A verdade tem e deve ser dita, mesmo alguns "censores aculturados" querendo se meter onde não deve nem é chamado. Da mesma forma que critico e cobro, quero louvar a atitude democrática e civilizada do prefeito Deri.

Ontem ao procurá-lo para tentar uma solução para esse empecilho dos professores, o mesmo teve a nobre atitude de entender e reconhecer o papel da imprensa, disse que não é contra a liberdade de expressão, e está aberto para o diálogo e para prestar qualquer informação, o que não soubesse tinha os assessores para esclarecer.

Da mesma forma que cobro, critico e não concordo, tenho a ombridade moral para publicar atitudes que engrandecem qualquer cidadão ou administrador.

Fica aqui o meu registro, as criticas e cobranças continuarão quando necessárias e justas.