O bispo auxiliar de São Paulo, d. Pedro Luiz Stringhuni, divulgou uma nota de esclarecimento sobre o manifesto de apoio, feito por padres vinculados a pastorais sociais, à candidata a prefeitura da capital Marta Suplicy(PT). O bispo pediu "perdão aos fiéis que se sentiram ofendidos" e afirmou que a distribuição de mensagens de apoio a qualquer partido já era proibida há muito tempo. ..()Na nota, o bispo afirma que "a Igreja não aprova a participação de padres em apoio a um manifesto de caráter político, partidário, eleitoral". O chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, que coordena a comissão que idealizou o manifesto, disse que o texto foi mal interpretado e que a carta, assinada pelo Fórum de Católicos pela Justiça, em Favor dos Mais pobres, expressava a posição de uma parcela, e não uma posição oficial, da Igreja Católica. "Eu compreendo a preocupação de d. Pedro de não permitir que a Igreja se posicione eleitoralmente. Mas o Fórum não é de padres, é de católicos", justificou Carvalho. Em contrapartida, o chefe de gabinete lamenta que "em nenhum momento tenha havido manifestação oficial da Igreja sobre o site de Gilberto Kassab(DEM), que ostenta fotos com bispos e padres". O padre Tarcísio Marques Mesquita, participante da reunião que lançou o manifesto pró-Marta, afirmou que o objetivo "não foi produzir animosidade nem ofender o outro candidato e sim defender projetos que contemplam os moradores de rua, os excluídos". O padre Tarcísio relembra, ainda, que "o padre Marcelo apareceu outro dia com um bolo na mão e Kassab apagou as velhinhas. Eu não cantei parabéns para ninguém", em referência a sua visita na Região Episcopal Belém.
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