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sábado, junho 13, 2009

Parte do Airbus A330 rachou antes de cair no Atlântico

Redação CORREIO
Os primeiros exames feitos nos corpos de 16 das 228 vítimas do voo AF 447 reforçam a tese de que ao menos parte do Airbus A330 rachou antes de cair no Atlântico. A maioria dos cadáveres foi encontrada despida ou com poucas roupas, sinal de que as vestes podem ter sido arrancadas pelo vento.
Ainda é preciso mapear os assentos dessas vítimas, o que pode indicar a forma como a estrutura se partiu. A perícia inicial permite ainda afastar, ao menos neste momento, a possibilidade de fogo ou explosão na aeronave, uma vez que não foram detectadas queimaduras em nenhum dos corpos. O mesmo acontece com os destroços.
Trinta e sete peças do Airbus recolhidas no mar foram apresentadas ontem à imprensa e não estão chamuscadas. Elas estão dilaceradas, em pedaços de no máximo 3m de comprimento. Quase todos os corpos têm múltiplas fraturas, provavelmente ocasionadas pelo choque com a água em alta velocidade.
A hipótese de afogamento, o que indicaria morte posterior à queda, também está mais distante, já que não havia água nos pulmões das vítimas. A hipótese de que a estrutura do avião rachou é reafirmada ainda pela forma como os corpos foram encontrados.
Eles estavam dispostos em duas linhas, distantes 85km uma da outra. Se o avião tivesse chegado inteiro ao mar, segundo investigadores ouvidos pelo Estadão, os cadáveres estariam próximos. Na sexta-feira (12), mais seis corpos foram encontrados, elevando para 50 o número de cadáveres resgatados.
Fonte: Correio da Bahia

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