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quarta-feira, janeiro 30, 2008

A pergunta que vai ficar

Por: Carlos Chagas

BRASÍLIA - O presidente Lula discutiu o assunto com o Conselho Político, segunda-feira. A direção nacional do PMDB se reuniu ontem, para o mesmo objetivo. Estão chegando a uma solução, no caso, a nomeação de peemedebistas para as presidências e diretorias de estatais, em especial as elétricas.
Compõem o cardápio do PMDB a presidência da Eletrobrás e três diretorias da empresa, uma delas a poderosa diretoria financeira, outra, a diretoria administrativa, além de uma terceira menos importante. Uma diretoria da Eletrosul também parece garantida, assim como outra de Furnas, onde o partido já detém o presidente. Falta a presidência da Eletronorte e também entra no pacote a diretoria internacional da Petrobras.
A gente não se cansa de perguntar a razão dessa imensa goela aberta pretendendo deglutir, dominar e exercer funções em estatais que dispõem de dezenas de bilhões de reais para investimentos. A resposta surge óbvia: por causa das empreiteiras, responsáveis pela execução dos serviços.
A partir daí, qualquer um que conclua. No mínimo imaginando as empreiteiras lutando para receber aquilo a que têm direito, por obras realizadas ou em execução. Por isso, permeáveis a contribuir para os cofres dos partidos cujos representantes liberam as verbas. As "contribuições" servirão para saldar anteriores dívidas de campanha e para financiar eleições futuras.
Vale repetir, fala-se do mínimo, porque o máximo pode chegar a limites mais amplos, envolvendo a conta corrente de privilegiados caciques e índios partidários.
Não há porque crucificar apenas o PMDB, que chegou atrasado no governo e agora tenta recuperar o tempo perdido. Porque há cinco anos o PT domina o setor, sem falar em pequenas parcelas de influência concedidas a outras legendas, como o PTB, o PP e penduricalhos.
Deve-se acrescentar que, no passado, valia o reverso da medalha. O PSDB e o ex-PFL participaram do mesmo banquete, no governo do sociólogo. Olhando mais para trás, parece não haver escapado ninguém. O diabo é que se imaginou, faz algum tempo, que o governo do PT seria diferente...
Bi-presidente
Michel Temer, presidente do PMDB, não pensa em outra coisa: tornar-se presidente da Câmara no biênio 2009-2010, conquista que lhe permitiria o repeteco, ou seja, reeleger-se para 2011-2012.
O problema é que o parlamentar paulista também deseja permanecer à frente do PMDB, não abandonando sua presidência. Seria, assim, bi-presidente. Nada demais, porque o dr. Ulysses Guimarães foi tri-presidente, acumulando também a presidência da Assembléia Nacional Constituinte.
Deve-se indagar o que pensam seus companheiros de partido, porque no caso da presidência da Câmara registra-se uma quase unanimidade em favor dele. O PMDB forma a maior bancada, as demais legendas reconhecem-lhe o direito da indicação do presidente da casa. Reações, se surgirem, serão do PT e até do presidente Lula, porque o PMDB também dispõe da maior bancada no Senado e seu candidato já se encontra definido: é o ex-presidente José Sarney.
Admitiria o governo as duas presidências entregues ao partido aliado? Não raro isso acontece, inclusive quando o presidente da República era José Sarney, o presidente da Câmara, Paes de Andrade, e o presidente do Senado, Nelson Carneiro, os três do PMDB. Ou quando o dr. Ulysses, na Câmara, fazia dobradinha com Mauro Benevides ou Humberto Lucena, no Senado. Só que agora o chefe do governo é Lula, do PT...
Então, quanto a Temer permanecer presidindo o PMDB, trata-se de uma equação incompleta, ainda que questão interna do partido. Existem setores ávidos de espaço. É possível que alternativas surjam do Nordeste.
Comitiva singular
Não deixa de ser singular a comitiva chefiada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, em visita à França e à Rússia. Porque, junto com ele, vão o ministro Mangabeira Unger, do Futuro, e o assessor especial da presidência da República, Marco Aurélio Garcia. Além do comandante geral da Marinha. O objetivo é de pelo menos negociar com os franceses a compra de um submarino nuclear e, com os russos, uma esquadrilha de caças de última geração.
Nelson Jobim declarou, antes de viajar, que recursos não faltarão para as duas empreitadas, apesar dos cortes orçamentários. Resta saber se os governos de Paris e Moscou atenderão à exigência brasileira, de transferência de tecnologia. Claro que, no caso do submarino, nada de tecnologia nuclear de ponta, mas alguma coisa sempre poderá ser transferida.
O que não dá para entender é a presença tanto de Mangabeira Unger quanto de Marco Aurélio Garcia. Iria este, em nome do presidente Lula, opinar sobre a blindagem do casco do submarino, ou sobre a potência de seus mísseis? E quanto ao ministro do Futuro, seria candidato a dar uma voltinha na estratosfera, a bordo de um caça Sukoi, para conhecer os efeitos da destruição da camada de ozônio?
Diferente por diferente...
Nem a fórceps se arrancará do presidente Lula sua preferência em torno dos candidatos à presidência dos Estados Unidos. A palavra oficial, se vier a ser exposta, é de que o Brasil espera manter com o sucessor de George W. Bush as mesmas relações cordiais de hoje, tanto fazendo se ocupará a Casa Branca um republicano ou um democrata, um homem ou uma mulher, um preto ou um branco.
No fundo, porém, há quem desconfie estar o presidente brasileiro torcendo por Barack Obama, um candidato diferente não apenas pela cor de sua pele, mas por suas origens e por suas mensagens em favor de mudanças profundas na política de Washington. Não propriamente a política com relação à América Latina e ao Brasil, porque republicanos e democratas são uma coisa só, quando se trata de olhar para seus vizinhos aqui de baixo.
Há, no Palácio do Planalto, uma certa divisão de expectativas, porque a ninguém será dado negar que a ministra Dilma Rousseff torce por Hillary Clinton. Afinal, mais uma mulher no comando, em especial num país como os Estados Unidos, sempre servirá para impulsionar outra. Quanto à equipe econômica, volta-se mais para John McCain, neoliberal como todos os demais candidatos, mas afinal, outro membro do clube. Que clube? Dos carecas...
Fonte: Tribuna da Imprensa

PPS desafia Requião a abrir holerite de familiares

SÃO PAULO - O secretário-geral do PPS e presidente do partido no Paraná, Rubens Bueno, desafiou ontem o governador Roberto Requião (PMDB) a abrir publicamente os holerites de seus familiares empregados no Palácio das Araucárias. "Um professor com 30 anos de serviço ganha menos da metade do que ganha em média a família Requião na administração".
Em seu terceiro mandato, o peemedebista nomeou diversos familiares, inclusive a mulher, irmãos e sobrinhos, admitidos sem concurso público de provas e títulos. "O governador emprega seus parentes sob o argumento de que são competentes e preparados como se o resto da população não o fosse, como se os 10 milhões de paranaenses fossem incompetentes e despreparados", argumenta Bueno. "Se os familiares do governador são tão competentes, por que não fazem concurso?"
Para o presidente do PPS, o governador "usa o serviço público do Paraná como se fosse uma propriedade particular". Ex-deputado federal, Bueno é autor de ações populares contra o nepotismo no Executivo do Paraná. "O governador não recua, isso contamina outros Poderes porque é a autoridade maior do estado que dá esse péssimo exemplo. Os vencimentos da família Requião são muito superiores aos daqueles que entram no funcionalismo pela via do concurso", sustenta Bueno.
O governador admite que emprega a família. "Tenho parentes no governo, mas sou absolutamente contra o nepotismo. A restrição a uma pessoa competente por um laço familiar é estupidez. Nepotismo é favorecer pessoas indevidas em cargos públicos".
Voluntário
Lúcia de Mello e Silva Arruda, irmã de Requião, citada pelo PPS, dirige o Provopar Ação Social. Segundo o PPS, ela ganha R$ 11.925. Lúcia nega e afirma que não recebe nada. "Realmente sou irmã do governador e presidente do Provopar Ação Social, todavia não recebo qualquer tipo de remuneração, muito menos possuo cargo junto ao governo do estado", afirmou.
Segundo Lúcia, o Provopar Ação Social "é pessoa jurídica de direito privado, entidade filantrópica com intensa atuação na área social e de geração de emprego e renda do estado, sem qualquer finalidade econômica ou lucrativa e não compõe a estrutura do estado".
A diretoria do Provopar, anotou Lúcia, é composta por membros voluntários. "É vedada qualquer remuneração aos membros que compõem sua diretoria. Jamais tive cargo remunerado junto ao governo do estado. A função que ocupo é voluntária". Ela atribui a inclusão de seu nome a "informações de pessoas mal-intencionadas".
Fonte: Tribuna da Imprensa

Desembargador quer impedir divulgação de dossiês

CURITIBA - O desembargador federal Edgard Lippmann Júnior, que proibiu o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), de atacar adversários políticos e desafetos pela Rádio e TV Educativa (RTVE), ingressou ontem com ação judicial para impedir a divulgação de dossiês que o apontam como suposto aliado de empresários do bingo estabelecidos em Curitiba.
A ação indica três assessores de Requião que estariam envolvidos na veiculação de relatórios contra o juiz. Um deles é Doático Santos, assessor especial do governo para Assuntos de Curitiba. Santos é presidente do diretório municipal do PMDB na capital paranaense e coordenador da Frente Ampla pelos Avanços Sociais, que congrega cerca de 300 entidades.
Lippmann já decidiu que vai processar diretamente Requião por calúnia, difamação e danos morais. "Essas ações serão protocoladas ainda esta semana", anunciou o desembargador, que impôs multa de R$ 50 mil ao governador por manifestação ofensiva a pessoas e instituições pela Educativa. A base dos processos, informou, são declarações do governador sobre sua conduta. "São manifestações profundamente agressivas", avalia o juiz.
Chama-se ação inibitória a primeira medida de Lippmann contra o grupo peemedebista ligado a Requião. "O objetivo é obstar novas divulgações e fazer com que seja retirado de sites e blogs os dossiês sem fundamento, com informações sem prova alguma e que denigrem a imagem do juiz" , explicou o advogado Jaceguay Ribas, que representa Lippmann. "Divulgações que ofendem a honra do juiz, o Poder Judiciário, os princípios democráticos, a harmonia entre os poderes".
Censurado
Requião considera-se censurado e vê como "agressão" a decisão do desembargador que o impediu de usar a TV pública para atacar rivais. O governador declarou que mandou fechar o bingo, mas Lippmann mandou reabrir as casas de jogo. "Entendo que é importante esse tipo de divulgação, porque demonstra que há um interesse tão somente político do desembargador e das suas ligações com o gueto anti-social", afirmou Doático Santos.
"O vínculo dele com os bingos é uma questão emblemática. Entre os documentos que repassamos estão depoimentos que atestam que o juiz cobrou R$ 300 mil para autorizar a reabertura dos bingos e que recebeu mensalidade de R$ 60 mil. São depoimentos detalhados, prestado à Polícia Civil do Paraná", disse o assessor.
Lippmann explicou que realmente deu liminares em favor de um bingo, mas cassou sua própria decisão logo que foi informado sobre a constituição irregular da empresa controladora do jogo. "Na época das liminares, não havia definição sobre a legalidade ou não do jogo", observou o desembargador.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Mensalão: Jefferson quer Lula e Alencar como testemunhas

SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice José Alencar serão incluídos na relação de testemunhas do processo que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o esquema do mensalão. Lula será incluído na lista de testemunhas de defesa do ex-deputado Roberto Jefferson.
Alencar, por sua vez, aparecerá na relação de nomes apresentada pelo ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, ao lado de outros integrantes do governo como o ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo e o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos.
O advogado de Jefferson, Luiz Francisco Barbosa, disse ontem que a inclusão de Lula na relação de testemunhas tem por objetivo obter do presidente esclarecimentos sobre as circunstâncias em que ele teria sido informado por Jefferson sobre a existência do esquema de pagamento a parlamentares.
"O presidente da República é um líder nacional, pela vontade da maioria, mas é um brasileiro como os outros", disse Barbosa. "Sei que ele não irá se constranger por isso e eu certamente não vou. É um depoimento do interesse de Jefferson".
A lista que será apresentada por Jefferson terá 41 nomes, mesmo número de testemunhas arroladas pela acusação no processo. Já a lista de Dirceu terá 40 integrantes.
Depoimentos
A inclusão de altos membros do governo na lista de testemunhas de defesa deve ajudar a acirrar os ânimos em torno dos depoimentos do processo do mensalão. Na próxima sexta-feira, está previsto o depoimento do publicitário Marcos Valério. No dia 12, será a vez de Jefferson.
Na semana passada, foram ouvidos, entre outros, Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Ontem, o advogado de Dirceu, José Luís Oliveira Lima, aproveitou para negar que Valério fosse um "facilitador" para o agendamento de encontros na Casa Civil, tese que apareceu no depoimento prestado no dia anterior pela presidente do Banco Rural, Kátia Rabello.
"Não procede afirmar que Marcos Valério era um intermediário da agenda do ministro José Dirceu. De maneira alguma. Junto ao Ministério ele não era, não é verdade", disse o advogado. Apesar de reconhecer que o próprio Dirceu já admitiu ter encontrado Valério na Casa Civil, Oliveira Lima insistiu que a participação do publicitário em reuniões ocorreu por sua relação com o banco e não com Dirceu.
Ainda assim, ele afirmou que a defesa de Dirceu está satisfeita com os depoimentos colhidos até agora. "Acho que os depoimentos estão demonstrando, no meu entender, que o ministro Dirceu não tinha nenhum conhecimento dos fatos. Mais do que isso, na minha opinião, provam a inocência dele", afirmou o advogado.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Provas contra deputados de Alagoas são cabais, diz MP

MACEIÓ - O procurador-geral de Justiça de Alagoas, Coaracy Fonseca, disse ontem que "as provas apresentadas pela Polícia Federal (PF) contra os deputados estaduais envolvidos no desvio de R$ 200 milhões da Assembléia Legislativa do estado são cabais".
A afirmação foi feita durante entrevista coletiva à imprensa. Coaracy explicou os motivos que levaram o MP de Alagoas a pedir o afastamento de dez deputados estaduais acusados de envolvimento no golpe e já indiciados pela PF no inquérito que investiga os envolvidos na Operação Taturana.
Segundo Coaracy, o Ministério Público vem atuando no caso desde o início - por meio dos promotores do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) - e em nenhum momento esteve inerte diante das denúncias e das provas já coletadas sobre o caso.
"Primeiro, instalamos procedimento investigatório, colhemos as provas e demos entrada na Justiça", afirmou. "O MP de Alagoas jamais iria se omitir diante de um escândalo desse". Questionado sobre a possibilidade de pedir intervenção na Assembléia, Coaracy disse que não está descartada, mas irá aguardar uma posição do Judiciário.
"Estamos no aguardo do parecer do Tribunal de Justiça quanto ao pedido de afastamento dos dez deputados. Só então poderemos nos posicionar e verificar quais as novas providências a serem adotadas", afirmou. Durante a Operação Taturana, a PF indiciou como integrantes do esquema fraudulento os deputados Antônio Albuquerque, Cícero Amélio, Manoel Gomes de Barros Filho (Nelito), Edval Gaia, Maurício Tavares, Dudu Albuquerque, Arthur Lira, Antônio Hollanda Júnior, Cícero Ferro e Isnaldo Bulhões Júnior.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Eletrobrás: indicações dividem o próprio PMDB

BRASÍLIA - Foi tensa a reunião realizada na noite de segunda-feira entre o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, com dirigentes do PMDB. Depois que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, vetou a indicação do engenheiro Evandro Coura para a presidência da Eletrobrás - gesto agravado por várias pendências relativas ao preenchimento de cargos do setor elétrico -, parlamentares do partido escancararam sua insatisfação.
Articulador político do governo, Múcio pediu serenidade e disse que os grupos do PMDB precisavam se entender. Motivo: o bombardeio aos nomes apresentados para compor a diretoria das estatais também parte de parlamentares do próprio PMDB, ainda dividido entre as bancadas da Câmara e do Senado.
Dilma quer um perfil mais técnico para compor a diretoria das empresas ligadas ao Ministério de Minas e Energia, há dez dias comandado por Edison Lobão. Executivo do Grupo Rede, um dos maiores na distribuição de energia, Coura também comanda a Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE).
Foi indicado pelo presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), a pedido do senador José Sarney (PMDB-AP), mas a Casa Civil avalia que sua entrada no governo provocaria conflito de interesses. Diante do impasse, o mais cotado para assumir a presidência da Eletrobrás, agora, é Flávio Decat, ex-presidente da Eletronuclear.
Na reunião de segunda-feira, o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), também deixou claro que o partido não está gostando da queda-de-braço com o PT, que tenta agora derrubar a indicação de Jorge Zelada para a Diretoria Internacional da Petrobras.
Tudo porque o senador Delcídio Amaral (PT-MS) quer preservar no cargo seu afilhado Nestor Cerveró. Na prática, o freio de arrumação imposto por Dilma fez com que a discussão do assunto fosse empurrada para depois do Carnaval. O presidente do Senado disse ontem que se limitou apenas a endossar a posição das bancadas do PMDB, ao indicar Evandro Coura, não se tratando, portanto, de uma escolha pessoal.
Garibaldi afirmou que só conheceu Coura quando ele próprio o procurou após ter sido indicado. "Eu não tenha relação de amizade com ele", explicou. "Fui procurado até por ele e conversamos depois que a bancada resolveu indicá-lo. Estou é convalidando esta indicação", explicou.
O senador disse ter recebido informações dos que estão "mais na linha de frente" das indicações, como os líderes do PMDB,Valdir Raupp (RO), e do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), que Coura "é uma pessoa capaz e tem plenas condições de exercer o cargo".
Garibaldi negou que Coura seja mais um dos nomes indicados pelo senador José Sarney para a área energética. Segundo ele, os líderes é que patrocinaram a indicação do presidente da ABCE para a Eletrobrás. Sobre o fato de não ter nenhuma proximidade com o candidato para um cargo tão cobiçado, disse que não há o que estranhar.
"Este não é o primeiro nem o último caso", alegou. "Eu diria que é até curioso, mas na maioria das vezes se critica porque se é amigo demais, daí se diz que você está indicando um amigo. E já quando você faz a indicação de uma pessoa que não é amiga, aí se diz que você não conhece o candidato", comparou.
"Quer dizer que para se chegar ao candidato ideal, não é um caminho fácil". O presidente do Senado discorda da tese predominante nos bastidores da Casa Civil da Presidência de que a "fatura" do PMDB em troca do apoio político no Congresso esteja muito cara.
Argumentou que, no começo do governo, todos os partidos aliados fizeram suas indicações. "Por que só o PMDB não pode?", questionou. O senador atribuiu a visibilidade recebida agora pelo partido no loteamento de cargo subordinados ao Ministério de Minas e Energia à nomeação de um peemedebista para comandar a pasta.
Ele disse desconhecer a existência de confronto entre as aspirações da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para o setor e o seu partido. "Eu não sei se isso existe, imagine se eu vou dizer que a ministra está se chocando com o PMDB...Eu não sei, pode até ser que esteja, mas eu não sei", desconversou.
Fonte: Tribuna da Imprensa

terça-feira, janeiro 29, 2008

O corrupto em cada um de nós

Liminar do TJMG desobriga prefeito de prestar contas em Miravânia

João Goulart, as provas e a história

Escolas públicas: a nova zona de prostituição?

Por Escolas públicas: a nova zona de prostituição 29/01/2008 às 07:43
As iniciativas de recrutamento ativo até oferecem incentivos financeiros aos estudantes. Vários grupos homossexuais estão dando prêmios de 3.500 dólares ao ganhador de um concurso de vídeo sobre educação sexual
Olivia St. John Se você já passou de carro em qualquer cidade grande (e em muitas menores), provavelmente você já se expôs ao que é chamado de ?zona de prostituição?. É uma área pobre e precária da cidade com lojas pornográficas, bares e clubes de strip-tease ? um lugar em que ocorre tudo. Poucas pessoas quereriam ter uma dessas áreas desoladas em sua própria vizinhança ou gostariam que seus filhos fossem expostos à sujeira e perversão dali. Mas a maioria de nós não percebe que temos uma zona de prostituição bem perto de nossos lares. E nossos filhos não só têm permissão de estar ali, mas a lei realmente obriga a presença deles ali. Graças à apatia pública e aos esforços de legisladores estaduais e federais mal-informados, juízes ativistas e sindicatos liberais de professores, as escolas de nossa nação se tornaram a nova zona de prostituição do século 21. A prova: As Alianças de Heteros e Gays (AHG) servem como fomentadores de sexo ilícito em mais de 3.000 escolas públicas nos Estados Unidos. O site Notícias da Rede AHG leva os estudantes para links de eventos sociais, seminários, conferências e outros eventos possibilitando que homossexuais adultos desenvolvam relacionamentos com jovens. Um anúncio recente busca ?modelos jovens gays? que sejam rapazes de 15 a 18 anos ?ou tenham a aparência de menos de 18?. Outro anúncio ainda convida os jovens para assistir gratuitamente filmes ?sexualmente excitantes com prazer sensorial?. Informação de outubro desse site retratava um ?Retiro Lésbico para Garotas? grátis para moças abaixo de 24 anos para ?dois dias de educação lésbica radical sobre comunidade, corpo e prazer?. Os ativistas da AHG dentro das escolas públicas introduzem materiais obscenos dignos de zonas de prostituição nas bibliotecas e debates de sala de aula. Considerados como ?alfabetismo sexual?, os livros designados exploram as perversões sexuais, inclusive sexo adolescente com adultos. Um livro intitulado ?A Caixa de Deus? questiona a ?interpretação? de passagens da Bíblia acerca da homossexualidade. O jurista de direito constitucional Matt Barber descreve a irresponsabilidade como nada menos do que ?negligência educacional?. Esse material sexual explícito está agora no centro dos principais debates. A Rede AHG está oferecendo um ?Novo Guia de Campanha?, com o título de ?Compartilhando Nossas Estórias?, para seus clubes de escolas de ensino fundamental e colegial, planejado para injetar o ?currículo GLBT nas aulas de história, ciência social e literatura?. As iniciativas de recrutamento ativo até oferecem incentivos financeiros aos estudantes. Vários grupos homossexuais estão dando prêmios de 3.500 dólares ao ganhador de um concurso de vídeo sobre educação sexual. Participantes até de 15 anos têm dois temas para escolher. Eles podem compartilhar sua ?experiência de educação sexual? e ?redesenhar o modo como a educação sexual deve ser dada e imaginar que tudo é possível?. O abuso sexual perpetrado por professores ou funcionários de escolas públicas é revelado por alguns estudos, que apontam um chocante número elevado de 5 por cento, com índices de assédio sexual subindo até 82 por cento. Um relatório de pesquisa de 1995 das professoras Charol Shakeshaft e Audrey Cohan, intitulado ?Abuso Sexual de Estudantes Cometidos por Funcionários de Escola?, determinou que os professores que abusam sexualmente de seus estudantes são muitas vezes ?considerados entre os melhores professores e são populares com estudantes e pais?. Em situações em que o abuso sexual havia claramente ocorrido, ?os diretores raramente entravam em contato com a polícia ou a promotoria pública, e geralmente não relatavam as alegações para os disque-denúncias?? Aliás, aproximadamente 37 por cento dos professores acusados continuavam em seus distritos, apesar de que seus diretores acreditavam que eles haviam abusado sexualmente de um estudante?. Lamentavelmente, até mesmo as maiores associações de educação estão no mesmo barco do abuso contra as crianças. A Coalizão de Escolas Seguras da Califórnia promove mudanças pró-homossexualismo nos livros escolares e recebe apoio da Associação dos Professores da Califórnia (APC) e da Associação de Enfermeiras Escolares da Califórnia. A APC representa mais de 340.000 professores de escolas públicas e outras profissões relacionadas. Em maio de 2007, um palestrante de escola pública no Colorado entendeu melhor a mensagem que permeia a cultura das escolas públicas de hoje ao dizer aos estudantes que ?façam sexo, usem drogas, homens com homens, mulheres com mulheres, e qualquer combinação que quiserem?. Talvez Walter Williams, o distinto professor de economia da Universidade George Mason, tenha feito a melhor declaração: ??o problema é a qualidade geral das pessoas que estão ensinando nossos filhos?. Ele pode estar fazendo referência aos déficits acadêmicos, mas certamente parece que a maioria dos professores de escolas públicas da nação também tem falta de caráter moral para se levantarem e denunciarem as zonas de prostituição exatamente pelo que são. Praticamente sem forças, alguns pais (uma fração minúscula) gastam quantidades enormes de tempo abordando diretorias escolares, entrando com processos, avaliando livros escolares, fazendo trabalho voluntário nas escolas, etc. Muitos na Califórnia estão trabalhando em referendos que afetam a legislação que, de acordo com a Campanha em prol das Crianças e das Famílias, infelizmente traz apenas uma vitória temporária, já que logo ?mais projetos de leis de doutrinação sexual? retornarão. Mas será que esses grandes gastos de tempo e energia estão obtendo resultados positivos e permanentes? Considere isto: Se você estivesse preocupado com uma zona de prostituição afetando seus filhos em sua vizinhança, você perderia seu tempo avaliando revistas pornográficas das bancas da rua e dizendo aos fornecedores que você se opõe à pornografia? Você trabalharia para aprovar referendos legislativos sabendo que os cafetões retornariam? Você esperaria que a indústria inteira da pornografia se consertasse por causa de um processo? Você estaria disposto a trabalhar como voluntário em alguma sex shop na esperança de transmitir alguma influência positiva? Ou você faria tudo o que pudesse para que a zona de prostituição fosse fechada por falta de clientes? Olivia St. John é escritora free-lance com experiência de quase 20 anos como educadora do lar. Ela está agora escrevendo um livro que promove a educação escolar em casa. Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com Fonte: WND Leitura recomendada: O risco do ativismo gay nas escolas
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Fonte: CMI Brasil

Vira-latas são mais inteligentes

Um estudo realizado na Universidade de Aberdeen e de Napier, na Escócia, sugere que cachorros vira-latas são mais inteligentes do que os cães de raça com pedigree. A pesquisa aplicou sete testes, inclusive de QI, em 80 cachorros. Os animais foram avaliados pelo desempenho nos testes e recebiam nota de até 30 pontos.
A média entre os vira-latas foi de 20 pontos, contra 18 dos cães de raça pura. De acordo com os cientistas, os vira-latas apresentam melhor noção de espaço e resolvem problemas com mais facilidade do que os cachorros com pedigree.
O estudo indica ainda que dos 10 cachorros que apresentaram melhor desempenho nos testes, sete eram vira-latas.
- Ser um cachorro de raça pura não melhora a inteligência - diz David Smith, que liderou o estudo. - O risco de ter problemas médicos também diminui para os vira-latas - completa.
Em um dos testes, os cientistas escondiam um osso embaixo de uma lata para observar se os cães conseguiam identificar que o objeto ainda existia. Em outro teste, os cachorros tiveram que encontrar a saída de um labirinto.
O cachorro mais inteligente foi uma mistura das raças collie e spaniel, que atingiu nota máxima em todos os testes. O segundo lugar foi ocupado por quatro cães com raças misturadas: uma mistura de labrador com spaniel, outra de terrierr Jack Russell com cocker spaniel, um pastor alemão com labrador e uma lhasa apso com poodle.
Smith aponta ainda que, na média, os filhotes que tinham a raça collie na mistura eram mais inteligentes que outros cachorros vira-latas. Segundo Smith, os resultados demonstram que a polícia deveria treinar cães vira-latas e não confiar apenas nos pastores alemães de raça pura.
Fonte: JB Online

Café pode prejudicar quem tem diabetes

Um estudo realizado por cientistas americanos sugere que o consumo de cafeína entre pacientes de diabetes tipo 2 pode aumentar o nível de açúcar no sangue. Publicada na revista Diabetes Care, a pesquisa, realizada na Duke University, nos EUA, monitorou o nível de açúcar em 14 pacientes diabéticos e sugere: o estimulante pode aumentar o nível de glicose diário em até 8%.
Para realizar o estudo, os cientistas deram dois tipos de comprimidos para os participantes: um placebo e uma cápsula de cafeína, equivalente a quatro xícaras de café. Os participantes alternaram a ingestão das pílulas diariamente e tiveram os níveis de açúcar monitorados através de um sensor de glicose subcutâneo capaz de monitorar os níveis por até 72 horas.
Segundo James Lane, autor do estudo, o próximo passo será analisar se uma dieta sem cafeína pode ajudar a controlar o nível de açúcar em pacientes de diabetes 2. Para ele, uma das causas do aumento no nível de glicose pode ser a interferência da cafeína no processo que transporta a glicose do sangue para o músculo e outras células. Além disso, a cafeína pode também ativar a liberação de adrenalina, o que contribui para o aumento no nível de açúcar. Lane suspeita que a sensibilidade dos pacientes pode influenciar nos resultados da redução no nível.
- Meu conselho para os pacientes que estão tentando controlar o nível de glicose e tomam café com freqüência, é tentar parar para ver se alguma diferença é observada - disse.
Fonte: JB Online

Site continua no ar mantendo promessas de download grátis

Mesmo depois de todo o imbróglio com as gravadoras, o site oficial da Qtrax (www.qtrax.com) permanecia no ar até o fim da noite de ontem, fazendo promessas de downloads "gratuitos e legais" de músicas. Porém, o link que deveria servir para o internauta baixar o programa responsável pelo serviço não estava habilitado.
Segundo o Times, a empresa teria gasto cerca de U$ 500 mil (R$ 885 mil) no lançamento do site, anunciado no Midam, uma grande feira internacional de música, que acontece desde domingo, até a quinta-faira, em Cannes. A estratégia de lançamento incluiu a contratação de grandes nomes da música, como LL Cool J. e James Blunt.
No site da Qtrax há ofertas de músicas de bandas como Foo Fighters e cantores como Lenny Kravitz e Alicia Keys. Ao clicar no ícone de um dos álbuns do Foo Figuters, o internauta é conduzido para a página de download - porém, nenhum link está ativado.
O download gratuito de músicas pela internet continua polêmico. Bandas importantes como o U2 deixam claro sua aversão à prática por meio de seu manager, Paul McGuinness, que chegou a dizer ao Times que empresas com Yahoo e AOL - dois dos maiores provedores de internet do mundo - "deveriam ser processadas por falharem em prevenir o compartilhamento ilegal de músicas".
Meio-termo
Um meio-termo entre o download e a total impossibilidade de se ouvir música gratuita em sites na internet tem sido o streaming, já utilizado por algumas gravadoras. O serviço é similar ao que o Qtrax promete oferecer, mas com uma importante diferença: ao invés de ficar com a música para si, o internauta a ouve direto no site, enquanto assiste a propagandas.
Fonte: JB Online

Apenas PMDB e PTB aceitam Lobão Filho

Márcio Falcão Brasília
As portas dos partidos aliados no Senado não estão completamente abertas para o suplente Edison Lobão Filho (MA), que foi convidado a deixar o DEM. Das oito legendas da base, apenas duas, PMDB e PTB, já sinalizaram disposição para acolher Edinho, como é conhecido o filho do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. O futuro senador, que ontem ensaiou assumir o cargo, sustenta que toma posse nesta semana, mas ainda não definiu nem a data nem o horário. A estratégia, segundo confidenciou a aliados, é "esfriar e reduzir a pressão" por conta das denúncias que pesam contra ele.
O ingresso de Edinho no PMDB é o caminho mais natural, mas o partido está dividido. Há peemedebistas resistentes porque avaliam como negativo para a imagem do partido o fato dele deixar outra legenda sob acusações de utilizar "laranja" para ocultar dívidas de uma distribuidora de bebidas. Temem, ainda, que o caso respingue no governo e desestabilize o ministro.
Mas, entre alguns líderes do PMDB, como o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), a chegada do suplente é considerada "interessante". A justificativa é que Edinho reforçaria a bancada diante da fragilidade demonstrada em votações importantes, como a que determinou o fim da CPMF. Dentro do partido, alguns senadores trabalham para emplacar um acordo no qual Lobão Filho pediria licença para que o segundo suplente, Remi Ribeiro (PMDB-MA), também com problemas na Justiça, fique com a cadeira.
- O assunto está sendo debatido - desconversa o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO).
Bem-vindo
Junto aos petebistas, o suplente é considerado "bem-vindo". O presidente regional do PTB no Maranhão, deputado federal Pedro Fernandes, fez um convite informal de filiação.
- Estamos de portas abertas - avisa.
Na noite de ontem, Edinho telefonou ao deputado para agradecer o convite, mas não quis fechar nenhuma questão. O líder da bancada no Senado, Epitácio Cafeteira (MA), diz não ser contrário à filiação e teria pedido autorização para o presidente nacional do partido Roberto Jefferson para negociar.
- Vamos conversar nos próximos dias - assegurou o líder.
Na avaliação de parlamentares ligados a Lobão Filho, a decisão sobre seu novo partido só deve sair depois da posse. A expectativa é de que ele deixe o DEM antes de assumir o cargo. Na briga entre PMDB e PTB, a maioria aposta que o PMDB deve ganhar um novo integrante. O motivo seria a política local. Se optar pelo partido, teria o apoio da família Sarney para traçar seu plano político e ganhar destaque no Senado.
A situação do suplente nos outros partidos aliados ainda é tratada com discrição. Com uma parte da bancada viajando, os integrantes do PT ainda não discutiram oficialmente a possibilidade de aceitar o futuro senador, mas ao que tudo indica não haverá resistência. O vice-líder do partido, Eduardo Suplicy (SP), destaca que está disposto a ouvi-lo.
- Não tive informação de que o PT considerasse a hipótese de receber o Lobão Filho. Mas, se ele se comprometer com os idéias de nosso partido, não vejo motivos para não conversamos com ele - observa Suplicy.
Em outras legendas, como PDT, PSB e PR, os líderes afirmam que o acolhimento depende de uma articulação dos diretórios dos partidos no Maranhão.
- Neste debate, a primeira ação é ouvir o Estado. Até porque o PDT tem sido muito seleto na aceitação de parlamentares - diz o líder Jefferson Péres (AM). - Eu, pessoalmente, prefiro um partido pequeno, mas com hegemonia de identidade.
Fonte: JB Online

Jogo eleitoral de paciência

O ano eleitoral ainda está mal embaralhado nas principais capitais do país. É do jogo. Os nomes vão sendo jogados nos meios de comunicação para testar popularidade e medir chances. Aparecem em pesquisas de encomenda, com os resultados convenientemente "vazados". Surpresas iniciais acabam se perdendo quando os profissionais entram em campo ou chegam ao fim, aos trancos e barrancos.
Com reticências anotadas por precaução, os palanques serão múltiplos, tanto para governistas quanto para a oposição. Com as ambições políticas elevadas ao quadrado em ano eleitoral, aliados de hoje se tornarão os adversários de amanhã e a amizade de ocasião sai de cena para entrar o interesse do momento.
Nada mais exemplar do que as sucessões paulistana e carioca. No Rio, o PDT não sabe o que fazer com o deputado Wagner Montes, até agora líder nas pesquisas ou, na pior das hipóteses, disputando a primazia com a ex-deputada Denisse Frossard e o senador Marcelo Crivella. O preferido do governador Sérgio Cabral, o secretário de Esportes, Eduardo Paes, um ex-tucano, aparece melhor que a preferida da dupla Cesar Maia/Anthony Garotinho, a deputada Solange Amaral. O PT está sem eira nem beira, mas não tem por que chorar: o PSDB, seu grande opositor no Congresso instalado na distante Brasília, também procura um candidato e não enxerga luz no fim do túnel.
Em São Paulo, os petistas se fixam cada dia mais na pele clara, no cabelo louro e nos olhos azuis da ministra do Turismo, Marta Suplicy, que ainda faz suspense, mas já monta a equipe para mergulhar, sem relaxar, na campanha. O PCdoB, tradicional aliado do PT, ameaça romper o casamento e bailar com o deputado Aldo Rebello, o que não quer dizer que a festa vá acontecer exatamente assim. O PDT amarrou-se no deputado e sindicalista Paulo Pereira da Silva a tal ponto que o ministro do Trabalho e presidente do partido, Carlos Lupi, deixou de lado compromissos federais para festejar o anúncio oficial da entrada do presidente da Força Sindical na corrida.
O drama virtual mais saboroso, contudo, é encenado pelos bicudos tucanos. E haja bico! O mais avantajado, do governador José Serra, cutuca o prefeito democrata Gilberto Kassab (que era seu vice e herdou seus secretários municipais sem abanar penas) e empurra pra longe a proeminência de Geraldo Alckmin, companheiro de ninho e concorrente no poder local. A tucanada, atiçada pela querela, banca Alckmin, e soma resultados projetadas para 2010, quando novamente vão se depenar na revoada pelo Planalto. O DEM, doido para inverter a chapa (coisa que nunca conseguiu) está eufórico e achando que tem chance.
Como se observa em ambas as capitais, o melhor da eleição é o antes. O depois vira sempre uma decepção.
Fonte: JB Online

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