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terça-feira, abril 11, 2023
Lula exibe grande apego à improvisação e continua devendo a lista de prioridades
William Waack
Estadão
Aos cem dias está faltando ainda um governo de frente ampla. O que Lula parece estar fazendo até aqui é contestar aspectos amplos do que encontrou ao assumir para o terceiro mandato. O ponto de contestação mais recente é o do Marco Legal do Saneamento, que tem como pano de fundo o notório desconforto do presidente com qualquer tipo de privatização.
Outros aspectos contestados (a lista não é exaustiva) têm a ver com educação, formação de preços no setor de energia, relações capital trabalho e uso de estatais como moeda de troca nas relações políticas.
ALINHAMENTO EXTERNO – Outro ponto que merece destaque é a inserção do Brasil nas relações internacionais a partir do que Lula percebe como equidistância a ser mantida pelo “global south” frente aos grandes focos de poder mundiais – na prática, significa alinhar o Brasil à China e à Rússia.
Aqui não cabe entrar no mérito de cada uma dessas questões, que têm extraordinária abrangência. Mas, sim, perguntar se o presidente tem as forças políticas adequadas para atacar em tantas frentes ao mesmo tempo.
Aparentemente, não. A escolha de temas tão relevantes e, ao mesmo tempo, distantes entre si sugere que o presidente não estabeleceu uma lista de prioridades.
FALTA DE OBJETIVOS – Lula dedica-se ao que vem surgindo pela frente, preso à narrativa de que é necessário desfazer o que encontrou.
Curioso nesse processo de “seleção” de objetivos (na verdade, na falta de) é o desapego ao que se poderia chamar de “avaliação” das próprias forças. Isto fica mais evidente quanto mais se aproxima o momento de testar as próprias capacidades – como a votação de MPs de interesse imediato do governo.
O principal risco no momento está associado à dificuldade de Lula de dizer com qual time vai entrar em campo para disputar qual tipo de votação.
Quatro anos depois, Brasil volta a Unasul, que Bolsonaro abandonou por birra ideológica
Bernardo Mello Franco
O Globo
Na noite em que Jair Bolsonaro foi eleito, Paulo Guedes deu uma amostra do que os novos ocupantes do poder pensavam sobre a América do Sul. Ele festejava a vitória num hotel da Barra da Tijuca, a poucos metros da casa do presidente eleito.
Ao ouvir uma pergunta sobre o Mercosul, o futuro ministro acusou o bloco de ser dominado por “inclinações bolivarianas”. Em seguida, engrossou com uma repórter do jornal argentino Clarín. “O Mercosul não será prioridade. Era isso que você queria ouvir?”.
ESVAZIAMENTO – Por birra ideológica, o bolsonarismo torpedeou décadas de esforços pela integração regional. Hostilizou países vizinhos, esvaziou a cooperação econômica e ressuscitou a velha política de alinhamento automático aos Estados Unidos.
Em abril de 2019, o capitão anunciou pelo Twitter que o Brasil sairia da União de Nações Sul-Americanas, a Unasul. Depois de quatro anos, o presidente Lula acaba de formalizar o retorno à entidade.
Apesar de terem muito em comum, os países da região levaram quase dois séculos para dividirem a mesma mesa. A primeira reunião dos 12 presidentes sul-americanos só aconteceu em 2000, por iniciativa de Fernando Henrique Cardoso.
CRIAÇÃO DA UNASUL – Oito anos depois, Lula assinaria o tratado de criação da Unasul. O subcontinente vivia uma maré de governos de centro-esquerda, mas a entidade estava longe de ser monolítica. Entre seus fundadores, figuravam o colombiano Alvaro Uribe e o paraguaio Nicanor Duarte.
Apesar da presença de conservadores, a direita brasileira estrilou. Olavo de Carvalho escreveu que a Unasul teria “poderes para impor o socialismo a todo o continente”. O guru do bolsonarismo morreu, mas seus delírios continuam na praça.
Nesta sexta, o deputado Kim Kataguiri definiu a Unasul como uma “associação de países de regimes socialistas, todos extremamente autoritários”. “Não se sabe se o órgão agirá como uma união soviética latina ou um fórum de ditadores do narcotráfico”, emendou o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança.
QUEM TEM MEDO? – Na última edição dos “Cadernos de Política Exterior”, a embaixadora Eugênia Barthelmess lançou a pergunta: “Quem tem medo da integração da América do Sul?”. A diplomata anotou que os 12 países da região têm PIB conjunto de US$ 3,6 trilhões. Unidos, representariam a quinta economia do mundo, atrás da Alemanha e à frente da Índia.
O potencial da cooperação não se limita à esfera comercial. Ao somar forças, os sul-americanos podem ampliar sua voz em negociações de temas como defesa, desenvolvimento, saúde e combate às mudanças climáticas. O Brasil é quem tem mais a ganhar com a atuação conjunta. O país concentra quase a metade do território, da população e da economia do subcontinente.
A Unasul tem defeitos a serem corrigidos, mas abandoná-la foi uma atitude contrária ao interesse nacional. Para a embaixadora Barthelmess, a medida significou uma “abdicação de liderança brasileira”. “Em nome de rancores cultivados na esfera da política doméstica, sacrificaram-se princípios tradicionais de política exterior do país”, resumiu.
Ex-assessor parlamentar de Juscelino Filho na verdade trabalhava na fazenda do tio dele
Tácio Lorran, Vinícius Valfré, Julia Affonso e Daniel Weterman
Estadão
Waldênor Alves Catarino esteve lotado no gabinete de Juscelino Filho na Câmara por sete anos. Entre 2015 e 2022, apesar de receber salário como secretário parlamentar, admite que nunca exerceu a função. Seu trabalho era em outro local: nas fazendas de Roberth Bringel, tio do ministro das Comunicações. O Estadão conversou com o ex-funcionário, que contou detalhes da sua rotina e revelou que raramente falou com Juscelino, que deveria ser seu chefe.
Como era o trabalho do senhor para Juscelino Filho?
Era assim, ó: eu era lotado aí na Câmara Federal e trabalhava aqui para o tio dele na fazenda.
O que o senhor fazia na fazenda?
Eu fazia tudo, trabalhava num caminhão. Levava óleo para trator, instalando estaca na fazenda, fazia tudo…
Quem era o tio do ministro para quem o senhor trabalhava?
Roberth Bringel. Ele foi senador na vaga do Weverton (Rocha, amigo e compadre de Juscelino Filho).
O senhor trabalhou lá por quanto tempo?
Eu trabalhei lá 9 anos.
E lotado na Câmara?
Era.
Mas para o Juscelino o senhor nunca fez nada?
Para o Juscelino, só algumas vezes que ele chegava aqui… uma vez busquei ele no aeroporto, só isso mesmo.
Não fazia obrigações na Câmara?
Não, nunca fiz não.
Qual é a profissão do senhor?
Lá na Câmara eu era secretário parlamentar, parece, alguma coisa assim. Mas aqui eu era motorista do Bringel.
O senhor ainda trabalha com ele?
Não, trabalho mais não.
O senhor recebia direitinho?
O salário eu recebia, todo mês eu recebia.
Era quanto?
Não tô lembrado agora, eram uns R$ 2 mil e um pouco.
O senhor já veio a Brasília alguma vez?
Não, nunca fui aí não.
Hoje, o senhor reside em Santa Inês (MA)?
Moro. estou trabalhando, sou motorista aqui numa empresa.
Por que o Juscelino demitiu o senhor?
Eu não sei direito. Eu pretendia ter continuado, mas eu tive um problema com o tio dele. O Juscelino mesmo nunca me procurou. Se eu for dizer as vezes que eu falei com Juscelino foi pouco.
O senhor teve um problema com o tio dele?Tive. Foi problema de serviço.
Problema de quê?
O serviço era muito puxado. Eu tinha que levantar todos os dias 5 da manhã, não tinha horário para parar. Chegava 22 horas, 23 horas em casa. Às vezes quando o carro dava problema ele se zangava, ele é muito zangado. Eu vim empurrando por 9 anos, aí um dia não deu mais certo.
Pode detalhar como era o serviço?
Acordava cedo e ia levar óleo para trator. Depois era arame, comprava arame e todas as coisas de fazenda. Deixava vaqueiro na fazenda, ia buscar.
O senhor trabalhava sozinho?
No caminhão, só. Mas tinha outro motorista que trabalhava para ele também.
Qual era o nome da fazenda em que o senhor trabalhava?
Rapaz, tem a Fazenda São Luís… são umas cinco fazendas. Eu prestava serviço para todas.
Como era a escala do senhor?
Era a semana toda, e sábado até meio dia.
E no domingo?
Às vezes eu descansava.
O senhor não achava errado estar na Câmara e trabalhar para o Bringel?
Achava. Quando eu comecei a trabalhar já comecei assim. Aí pronto…
Os efeitos do bullying em sala de aul
10 de abril de 2023
O bullying nas escolas é prejudicial para todos os envolvidos e pode causar danos emocionais e psicológicos duradouros. Felizmente, existem várias coisas que podemos fazer para prevenir e combater o bullying. Aqui estão sugestões de algumas ideias:
- Eduque as pessoas sobre o bullying: É importante que pais, professores e alunos entendam o que é o bullying, os diferentes tipos de bullying e seus efeitos prejudiciais.
- Estabeleça políticas anti-bullying: As escolas podem desenvolver e implementar políticas claras anti-bullying, que definem o comportamento inaceitável e as consequências para quem pratica o bullying.
- Promova a empatia e a inclusão: Trabalhe para criar um ambiente de classe e escola onde os alunos aprendam a ser empáticos e respeitosos com os outros, independentemente de sua aparência, gênero, habilidades/deficiências, etc.
- Ensine habilidades sociais: Ensine aos alunos como se comunicar de forma eficaz, como resolver conflitos e como lidar com as emoções, o que também pode ajudar a prevenir o bullying.
- Incentive a denúncia: Encoraje as vítimas a denunciarem o bullying que sofrem, e garanta que denunciar seja seguro e confidencial.
- Proporcione suporte: Providencie apoio emocional para as vítimas e para os bullies. Em muitos casos, os bullies podem estar sofrendo em casa ou lutando com suas próprias questões pessoais.
- Colabore com a comunidade: Trabalhe com outras organizações e membros da comunidade para criar ações de prevenção do bullying, promovendo um ambiente mais positivo para os alunos.
Lembre-se de que acabar com o bullying é uma tarefa contínua e requer esforços constantes e colaborativos. Com essas medidas, podemos ajudar a prevenir e combater o bullying nas escolas.
Geralmente, a posse de explosivos como Coquetel Molotov é ilegal e altamente perigoso, independentemente da idade da pessoa envolvida. Se um incidente desse tipo ocorreu, pode ser importante discutir o assunto com as autoridades locais e oferecer apoio e aconselhamento para o jovem envolvido. Além disso, pode ser útil procurar ajuda de profissionais qualificados, como terapeutas ou assistentes sociais, para entender e abordar possíveis problemas de comportamento ou emocionais.
É importante observar e saber se seu filho tá passando por bulging:
- Mudanças comportamentais: Seu filho pode começar a agir de maneira diferente do que é normal para ele, mostrando sinais de ansiedade, tristeza, medo ou depressão.
- Mudanças em seus hábitos alimentares ou de sono: seu filho pode ter perda de apetite ou alterações no sono, como dificuldade para dormir ou pesadelos.
- Tornar-se recluso e isolado: as vítimas de bullying podem parecer mais quietas e reservadas do que o normal, evitando situações de grupo ou sociais que costumavam gostar.
- Ferimentos inexplicáveis ou perda de pertences pessoais: seu filho pode voltar para casa com roupas rasgadas, ferimentos ou objetos quebrados sem motivo aparente.
- Mudanças no desempenho escolar: seu filho pode ter dificuldades em concentração ou diminuição do desempenho escolar.
Se você notar algum desses sinais, é importante conversar com seu filho e descobrir o que está acontecendo. Fale diretamente com ele e pergunte como ele está se sentindo na escola e o que tem acontecido. Se você suspeitar que seu filho está sendo vítima de bullying, converse com os professores da escola, conselheiros ou outros funcionários qualificados para obter ajuda e orientação.
*Samiza Soares é formada em psicanálise e hipnoterapia clínica pelo Instituto Brasileiro de Psicanálise Clínica (IBPC), Instituto Lucas Naves e Omni Hypnosis Training Center. Samiza tem mais de seis anos de experiência na área de psicanálise e terapia de desenvolvimento pessoal. Seu protocolo de atendimento é voltado para pessoas individuais, casais, adolescentes e executivos de alta performance, além de atendimento residencial, emergencial e on-line.
O Vereador da situação Zé Miúdo constantemente está desmentindo o prefeito e seus secretários, isso porque faz parte do grupo e apoia o prefeito...
Quase que diariamente o Vereador da situação Zé Miúdo que faz parte do grupo do prefeito Deri do Paloma vem a público desmentir as informações dadas pelo prefeito e seus secretários, que usam as redes sóciais e até programa de rádio para fazer propaganda enganosa zombando da inteligência do do povo de Jeremoabo ao dizer que antes no hospital nem parto faziam, que hoje na sua administração mulher não precisa se deslocar para parir no hospital de Antas porque a medicina de Jeremoabo está as mil mararavilhas na sua mente de ameba.
Não é conversa de vereador da oposição, é um vereador da situação que em todas as sessões da Casa que deveria ser do Povo, aplaude o preefito e seus secretários pela "melhora" do hospital, porém a realidade é bem diferente, o proprio Vereador Zé Miúdo através da foto acima vem mais uma vez desmentir o seu prefeito.
Conta fatos não há argumentos, é uma vergonha agente público que deveria ter um comportamento correto, caráter ilibado, roubam a boa fé de pessoas homildes com mentiras deslavadas.
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