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sexta-feira, julho 09, 2010

Fotos do dia

A atriz Letícia Lima está na revista "VIP" Escultura de areia na praia de Umhlanga Rocks, em Durban Mulheres protestam contra o uso de peles de animais
Bebês da creche brincam enquanto operários trabalham na reforma do  CEU Uirapuru Ademir da Guia, maior ídolo do Palmeiras, joga hoje na despedida do  Palestra Itália Kléber vai reestrear pelo Verdão hoje, contra o Boca Juniors

Procuradora é condenada por torturar criança

Folha de S.Paulo

RIO -- A procuradora aposentada Vera Lúcia Gomes, 66 anos, foi condenada ontem a oito anos e dois meses de prisão por crime de tortura à criança de dois anos que estava sob sua guarda em processo de adoção.

A decisão foi tomada pelo juiz Mario Henrique Mazza, da 32ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.

Na sua defesa, a procuradora alegou que chegou a xingar e a bater de leve para educar, mas que não fez as lesões relatadas pelo laudo do Instituto Médico Legal que apontam lesão corporal.

Na decisão, o juiz afirmou que o caso da procuradora se encaixava no crime de tortura, e não apenas no de maus-tratos (com pena menor), por entender que não havia "qualquer finalidade educativa ou corretiva" nos atos da procuradora.

De acordo com a Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, a criança continua em um abrigo e passa por exames psicológicos. Várias pessoas já demonstraram interesse em adotá-la.

A denúncia dos maus-tratos foi feita por ex-empregados que presenciaram as agressões e xingamentos contra a criança, que havia sido entregue à Vera Lúcia em 14 de março deste ano.

Após um mês, uma equipe da Vara da Infância, acompanhada de uma juíza, uma promotora e de um oficial de Justiça, foi à casa da procuradora. Machucada, a menina foi levada para um hospital, onde ficou internada, com os olhos inchados e roxos.

Apelação
O advogado Jair Leite Pereira, que defende Vera Lúcia Gomes, afirmou que pretende entrar com uma apelação para um novo julgamento.

Vera Lúcia está detida na penitenciária Talavera Bruce, em Bangu.

Logo após a decisão do juiz, o Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com recurso pedindo o aumento da pena de Vera Lúcia Gomes por entender que o crime foi cometido várias vezes.

Fonte: Agora

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Rendimento da poupança cai neste ano

Livia Wachowiak Junqueira
do Agora

Os ganhos reais da caderneta de poupança no primeiro semestre deste ano ficaram abaixo dos registrados no mesmo período do ano passado. Entre janeiro e junho, a poupança rendeu 0,14%. Já em 2009, o rendimento foi de 1,12%, segundo estudo da consultoria Economatica.

Ganho real é o quanto o poupador efetivamente lucrou com a aplicação --quanto o trabalhador terá de grana a mais do que foi investido para gastar.

Esse valor é calculado descontando a inflação (neste caso, do semestre, de 3,09%) do rendimento da poupança, que foi de 3,23% até junho. O resultado é 0,14%.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora

Benefício pode ter reajuste acima da inflação

Ana Magalhães
do Agora

O Congresso Nacional aprovou ontem o texto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) que determina que todos os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) devem ter ganho real --ou seja, acima da inflação-- no ano que vem. O texto defende também que o salário mínimo tenha aumento superior à inflação, apesar de não determinar qual seria o índice de reajuste.

Segundo a LDO, o aumento do mínimo e dos benefícios do INSS deve ser negociado entre governo, centrais sindicais e entidades representativas dos aposentados. O senador Tião Viana (PT-AC), relator da lei, chegou a propor que o mínimo tivesse um ganho real de 2,5%, equivalente à média do índice de crescimento do PIB de 2008 e de 2009.

Entretanto, parlamentares fizeram um acordo reconhecendo que seria precipitado determinar, antes das eleições, um índice de reajuste.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora

Senadores candidatos usam "truque" da licença-médica

Agência Estado

Quatro senadores da base aliada e da oposição que vão disputar eleições recorreram ao "truque" da licença-médica para se dedicar à campanha eleitoral, mas sem perder o controle sobre a máquina parlamentar. Os senadores-candidatos Ideli Salvatti (PT-SC), Raimundo Colombo (DEM-SC), José Agripino Maia (DEM-RN) e Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) pediram licença-médica, além da licença de quatro meses para tratar de assuntos particulares.

O acréscimo de três a seis dias de licença-médica ao período da licença para fins particulares é a estratégia para assegurar a convocação do suplente. Isso porque o regimento interno do Senado autoriza o afastamento para cuidar de assunto particular por, no máximo, 120 dias. E a Constituição Federal prevê que o suplente seja convocado somente a partir do 121º dia. Com o suplente no comando do gabinete, toda a estrutura de cargos comissionados, verba indenizatória e cota postal, por exemplo, continua a todo vapor.
Fonte: A Tarde

Senado aprova corte de aposentadoria de juiz condenado

Agência Estado

Os senadores aprovaram ontem, em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com a brecha que permitia a juízes e membros do Ministério Público condenados tanto pelo Conselho Nacional da Justiça (CNJ) como pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) ou pela própria Justiça receberem como punição a aposentadoria por interesse público.

De iniciativa da senadora Ideli Salvatti (PT-SC), a emenda constitucional prevê como punição a perda do cargo por decisão do tribunal a que estiver vinculado ou por iniciativa do conselho superior da instituição a que estiver vinculado, tomada pelo voto de dois terços de seus membros. O texto será agora submetido aos deputados e somente deverá ser votado na Câmara no ano que vem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde

Correção: DEM pode expulsar prefeito por apoio a Dilma

Agência Estado

A nota enviada anteriormente contém dois erros. O autor do pedido de expulsão do prefeito de Tanabi é o deputado estadual Rodrigo Garcia, do DEM paulista, e não Rodrigo Maia, deputado federal do Rio. E o pedido foi encaminhado à Executiva Estadual, e não à Executiva Nacional do DEM. Segue o texto corrigido na íntegra:


O deputado estadual do DEM de São Paulo, Rodrigo Garcia, informou hoje que encaminhou à Executiva Estadual pedido de expulsão do partido do prefeito de Tanabi (SP), José Francisco de Mattos Neto. O político causou polêmica na noite de ontem, ao participar de jantar de apoio à candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff. Durante o evento, promovido em São José do Rio Preto, o prefeito admitiu ser favorável à candidatura da petista e teceu críticas ao PSDB, legenda aliada do DEM.

Em nota, Garcia considerou "injustas" as declarações de Neto e ressaltou que elas não representam "o sentimento do partido e de seus filiados." O prefeito de Tanabi acusou a administração do PSDB em São Paulo de ter "sucateado os serviços públicos" e pediu votos para Dilma, segundo ele "a mais preparada para a Presidência". O deputado do DEM lamentou as declarações e disse ser testemunha dos investimentos do PSDB realizados na cidade de Tanabi.

Essa não é a primeira vez nessas eleições que o DEM enfrenta problemas com dissidências. Em junho, o vereador Carlos Apolinário foi afastado da liderança da bancada do partido na Câmara Municipal de São Paulo. O parlamentar criou saia-justa ao anunciar apoio à candidatura do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) à sucessão no Palácio dos Bandeirantes. Em São Paulo, o DEM está fechado em torno do nome de Geraldo Alckmin (PSDB) ao cargo e indicou o vice na coligação, Guilherme Afif Domingos. Outro vereador do DEM, Milton Leite, também anunciou apoio a Mercadante.
Fonte: A Tarde

MPE denuncia prefeito por estelionato em Alagoas

Agência Estado

O Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE-AL) denunciou à Justiça, nesta quinta-feira, o prefeito de Belo Monte, Avânio Feitosa (PP), por estelionato, apropriação indébita e emissão de duplicatas simuladas. A denúncia foi feita pelo procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares Mendes. Segundo a assessoria de imprensa do MPE, os crimes foram cometidos em 2008, quando o prefeito presidia a Cooperativa Agropecuária de Major Izidoro (Camila), no sertão alagoano. De acordo com a denúncia, Avânio teria desviado de mais de R$ 1,7 milhão da cooperativa.

O ex-diretor financeiro da Cooperativa Camila, o agrônomo Antônio Farias de Arruda, também foi alvo da denúncia do MPE. Se condenados pelos três crimes, os dois ex-dirigentes da cooperativa podem pegar até 15 anos de reclusão, além de multa. De acordo com as investigações, a empresa Atlântida Factoring, alvo das fraudes financeiras, realizava contratos de fomento mercantil com a Cooperativa Camila. Até 2008, as operações foram lícitas, entretanto, naquele ano a empresa adquiriu duplicatas frias de valores que seriam pagos à cooperativa pela Nestlé, referentes a aquisição de leite.

Segundo o sócio da factoring, Efigênio de Almeida Neto, o prefeito reconheceu o débito, mas não pagou. Logo em seguida, o empresário renunciou à presidência com a justificativa de que precisaria se afastar para concorrer ao cargo de prefeito. O período de emissão das duplicatas frias - que também envolveu outras notas de empresas de Minas Gerais, São Paulo e Maranhão - coincidiu com a campanha eleitoral em Belo Monte, que terminou sendo vencida por Avânio Feitosa. O município fica a 170 quilômetros de Maceió.

Em 2009, um levantamento nas contas da Cooperativa Camila constatou uma série de depósitos em nome da cooperativa nas contas dos dois dirigentes. Atualmente, a Camila está fechada e com uma série de credores. Os valores desviados corrigidos pela inflação passariam de R$ 2 milhões. A reportagem procurou ouvir o prefeito Avânio Feitosa, mas ele não foi localizado em Belo Monte, nem retornou as ligações.
Fonte: A Tarde

quinta-feira, julho 08, 2010

Plano pode mais que dobrar salários no Senado

Cláusula que fala em gratificação de desempenho abre a possibilidade de até dobrar vencimento básico do funcionário. E há ainda outros adicionais previstos

José Cruz/ABr
Plano de carreira do Senado tem cláusulas que possibilitam a servidores ganhar mais que o dobro dos seus salários

Fábio Góis

O artigo 9º do plano de carreira do Senado pode garantir o dobro da remuneração inicial dos servidores. É o que prevê a chamada Gratificação de Desempenho: a depender do rendimento do servidor, a direção da Casa pode autorizar adicional mínimo de 40% e máximo de 100%, em valores calculados com base no salário inicial. Há a possibilidade de que o percentual mínimo venha a ser de 60% a partir de janeiro de 2011, caso não seja editada resolução que regulamente os critérios do benefício. A tarefa caberia à Mesa Diretora, composta por 11 senadores substituídos a cada dois anos.

Além da Gratificação de Desempenho, outras duas gratificações fixas podem ser agregadas ao salário inicial do servidor, multiplicando-se a remuneração global registrada no contracheque: a de Representação e a chamada GAL (Gratificação por Atividade Legislativa) – esta última acrescenta valores aos funcionários simplesmente pelo fato de que estes prestam serviço ao Poder Legislativo. Os valores destas variam de acordo com a função, como descreve o plano (confira a versão do Projeto de Lei 372/2009 no site do Senado).

O texto do artigo 9º estabelece que a gratificação de 100% será concedida “de acordo com critérios e procedimentos a serem estabelecidos por resolução do Senado Federal”. Segundo o projeto, os servidores serão submetidos a “avaliação de desempenho funcional e do atingimento [sic] de resultados”. Caso não haja regulamentação até o início de 2011, por parte da Mesa, nada impede que o valor possa ser agregado ao salário inicial sem complicações burocráticas.

Mais de R$ 47 mil

A tabela comparativa de remunerações mostra como as gratificações elevam os salários. Um consultor legislativo, por exemplo, tinha salário inicial de R$ 16.521,88 e final de R$ 17.624,98. Com o novo plano, esses valores são elevados a, respectivamente, R$ 23.304,40 (variação de 41%) e R$ 24.310,81 (38%). Esse acréscimo leva em conta o percentual mínimo de desempenho (40%), calculado imediatamente sobre o salário inicial, e os valores das outras duas gratificações referentes ao cargo. No caso de 100% de Gratificação de Desempenho, sobre o salário inicial (R$ 23,3 mil), o valor ultrapassaria R$ 47 mil. Para efeito de comparação, o subsídio mensal dos senadores é de R$ 16,5 mil.

A Secretaria de Comunicação do Senado (SESCS), no entanto, garante ser difícil que o percentual máximo referente ao desempenho seja concedido. Segundo a assessoria de imprensa, além das avaliações da chefia sobre potenciais contemplados, que levará em conta questões como assiduidade e cumprimento de metas, uma regulamentação deve acompanhar a sanção do projeto de lei.

“Somente quando for regulamentado o dispositivo [gratificação] e considerados os indicadores de metas e produtividades é que se chegará ao intervalo real de índices aplicáveis, que não poderá ser inferior a 40% nem superior a 100%. Qualquer outro índice dentro desse intervalo é possível”, admite trecho de comunicado da Secretaria de Comunicação.

Seis mil contemplados

Aprovado em votação simbólica por alguns senadores, em 23 de junho, o plano foi também acatado pela Câmara, nesta quarta-feira (7), em regime de urgência. Na contramão das anunciadas medidas de enxugamento da megaestrutura funcional – cerca de 10 mil servidores e orçamento anual que orbita em cerca de R$ 2,5 bilhões –, o PL garante reajuste médio de 25% aos 6.511 servidores da ativa (mais da metade contratada sem concurso público, por indicação política, os chamados cargos comissionados).

Leia mais:
Senado aprova plano de carreira de R$ 464 milhões

Oficialmente, a Diretoria Geral assegura que o maior salário do quadro funcional sobe de R$ 24 mil para cerca de R$ 26 mil (o salário teto do funcionalismo hoje é R$ 27.725). Mas com as garantias incorporadas, gratificações, adicionais e horas extras, os valores podem ser muito maiores. Em muitos casos, principalmente entre os servidores mais antigos e os da cúpula administrativa, os salários ultrapassam os subsídios de senadores, ministros e presidente da República.

“A média salarial dos servidores efetivos é de mais de R$ 20 mil, e isso é fato, é só pegar a tabela e fazer os cálculos. Um servidor de nível médio vai ganhar mais do que um juiz estadual de São Paulo ou um promotor de Justiça em Goiás, que recebem em torno de R$ 18 mil. Fora as diversas incorporações e as horas extras”, disse ao Congresso em Foco um servidor da Casa, que não quis se identificar. Surpreso com um plano de cargos e salários que beneficiará a ele mesmo, o servidor criticou a gastança. “Isso é queimar dinheiro público!”

“Queriam me engolir”

Depois da sanção presidencial, com restrições, ao reajuste dos servidores da Câmara, o novo plano avalizado pelos senadores – com custo extra estimado em R$ 464 milhões ao ano – representaria mais um golpe no já fragilizado quadro da Previdência Social e seus seguidos déficits financeiros. A questão também se contrapõe ao reajuste de 7,72% sancionado pelo presidente Lula, em meados de junho, às aposentadorias acima do salário mínimo – quase um quarto a menos do percentual concedido aos servidores do Senado.

Dos 11 integrantes da Mesa Diretora, apenas a 2ª vice-presidente do Senado, Serys Slhessarenko (PT-MT), opôs-se às versões do plano discutidas internamente, negando-lhes a assinatura de aprovação. Em violação ao preceito constitucional da publicidade, o texto acatado pela Mesa sequer foi publicado nos canais de informação institucional, impresso ou virtual (boletim eletrônico administrativo, Portal da Transparência, Diário Oficial do Senado, etc). Uma tabela de valores e funções relativa ao regime funcional anterior, que serviria como base para cálculos e comparações, foi inclusive retirada da pagina eletrônica. Apenas a versão original do projeto continua disponível.

No dia da votação em plenário, Pedro Simon (PMDB-RS) subiu à tribuna na condição de único senador não integrante da Mesa a rejeitar a matéria – e o fez com comunicado de abstenção depois de apelo do primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), para não atrasar a tramitação. Diante de dezenas de servidores, Simon fez duras críticas não só ao plano, mas à própria reformulação administrativa do Senado.

Anunciado como resposta à crise institucional agravada no início de 2009, com o caso dos atos administrativos secretos, foram encomendados estudos à Fundação Getúlio Vargas (FGV) – ao custo de R$ 250 mil por trabalho –, sem que avanços tenham sido alcançados na prática.

“O plano foi feito pelos funcionários e a Mesa apenas referendou. Estava claro que havia uma disputa interna muito grande entre o grupo A, o grupo B, o grupo C... Eu defendia que teríamos de fazer primeira a reforma da administração, terminar com alguns exageros, para depois fazer um plano de carreira. Fui vencido neste sentido”, declarou Simon ao Congresso em Foco, voltando a condenar os gastos excessivos do Senado. “Por isso eu não votei.”

Lembrando o pronunciamento de cerca de uma hora feito em plenário, Simon destacou a falta de debate em torno da proposta. “Não poderíamos ter votado. Ninguém [da Mesa Diretora] deu palpite, ninguém discutiu, não passou por comissão. É uma pena”, acrescentou, resumindo em uma frase o clima que acompanhava a expectativa dos servidores. “Queriam me engolir.”

Discrepâncias

Simon destacou ainda a discrepância entre o regime salarial do Senado e os valores do salário mínimo (R$ 510) e do reajuste concedido aos aposentados, de 7,72%. “Não tem explicação. Depois do carnaval que foi feito em torno da aposentadoria, se seria dado 7% ou 7,7%, agora aprovam uma coisa dessas. Foi um absurdo”, protestou, adiantando ter preparado um livro em que defende alterações na estrutura administrativa e no funcionamento da Casa – entre elas, redução da cota de passagens aéreas e reuniões mensais da Mesa Diretora para discutir a pauta legislativa. O livro está “no prelo” (pronto para produção gráfica).

A mais nova versão da reformulação administrativa está em processo de elaboração pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), de acordo com as recomendações da FGV. Uma delas teria demonstrado que o Senado não precisaria de mais de nove diretorias para dar contra dos trabalhos. Mas, ao contrário das promessas de enxugamento da megaestrutura, a Casa ampliou de 181 para 214 as funções de diretoria, como este site revelou com exclusividade em 30 de junho.

“Hora de somar”

O conhecido corporativismo dos servidores do Senado ficou ainda mais evidente durante e depois das negociações do plano de carreira. Logo depois da aprovação, o presidente do Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis), Nilton Paixão, acompanhado de Heráclito Fortes, viu chegar às mãos do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), o texto almejado pela categoria. O material foi imediatamente encaminhado à Secretaria Geral da Mesa e registrado com o número 7540/2010. Tudo devidamente festejado.

“Os servidores do Senado e o Sindilegis venceram uma grande batalha nesta quarta-feira (23). Com o apoio fundamental de diversos senadores, do primeiro-secretário e do próprio presidente do Senado Federal, o plenário aprovou o Projeto de Lei 372”, diz trecho introdutório da matéria intitulada “Vitória da categoria!”, veiculada no site do sindicato às 20h40 daquele dia. “Desde o início da manhã de hoje, o presidente Paixão e diretores do Sindilegis estavam [sic] no Senado recolhendo as assinaturas de líderes necessárias para apresentação do requerimento de urgência (...), que garantiria a inclusão da matéria na pauta do plenário.”

Em outra frente de atuação, a diretora de Recursos Humanos do Senado, Dóris Marize Peixoto, classificou o plano de carreira como “a atualização do plano em vigor” e instrumento que “realinha a remuneração do Senado Federal com as demais carreiras de Estado”. Em e-mail de “esclarecimento” que circulou internamente no início de junho, ela diz a um grupo de servidores que estão entre seus destinatários que “a hora é de somar, e não de dividir”, e emenda que o ônus pela aprovação do plano será dos senadores.

“A etapa de participação dos servidores na formulação inicial da proposta foi, sem dúvida, muito esclarecedora e essencial para a construção do modelo adequado, e a decisão será de quem terá o ônus político de suportá-la. Será da Comissão Diretora e, em última instância, dos senadores, em plenário”, diz ela.

A reportagem enviou entrou em contato por e-mail e telefone com o Sindilegis, mas a assessoria informou que o presidente da entidade, Nilton Paixão, não tem falado com a imprensa. “Até porque está há pouco tempo na função”, disse um assessor.

Prazo legal

O plano de cargos e salários só terá vigência plena em janeiro de 2011, caso sua sanção obedeça às normas definidas pela legislação. Segundo a resolução 23.089 (publicada em 6 de abril), referente ao calendário eleitoral deste ano, 180 dias antes da realização das eleições (3 de outubro) é a “data a partir da qual, até a posse dos eleitos, é vedado aos agentes públicos fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição (Lei nº 9.504/97, art. 73, VIII e Resolução nº 22.252/2006)”.

O plano de carreira foi protocolado em 31 de agosto na Subsecretaria de Atas do Senado, quando foi aberto prazo para apresentação de emendas – o que não aconteceu. Ou seja, a “revisão geral” foi iniciada dentro do prazo legal, mas a sanção presidencial ainda não foi efetuada.

Além da norma do TSE, outras três restrições à atualização salarial se impõem em ano de eleições, cada qual com sua natureza: a de cunho moral (Lei 9.504/97) com vistas à igualdade de condições entre candidatos, que proíbe reajuste salarial superior à inflação do ano eleitoral nos seis meses anteriores ao pleito (a partir de 6 de abril deste ano); a que se refere ao monitoramento das finanças públicas (Lei Complementar 101/00), a fim de evitar ônus financeiro para gestões futuras, que anula qualquer resolução de reajuste nos seis meses anteriores ao fim do mandato do chefe do poder ou órgão em questão; e a de viés orçamentário (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2010 – 12.017/09), que admite reajuste em ano eleitoral apenas se a matéria que o regulamente tiver iniciado tramitação no Congresso até 31 de agosto do ano anterior.

Com base em dois destes casos, o projeto de lei pode vir a ser contestado judicialmente. Dos pontos contestados, o único que, a princípio, seria admitido sem problemas é que fala de ônus futuros. Como Michel Temer (PMDB-SP) e José Sarney (PMDB-AP), têm mandatos, respectivamente, de presidente da Câmara e do Senado até fevereiro de 2011, eles não estariam agora referendando uma despesa que será herdada por outros no início do ano que vem.

Leia também:

Especialista critica aumentos exagerados

Fonte: Congressoemfoco

Punição para quem envolver filho em briga conjugal

Pais que incitarem menores contra o cônjuge nos litígios poderão receber multa e outras penas. Proposta vai agora à sanção presidencial

Mário Coelho

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (7) projeto que prevê punição para quem tentar interferir na formação psicológica da criança com o objetivo de incitá-la contra o pai ou a mãe. Caso a alienação parental seja comprava, um juiz pode aumentar o período de visitas ou até mesmo aplicar multa. A proposta foi analisada em caráter terminativo, e agora segue para sanção do presidente Lula.

A proposta foi elaborada pelo deputado Régis de Oliveira (PSC-SP) e aprovada na CCJ da Câmara em novembro passado. Ele justificou a apresentação da matéria por conta da Síndrome da Alienação Parental. Segundo o deputado, o processo em programar uma criança para que, sem motivo, odeie ou rejeite um de seus genitores, tem aparecido com mais frequência nos últimos anos.

De acordo com o relatório da proposta na CCJ, a alienação parental ocorre em situações de ruptura do vínculo conjugal onde um dos genitores passa a ter um sentimento de vingança em decorrência de traição, abandono e rejeição. "Assim, ele não consegue processar o luto da separação e passa a desmoralizar o ex-cônjuge utilizando o filho como instrumento para atingir o seu objetivo", disse o senador Pedro Simon (PMDB-RS), relator da matéria.

Fonte: Congressoemfoco

Prisão de Bruno é destaque na imprensa internacional

Caso atraiu atenção nos EUA, Espanha e das agências de notícias.
Há 16 anos, imprensa estrangeira acompanhou caso de O. J. Simpson.

Do G1, com informações do Jornal da Globo

O caso envolvendo o goleiro Bruno é destaque na imprensa estrangeira. As agências de notícias internacionais acompanharam as buscas e a prisão do jogador do Flamengo, time mais popular do Brasil

Veja o site do Jornal da Globo

O canal internacional da “CNN” mostrou uma reportagem com fotos do goleiro. Já a agência americana “Associated Press (AP)” noticiou: “Goleiro do Flamengo se entrega”. A manchete do diário espanhol “El País” destacou o depoimento noticiado com exclusividade pelo Jornal Nacional desta quarta-feira (7): “Jovem assegura que a amante desaparecida do capitão do Flamengo está morta”. E o “New York Times”, na sua edição da internet, diz: “Astro do futebol brasileiro é preso pelo desaparecimento da namorada”.

O caso lembra o ocorrido há 16 anos, nos Estados Unidos, com um dos mais populares jogadores de futebol Americano. Em 1994, O. J. Simpson foi acusado de matar a ex-mulher. Depois, foi inocentado nos tribunais.

Previdência cobrará ações derrotadas na Justiça

Ana Magalhães
do Agora

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) vai começar a cobrar, de maneira administrativa e por carta, a devolução da grana de uma ação de revisão ou de concessão de benefício que não deu certo.

A medida valerá para o segurado que começou a receber um pagamento por meio de tutela antecipada ou liminar (decisões provisórias que antecipam a sentença do juiz) e que, depois, perdeu a ação.

A cobrança administrativa valerá também para o segurado que ganhou a ação em primeira instância, começou a receber a grana e, posteriormente, perdeu o processo em tribunais superiores.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora

Fotos do dia

Valda Silva é destaque do site Bella da Semana Zagueiro Puyol sobe para marcar o gol da Fúria sobre a Alemanha Jogadores espanhóis comemoram gol que garantiu a vaga na final da  Copa
O goleiro Bruno deixa a sede da Polinter, no Rio, rumo à Divisão de  Homicídios Integrante de facção criminosa foi preso com R$ 570 mil em São  Paulo Esgoto leva mau cheiro a um posto de saúde em Parada de Taipas  (zona norte)

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