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sábado, outubro 18, 2008

Sequestro de jovem por ex-namorado tem desfecho trágico

Reuters
Agência Estado
Lindembergue foi levado para a cadeia pública de Santo André
São Paulo - O sequestro de uma adolescente pelo ex-namorado terminou na sexta-feira, 17, em tragédia, após quatro dias de cativeiro no apartamento da jovem em Santo André, no ABC Paulista.
O desfecho dramático para o crime ocorreu no momento em que policiais invadiram o apartamento em que Eloá Cristina Pimentel e sua amiga Nayara Rodrigues da Silva, ambas com 15 anos, eram mantidas desde segunda-feira reféns por Lindemberg Fernandes Alves, 22 anos, ex-namorado de Eloá.
De acordo com a polícia, a decisão de agir foi tomada após policiais ouvirem disparos efetuados dentro do cativeiro.Eloá acabou baleada com gravidade na cabeça e foi encaminhada para o Centro Médico Hospitalar de Santo André. Ela também levou um tiro na virilha.
Durante cirurgia, que terminou por volta das 22h, a bala, que ficou alojada na nuca, não pôde ser retirada, informou a neurocirurgiã Grace Mary Lídia. A adolescente segue em coma induzido.
Segundo policiais, os disparos teriam sido feitos por um Lindemberg inconformado com o fim do relacionamento de dois anos com a jovem.
Lindemberg teria atirado também em Nayara, que foi levada ao mesmo hospital com um tiro na face. Ela permanece internada, mas não corre risco de morrer.Ação - Uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar invadiu o apartamento onde Lindemberg mantinha as duas reféns por volta das 18 horas de sexta-feira.
"Nós só decidimos invadir porque nós ouvimos tiros ali dentro. Se não tivéssemos ouvido tiros, não teríamos invadido", disse a jornalistas o coronel Eduardo Félix de Oliveira, comandante do Batalhão de Choque da PM.Instantes depois da ação, imagens de TV mostraram as duas moças saindo do local carregadas em macas e, posteriormente, a chegada delas ao hospital em duas ambulâncias.
Segundo a diretora do hospital, Rosa Maria Pinto de Aguiar, Eloá apresentava um estado "gravíssimo". A diretora afirmou ainda que, em uma escala de zero a dez, o risco de morte da garota era nove.Nayara havia tomado um tiro na boca, mas estava consciente. Lindemberg, colocado por policiais em um carro da PM, foi levado para o 6o Distrito Policial de Santo André.Ainda não havia uma confirmação sobre se os tiros foram disparados por Lindemberg ou pelos policiais.Horas sem fim - O sequestro começou na última segunda-feira, por volta das 13h30, quando Lindemberg invadiu o apartamento onde Eloá vivia com a família. Naquele momento, a garota fazia um trabalho de escola com Nayara e outros dois colegas, todos de 15 anos de idade.Portando duas armas e munição, ele rendeu o grupo, dizendo-se inconformado com o fim do relacionamento com Eloá. A policiais, Nayara disse que Lindemberg agredia Eloá constantemente no cativeiro.Os garotos foram libertados na segunda-feira à noite. Na manhã de terça-feira, dia 14, Nayara foi solta, mas acabou retornando ao apartamento na manhã de quinta-feira, como parte das negociações com Lindemberg. A medida gerou críticas à polícia por parte de especialistas e do Conselho Tutelar.Após quatro dias de negociação, o sequestro parecia estar chegando a um desfecho feliz na sexta-feira, quando o promotor de Justiça Augusto Rossini chegou ao local portando um documento em que garantia a integridade física de Lindemberg, caso ele se entregasse. A presença do promotor teria sido uma exigência de Lindemberg.Ao longo do dia, esperou-se que o rapaz se entregasse. No final da tarde, porém, ouviram-se estrondos e tiros no apartamento, e o sequestro terminou em tragédia.
Fonte: A Tarde

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