Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Brasil/PF prende 31 acusados de fraudar a Previdência

Quadrilha paraense pode ter fraudado 17 mil benefícios do INSS concedidos desde 2003


BELÉM - A Polícia Federal prendeu ontem, em Belém, 31 pessoas acusadas de fraudar a Previdência Social. Investigações feitas ao longo dos últimos 18 meses mostram que a quadrilha pode ter fraudado 17 mil benefícios do INSS, concedidos desde 2003. O prejuízo para os cofres da Previdência Social pode chegar a R$10 milhões. As fraudes eram cometidas no Pará e no Maranhão. Entre os fraudadores presos na Operação Flagelo, que contou com a participação de procuradores do Ministério Público Federal e de fiscais da própria Previdência, estão sete servidores administrativos e dois médicos peritos. As outras 22 pessoas presas atuavam como intermediárias, dos quais dois são falsos médicos.
Um dos detidos é o chefe da Agência da Previdência Social da localidade de Mosqueiro, a 65km da capital, que estava atuando em Belém. Segundo a Polícia Federal, foram expedidos 37 mandados de busca e apreensão e 31 de prisão. Todos foram executados e cumpridos. A força-tarefa concluiu as investigações iniciadas pelo INSS em outubro de 2006. O Ministério da Previdência informou que a quadrilha reunia pessoas interessadas em conseguir benefícios fraudulentos, como auxílio-doença, aposentadoria por tempo de contribuição, por idade ou invalidez, pensão por morte ao idoso e portador de deficiência.
Isso era feito por meio de documentos falsos e da ajuda de servidores e médicos peritos integrantes do grupo. Após confeccionarem a documentação falsa necessária para pedir o benefício, os interessados entravam com requerimento em uma das agências da Previdência Social onde trabalhava um integrante da quadrilha. Lá, o servidor habilitava e concedia o benefício, ou o médico perito atestava a existência de doença ou invalidez. É a terceira operação da PF contra fraudes da Previdência só este ano. As anteriores foram em Santa Catarina e Minas Gerais. (AG)
Fonte: Correio da Bahia

Em destaque

Teses lunáticas de Trump sobre Groenlândia lembram Putin sobre Ucrânia Publicado em 12 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet FacebookTwitterWhatsAppEmail Groenlândia: a reação da Europa às ameaças de Trump de anexar território - BBC News Brasil Desse jeito, Trump está para lá de Marrakesh, diria Caetano João Pereira Coutinho Folha Nosso tempo é marxista. Falo de Groucho Marx, não do tio Karl. “Esses são meus princípios, mas se você não gosta deles eu tenho outros”? Precisamente. Donald Trump é o grande inspirador dessa moda. Ainda não está na Casa Branca, mas o mundo ao redor já marcha ao som da música. Mark Zuckerberg é um caso: antes da eleição de Trump, a defesa da democracia implicava moderação de conteúdos “problemáticos” no Facebook. Agora, com a eleição de Trump, a democracia se defende com o fim da moderação —ou, melhor ainda, entregando essa moderação aos usuários, como acontece no X de Elon Musk. MALEABILIDADE – Se, por hipótese, os democratas retornarem em 2028, é provável que Zuckerberg imponha a censura mais uma vez, em nome do mesmo conceito elástico de democracia que ele tem na cabeça. Mas notável é a reação do auditório à ambição do Donald de comprar, ou até conquistar, o território autônomo da Groenlândia, atualmente parte da Dinamarca. É uma questão de segurança nacional, disse ele. Uma “necessidade absoluta”. Entendo. A importância geoestratégica, comercial e energética do território é imensa, sobretudo quando a China e a Rússia andam a rondar por aquelas bandas. Se, e quando, a Groenlândia se tornar independente da Dinamarca, Trump quer ser o primeiro da fila a espetar a sua bandeira, deixando a concorrência chinesa e russa a distância. FALTA COERÊNCIA – Mas como explicar as suas ameaças sobre o assunto? Os opositores da invasão russa da Ucrânia têm aqui um problema de coerência: os argumentos usados por Trump são semelhantes aos usados por Putin para justificar a sua “operação militar especial” na Ucrânia. Se Washington não quer a Rússia ou a China na vizinhança, por que motivo Moscou toleraria a Otan? Para os apoiantes da invasão russa da Ucrânia, outro problema de coerência: como tolerar Putin e criticar Trump quando ambos falam a mesma linguagem? Perante tanto marxismo de tendência Groucho, talvez o melhor seja não mudar de princípios. Defender a liberdade de expressão implica defender essa liberdade para opiniões contrárias, absurdas ou até tóxicas, não um convite à censura prévia de “moderadores” ideologicamente motivados. E OS CRIMES? – Naturalmente que há conteúdos inegavelmente criminosos, que cumpre às plataformas excluir (ameaças terroristas, pornografia infantil etc.). Como cumpre ao sistema judicial investigar e punir delitos cometidos online (calúnias, crimes contra a honra etc.). Mas o ponto de partida da discussão sobre a liberdade de expressão deve ser o mais neutro possível, precisamente para evitar o contorcionismo deprimente e cínico de figuras como Zuckerberg. O mesmo vale para ambições militares que desrespeitam a soberania e a integridade territorial de outros estados. O futuro da Groenlândia, tal como o futuro da Ucrânia, deve depender da vontade do seu povo, não de ocupações criminosas de outras potências. As palavras mais lunáticas de Trump sobre a Groenlândia são tão repugnantes como as de Putin sobre a Ucrânia. A defesa de um mundo livre se faz com amigos e aliados, não com inimigos e escravos. Publicado em Geral | Deixe um comentário |

Publicado em 12 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Desse jeito, Trump está para lá de Marrakesh, dir...

Mais visitadas