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sábado, julho 01, 2023
Vereador é alvo de Inquérito por suposto aluguel de veículos para prefeitura do Piauí
Além de passar a máquina no asfalto ainda jogou cascalho e pedras na calçada do povo,para perseguir Marcelo do Sindicato prejudica todos
O Prefeito de Jeremoabo é seu conluio fizeram de contas que desconheceram que a destinação exorbitante de dinheiro para festas pode ser vista como uma forma de promover a polítca do " pão e circo", enquanto o asfaltamento de ruas esburacadas é uma questão de infraestrutura básica que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas.
É importante lembrar que a alocação de recursos nem sempre é uma escolha binária entre festas e infraestrutura. Existem diferentes fontes de financiamento disponíveis para diferentes propósitos, e é responsabilidade das autoridades locais buscar soluções equilibradas, e não de maneira irresponsalvel pagar para um cantor R$ 700.000,00 e não dipor de R$ 400.000,00 par asfaltar uma Avenida que beenficiaria toda coletividade.
Ontem foi o "pão e circo", hoje é o pão sem circo e o povo que sofra até o próximo São João, isso é, se daqui para lá o TSE não faça com o preefito dançador a mesma coisa que fez com Bolsonaro, para o bem e felicidade da maioria dos jeremoabenses.
Foto de Bolsonaro sem camisa abre nova fase de “perseguição” e de “vitimização”
Publicado em 1 de julho de 2023 por Tribuna da Internet
Deu na Folha
Fabio Wajngarten, assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), publicou foto do ex-chefe do Executivo sem camisa nesta sexta-feira (30), mesmo dia em que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) declarou o político inelegível até 2030.
Na imagem, é possível ver a cicatriz gerada pela facada que Bolsonaro levou em Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais, em 2018, durante ato de campanha em sua tentativa, à época bem-sucedida, de chegar ao Palácio do Planalto.
VITIMIZAÇÃO – Na publicação pelas redes sociais, Wajngarten afirma que o ex-presidente Jair Bolsonaro é “Vítima, Dessa tal DEMOCRACIA, que joga há muito tempo fora das 4 linhas, não por palavras e sim por atos e decisões”.
O ex-secretário de Comunicação Social do Planalto durante o governo Bolsonaro afirma que a imagem foi feita por João Menna, em 28 de abril de 2023, alguns meses após a saída do capitão reformado do Exército da Presidência.
DE PEITO ABERTO – O fotógrafo, que também publicou a imagem nesta sexta, afirmou que o ex-mandatário “provou para o povo brasileiro, que ser líder é estar nas trincheiras de peito aberto, caminhando com a verdade, arriscando a própria vida”.
Menna também lembrou as afirmações de alguns adversários políticos de Bolsonaro que afirmam não acreditar no atentado ocorrido em 2018.
O caso mais recente foi de Dionilso Marcon (PT-RS), atacado pelo filho do ex-chefe do Executivo, Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Deprimente e deplorável a postagem desta foto, destinada a “vitimizar” o ex-presidente. Na verdade, Bolsonaro não tem juízo e descuida muito da saúde. Em uma das operações a que se submeteu, uma tela foi implantada na parede do abdômen, e ele deveria manter cuidados especiais. O principal seria se proteger, evitando situações que forcem o abdômen, como andar a cavalo, pilotar jet-ski ou até motoclcleta. Devido a esses exageros que costuma fazer para se exibir, Bolsonaro está com problemas de aderência e terá de sofrer mais uma longa cirurgia, muito arriscada devido à necessidade de anestesia geral, que ele vem protelando há dois anos. Bem, depois do imorrível e do imbroxável, agora surge um Bolsonaro vitimizado e perseguido. Vai ser difícil de aturar. (C.N.)
Imprensa mundial vê Bolsonaro “punido” por ter buscado minar a democracia no país
Nelson de Sá
Folha
No exterior, a condenação de Jair Bolsonaro está sendo vista como consequência de ter tentado ‘minar’ a democracia com ‘terríveis mentiras’. ‘Seu único mandato’, resumiu o New York Times, trouxe ‘forte aumento do desmatamento, quase 700 mil mortos da pandemia e duros ataques contra a imprensa, o Judiciário e a esquerda’
Na home page do NYT, Jair Bolsonaro foi barrado “por espalhar falsas alegações sobre votação”. Abrindo o texto, foi uma reação a “seu esforço para minar as eleições do Brasil”. Anota que, diferentemente do ex-presidente brasileiro, “Donald Trump poderá concorrer à Presidência mesmo se for condenado”.
BOLSONARO E TRUMP – A comparação dos dois foi ampla nos EUA. Entre os enunciados da Bloomberg, saiu: “Bolsonaro, assim como Trump, semeou dúvidas sobre urnas eletrônicas”.
No texto do Washington Post, “o ‘Trump dos Trópicos afirmou repetidamente e sem provas que os sistemas de votação eram vulneráveis a fraudes”.
Do NYT, resumindo o currículo de Bolsonaro: “Seu único mandato foi marcado por polêmica desde o início, incluindo um forte aumento do desmatamento na floresta amazônica, uma abordagem da pandemia que deixou quase 700 mil mortos no Brasil e duros ataques contra a imprensa, o Judiciário e a esquerda.”
FORTE REPERCUSSÃO – A agência Reuters, por dois dias, foi trocando os enunciados, em escalada: “Destino de Bolsonaro nas mãos da corte eleitoral… Tribunal eleitoral perto de encerrar a carreira de Bolsonaro… Carreira política de Bolsonaro está por um fio à medida que julgamento se aproxima do fim… Carreira de Bolsonaro é destruída com maioria de tribunal votando para barrá-lo por oito anos.”
Na chamada do inglês The Guardian, foi pelas “terríveis mentiras”. Na revista alemã Der Spiegel, “decisão vai destruir as chances de Bolsonaro” voltar a se eleger. Também no destaque do South China Morning Post, “derruba o futuro político do homem de 68 anos e provavelmente apaga qualquer chance de ele recuperar o poder”.
Pós-Bolsonaro, o NYT vê Tarcísio de Freitas como “o novo porta-estandarte da direita e desafiador de Lula em 2026”, enquanto a Reuters arrisca que “Bolsonaro está de olho em candidatura para sua esposa em 2026, conforme seu futuro político se evapora”.
Opinião: TSE torna Bolsonaro um zumbi político, enquanto Lula relativiza democracia
Opinião: TSE torna Bolsonaro um zumbi político, enquanto Lula relativiza democracia
Por Fernando Duarte
A semana que deveria ter o ex-presidente Jair Bolsonaro como antagonista da democracia acabou com atenções divididas com uma fala de Luiz Inácio Lula da Silva que relativizou o próprio instituto pelo qual retornou ao Palácio do Planalto. A inelegibilidade de Bolsonaro, dentro do contexto antidemocrático pregado por ele durante quatro anos de mandato, não foi surpresa. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou a expectativa construída especialmente após as eleições de 2022.
Os aliados de Bolsonaro argumentam contra o que chamam de revanchismo e ativismo judiciário. É irônico que, durante o período em que Lula esteve preso, foram exatamente os mesmos argumentos utilizados pela esquerda para descredibilizar o sistema jurídico brasileiro. Essa instabilidade não trouxe qualquer benefício ao Estado brasileiro e ainda colocou sob o viés de desconfiança o sistema político. Agora é entender como vão se comportar os agentes envolvidos nesse processo.
A inelegibilidade do ex-presidente é fruto da ação inconsequente e soberba dele mesmo. Ancorado no rastro do que convencionamos chamar de bolsonarismo, Bolsonaro achou que a ele tudo era permitido. Enquanto a Câmara dos Deputados permaneceu omissa, especialmente no período de Arthur Lira, e a Procuradoria-Geral da República preferiu fingir não ver eventuais crimes cometidos por ele, o então presidente se comportou como um autocrata, ao mesmo tempo em que se mantinha como eleito dentro do regime democrático. O resultado disso é um país extremamente dividido e cujas consequências só o tempo poderá mostrar.
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Bolsonaro entra agora em uma espécie de limbo político até 2030. É uma espécie de zumbi ou morto-vivo. Para quem acredita piamente na capacidade do ex-presidente, ele mantém uma força política capaz de decidir os rumos da nação, estando elegível ou não. Para quem é adversário, o julgamento do TSE funcionaria como uma pá de cal a sepultar as chances de tê-lo enquanto figura relevante nas urnas. É provável que nenhum dos dois lados esteja inteiramente certo, pois tudo depende única e exclusivamente do comportamento do próprio Bolsonaro - algo impossível de prever.
A derrota de Bolsonaro no âmbito judicial, em especial com o tom adotado pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, em defesa do sistema eleitoral pode ser considerado um marco para a forma com o Brasil se comporta diante de arroubos pré-autocráticos. Foram quatro anos com um golpismo enrustido de defesa da nação e que colocou em risco o próprio equilíbrio entre os Poderes e o funcionamento do Estado. Vide a forma como as linhas tênues que separam Executivo, Legislativo e Judiciário acabaram sendo transpassadas da mesma forma que as sedes desses espaços de poder foram destruídas no dia 8 de janeiro. É tudo simbólico.
Esse não é o fim do bolsonarismo. Nem de longe, inclusive. Talvez seja a maior ameaça ao predomínio dessa força sobre a direita no país. Esse episódio, todavia, é um registro bem claro que não dá para relativizar a democracia. Ou vivemos sob ela ou viveremos numa autocracia tal qual a Venezuela de Nicolás Maduro, mesmo que Lula escolha fingir que os vizinhos vivem no mesmo regime que o Brasil - e que tenha sido eleito por uma frente ampla em defesa dessa mesma democracia.
Futuro de Jair Bolsonaro e da direita depende de Lula no terceiro mandato
Publicado em 30 de junho de 2023 por Tribuna da Internet
Eliane Cantanhêde
Estadão
Com o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível até 2030, os partidos de direita e os mundos político e econômico já começam a virar uma página e abrir a próxima, onde pululam opções para assumir um espólio poderoso: os 58 milhões de votos de Bolsonaro nas eleições de 2022.
O nome mais forte é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, mas um novo acaba de ser lançado nos bastidores: o da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, alavancada pelo agronegócio e com apoio em setores das Forças Armadas. O temor, porém, é que o lançamento muito cedo possa atrair chuvas e trovoadas antes do tempo.
ESTILO E DISCURSO – Se a disputa pela cabeça de chapa e pelos votos está cada vez mais acirrada, o mesmo não se repete com outros espólios de Bolsonaro: o estilo e o discurso.
Assim como ele próprio vai ficando no passado, a direita quer esquecer os ataques à democracia, a beligerância a toda hora, a irresponsabilidade e o linguajar que marcam a carreira política e o governo do ex-presidente.
A primeira reação de Bolsonaro foi se lançar como “cabo eleitoral de luxo”, mas os próprios líderes do PL, do PP e do Republicanos já preveem que as viagens dele pelo País tendem a minguar até se tornarem inexpressivas.
UMA NOVA IMAGEM – Enquanto isso, os sucessores estarão empenhados em lapidar a imagem da direita, as suas posições e principalmente modos, para se aproximar do centro e se assumir como uma direita mais racional e moderna para fazer frente à vitória da esquerda em 2022.
O destino dessa direita e do próprio Bolsonaro, porém, está obrigatoriamente vinculado ao êxito ou ao fracasso do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Com Lula forte e a economia deslanchando, o futuro é um. Com Lula fraco, radicalizando o discurso e intervindo diretamente na economia, é outro.
A Justiça Eleitoral fez sua parte, a Polícia Federal está a mil por hora e o Supremo Tribunal Federal está à espreita para as próximas ações contra Bolsonaro. Mas Lula precisa ter noção da sua responsabilidade nesse processo. Será que ele tem?
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Flávio Dino vai acionar AGU para cobrar indenização a Bolsonaro por danos causados
Publicado em 1 de julho de 2023 por Tribuna da Internet
Karolini Bandeira
O Globo
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nas redes sociais que irá requerer à Advocacia Geral da União (AGU) uma ação de indenização contra o ex-presidente Jair Bolsonaro pelos “danos causados ao Poder Judiciário e à sociedade”.
Para Dino, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tornar Bolsonaro inelegível até 2030 por abuso de poder político ao propagar ataques contra sistema eleitoral em reunião com embaixadores prova a “perpetração de ataques abusivos ao Sistema de Justiça e à ordem jurídica”.
INDENIZAÇÃO – “Por isso, enviarei requerimento à AGU visando análise de ação de indenização pelos danos causados ao Poder Judiciário da União e à sociedade, em face da conduta do Sr. Bolsonaro”, escreveu o ministro.
O ex-presidente foi condenado à inelegibilidade nesta sexta pelo TSE. Com o placar de 5 a 2, a Corte entendeu que o ex-presidente praticou abuso de poder político e usou indevidamente meios de comunicação ao atacar, sem provas, as urnas eletrônicas em uma reunião com embaixadores às vésperas da campanha eleitoral do ano passado.
Com isso, seis meses após deixar o poder, Bolsonaro está impedido de disputar um cargo público até 2030 e se tornou o primeiro ex-presidente na História a perder os direitos políticos em um julgamento no TSE. Em entrevista logo após a decisão, ele disse não ter cometido qualquer irregularidade e que agora será um “cabo eleitoral de luxo”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como diria Noel Rosa, o ministro Flávio Dino deu um palpite infeliz. Se continuarem perseguindo Bolsonaro, vão aumentar o prestígio dele na direita, ao invés de enfraquecê-lo. Na situação em que se encontra, Bolsonaro não quer ser esquecido, e a perseguição dos petistas reforça sua imagem na polarização. (C.N.)
Publicado em Geral | 5 Comentários |
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