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quinta-feira, outubro 13, 2022

Com a ajuda das Forças Armadas, Bolsonaro insiste em conspirar contra processo eleitoral

Publicado em 13 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet

TRIBUNA DA INTERNET

Charge do Alpino (Yahoo Notícias)

Míriam Leitão
O Globo

O presidente Bolsonaro continua escalando contra o processo eleitoral brasileiro, cada hora com uma nova ameaça. Ele queria dizer que houve fraude nas urnas no primeiro turno, mas como o relatório feito pelas Forças Armadas sobre as eleições não detectou nada anormal, isto não será divulgado.

Esta informação foi divulgada hoje no Jornal “O Globo”, em reportagem da colunista Malu Gaspar, Rafael Moraes Moura e Alice Cravo. Segundo relatos feitos por três generais (dois do alto comando), o presidente não autorizou a divulgação dos resultados porque não houve nenhum indício de fraude. Ele chegou a ir ao Ministério da Defesa, e eles aceitaram o comando para que o relatório não fosse divulgado.

SUBSERVIÊNCIA – Nunca vi as Forças Armadas tão subservientes, desrespeitando a sua própria missão. Antes das eleições, os militares fizeram tanta questão de mudar procedimentos, enviaram notas ameaçadoras ao TSE que pareciam comprar a tese de Bolsonaro de que é possível fraudar a eleição.

O tribunal cedeu a tudo o que era razoável. Agora, com este relatório em mãos, a obrigação das Forças Armadas era dar a informação ao país de que nada foi detectado na investigação. O presidente é o comandante-chefe, mas o compromisso dos militares é com o povo brasileiro. Não é um tutor nem fiscal do TSE.

Bolsonaro determinou que o relatório só seja divulgado só após o segundo turno. E ele já está colocando terror para o pleito do dia 30. Determinou que seus seguidores fiquem na seção eleitoral até o fim da apuração e façam pressão. Isto pode infringir o direito de voto, porque muita gente pode se sentir intimidado em votar. E também pode ser considerado boca de urna, o que é proibido pela legislação eleitoral. Esta convocação é mais uma forma de Bolsonaro ameaçar as instituições democráticas.

Acredite se quiser! Paraná Pesquisas agora aponta empate técnico entre Lula e Bolsonaro

Publicado em 13 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet

Charge do dia

Charge do Cabalau (Estado do Maranhão)

Mariana Albuquerque
Correio Braziliense

Levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta quinta-feira (13/10), aponta empate técnico no segundo turno entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). O resultado se estabelece nos votos válidos e nos cenários espontâneo e estimulado. Na pesquisa, o petista tem 51,9% dos votos válidos contra 48,1% do atual presidente.

A pesquisa divulgada entrevistou 2020 pessoas, entre os dias 8 e 12 de outubro. O resultado em votos válidos inclui apenas os votos certos para um presidenciável, excluindo-se os votos brancos e nulos, assim como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulga o resultado das eleições.

DIZ A PESQUISA – Lula tem 47,6% ante 44,1% de Bolsonaro, caso considere o total da amostragem. Brancos e nulos correspondem a 4,8%. Comparando com o primeiro turno, presidenciáveis obtiveram 48,43% e 43,20%, respectivamente.

No cenário espontâneo, o ex-presidente aparece 3,4 pontos à frente do adversário Bolsonaro, sendo que o petista soma 42,6% e o atual presidente da República tem 39,2%, configurando empate técnico. A pesquisa também apontou que os indecisos são 12,8% e os que afirmam não querer nenhuma das duas opções são 5,4%.

Em um cenário estimulado, o empate técnico se confirma e  Lula mantém-se 3,5% pontos à frente, com 47,6%, contra 44,1% de Bolsonaro.

MARGEM DE ERRO – Segundo o Paraná Pesquisas, a margem de erro geral é de 2,2 pontos percentuais em um intervalo de confiança de 95%, e muda de região para região. No Sudeste é de 3,4 pontos percentuais, com 866 entrevistas; no Nordeste fica em 4,3 pontos percentuais, com 544 entrevistas; nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde foram realizadas 311 entrevistas, é de 5,7 pontos, e no Sul, com 299 entrevistas, de 5,8 pontos percentuais.

A pesquisa teve patrocínio financeiro e foi contratada pelo partido Progressistas por R$190.000,00, registrando-se o levantamento na Justiça Eleitoral sob o nº BR-08438/2022.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Realmente, não dá para levar a sério essas pesquisas. Parece piada, mas estão anunciando resultados diferentes em “pesquisa espontânea” e em “pesquisa incentivada”, algo incapaz de existir em segundo turno. Não há diferença em perguntar “Em quem você vai votar?” (espontânea) ou “Você vai votar em Lula ou Bolsonaro?” (incentivada). O mais interessante é que os resultados diferem. Vocês acreditas numa bobagem desse tipo? (C.N.)

Nesta eleição, Bolsonaro quer misturar religião com política, experiência que jamais deu certo

Publicado em 13 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet

Evangélicos dizem que Malafaia, Bolsonaro e Edir Macedo formam "elo da mentira"

Bolsonaro com Malafaia, seu pastor evangélico preferido

Evangélicos dizem que Malafaia, Bolsonaro e Edir Macedo formam "elo da  mentira"

Bolsonaro com Malafaia, seu pastor evangélico preferido

Roberto Nascimento

Misturar religião com política nunca deu certo em nenhum país do mundo. Mas o Brasil resolveu correr o risco de entrar numa guerra santa, que significaria um absurdo retrocesso civilizatório. O brasileiro sempre foi cordial e ecumênico, e aqui os ateus convivem em paz e harmonia com fieis de todas as crenças – católicos, protestantes, espíritas, israelitas, umbandistas, muçulmanos, budistas, agnósticos etc.

É isso que se espera de um Estado que tenta ser laico e vem caminhando nessa direção. Não podemos perder essa característica altamente civilizada, pois a cidadania brasileira, forjada pela miscigenação de raças e nacionalidades, é exemplo para o resto do mundo.

RETROCESSO – Nestas eleições, a mistura entre religião e política vem acompanhada pelo propósito de tomar de assalto o Poder Judiciário, conforme o presidente Jair Bolsonaro expôs em entrevista à Veja. E reparem a cronologia dos fatos. Após a declaração presidencial, o vice-presidente Hamilton Mourão, já na condição de senador eleito, pronunciou-se favorável à proposta de aumentar o número de ministros, como ocorreu no início do golpe de 1964, e ainda criticou o ativismo judicial.

Em seguida, o deputado federal Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, entrevistado no Estúdio I, também apoiou o predomínio do Executivo no Supremo , inconformado com os inquéritos contra ele que tramitam na Corte Constitucional.

E agora, na terça-feira, foi a vez do senador Carlos Portinho (PSD-RJ), suplente que assumiu com a morte do senador Arolde de Oliveira. Também no Estúdio I, na qualidade de líder do governo, Portinho defendeu o aumento do número de ministros e o fim das decisões monocráticas. Aproveitou o embalo e pediu maior empenho do Senado para decidir impeachments de ministros do STF.

MUITA APREENSÃO – Em consequência desses ataques bolsonaristas, criou–se o receio de transformarem o Brasil numa república bolivariana, no que tange ao controle do Poder Judiciário.

Precisou o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), vir a público declarar que o assunto de aumento do número de ministros do STF não está na pauta. Também o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rechaçou de pronto a ideia, com argumento de que a iniciativa acarretaria um aumento brutal de despesas, em uma economia decadente e que não suporta mais tantos cambalachos para o povo pagar a conta.

Por fim, esse sonho de Bolsonaro é de difícil execução, porque necessita do apoio de três quintos dos congressistas. E antes disso ele precisa ganhar a eleição, é claro, e não está nada fácil.

Lula vence com 54% de votos válidos contra 46% de Bolsonaro, indica a pesquisa Quaest

Publicado em 13 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet

Prática da Pesquisa: [Charge - Ivan Cabral] Labirinto das pesquisas

Charge do Ivan Cabral (Sorriso Pensante)

Henrique Lessa
Correio Braziliense

Segundo a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (13/10), se o segundo turno da eleição fosse hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria com 54% da preferência contra 46% do presidente Jair Bolsonaro (PL), quando calculados os votos válidos.

No estudo, o petista tem 49% das intenções totais contra 41% de Bolsonaro. O estudo aponta uma estabilidade do presidente no índice em comparação com a pesquisa anterior, já Lula oscilou positivamente 1 ponto percentual, ainda dentro da margem de erro da pesquisa.

POR REGIÕES – O resultado positivo de Lula se deveria principalmente ao seu crescimento no Nordeste, onde subiu 6 pontos percentuais. Na região, o candidato oscila entre 66% e 70% das intenções de voto na corrida ao Planalto. Já na região Sudeste, os candidatos saíram do empate técnico com o crescimento do presidente Bolsonaro em 5 pontos percentuais nas intenções de voto.

No estudo, a rejeição também indica números favoráveis ao petista. Apenas 42% dizem que não votariam em Lula em hipótese alguma. Para Bolsonaro, esse número chega a 50%, o que indica manutenção dos índices.

Com 94% dos eleitores de Bolsonaro e 93% dos eleitores de Lula afirmando estarem já decididos quanto ao voto em 30 de outubro, sobra pouca margem de alteração nas intenções. Isso significa que, sem nenhuma novidade externa ao processo eleitoral, há uma tendência de estabilidade nos números.

TRANSFERÊNCIA – Lula, que recebeu o apoio incisivo da candidata Simone Tebet (MDB) e o apoio tímido do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), até o momento capturou um percentual ainda pequeno desses eleitores, de acordo com a pesquisa.

Entre os eleitores de Ciro, 54% escolhem Lula no segundo turno, e 21%, Bolsonaro. Já entre os eleitores que dizem ter escolhido Tebet no primeiro turno, 28% dizem que votarão em Bolsonaro, 25% em Lula e 31% dizem que pretendem não votar, anular ou votar em branco.

Esse estudo incorporou também uma modelagem de dados para compreender os possíveis efeitos da abstenção sobre os resultados, construído a partir de dados do comparecimento real no 1º turno da eleição de 2022 e as pesquisas anteriores de intenção.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Pelo menos este instituto não fez pesquisa espontânea. Pessoalmente, não acredito nesses números. Acho que a diferença entre os candidatos não será tão grande assim. Ao que parece, calcular vantagem de oito pontos é um pouco de exagero. Posso estar errado, mas… (C.N.)

Sem acordo das lideranças, é adiada a votação do projeto que pune os instituto de pesquisas

Publicado em 13 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet

Momento não é ideal para falar em aumento de ministros, diz Lira

Lira quer apressar, mas é bobagem, só tem eleição em 2024

Lauriberto Pompeu
Estadão

A base do governo na Câmara não conseguiu votar o projeto de lei que criminaliza erros nas pesquisas eleitorais e prevê penas de até dez anos de prisão. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a anunciar que o texto seria votado até terça-feira, dia 11, mas a iniciativa fracassou por falta de acordo. Não há data marcada para nova votação.

Líderes de partidos disseram a Lira que votar um projeto tão polêmico como esse, às vésperas das eleições, daria margem para acusações de casuísmo. Até mesmo aliados do presidente Jair Bolsonaro avaliaram que não era hora de discutir o assunto e pediram adiamento.

MOMENTO INADEQUADO – “Todos entendem a necessidade, mas há divergências sobre o momento”, disse ao Estadão o deputado Vinicius Carvalho (SP), que representa a bancada do Republicanos. “Um projeto desses não deve ser votado de forma açodada. Temos que avaliar o impacto que tal medida causará e se é isso o que o Parlamento vai querer.”

Lira tem negado que o objetivo seja criminalizar as pesquisas de intenção de voto. Diz, porém, que é preciso cobrar algum tipo de ressarcimento de institutos que ”induzem” o eleitor a erro. Uma das punições seria proibir a participação do instituto em outras eleições.

De autoria do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), o projeto foi protocolado na Casa na semana passada, poucos dias após o primeiro turno das eleições.

CULPA DO ESTATÍSTICO – Segundo o texto que tramita na Câmara, serão punidos os institutos que publicarem “nos 15 dias anteriores à data da eleição, pesquisas com dados que divirjam, além da margem de erro, do resultado apurado nas urnas”. Quem responde pelo erro é o “estatístico responsável pela pesquisa divulgada, o responsável legal do instituto de pesquisa e o representante legal da empresa contratante da pesquisa”.

O líder do governo também destacou que, caso queiram publicar algum levantamento, os veículos de imprensa devem divulgar todas as pesquisas registradas na Justiça Eleitoral de uma só vez, incluindo até mesmo as da véspera.

Pela proposta, quem descumprir a norma terá de pagar multa de mil salários mínimos, o equivalente a R$ 1,2 milhão.

FALTA ACORDO – De acordo com Barros, o projeto não foi votado nesta terça-feira, 11, porque ainda não há acordo sobre qual seria o texto ideal sobre o tema. Uma parte dos deputados também discorda da pena de prisão. Para o líder do governo, o ideal é que haja “cadeia” para quem errar o resultado, mas seus colegas entenderam que ele pode concordar em substituir prisão por “multas pesadas”.

Barros afirmou que o deputado Paulo Martins (PL-PR), integrante da base de Bolsonaro, deve ser o relator do texto. Para acelerar a tramitação, o presidente da Câmara juntou o texto de Barros com outros dois projetos de autoria dos deputados Bibo Nunes (PL-RS) e Rubens Bueno (Cidadania-PR).

O projeto de Bueno já está pronto para ser analisado pelo plenário e a união com a iniciativa de Barros dispensa a exigência de análise pelas comissões ou uma votação de urgência.

PACHECO RESISTE – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já manifestou resistência à iniciativa, porque haja que as penas precisam ser discutidas com mais critério.

“Não me parece razoável estabelecer que a simples diferença entre o que está na pesquisa e o resultado eleitoral possa constituir crime de pena de quatro a dez anos”, afirmou Pacheco.

Mesmo que seja aprovado pela Câmara, o texto necessita do aval dos senadores e também da sanção pelo presidente da República.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Rodrigo Pacheco tem razão. Punir com 10 anos de cadeia o estatístico responsável pela pesquisa é um bocado de exagero, como se diz no interior. (C.N.)


Nota de repúdio da OAB-subseção Paulo Afonso-BA

 OAB

Paulo Afonso - Bahia - 12/10/2022

Foto: Ilustração

A Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção Paulo Afonso/BA, por intermédio da sua Comissão de Direitos Humanos, vem a público se solidarizar com os cidadãos adeptos ou simpatizantes de todas as religiões de matriz africana que se sentiram ofendidos com as falas proferidas, no dia 10.10.2022, na sessão da Câmara de Vereadores do Município de Paulo Afonso pelo vereador Jailson Oliveira – Democratas, ao passo que se registra o REPÚDIO e INDIGNAÇÃO.

Qualquer ato de intolerância religiosa deve ser enfrentado com veemência, principalmente quando praticado por um representante da sociedade, que jamais deve ter um olhar sob determinado seguimento em detrimento a outros, em específico qualificar as pessoas pela religião que profere crença.

Considerando os marcos legais que asseguram os direitos humanos, o direito à liberdade de crença, e, assim, expressamos preocupação com as crescentes manifestações de intolerância religiosa no Brasil.

A Constituição, no seu art. 5º, VI, e dispositivos de Direitos Humanos, asseguram que é livre o exercício de cultos religiosos e que é devida a proteção aos locais de culto e suas liturgias, seus objetos de culto, imagens e cada fundamento de sua religião. O respeito à liberdade religiosa é dever inerente à pessoa humana e qualquer ato atentatório e de intolerância torna obrigatório seu enfrentamento.

Os atos que reforçam pensamento hostil e a intolerância contra religiões de matriz africana, desprestigiando o sagrado alheio e a liberdade religiosa, são avessos aos que os povos de terreiro vêm batalhando diariamente ao longo dos anos em busca de respeito à diversidade religiosa.

Nada justifica ataques às instituições religiosas independente do seguimento escolhido por quem quer que seja; e nenhuma fala segregativa deve ecoar numa sociedade igualitária, não sendo republicana as falsas premissas com respeito as diferenças religiosas.

É dever do estado e da sociedade civil organizada combater quaisquer tipos de violações aos direitos, sejam eles políticos, sociais e religiosos, reforçando a luta pela liberdade religiosa em nosso país.


http://www.bobcharles.com.br/internas/read/?id=20852

Bolsonaro x Lula: pesquisa nesta quinta-feira usará novo modelo de análise


Pesquisa Genial/Quaest com intenções de voto para presidente será divulgada às 14h desta quinta-feira


13/10/2022 09:51 - atualizado 13/10/2022 10:42



Bolsonaro e Lula
Bolsonaro e Lula durante passagem por Belo Horizonte, nessa quinta-feira e no último domingo(foto: Gladyston Rodrigues e Túlio Santos/EM/DA Press)

Estado de Minas

Nova pesquisa de intenções de voto para presidente da República será divulgada às 14h desta quinta-feira (13/10) pela Quaest Pesquisa e Consultoria, em parceria com a Genial Investimentos. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) estão na disputa, que será definida em 30 de outubro.

A pesquisa desta quinta vai contar com uma novidade na forma de analisar a declaração dos votos em branco ou nulo. Diretor da Quaest, Felipe Nunes vai adotar um modelo chamado "likely voter", conforme ele explica.

"Esse procedimento visa minimizar os efeitos que a abstenção não-aleatória entre os subgrupos do eleitorado tem causado na capacidade de os institutos estimarem votos nas urnas. Muito mais gente diz que vai votar do que realmente vota, então não é suficiente perguntar às pessoas se elas vão votar e subtraí-las da amostra para se obter estimativas precisas para o subconjunto de entrevistados que são mais representativos do provável eleitorado válido", afirmou Felipe Nunes, via redes sociais.

"É preciso criar um modelo que pondera o resultado pelas chances de cada indivíduo ir votar. O nosso modelo de likely voter foi construído a partir de dados do comparecimento real no 1º turno da eleição de 2022 e de pesquisas anteriores da Quaest. Combinamos dados sobre o interesse na eleição, comportamento eleitoral anterior e sua intenção de votar com estimativas de pós-estratificação usando estatísticas sintéticas de estratos conhecidos do eleitorado", completou. 

Esta será a segunda rodada da pesquisa Genial/Quaest para o segundo turno da eleição presidencial. Na primeira, divulgada na última quinta-feira (6), Lula teve 48% dos votos, contra 41% de Bolsonaro. Brancos ou nulos somaram 4%, enquanto 7% disseram estar indecisos.

Contando somente votos válidos, Lula tem 54% contra 46% de Bolsonaro. Esta pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-07940/2022.
https://www.em.com.br/

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