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sábado, fevereiro 02, 2008

Paulo Barros: "Proibição é preconceito com o carnaval"

Marcello Victor, JB Online
RIO - O carnavalesco Paulo Barros da Unidos do Viradouro, de Niterói, Região Metropolitana do Rio, atribuiu ao preconceito a proibição da justiça ao carro alegórico que reproduziria o Holocausto, com bonecos representando corpos de judeus. Ele negou que passistas viessem fantasiados do ditador alemão Adolf Hitler.
- Fiz a alegoria com extremo respeito. Não sou maluco de cometer um ato de desrespeito. Essa proibição não diz respeito ao carro e sim ao preconceito com o carnaval. Se fosse no cinema, nas artes, seria entendido de uma outra forma – acredita o carnavalesco, que confessou ainda estar abalado com a polêmica.
Nesta quinta-feira, o escritor e pesquisador da cultura do carnaval, Hiram Araújo, já havia criticado a decisão da justiça. Em entrevista ao JB Online, ele condenou qualquer tipo censura e disse que o carnaval é uma arte que livre e que a proibição só ocorreu por se tratar das escolas de samba.
- Aquilo (Holocausto) não é uma invenção, aquilo aconteceu. Se é chocante cabe a cada um. Isso (proibição) acontece por preconceito, porque o Carnaval tem o estigma de não ser uma festa religiosa – afirmou Hiram Araújo, que também é diretor do Instituto do Carnaval da Universidade Estácio de Sá e diretor cultural da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) do Rio.
Segundo Paulo Barros, a nova alegoria ficará pronta ainda na noite desta sexta-feira. Ela fará referência a exclusão do direito de expressão, que, conforme o carnavalesco, foi decaptado da Viradouro com a decisão da justiça.
Nesta quinta-feira, a juíza de plantão do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio, Juliana Kalichsztein, concedeu liminar a Federação Israelita do Rio de Janeiro (FIRJ) e proibindo o carro do Holocausto de entrar no Sambódromo com o carro. Foi estipulada uma multa de R$ 200 mil caso a decisão fosse descumprida e de R$ 50 mil por componente fantasiado de Hitler.
Ainda conforme Barros, ss últimos retoques serão dados no sábado. A Unidos do Viradouro apresentará na Marquês de Sapucaí o enredo É de Arrepiar, que fala sobre as sensações que causam arrepio ao ser humano, como medo, prazer, pânico, entre outros.


Fonte: JB Online

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