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domingo, março 01, 2009

Transferir dívida de carro custa R$ 500

Anay Cury
do Agora

Uma das opções para quem não tem mais condições de pagar o financiamento de um veículo é repassar a dívida para outra pessoa. Mas as financeiras costumam cobrar uma taxa do comprador que pode chegar a R$ 500, segundo pesquisa do Agora.

Em tempos de crise na economia, os bancos já acumulam um estoque de pelo menos 100 mil carros recuperados de clientes inadimplentes. Para que essa frota não aumente mais, as financeiras tentam negociar as dívidas.

Com essa cobrança no repasse da dívida, o consumidor cujo financiamento está em seu nome poderá sair perdendo, já que terá de descontar a taxa de transferência no valor de seu veículo.

Uma das exigências para que seja feita a troca é que não haja parcela em atraso.

Se optar por essa operação -ainda que tenha de vender o carro a um preço menor- o consumidor poderá ser menos prejudicado do que se tivesse seu carro retomado pelo banco. Na maioria, depois de três meses sem pagar, o consumidor perde o bem e, com isso, o valor que já havia pago.

Também há mais duas alternativas oferecidas. É possível pedir o refinanciamento da dívida para que o valor das parcelas seja reduzido e o tempo para pagar, ampliado.

Ontem, o Agora foi a agências de instituições financeiras na região central de São Paulo para saber quais eram as condições de negociação oferecidas. Na BV Financeira, o consumidor tem a chance de passar a dívida para outra pessoa. Nesse caso, são cobrados R$ 400, e a mudança ainda tem de passar por aprovação do banco. Na GE Money, a taxa informada é de R$ 450 e, no Panamericano, a transferência de contrato do financiamento chega a custar R$ 500.

A Finasa tem a menor taxa pelo serviço: R$ 250. Porém, a financeira exige que a pessoa que assumir a dívida tenha conta corrente em qualquer banco há pelo menos um ano, além de renda mensal três vezes maior do que a parcela.

Na financeira do Itaú, não foi informado o valor cobrado pela transferência da dívida.

A BV Financeira oferece também opção de refinanciamento, assim como o Itaú e a Finasa. No Panamericano, o refinanciamento ainda pode ser feito por algum parente que tenha o mesmo sobrenome. Se o consumidor deixar de pagar o carro por até quatro meses, o banco poderá retomar o veículo. No Panamericano e na Finasa, o prazo é de 90 dias. Já na GE, o atraso tem de ser de 120. O Itaú não confirmou as informações passadas pelos funcionários .
Fonte: Agora

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