em especial desde o governo de Dilma Rousseff (PT), passando de 3,2% do total das famílias em 2014 para 4,8% no ano passado, segundo estudo da Tendências Consultoria Integrada. O estudo mostra que a pobreza extrema cresceu em 25 estados.
Se enquadram nela famílias com renda per capita mensal de até R$ 85. No Nordeste, região mais dependente de programas sociais, oito dos nove estados apresentaram piora da miséria no período e o Maranhão sofreu mais.
A proporção de famílias em extrema pobreza saiu de 8,7% para 12,2% no período. Na Bahia, Piauí e Sergipe, a quantidade de miseráveis praticamente dobrou. Em Pernambuco, o número saltou de 5,4% para 7,7%.
Apenas a Paraíba reduziu o número de famílias nesta situação, passando de 6,4% para 5,7%. A piora no quadro do Nordeste se explica porque a crise econômica freou o crescimento acima da média nacional e grandes investimentos na região.
Mais pobreza
Mas não foi só a extrema pobreza que cresceu. Estudo do diretor da FGV Social, Marcelo Neri, aponta que 6,3 milhões engrossaram a estatística da pobreza (pessoas com renda per capita mensal de R$ 233). Houve aumento de 33% na pobreza entre 2014 e 2017.
“Houve um retrocesso social. Alguns fatores ajudaram para este aumento, o desemprego, a inflação e o problema fiscal. Em 2015 a pobreza aumentou 19,6%, como reflexo da recessão”. O aumento da miséria entrou nas preocupações dos presidenciáveis.
O presidente nacional do PSL, Gustavo Bebbiano, afirmou que, se Bolsonaro for eleito, vai implantar um 13º salário para os beneficiários do Bolsa Família. Não foi dado detalhes sobre a origem das verbas, mas o 13º poderá ser feito em duas parcelas.
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