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quarta-feira, outubro 21, 2009

Tomadas mudam a partir de janeiro

Débora Melodo Agora
Para acabar com a variedade de plugues e tomadas disponível no país e aumentar a segurança, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) criou o padrão brasileiro do setor que começa a valer em janeiro. Segundo as novas regras, todos os plugues deverão ter dois ou três pinos, sempre redondos --os achatados deverão ser extintos. Quanto às tomadas, terão três furos, com dois tamanhos.
Conheça o novo sistema e veja como será feita a substituição na edição impressa do Agora, nas bancas nesta quarta-feira, 21 de outubro
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Segundo o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), hoje há 20 modelos de plugues e tomadas no país. Com o novo padrão, serão seis.
A substituição deverá seguir o calendário divulgado ontem pelo Inmetro. A indústria de eletrônicos não poderá mais fabricar aparelhos que tenham plugues antigos a partir do dia 1º de janeiro de 2010. Já o comércio tem até o dia 1º de julho de 2011 para vender produtos com plugue antigo para o consumidor.
De acordo com Larry Aparecido Aniceto, professor do curso técnico em eletrônica da Etec Jorge Street, a substituição das tomadas poderá ser feita à medida que o consumidor adquirir novos aparelhos. "Ao comprar um produto com plugue de três pinos, por exemplo, o consumidor terá de trocar a tomada. Mas não há motivo para trocar todas as tomadas da casa agora", diz.
O terceiro pino do plugue funciona como fio terra dos produtos que não têm isolamento interno --como geladeiras-- e precisam de aterramento para evitar choques.
Essa segurança, porém, só é garantida se a residência tiver aterramento na instalação interna. Caso contrário, o consumidor terá de contratar um eletricista. "O aterramento consiste em levar o fio terra para as tomadas da casa. Em alguns casos, pode ser necessária uma obra", diz Aniceto.
SegurançaAs novas regras garantem também mais segurança aos consumidores. Os furos da tomada, por exemplo, são dispostos em uma cavidade funda, o que evita o contato com a pele durante o manuseio. Essa cavidade, responsável por um encaixe mais firme, também reduz o consumo de energia, segundo o instituto.
Nesse período de transição, o consumidor terá a opção de utilizar adaptadores. O Inmetro, no entanto, não recomenda o uso justamente por questões de segurança.
Outro ponto que levou em conta questões de segurança é a diferença na espessura dos pinos. Para o Inmetro, a medida impede que aparelhos que precisam de mais corrente elétrica sejam conectados a tomadas menores, evitando curto-circuitos. O instituto divulgou que, nos últimos dez anos, o Corpo de Bombeiros de SP atendeu mais de 40 mil ocorrências de incêndios causados por problemas em instalações elétricas.
Fonte: Agora

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