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terça-feira, maio 03, 2022

A destruição do Parque de Exposição gera retrocesso que há mais de uma dêcada vem servindo a população jeremoabense.

 Parque de Exposição do tempo dos gestores anteriores



Após publiicar hoje uma matéria a respeito do Parque de Exposição de Jeremoabo, que está sendo destruído e saqueado pelo prefeito e seu vice com a omissão do Secretário de Agricultura, um cidadão enviou uma mensagem solicitando sigilo; porém, informando e também perguntando:

 "Pra onde estará indo o material que estão demolindo do parque de exposições, Telhados madeiras etc.???

Pessoas comentam que está sendo desviado e supostamente passa caminhão carregados  geralmente é à noite.

 Conto com seu sigilo.

 Mas não posso provar nada.

 Informação de outros informantes kkkkk

 Se quiser publicar mesmo sem a certeza está em suas mãos as suspeitas " (sic).

Apenas afirmo que: Onde Há Fumaça Há Fogo.

Antigo palco de grandes feiras e exposições, na cidade de Jeremoabo , está sendo destruído pela ação do Prefeito e seu vice, que tem  dever do Poder Público zelar pela integridade do referido patrimônio, bem como pela sua visibilidade e ambiência.

 Ou seja, O Parque de Exposição foi construído e era mantido com o dinheiro de todos (proveniente dos tributos pagos). Quando estragados ou destruídos esses bens, o prejuízo também é de todos, porque toda a população paga para consertar ou substituir, com o mesmo dinheiro dos tributos.  esse bem (e muitos outros mais) formam o patrimônio público do município, que não é do prefeito, do secretário municipal, do juiz ou do vereador, mas da população. Foram bens adquiridos, e são mantidos, com meu dinheiro, com seu dinheiro, com o nosso dinheiro. 

Destruir patrimônio público é crime qualificado e os responsáveis devem ser penalizados de acordo com a lei; por isso mesmo o povo exige dos vereadores de Jeremoabo exerçam o seu papel e com a urgência que o caso requer tomem as imediatas providência  Ingressando com uma Ação Pupular na Justiça ou então instale uma CPI.

O destruidor de Jeremoabo, destruiu um patrimônio de mais de um milhão de reais.










Chico Pinheiro pensa em virar motorista de aplicativo após saída da Globo

Chico Pinheiro pensa em virar motorista de aplicativo após saída da Globo
Foto: Reprodução/TV Globo

Chico Pinheiro já tem planos após sua demissão da TV Globo, onde trabalhou por 32 anos (veja aqui). O jornalista pensa em migrar para a comunicação política ou até virar motorista de aplicativo. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

 

“Montar um escritório de media training para políticos e empresários, ou virar motorista de carro de aplicativo. Adoraria rodar pela cidade, cada hora pegar uma pessoa que eu não sei para onde vai e ouvir a história dela. Adoro dirigir, ouvir histórias, rodar pela cidade…”, disse o jornalista.

 

Chico ainda brincou que incluiria café ou água para oferecer aos passageiros nas corridas. “Vou ouvindo tudo e depois registro no meu diário de bordo para contar essas histórias anonimamente, sem identificar ninguém. É uma ideia”, explicou.

 

“Vou ter um tempo para me refrescar. Como diz aquela música dos Beatles, estou ‘Free as a Bird’. Eu me sinto livre como um pássaro”, afirmou.

Bahia Notícias

Na espera de ser indicado a vice, Ronaldo diz que escolha de Cacá Leão foi 'muito boa'


por Francis Juliano

Na espera de ser indicado a vice, Ronaldo diz que escolha de Cacá Leão foi 'muito boa'
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Ainda sem assento garantido na chapa de ACM Neto para as eleições deste ano, o ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo (UB) disse ter sido “muito boa” a escolha do deputado federal Cacá Leão (PP) para a vaga do pai, João Leão (PP), na candidatura para senador. A desistência de tentar o Senado pelo vice-governador foi comunicada na noite desta segunda-feira (2) (ver aqui).

 

Segundo Ronaldo, não lhe interessava a vaga ao Senado. Para ele, apenas a candidatura a vice-governador ainda lhe apetece (veja mais aqui).

 

“Eu tenho trabalhado, e isso é público, com a ideia de fazer parte da majoritária de Neto e mantenho o mesmo pensamento de tentar ser escolhido na chapa como candidato a vice-governador. Sei que tem outras pessoas que também desejam, respeito o pensamento de todos, mas continuo trabalhando com essa ideia”, disse o ex-gestor feirense ao Bahia Notícias.

 

Perguntado se tratou do assunto com Neto nas últimas horas ou dias, José Ronaldo desconversou, mantendo posição de confiança na condução da escolha para a última vaga na chapa do ex-prefeito de Salvador.

 

“Neto é quem conduz esse processo e ele tem feito isso com muita segurança e diálogo”, declarou. Sobre Cacá Leão, Ronaldo considerou acertada a escolha. “Cacá Leão é um nome muito bom. Agora, é tocar o barco e fazer a campanha”, finalizou.

Bahia Notícias

Criminosos furtam 100 tapetes de grama da praça Graccho Cardoso

  em 3 maio, 2022 9:02

Aracaju: 100 tapetes de grama são furtados da praça Graccho Cardoso (Foto: Emsurb)

A Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) confirmou nesta terça-feira, 3, que 100 tapetes do tipo “grama esmeralda” foram furtados dos jardins da Praça Graccho Cardoso, no bairro São José, zona sul de Aracaju. O furto ocorreu na madrugada de sábado, 30.

De acordo com a Emsurb, a empresa também recorreu às administrações dos prédios residencial e comercial da área para solicitar imagens de câmeras de vídeo, na expectativa de identificar o responsável ou responsáveis pelo ato.

“O trabalho de paisagismo nos jardins da Graccho Cardoso, incluindo a colocação dos tapetes, aconteceu entre os dias 16 e 26 de abril e faz parte da programação de revitalização das áreas verdes da cidade”, destacou a empresa municipal.

por João Paulo Schneider 

INFONET

DECISÃO: Indiscutível o direito subjetivo de nomeação de candidato aprovado no número de vagas previstas no edital

03/05/22 11:22

DECISÃO: Indiscutível o direito subjetivo de nomeação de candidato aprovado no número de vagas previstas no edital

A 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) negou provimento à remessa oficial da sentença que assegurou a imediata convocação de candidato cuja nomeação não vinha sendo providenciada pelas autoridades competentes sob alegação de impossibilidade por restrições financeiras. O TRF1 assim decidiu por entender que, de fato, o candidato aprovado dentro do número de vagas previsto no edital tinha direito subjetivo, e a instituição, no caso, não podia omitir-se a convocá-lo.

 A remessa oficial, instituto do Código de Processo Civil (artigo 496), também conhecido como reexame necessário ou duplo grau obrigatório, exige que o juiz encaminhe o processo ao tribunal de segunda instância, havendo ou não apelação das partes, sempre que a sentença for contrária a algum ente público.

Segundo o relator, juiz federal convocado Roberto Carlos de Oliveira, o aprovado havia obtido a décima quarta colocação para o cargo de Analista de Operações numa empresa de tecnologia. O edital do certame previa 15 vagas para o cargo. De acordo com o magistrado, esse fato o enquadra em uma das hipóteses que assegura o direito subjetivo à nomeação conforme tese firmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com repercussão geral conhecida (tema 161).

Além disso,  autoridade responsável pela convocação alegou que havia ficado impossibilitada de efetivar a nomeação por restrições financeiras decorrentes da crise econômica. No entanto, o juiz federal convocado ressaltou que essa afirmativa não justificava a omissão, visto que não foi comprovada nos autos a impossibilidade alegada. “Portanto, correta a interpretação da sentença em determinar que "(...) promova a imediata convocação do impetrante para a habilitação e nomeação no cargo de Analista de Requisitos e Testes de Software (...), sob pena de crime de desobediência”, concluiu o relator.

Processo 1017318-50.2020.4.01.3900

Data de julgamento: 04/04/2022

Data de publicação: 05/04/2022

AL

Assessoria de Comunicação Social

Tribunal Regional Federal da 1ª Região  

Ataque ao Supremo passou a ser um dos pontos principais da campanha de Bolsonaro


Bolsonaro acredita que o tema contrário ao Supremo seja popular

Pedro do Coutto

Participando das comemorações de 1º de maio, o presidente Jair Bolsonaro terminou implicitamente colocando os ataques ao Supremo Tribunal Federal como meta de sua campanha à reeleição nas urnas de outubro. Em São Paulo, em Brasília e também no Rio de Janeiro surgiram faixas voltando-se a favor do fechamento da Corte Suprema e contendo frases ofensivas aos ministros  que compõem o STF.

Com isso fica cada vez mais nítida a disposição de Bolsonaro em usar uma clara ofensiva contra o Poder Judiciário não só como meta, mas praticamente um compromisso de sua campanha se vencer as eleições e permanecer por mais quatros anos no Palácio do Planalto. Na Folha de S. Paulo, a reportagem é de Vitória Azevedo, Fábio Zannini, Marianna Holanda e João Gabriel. No O Globo, por Daniel Gullino, Kulina Lindner, Gabriel Garcia e Pamela Dias.

NOVA ETAPA – O domingo que passou, portanto, marca uma nova etapa do confronto, já que Lula participou também de manifestações em favor de sua candidatura, tanto em São Paulo quanto em outros estados no Brasil. Conforme a lógica indica, já observei em artigos anteriores, todos os pré-candidatos à Presidência da República deveriam se unir em defesa da democracia.

Não faz sentido um candidato defender o fechamento das instituições do país. Não pode ser outra interpretação. Bolsonaro acredita que o tema contrário ao Supremo seja popular, pois caso contrário não o levaria às ruas e junto à opinião pública nacional.

AUXÍLIO BRASIL  – Reportagem de Geralda Doca, O Globo de ontem, destaca que os avanços anunciados pelo governo Bolsonaro para o Auxilio-Brasil que acrescentariam fatores de apoio à população extremamente carente ainda não se realizaram. O problema é do Ministério da Cidadania que não conseguiu levá-los à frente, apesar da distância de nove meses entre a promessa e sua execução.

O bônus de inclusão não foi pago, o auxílio de creche não saiu do papel e benefícios relativos ao chamado auxílio esporte escolar ficaram restritos a 1404 alunos. A bolsa de iniciação científica foi destinada apenas a 2391 alunos e alunas. Muito pouco para o universo estimado de 36 milhões de adolescentes das redes públicas de ensino.

O fato deve ter causado muita irritação no Planalto porque tem um efeito negativo na questão de um apoio anunciado não ter sido executado. A frustração que causa é muito maior do que a dificuldade existente antes da promessa. Há uma série de problemas que a matéria focaliza no programa global. Os pontos deixados em aberto são quatro que formam o roteiro de um auxílio social que embora prometido ainda não se concretizou.


Jair quer criar o Exércentrão




Militares aceitam ser arma do latrocínio que Bolsonaro comete diariamente?

Por Celso Rocha de Barros* (foto)

Daniel Silveira é o novo vice-presidente da comissão de Segurança da Câmara. Ganhou o cargo como recompensa porque ameaçou de morte os ministros do STF, foi condenado à cadeia e perdoado pelo presidente da República.

O que entusiasmou seus colegas de Parlamento foi o precedente jurídico que o caso Silveira estabeleceu: de agora em diante, está decidido que presidentes podem soltar aliados condenados pela Justiça.

O STF não reagiu à provocação do presidente da República porque teme que as Forças Armadas deem um golpe de Estado em apoio a Bolsonaro. Ninguém tem medo do Jair. O medo é do Exército. Como se viu no último 7 de Setembro, quando o Exército não aparece para brigar por ele, Jair se senta no chuveiro e chora.

Ou seja: as Forças Armadas garantiram que, daqui em diante, presidentes possam soltar deputados condenados pela Justiça. Bonito, isso.

É coisa muito comum nas democracias mais consolidadas. Na Suíça, por exemplo, sempre que um psicopata quer matar ministros da Suprema Corte, os militares invadem o Parlamento e colocam ele na presidência de alguma comissão.

No Canadá, mesma coisa, não passa semana sem que alguém que quer agredir a Suprema Corte seja libertado da cadeia pelos chefes das Forças Armadas. O hino do Exército alemão começa com "Fascista do bumbum sarado/Fomos na cana soltar/Pra que no orçamento secreto/O centrão nos deixe entrar". A métrica se perde um pouco na tradução.

Falando sério, é uma vergonha que as Forças Armadas aceitem ser a arma que Bolsonaro aponta para o Brasil para cometer seus crimes.

Acabar com a crise institucional seria facílimo. Bastaria que os chefes das Forças Armadas publicassem o seguinte comunicado: "Caro Jair: se você tentar um golpe, a gente vai te matar. Forte Abraço, Forças Armadas Brasileiras".

Mas não. No governo Bolsonaro, pela primeira vez em nossa história, os chefes das Forças Armadas renunciaram coletivamente em protesto contra o presidente da República. Segundo o ex-ministro da defesa Raul Jungmann, Bolsonaro havia ordenado à Força Aérea que sobrevoasse o STF para quebrar os vidros do prédio.

Se os próprios oficiais que renunciaram tivessem contado isso ao público, Bolsonaro teria sofrido impeachment. Por que não contaram? Imagino que os militares não sejam todos golpistas. Se fossem, o 7 de Setembro de 2021 teria dado certo. Não deu. Nenhum militar apareceu. Isso é excelente.

Mas também é óbvio que há uma facção de desertores nas Forças Armadas que apoia o golpe de Bolsonaro, ou, ao menos, tem interesse em se deixar usar como ameaça sempre que Bolsonaro comete um crime.

Nesse caso, o Brasil, e as próprias tropas, precisam saber de que lado da briga os militares bolsonaristas estão entrando.

Bolsonaro matou Maracanãs inteiros durante a pandemia, matou a Lava Jato, montou o orçamento secreto, fez a festa do centrão e agora consagrou o perdão presidencial a políticos condenados, sempre sacudindo os militares como ameaça na frente das instituições.

Os militares brasileiros aceitam ser a arma do latrocínio que Bolsonaro comete diariamente contra o Brasil? Aceitam ser fiadores do orçamento secreto? Esse é o papel que Bolsonaro lhes deu. Se continuar bolsonarista, o Exército logo se chamará Exércentrão.

*Servidor federal, é doutor em sociologia pela Universidade de Oxford (Inglaterra).

Folha de São Paulo

Por que o Supremo acabou se tornando o grande protagonista do jogo político?




Por Marcus André Melo

“Nunca antes o Supremo Tribunal brasileiro pôde exercer sua missão específica de árbitro da legalidade, contendo os excessos do Executivo”, notou Afonso Arinos em 1958. O diagnóstico é preciso: “Desde o princípio, o STF fracassou na sua missão. Fracassou com Floriano, com Hermes, com Vargas. A instituição em seu conjunto naufragou historicamente, na fraqueza, na omissão e no conformismo”.

Nos anos que se seguiram o quadro só piorou. Na última década, o STF tornou-se hiperprotagonista do jogo político. Não se trata de algo trivial, mas da maior transformação em nosso sistema político pós 88. Terá também fracassado com Lula, Temer e Bolsonaro? Não, hiperprotagonismo não significa sucesso. O juízo mais acertado é falar de muitos resultados positivos com grandes retrocessos.

HIPERPOLITIZAÇÃO – São três as principais razões para o hiperprotagonismo. A primeira é a hiperpolitização do STF, produto da combinação de desenho institucional e da própria magnitude do que entrou na sua agenda.

Ela é produto de sua insólita atuação como corte criminal e de tribunal recursal em um contexto de mega escândalos de corrupção e que levaram centenas de agentes políticos, inclusive presidentes e chefes de poderes legislativos, aos bancos dos réus e à prisão.

Como consequência, a corte atraiu ataques políticos que se intensificaram do julgamento do mensalão ao do petrolão, enfraquecendo-a junto à opinião pública.

IMAGEM DESGASTADA – Como mostrou a cientista política Gretchen Helmke, em análise de 472 ataques às cortes na região, um dos seus determinantes principais é seu desgaste junto à opinião pública.

A segunda razão foi o impeachment presidencial e o imbróglio Temer. O efeito foi similar ao anterior. E a terceira razão é a emergência de um presidente iliberal, francamente hostil à ordem constitucional, inaugurando nova era de confronto aberto.

Alimentando-se do conflito e da instabilidade, o presidente cria ou atiça os incêndios institucionais. Assim, os ataques mudam de registro partidário, o que universaliza as hostilidades contra a corte. O STF escolheu que batalha travar —a Lava Jato ou a nova ameaça— e optou pela última. Abriu-se assim uma caixa de pandora.

REALIMENTAÇÃO – Há agora fato novo crucial: a arbitragem constitucional mudou de chave. Não se trata de conter os excessos do Executivo ou de conflitos interpoderes envolvendo o Legislativo, mas de responder os ataques à própria corte, o que é inédito.

O STF está ele próprio sob ataque, o que deflagra respostas hiperbólicas num crescendo. Isso não é trivial porque as cortes constitucionais falam por último nas democracias.

E terão que, por construção, julgar os ataques de que são vítimas. O que contribui para alimentar o vórtice institucional.

Folha de São Paulo / Tribuna da Internet

Tribunal mantém condenação de vizinha de Doria por vídeo sobre festa na pandemia




Os desembargadores da 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo mantiveram a condenação da vizinha do ex-governador João Doria (PSDB) Alessandra Maluf ao pagamento de indenização de R$ 50 mil por ter gravado e compartilhado um vídeo em que atribui uma festa ‘em plena pandemia’ ao filho mais velho do tucano.

Os magistrados negaram recurso em que Alessandra sustentava que ‘jamais propagou’ vídeo narrando que estava ocorrendo uma festa na casa de Doria. A vizinha do tucano alegou que ‘foi vítima de verdadeiro linchamento moral’ e que jamais fez menção ao nome do ex-governador paulista.

No entanto, o relator, desembargador José Carlos Costa Neto destacou como as provas juntadas aos autos demonstram que vídeo gravado por Alessandra foi disponibilizado em grupos de WhatsApp com a descrição ‘Festa no Doria’, tendo ela informado que se trataria de uma festa promovida pelo filho do tucano.

Segundo o magistrado, Alessandra chegou a ser questionada sobre a possibilidade de disponibilização da gravação para outros grupos, tendo respondido ‘Pode logicooooo’ e ‘Manda Ver’. Além disso, a o acórdão registra que laudo pericial confirma o envio do vídeo para outro grupo de Whattsapp com a mensagem: "Tava tendo uma festa na casa do filho do Doria, eu postei, fui na rua com duas amigas, ele apareceu com 14 seguranças e carros pretos".

Assim, José Carlos Costa Neto entendeu que a versão de Alessandra, de que não teria postado vídeo sobre festa supostamente promovida pelo filho do governador, ‘não se mostra verossímil’.

"O encaminhamento dos vídeos por ela gravados foram acompanhados da narrativa de que se tratava de festa do filho do "Doria", ou seja, o réu foi explicitamente nomeado nas conversas da autora em seus grupos de Whattsapp que, por sua vez, foram novamente encaminhados diversas vezes, alcançando grande visibilidade. Referida atitude deu-se sem nenhuma confirmação da autora de que o imóvel estivesse sendo utilizado pelo filho do réu ou a sua presença no local", escreveu ainda o desembargador em seu voto.

Nessa linha, José Carlos Costa Neto entendeu que não havia dúvida sobre os ‘transtornos e abalo social e político sofridos’ pelo então governador de São Paulo. O desembargador avaliou que a indenização arbitrada no caso, no valor de R$ 50 mil, deveria ser mantida, uma vez que ‘proporcional’ à ofensa sofrida e ainda ‘servindo de desincentivo’ à Alessandra.

O acórdão foi finalizado na sexta-feira, 29, mantendo decisão proferida pelo juiz Marcelo Augusto Oliveira, da 41.ª Vara Cível de São Paulo, em agosto de 2021. Além de pagar a indenização por danos morais, Alessandra ainda terá de a se retratar publicamente em até 15 dias a partir do trânsito em julgado da ação (quando se esgotarem todos os recursos), sob pena de multa.

Em primeiro grau, o juízo entendeu que Doria provou que o imóvel é alugado e que seu filho mais velho, João Doria Neto, o Jhonny, não estava em São Paulo na noite em que o vídeo foi gravado. Após a repercussão do caso, a atriz e cantora Mariana Rios veio a público dizer que ela é a moradora da casa e que estava com mais três amigos escutando música e cantando em um karaokê.

COM A PALAVRA, A VIZINHA DO DORIA

A reportagem busca contato com Alessandra Maluf. O espaço está aberto para manifestação.

Estadão / Dinheiro Rural

A liberdade do lobo e a morte do cordeiro




Por Fernando Gabeira (foto)

‘A liberdade do lobo quase sempre significa a morte do cordeiro.’ Essa frase de Isaiah Berlin volta a circular no momento em que a liberdade de expressão torna-se um debate global. Nos EUA, foi intensificado com a compra do Twitter por Elon Musk. No Brasil, é o pretexto de Bolsonaro para perdoar um deputado.

Acho interessante que o pensamento de Isaiah Berlin sobre liberdade volte a ser estudado. Confesso que, há muitos anos, tinha uma certa resistência aos textos de Berlin. Ele desmontava de uma forma implacável o romantismo revolucionário que existia em mim. Foi muito bombardeado pela esquerda, sobretudo a partir da Rússia, por causa de sua amizade com artistas perseguidos pelo stalinismo, como a poeta Anna Akhmátova.

Por que, entre tantos liberais, Isaiah Berlin merece ser descoberto? Ele, de uma forma brilhante, compreendeu que as liberdades humanas não formam um todo harmonioso: podem entrar em conflito umas com as outras e, quando o fazem, devemos escolher entre elas. A inspiração de Berlin foi lutar contra o totalitarismo que falha em proteger liberdades específicas, mas também suprime a própria possibilidade de liberdade.

Creio que um dos pontos importantes para reter é que as reivindicações de liberdade podem entrar em choque com as de segurança e igualdade ou com valores comunitários. Quando isso acontece, uma visão democrática não concede à liberdade um tipo de prioridade absoluta. Se o liberalismo levasse em conta esses argumentos, não aceitaria nenhum tipo de moral universal, não teríamos invasões de países estrangeiros “para implantar a liberdade”.

Foram ideias formuladas no século passado. Mas servem de baliza para o debate no século XXI. A liberdade de expressão, chamada em inglês de free speech, foi o marco que impulsionou as plataformas digitais e as levou, num determinado momento, à necessidade de uma revisão. O discurso de ódio, o racismo, o assédio moral se infiltraram nas redes e criaram uma típica situação em que a liberdade do lobo é quase sempre a morte do cordeiro.

Numa célebre conferência de 1957, “Duas visões de liberdade”, ele se referia aos conceitos romântico e liberal de liberdade. São muito citadas também suas classificações de liberdade negativa e positiva. A primeira significa poder atuar sem a interferência dos outros, inclusive do Estado. A segunda, a liberdade positiva, significa o exercício do autocontrole, atuar de acordo com a razão, coletiva ou individual. Berlin rejeita a ideia de que apenas um modo de viver pode ser totalmente racional. Existe um grande espaço no pluralismo para românticos que acreditam na espontaneidade, religiosos que aceitam restrições.

O interessante é que ele admite certos limites à liberdade negativa para promover outros valores e ideais. Claro que, nesse caso, é preciso cuidado, atuar com muita consciência.

Espero não ter me confundido muito, mas creio que a base do debate está aí. Parece-me que o racismo, a homofobia, o assédio moral entram em choque com valores racionais. Assim como a pregação da violência ou do totalitarismo. Todos esses casos, em alguns países, estão previstos em lei. A afirmação de Elon Musk de que a liberdade seria preservada, com respeito à lei, é um sinal de que o Twitter em novas mãos aceitará os limites legais.

Infelizmente, a interpretação do governo brasileiro sobre liberdade de expressão extrapola os limites da lei. Se considerarmos lei o que está escrito na Constituição, até na opinião de um juiz indicado por Bolsonaro, Daniel Silveira a transgrediu. Bolsonaro recusou essa dimensão da liberdade positiva e afirmou apenas a negativa, a possibilidade de dizer qualquer coisa, em qualquer circunstância, sem nenhuma consequência.

Isso, na verdade, é uma visão anárquica, o paraíso dos lobos.

O Globo

Conheça os armamentos do Embraer A-29 Super Tucano




Por Gabriel Centeno 

O A-29 (EMB-314) Super Tucano é, de fato, o produto de defesa de maior sucesso da Embraer. Seu projeto surgiu a partir de estudos com base no Short Tucano, uma versão britânica do EMB-312 Tucano equipado com um motor mais potente. 

O primeiro Super Tucano foi entregue à Força Aérea Brasileira (FAB) em 2004 e desde então vem sendo usado na formação dos novos pilotos de caça no Esquadrão Joker e nas missões de patrulha de fronteiras e interceptação de aeronaves leves com os esquadrões Flecha, Grifo e Escorpião.

Desde 2015 o Super Tucano também é o avião usado pelo Esquadrão de Demonstração Aérea, popularmente conhecido por Esquadrilha da Fumaça.

Hoje, o A-29 está presente em quase 20 países, incluindo os Estados Unidos, e já foi extensivamente empregado em combate de forma bem-sucedida. 

Desde sua concepção o A-29 foi pensado para empregar armas e, neste artigo, vamos vê-las em detalhes. Confira!

FN Herstal M3P 

O principal armamento do A-29 são suas metralhadoras M3P, também chamadas de M3W, calibre .50 BMG, fabricadas pela FN Herstal da Bélgica. O Super Tucano possui duas destas armas, uma em cada asa, com 250 munições por metralhadora. A M3P tem uma cadência de 1100 tiros por minuto e é empregada contra aeronaves ou alvos em solo. 

Dentre todas as aeronaves da sua categoria, o A-29 é o único que possui metralhadoras integradas. Os outros modelos, mesmo os mais modernos, carregam as metralhadoras nos cabides externos, o que gera mais arrasto aerodinâmico. 

Bombas de emprego geral 

Outro artefato bastante presente no leque de armas do A-29 são as bombas de emprego geral, sejam as da série Mk.81 norte-americanas ou as BAFG (Bomba de Baixo Arrasto para Fins Gerais) nacionais.

No caso do Super Tucano, ele pode utilizar as Mk.81 de 250 libras, BAFG-120 de 128 kg,  Mk.82 de 500 libras e a BFAG-230 de 248 kg. Apesar da diferença de peso, as BAFG possuem dimensões e desenho idênticos as bombas da série Mk.80. 

A aeronave também usa uma outra munição mais antiga e pesada, a M117 de 750 libras. Todavia, esta última não é usada pelas aeronaves da FAB. 

O A-29 pode transportar duas M117 ou cinco Mk.81/Mk.82/BAFG. Apesar de não serem bombas guiadas, o A-29 pode executar o lançamento das mesmas com precisão através dos modos de CCIP (Ponto de Impacto Calculado Continuamente) e CCRP (Ponto de Lançamento Calculado Continuamente).

Algumas versões do Super Tucano, como as usadas pela Colômbia, EUA e Equador, possuem um telêmetro laser logo abaixo da entrada de ar, o que aumenta a precisão do modo CCIP. 

Foguetes de 70mm

Os foguetes de 70mm também são parte importante do “cardápio” de armas do Embraer Super Tucano. Os foguetes podem ser os SBAT 70 nacionais ou os Hydra 70 fabricados no exterior, sendo empregados a partir de casulos de sete ou 19 tubos, de acordo com as necessidades da missão. 

Os casulos podem ser os LAU-32 ou LAU-51, fabricados pela FZ, ou os EQ-LMF-70/7 e EQ-LMF-70/19, produzidos pela Equipaer.

Outro casulo que pode carregar os foguetes é o SUU-20, mas usado apenas em treinamento. O SUU-20 pode transportar quatro foguetes de 70mm e mais seis bombas de exercício BEX-11. 

Os Super Tucanos também podem empregar os foguetes APKWS (Advanced Precision Kill Weapon System), guiados por laser. Em 2019, os EUA entregaram um lote desses foguetes ao Líbano, para uso a partir dos A-29 daquele país.

O APKWS é um foguete Hydra 70 que recebeu um kit de orientação por laser, tornando-se uma arma de precisão e um intermediário entre foguetes comuns não guiados e o míssil ar-solo AGM-114 Hellfire. 

Mísseis ar-ar

Caso precise se defender de aeronaves de maior performance, o A-29 é certificado para usar mísseis ar-ar de curto alcance guiados por infravermelho, como o AIM-9 Sidewinder norte-americano e o MAA-1 Piranha brasileiro.

Fontes apontam que o míssil israelense Python III também poderia ser usado pelo Super Tucano. No Brasil, o A-29 nunca foi empregado operacionalmente com mísseis ar-ar, mas chegou a ser testado com esse tipo de armamento. 

Bombas Guiadas 

As bombas da série Paveway estão entre as PGM (Precision Guided Munitions) mais usadas no mundo. Trata-se de um kit de orientação por laser, que transforma as bombas convencionais Mk.80 em armas de precisão, capazes de acertar até mesmo alvos em movimento. 

O A-29 não só é capaz como já empregou em combate as bombas GBU-12 e GBU-58 Paveway II de 500 e 250 libras, respectivamente. As bombas podem ser orientadas por tropas em solo ou pelo próprio A-29, através das torres FLIR Star SAFIRE, que podem receber um projetor laser se o cliente desejar. 

Outra bomba guiada testada no A-29 foi a SMKB-82, da empresa brasileira Britanite. O kit SMKB transformava uma Mk.82 em uma bomba guiada por GPS/INS, similar à JDAM dos EUA. No entanto, o projeto acabou não indo em frente. 

Outros armamentos

Quando ainda era um protótipo chamado ALX, o A-29 chegou a ser exposto com uma gama de armamentos, incluindo casulos de metralhadoras .50 e 7,62, bem como o casulo de canhão Nexter NC-621 de 20mm. Entretanto, é bastante provável que os canhões Nexter nunca tenham sido usados na aeronave. 

Outro equipamento bastante usado pelos A-29 são os Equipaer AV-CAA. Não se trata de um armamento, mas sim um pod usado em treinamentos de tiro aéreo.

Nestas missões, um A-29 é usado para transportar o pod, que contém um cabo de 300 metros preso à uma biruta de nove metros de comprimento por 1,8 metro de altura. Em determinado momento o cabo é estendido e o Super Tucano passa a rebocar a biruta à uma distância segura, que então é alvejada por outras aeronaves.

A Força Aérea Chilena também expôs um de sues A-29 Super Tucano carregando um par de mísseis ar-solo AGM-65 Maverick, algo jamais visto até então. 

O AGM-65 é fabricado pela Raytheon Missile Systems, mas seu desenvolvimento começou na década de 1960 pela Hughes Aircraft Company. A versão utilizada pelo Chile, AGM-65F/G é guiada por imageamento infravermelho, podendo atingir alvos a 24 Km de distância.

Esta variante também possui uma ogiva WDU-24/B de 136 Kg. Outras versões possuem ogivas menores com sistemas de orientação diferentes como laser, TV e sensor eletro-óptico. 

Outra imagem da própria Embraer aponta que mísseis ar-solo Hellfire, bombas guiadas SDB e mísseis ar-solo leves estão sendo integrados ao A-29, indicando que o arsenal da aeronave deve crescer ainda mais. 

AEROFLAP

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