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segunda-feira, março 02, 2009

Jutahy Magalhães Jr. diz que não apoia ingresso de Souto no PSDB

Conrado, do A TARDE
Fernando Amorim / Agência A TARDE
Saída de Marcelo Nilo do PSDB está quase confirmada
Ainda colocada no terreno das possibilidades pelos que aguardam a confirmação do ingresso do ex-governador Paulo Souto no PSDB, a saída do presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Nilo (PSDB) do partido é uma certeza tanto para ele próprio quanto para o deputado federal baiano Jutahy Magalhães Jr., um dos tucanos de mais alta plumagem da legenda. A diferença é que Nilo admite a possibilidade de permanência, caso possa disputar a convenção do PSDB em 2010, quando, na sua opinião, confirmaria a tendência do partido em apoiar a reeleição de Wagner e a oposição a Souto. Mas, para Jutahy, a saída de Nilo ocorrerá independentemente do ingresso ou não do democrata. “Nilo quer dar apoio ostensivo à reeleição do governador”, disse Jutahy, vendo nisso uma incompatibilidade com as prioridades do partido que será observada pela Justiça Eleitoral, o que pode levar à cassação do seu registro. No domingo, dia 01, após declarar ter a confirmação do apoio ao governador de 24 dos 27 prefeitos da legenda e criticar o que chamou de “equívoco” do PSDB baiano, com a admissão de Souto nos seus quadros, o presidente da AL garantiu ter a promessa da direção do PSDB de que a sua saída seria liberada. “Foi um compromisso assumido comigo”, afirmou. Contudo, o deputado Jutahy Magalhães faz uma ressalva. “Com isso, o PSDB dá condições ao presidente da Assembléia de sair da legenda com menos riscos, mas não invalida uma ação judicial que pode ser provocada por quem observar que, em 2010, ele estará num palanque que não é o do partido que o elegeu”, diz.Traição – Nilo disse considerar o ingresso do ex-governador Paulo Souto no PSDB prejudicial à campanha presidencial de José Serra em 2010 e uma traição ao governador Jaques Wagner, entendimento, segundo ele, compartilhado com 90% dos integrantes do partido na Bahia. “O apoio do carlismo resultou na derrota de Geraldo Alckmin em 2002”, lembrou. “Acredito na alternativa Jaques Wagner para governador e José Serra para a presidência”, assinalou, embora ressaltando que o compromisso com a candidatura de Serra esgota-se quando deixar o PSDB.
“Estou sendo praticamente expulso do PSDB, pois não apoiaria Souto nem sob tortura”, assinalou. “Apesar da relação pessoal e política com Serra, iria apoiar o aliado do governador”, observou. Para Nilo, o PSDB quer insistir numa eterna postura oposicionista. “Desde 1990, temos rompido com todos que apoiamos e isso vai se repetir com o governador Jaques Wagner, ainda que seja para dar apoio ao que sempre combatemos”, disse, referindo-se a Souto. Nilo disse não acreditar numa ação por infidelidade partidária. “Quem está mudando de direção é o partido, não eu”, argumentou. “O PSDB quer ser uma sublegenda do DEM”, disparou, afirmando não acreditar na resistência dos democratas à saída de Souto. “Isso é jogo de cena”, definiu. “O DEM é um partido em extinção, quer pongar nos votos de Serra”, avaliou. “São visões distintas, mas legítimas”, assinalou Jutahy. “Entendemos que não há mais política personalista na Bahia e a prioridadade são as questões nacionais”, concluiu o deputado.
Fonte: A Tarde

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