Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
E-mails e a proposta de um contrato confirmam o esquema denunciado pela Folha de S. Paulo, de oferta de disparos em massa de mensagens por WhatsApp a campanhas políticas (leia aqui), utilizando base de usuários de terceiros, prática vedada pela eleitoral.
Em reportagem publicada neste sábado (20), o jornal mostra que a empresa Croc Services formalizou proposta de R$ 8,7 milhões à campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência, usando nomes e números de celulares obtidos pela própria agência, e não pelo candidato.
A publicação obteve a oferta de contrato feita pela empresa, com data de 30 de julho, que mostra diversas opções de disparos de mensagens por WhatsApp, com pagamento a ser feito até três dias antes da ação.
De acordo com a reportagem, o coordenador da área digital da campanha de Alckmin, Marcelo Vitorino, negou que a campanha tenha comprado o serviço usando base de terceiros. Segundo ele, o PSDB usou apenas telefones de militantes e membros do PSDB e de apoiadores que forneceram dados nas redes do candidato —o que não é ilegal. Foram desembolsados R$ 495 mil pelos disparos, a R$ 0,09 cada um.
Pedro Freitas, sócio-diretor da Croc, afirmou não saber que a prática era ilegal. Ele disse que só prestou serviços para a campanha de Romeu Zema (Novo) ao governo de Minas, que gastou R$ 365 mil, e de Alckmin, com a base fornecida pelos partidos —Zema também diz que só comprou serviços com dados próprios.
A Folha denunciou na quinta que o mesmo esquema estava sendo montado por empresários para favorecer a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), ao disseminar mensagens negativas contra Fernando Haddad (PT). A Polícia Federal e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vão investigar o caso.
Em reportagem publicada neste sábado (20), o jornal mostra que a empresa Croc Services formalizou proposta de R$ 8,7 milhões à campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência, usando nomes e números de celulares obtidos pela própria agência, e não pelo candidato.
A publicação obteve a oferta de contrato feita pela empresa, com data de 30 de julho, que mostra diversas opções de disparos de mensagens por WhatsApp, com pagamento a ser feito até três dias antes da ação.
De acordo com a reportagem, o coordenador da área digital da campanha de Alckmin, Marcelo Vitorino, negou que a campanha tenha comprado o serviço usando base de terceiros. Segundo ele, o PSDB usou apenas telefones de militantes e membros do PSDB e de apoiadores que forneceram dados nas redes do candidato —o que não é ilegal. Foram desembolsados R$ 495 mil pelos disparos, a R$ 0,09 cada um.
Pedro Freitas, sócio-diretor da Croc, afirmou não saber que a prática era ilegal. Ele disse que só prestou serviços para a campanha de Romeu Zema (Novo) ao governo de Minas, que gastou R$ 365 mil, e de Alckmin, com a base fornecida pelos partidos —Zema também diz que só comprou serviços com dados próprios.
A Folha denunciou na quinta que o mesmo esquema estava sendo montado por empresários para favorecer a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), ao disseminar mensagens negativas contra Fernando Haddad (PT). A Polícia Federal e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vão investigar o caso.
Eliana Calmon, ex-ministra baiana do STJ | Foto: Fabio Pozzebom/ ABr
Um grupo de 300 juristas assina um manifesto em apoio à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República. Segundo o Broadcast Político, do jornal O Estado de S. Paulo, entre os nomes, estão o de Janaína Paschoal, eleita deputada estadual pelo PSL, em São Paulo, e o da ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a baiana Eliana Calmon.
O documento surge um dia após outro grupo de advogados declarar apoio ao candidato do PT, Fernando Haddad, em um evento em São Paulo.
Ainda de acordo com a publicação, no manifesto, os signatários defendem o desaparelhamento da máquina estatal, o resgate da meritocracia e o fim dos “patrulhamentos ideológicos”, além da recuperação da moralidade na política.
O documento surge um dia após outro grupo de advogados declarar apoio ao candidato do PT, Fernando Haddad, em um evento em São Paulo.
Ainda de acordo com a publicação, no manifesto, os signatários defendem o desaparelhamento da máquina estatal, o resgate da meritocracia e o fim dos “patrulhamentos ideológicos”, além da recuperação da moralidade na política.
Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula