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quinta-feira, outubro 15, 2009

Bancários da Caixa em 14 estados seguem em greve

Redação CORREIO
Os bancários da Caixa Econômica Federal de sete capitais e 14 estados decidiram na quarta-feira (14) não aceitar a proposta do banco e seguir em greve. A paralisação chegou a seu 21º dia nesta quarta.
As agências seguem fechadas nesta quinta-feira (15) nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo e nos estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe, segundo informações da confederação nacional dos bancários.
A proposta foi aceita e a greve encerrada em algumas cidades do interior de São Paulo e do Paraná, como Bragança Paulista, Guarulhos, Jundiaí, Guarapuava, Toledo e Umuarama.
A proposta da Caixa prevê PLR (Participação nos Lucros e Resultados) que varia de R$ 4 mil a R$ 10 mil, dependendo do cargo e função. Cada funcionário receberia a PLR por essa regra ou pela regra proposta pela Fenaban, que representa os bancos, para os trabalhadores da categoria em geral, o que for maior.
Segundo a confederação nacional dos bancários, o comando de greve acredita que a proposta deveria contemplar melhor os funcionários com menores salários. Além disso, os trabalhadores querem a garantia de contratação de mais do que os 3 mil novos funcionários prometidos pela Caixa.
Os funcionários do Banco da Amazônia e do Banco do Estado de Sergipe (Banese) seguem em greve, também há 21 dias. Já os funcionários do Banco do Nordeste no Ceará decidiram em assembleia aceitar a proposta do banco e sair da greve, que continua entre os funcionários da instituição em outros locais.
Os bancários da maioria das outras instituições bancárias, como bancos privados e o Banco do Brasil, voltaram ao trabalho entre sexta-feira (9) e terça (13), após aceitar proposta da Fenaban que prevê aumento real de 1,5%, PLR de 90% do salário mais R$ 1.024, com teto de R$ 6.680, e licença-maternidade de seis meses, entre outros pontos.
Fonte: Correio da Bahia

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