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sábado, abril 13, 2019

Bolsonaro agiu acertamente ao conter o preço do diesel e evitar nova greve


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Prepotente e insensível, Castello Branco quase causou uma grave crise
Talita Fernandes e Danielle BrantFolha
O presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião com ministros e técnicos para a próxima terça-feira (16) para discutir a política de preços da Petrobras. O encontro foi marcado depois que Bolsonaro procurou na noite de quinta-feira (11) o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, para pedir que ele revisse a decisão de reajustar o preço do óleo diesel em 5,7%. Participarão da reunião de terça os ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e Bento Albuquerque (Minas e Energia).
A interferência governamental na política de preços da petroleira provocou forte queda das ações, com perda de R$ 32 bilhões do valor de mercado da empresa.
CONFIRMADO – A reunião foi confirmada pelo porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros. Segundo ele, foi chamada pelo presidente diante da preocupação do impacto do ajuste do combustível.
“O encontro de terça-feira caracteriza a necessidade do dirigente do poder executivo de identificar quais os aspectos que levam realmente às decisões que são tão importantes à sociedade”, afirmou.
Rêgo Barros disse que o presidente conversou com Castello Branco, mas não confirmou se o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi consultado sobre a decisão de pedir a revisão do aumento do diesel. “O presidente não comentou se fez alguma ligação com o ministro Paulo Guedes”, disse.
INDEFINIÇÃO – Também não ficou claro se, da reunião de terça-feira, sairá uma decisão sobre os preços do diesel. “A reunião, por princípio, é para tomar uma decisão. Mas se exigir um aprofundamento de alguns dados, naturalmente não será na terça-feira o resultado final.”
Apesar da interferência do Palácio do Planalto, o porta-voz disse que, por princípio, Bolsonaro entende que o governo não deve interferir na gestão da petroleira.
“Por princípio, o presidente entende que a Petrobras, uma empresa de capital aberto, sujeita às regras de mercado, não deve sofrer interferência política em sua gestão. Aliás, uma das razões para a crise que vínhamos incorrendo em governos passados e que quase destruiu aquela empresa”, afirmou.
SEM IMPOSIÇÃO – Questionado sobre por que o governo nunca discutiu a política de reajustes da estatal antes, o porta-voz respondeu que, no passado, as decisões eram impostas à petrolífera. “Realmente nunca se discutiu, se impunha. É diferente. O presidente Jair Bolsonaro não impõe, ele discute. Ele busca as informações.”
Rêgo Barros também não respondeu sobre por que o presidente nunca buscou conhecer a política de reajuste de combustível da Petrobras antes da intervenção desta quinta. Desde o início do ano, a estatal já promoveu 13 reajustes, sendo 10 para cima e três para baixo. No ano, o preço do diesel sobe 18,5%.
O porta-voz também negou que o recuo signifique que o governo ficará refém dos caminhoneiros diante de futuras ameaças de greve. “O governo não é refém de ninguém, está aqui representando a sociedade e para conduzir o país para os rumos para os quais a sociedade deseja, não rumos transversos e equivocados do passado.”
UM EQUILÍBRIO – O porta-voz afirmou que o presidente tem preocupação de encontrar equilíbrio no relacionamento com os caminhoneiros, que considera fundamental para o país. Rêgo Barros ressaltou que Bolsonaro não disse se pretende se encontrar com líderes da categoria, mas que não descarta a possibilidade.
“O governo já tem apresentado à categoria as suas preocupações com o asfaltamento das principais rodovias…no caso dos caminhoneiros, as posições de postos de descanso ao longo das rodovias federais. Essas questões de reajuste dos preços de combustível, estendendo de 15 a 30 dias. O cartão do caminhoneiro, que vai facilitar a manutenção por parte dos caminhoneiros e a aquisição do óleo diesel ao preço contratado no momento do frete.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Bolsonaro agiu acertadamente ao segurar o aumento do diesel e nem deu satisfação ao ministro Paulo Guedes. O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, é altamente irresponsável. Mandou aumentar o preço do diesel, quase provocou nova greve dos caminhoneiros, e ainda insiste que a Petrobras tem de aumentar o preço quando bem quiser, alegando que o valor de mercado da empresa caiu. Realmente caiu, mas por causa de sua decisão desastrosa. Com um aliado desse tipo, Bolsonaro nem precisa de inimigos. Devia demiti-lo imediatamente, a bem do serviço público. (C.N.)

Exames oftalmológicos serão ofertados gratuitamente em Aracaju


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G1.GLOBO.COM
Ação ocorre nesta sexta-feira (12) no Bairro Coroa do Meio.

Itapicuru: STF suspende liminar e libera R$30 milhões em recursos para educação


Itapicuru: STF suspende liminar e libera R$30 milhões em recursos para educação
Foto: Reprodução / Correio
O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu liminar e liberou R$30 milhões em recursos para educação do município de Itapicuru, a 260 km de Salvador. A decisão foi proferida pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli. A partir de agora, o valor está liberado para investimentos na área.

O recurso, proveniente do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fundef), estava bloqueado nas contas do município desde 2016, por conta de um processo judicial movido pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação da Bahia (APLB Sindicato).

A verba em questão é a soma de recursos que deixaram de ser repassados pelo governo federal entre os anos de 1998 e 2006. A prefeitura acionou a justiça e o processo teve sentença favorável para o município.

A APLB Sindicato, no entanto, acionou a justiça alegando que 60% destes recursos deveriam ser divididos entre os professores, como forma de abono. A justificativa foi baseada na Lei 9.424, que regulamenta o Fundef e determina que este é o percentual destinado ao pagamento dos profissionais de educação.

A entidade perdeu a disputa em primeira instância, pois Tribunal de Contas da União (TCU) e outros órgãos de controle entenderam que esta divisão era desproporcional; feria a Lei de Responsabilidade Fiscal e poderia representar enriquecimento ilícito dos professores. O sindicato recorreu e o processo foi para o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que decidiu liminarmente pelo bloqueio dos recursos até a conclusão do processo.

Bahia Notícias

Número de mortes por Parkinson na Bahia chega a 36 em três meses


por Jade Coelho / Nuno Krause
Número de mortes por Parkinson na Bahia chega a 36 em três meses
Foto: Reprodução / Pixabay
Um total de 36 mortes em decorrência do Mal de Parkinson foram registradas na Bahia nos três primeiros meses de 2019. O número se mantém na média, de 12 mortes por mês, registrada nos últimos anos. A doença matou 144 pacientes baianos no ano de 2016, 149 em 2017 e 153 no ano passado.

Nesta quinta-feira (11), foi comemorado o Dia de Conscientização Mundial de Doença de Parkinson, que alerta para a doença marcada pela degeneração progressiva dos neurônios produtores do neurotransmissor dopamina, que afeta o domínio sobre os movimentos do corpo. Entre os sintomas do Parkinson, estão a rigidez muscular e tremores involuntários.

Na Bahia, o Centro de Referência Estadual de Atenção a Saúde do Idoso (Creasi), mantida pela Secretária de Saúde do Estado (Sesab), é a unidade especializada no atendimento e acompanhamento dos pacientes portadores da doença na Bahia.

Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Mal de Parkinson atinge 1% das pessoas com idade acima dos 65 anos.

Bahia Notícias

Hospital Regional da Costa do Cacau em Ilhéus recebe 10 novos leitos de UTI


Hospital Regional da Costa do Cacau em Ilhéus recebe 10 novos leitos de UTI
Foto: Divulgação
O Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, no sul do estado, recebeu dez novos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), nesta sexta-feira (12) . A unidade de saúde, que integra a rede da Secretaria da Saúde do Estado, é referência para a população de cerca de 70 municípios da região. O secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, esteve na cerimônia de inauguração e ressaltou o acréscimo de 50% no total de leitos de UTI, “passando de 20 para 30 leitos".

O HRCC conta com 184 leitos, 154 leitos destinados a internação e cirúrgicos e agora com 30 leitos exclusivos para Terapia Intensiva Adulto (UTI); ambulatório, centro cirúrgico e parque de bioimagem.

No HRCC são prestados serviços de média e alta complexidade ambulatorial, de diagnose e terapêutica e internação hospitalar, envolvendo as especialidades clínica (geral, cardiologia, saúde mental e neurologia) e cirúrgica (geral, ortopedia, neurocirurgia e cardiovascular). A equipe é formada por mais de 500 colaboradores, responsável pelo atendimento com base na demanda espontânea e referenciada aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Bahia Notícias

specialista alerta sobre risco de menosprezar alergias e revela aumento de casos graves

Sábado, 13 de Abril de 2019 - 00:00


por Jade Coelho
Especialista alerta sobre risco de menosprezar alergias e revela aumento de casos graves
Foto: Reprodução / Natural Cura
A comunidade médica vem constatando um aumento da gravidade e da quantidade de manifestações de reações alérgicas em todo o mundo. O alerta foi feito nos últimos dias, quando foi comemorada a Semana Mundial da Alergia, que em 2019 teve como tema a alergia alimentar. "As proteínas estão fazendo reações diferentes, muito mais complexas, talvez uma forma de defesa do corpo para essa mudança alimentar que a gente tem visto", apontou o médico José Carlison Oliveira, presidente da Associação Baiana de Alergia e Imunologia (Asbai) e membro do Comitê Nacional de Alergia Alimentar.

Ao Bahia Notícias, o especialista explicou que é preciso ter atenção à doença, que gera impactos na qualidade de vida, nos gastos e na rotina de muitas pessoas, principalmente quando não tratada de forma adequada. "A sociedade precisa entender que a gente está passando por um momento complexo. A alergia ficou como uma doença não entendida, mas hoje está virando uma coisa complexa, e a gente vê que muitos dos quadros graves que se vê no adulto são decorrência de processos alérgicos não resolvidos", evidenciou José Carlison. 

Segundo o médico já é “muito bem documentado” que os casos de alergia e intolerância têm sido mais recorrentes, inclusive em adultos que passam a ter problemas já com idade avançada. “O mais importante não é só o aumento da quantidade, porque o mundo tem muito mais gente, mas é um aumento da gravidade das formas atípicas”, afirmou. “O que a gente está vendo é que os adultos estão tendo mais reações que não tinham. E também cresce a quantidade de alimentos que antes eram bem tolerados no nosso meio e que hoje começam a fazer alergia”, inteirou, ao afirmar que, no futuro, todas as pessoas vão ficar um pouco intolerantes, dando o leite como exemplo.

O médico chamou a atenção para os vários tipos da doença e lamentou que ela seja menosprezada pela sociedade. Na avaliação dele, é dada pouca importância, principalmente para as manifestações como rinite e asma. "Na Bahia, cerca de 27% das pessoas tem asma ou rinite, é quase um terço da população. Olha o impacto que isso tem na saúde. E a grande maioria não trata porque são doenças que estão aí o tempo inteiro, são doenças crônicas", lamentou Oliveira, que esclareceu ainda uma confusão comum entre as pessoas: a diferença entre alergia e intolerância: "Alergia é uma reação, uma resposta exagerada a alguma proteína de um alimento. Não é a um alimento todo, são proteínas específicas. Enquanto a intolerância é um problema de digestão de alguns açúcares. Neste caso o paciente não consegue digerir. Não tem proteína envolvida, tem problema gástrico".

IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO
O presidente da Associação Baiana de Alergia e Imunologia destacou a importância do diagnóstico e tratamento adequado. O médico apontou a deficiência de profissionais especialistas em alergia e imunologia atendendo da rede pública de saúde da Bahia. "Em Salvador temos o Hospital das Clínicas, com seis médicos, e o serviço no Octávio Mangabeira, com cinco médicos, que fazem consulta à população. E agora duas médicas no Martagão Gesteira, que pegam mais crianças. É isso que a gente tem para a Bahia toda", lamentou.

Para ele, a deficiência de médicos alergologistas poderia ser compensada, ao menos em parte, com a preparação adequada de médicos generalistas nas unidades básicas de saúde. “Estes profissionais, se preparados, poderiam identificar corretamente a doença e saber quando há necessidade de encaminhar o paciente para um especialista em alergia”, sugeriu, reforçando que a agenda de atendimentos no Hospital das Clínicas já está lotada até o mês de novembro deste ano.

Para permitir essa identificação, a história clínica do paciente foi apontada pelo especialista como fundamental, mais até do que os testes feitos em laboratório. “No paciente que tem alergia, o diagnóstico é feito embasado em uma história clínica muito bem feita, quando ele tem histórico de uma resposta alimentar que se repete, que está associada a esse alimento. [...] Nem sempre o exame [laboratorial] positivo indica que você tem a doença alérgica. Se você está tolerando o alimento, não pode tirar isso da vida. Aquilo é um marcador apenas, não quer dizer que tenha a doença”, deixou claro o médico sobre os testes alérgicos.

A confirmação de intolerância é diferente da de alergia. O alergologista explicou não existem maneiras de medir a quantidade de enzimas digestivas. Para o diagnóstico, o paciente é submetido a um teste em que ele consome o açúcar em que há desconfiança e é observada a resposta do organismo. O profissional responsável pelo tratamento e acompanhamento dos pacientes com intolerância alimentar é o gastroenterologista.

“Alergia tem possibilidade de cura, por ser manifestação imunológica. Quando se deixa de se expor àquele alimento, o sistema entende que aquilo que não está sendo apresentado e a reação vai caindo”, acrescentou.

AVANÇOS TECNOLÓGICOS
Graças às tecnologias e pesquisas recentes os pacientes portadores de alergias, principalmente as alimentares, têm tido a oportunidade de ter uma maior qualidade de vida, conforme apontado pelo presidente da Asbai.

"A tecnologia contribuiu para entender mais, porque a gente já tem como detectar quais proteínas causam os episódios e se pode quebrar essas proteínas e aquele alimento pode ser acessado pela pessoa com alergia. Ao mesmo tempo, para quem tem intolerância, existe a possibilidade de uso de enzimas digestivas que dão conforto maior para o paciente”

Bahia Notícias

Sítio do Mato: Justiça obriga prefeito a retirar automoproção em redes sociais e obras públicas

Sítio do Mato: Justiça obriga prefeito a retirar automoproção em redes sociais e obras públicas
Foto: Divulgação
O prefeito de Sítio do Mato, na região do Velho Chico, oeste baiano, Alfredo de Oliveira Magalhães Júnior, o “Alfredinho”, terá de remover imediatamente, de obras públicas e redes sociais, fotografias, nomes, cores, símbolos e imagens, que representem promoção pessoal dele. Caso desobedeça à determinação da Justiça Federal, o prefeito terá de pagar multa de R$ 371 mil. A medida foi aplicada pela Justiça após ação do procurador do Ministério Público Federal na Bahia (MPF) Adnilson Gonçalves da Silva que acusou o prefeito de improbidade administrativa.

Na decisão liminar, a Justiça determinou, ainda, que Alfredinho deve abster-se de utilizar fotografias, nomes, cores, símbolos ou imagens que configurem promoção pessoal do chefe do executivo municipal ou de qualquer agente público, em especial nas obras em que haja o emprego de recursos públicos federais, sob pena de multa pessoal no valor de R$ 10mil reais, por infração verificada.

Conforme o MPF, na ação, o procurador informou que o prefeito não apenas admitiu o uso de fotografia pessoal, como também defendeu o ato como “tradição cultivada pela administração pública” e “prática habitual reiterada”. Antes do ajuizamento da ação, o gestor foi alertado pelo MPF por meio de Recomendação, em outubro de 2018; o documento foi recebido pela prefeitura, mas não houve resposta.

Bahia Notícias


Nota da redação deste Blog - Se Jeremoabo  fosse Bahia essa Lei também seria aplicada lá.
Mesmo assim estamos diante de um caso para estudo dos vereadores da oposição e seus competentes advogados.

Paulo Guedes mostra que se considera superior ao presidente, mas é uma ilusão


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A maneira do ministro Paulo Guedes falar revela seu pensamento
Pedro do Coutto
Todos nós estamos sempre respondendo a alguém, ou a alguma coisa, ou até a nós mesmos. Trata-se de uma situação que reside nos textos escritos e nas falas comuns, através das quais procuramos chegar a um raciocínio claro do que queremos passar aos outros.
Focalizando a linguagem, podemos interpretar as vontades e ideias que trazemos conosco e que transportamos para a comunicação com os outros. Vejam os leitores o caso do ministro Paulo Guedes em relação ao presidente Jair Bolsonaro, durante a recente reunião  em Washington.
É DE CORAÇÃO? -A reportagem feita por jornalistas da Folha de São Paulo, publicada na edição de ontem, transcreve uma fala do ministro da Economia, que merece reflexões. O texto integral é o seguinte: “É de coração? Ele, Bolsonaro, está apaixonado pela reforma?“. O ministro da Economia, Paulo Guedes, responde: “Claro que não“.  E acrescenta: “Mas ele tem qualidades, é transparente, é resiliente, dá suporte a coisas com as quais não concorda, mas sabe que são necessárias“.
Quer dizer, no meu modo de pensar, Guedes coloca-se um ponto acima do presidente. Basta ler com atenção o trecho do qual é autor. Se Bolsonaro não concorda com o texto integral do projeto de reforma da Previdência, mas mesmo assim envia a mensagem ao Congresso, é porque segue o rumo traçado pelo ministro Paulo Guedes.
Recorde-se as expressões as quais Bolsonaro proferiu ao longo da campanha eleitoral. Disse que a economia será conduzida por Paulo Guedes. É o caso do Posto Ipiranga. Portanto, a solução do problema se configurou: mesmo discordando, Bolsonaro, de fato, delegou poderes ao ministro da Economia.
PRESSUPOSTO – Em artigo assinado na edição de sexta-feira da Folha de São Paulo, o ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirma que não pode haver regime de capitalização dos segurados do INSS sem contribuição patronal. Barbosa disse que primeiramente pensou tratar-se de um tipo de slogan para destacar o governo, porém em seguida viu que a afirmação era verdadeira. Concluiu: não pensei que Paulo Guedes chegasse a tanto.
Conforme já revelamos aqui na Tribuna várias vezes, extinguir a contribuição patronal significa pôr fim à Previdência Social, fechar as portas.   

Reflexões sobre erros e acertos de Bolsonaro ao comemorar os 100 dias de governo


O presidente Jair Bolsonaro na cerimônia dos 100 dias de governo Foto: Adriano Machado / Reuters
Bolsonaro parece bipolar, erra e acerta, não existe muita coerência
Carlos Newton
Em meio a esse pacotaço que extingue e baixa decretos, há iniciativas sem grande relevância ou alcance maior, que nem cabe discutir. Mas é altamente louvável o decreto que estipula a extinção de colegiados criados antes de 1º de janeiro deste ano, desde que a proposta de recriação não seja apresentada de “imediato” pelos órgãos públicos responsáveis. É uma medida louvável, que deveria ser seguida por governos estaduais e prefeituras, que precisam desesperadamente cortar custos e não se animam a fazê-lo. O fato concreto é que o poder público não consegue mais sustentar a máquina, especialmente em relação aos elevados salários de Legislativo e Judiciário.
Espera-se que a decisão de Bolsonaro seja para valer. Por exemplo, para que serve, a prática, o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa?
INUTILIDADES – Aliás, para que serve o próprio Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos? Por Deus, que alguém leia o organograma da pasta e relate para que servem tantas diretorias, colegiados e secretarias! É uma inutilidade que clama aos céus. Será que o governo vai mesmo acabar com essas brincadeiras de manter órgãos e cargos públicos absolutamente inúteis?
O texto também revogou a Política Nacional de Participação Social, instituída em 2014. O objetivo do decreto, publicado no governo de Dilma Rousseff, era fornecer novos meios à sociedade civil para acompanhar as políticas públicas. Ou seja, uma dissertação sobre o nada.
O governo – nos níveis federal, estadual e municipal – está exaurido por esses penduricalhos. São órgãos e colegiados que têm estrutura funcional que custam caro– têm sedes, automóveis, servidores fixos e terceirizados. No entanto, nada produzem. Se forem extintos, ninguém notará.
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL – Outra decisão acertada do governo foi a Medida Provisória 873, que reforçou o caráter facultativo da contribuição sindical descontada da folha de pagamento, acabando com a farra do boi.
Mas há compromissos oficiais de campanha que não foram cumpridos, como a liberação da venda de armas de fogo para cidadãos sem antecedentes criminais. Esta promessa antiga o governo ficou devendo, porque a burocracia e o custo adicional permanecem os mesmos, o decreto foi uma tremenda embromação.
Nesse pacotaço, foi acertado o projeto de lei prevê que os dirigentes de bancos públicos sejam aprovados pelo Banco Central, de acordo com critérios estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional.  Mas merece repulsa o projeto que propõe a autonomia do Banco Central. Justamente agora, quando fica evidente a necessidade de o governo se livrar da submissão ao mercado financeiro para ter o mínimo de condição de reduzir a dívida pública, não é cabível conceder tamanha autonomia. Bolsonaro precisa voltar atrás.
TEMAS PRINCIPAIS – Para o governo, os temas principais do momento são o pacote anticrime, iniciativa mais do que acertada do ministro Sérgio Moro, e a reforma da Previdência, cujo projeto será totalmente mudado pelo Congresso e o próprio presidente Bolsonaro, num momento de rara felicidade, fez questão de esvaziar o modelo chileno de capitalização, que fracassou no Chile, Argentina, Bolívia, Hungria e Polônia, mas o ministro da Economia ainda insiste em defender, tem bobo para tudo, como se dizia antigamente.
O mais importante desafio ao governo está encanteado pela equipe econômica. É o descontrole da dívida pública, que o ministro Guedes evita discutir, mas um dia terá de ir a debate.
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P.S. – 
Voltando à extinção dos colegiados, pois ainda há dúvidas se vai mesmo ocorrer, a ideia é do Instituto Von Mises, bastião do ultraliberalismo brasileiro, que está a exigir de Guedes a redução dos gastos de custeio do poder público, medida mais do que acertada. E a Tribuna da Internet dá maior força a esse tipo de iniciativa, não importa se é de direita ou de esquerda. (C.N.)

Faltou sensibilidade política à Petrobras, diz assessor de Bolsonaro sobre reajuste


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Roberto Castello Branco está pouco ligando para os caminhoneiros
Valdo CruzG1 Brasília
Um auxiliar direto do presidente da República, Jair Bolsonaro, disse ao blog que faltou “sensibilidade política” à Petrobras ao anunciar nesta quinta-feira (11), e depois recuar, um reajuste de 5,74% no preço do diesel. Falando reservadamente, esse auxiliar disse que a estatal errou no “timing” do anúncio, lembrando que veio um dia depois de o presidente comemorar os primeiros 100 dias de governo.
“A estatal poderia muito bem ter esperado alguns dias a mais para fazer o anúncio, e poderia não ser na intensidade que planejou. Acaba gerando desgaste para o governo e para a estatal. Acabou faltando sensibilidade política”, avaliou o assessor presidencial, que admitiu que Bolsonaro “mandou suspender” o reajuste por alguns dias e para avaliar o que será feito.
SEM SEGURAR – Segundo assessores do presidente, não há uma intenção de segurar indefinidamente os reajustes de combustíveis, como aconteceu durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. “Ele mandou suspender, mas vai ter reajuste, claro, vamos discutir internamente a sistemática para não pesar demais no bolso dos caminhoneiros”, comentou.
Um dos motivos da decisão do presidente Bolsonaro de acertar com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, a suspensão do aumento foi a ameaça dos caminhoneiros de promover uma nova greve no país, como ocorreu no governo do presidente Michel Temer.
Bolsonaro tem dito à sua equipe que não pode repetir os mesmos erros de Temer, que, avisado do problema, não agiu preventivamente, o que levou a uma greve dos caminhoneiros que praticamente parou o país por duas semanas. A paralisação derrubou o crescimento do país no ano passado e gerou tensão, com crise de abastecimento de combustíveis em várias regiões.
REAJUSTE MENSAL – O assessor admitiu ao blog que uma das propostas defendidas dentro do governo é tornar o reajuste do diesel mensal. Ele reconhece que é difícil mudar a sistemática de aumento de acordo com a paridade com os preços internacionais.
Mas acrescentou que é preciso adotar medidas para suavizar o impacto dos reajustes na vida dos caminhoneiros e da população.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
O atual presidente da Petrobras é um estranho no nicho, totalmente desvairado, e seu sonho é privatizar todas as estatais aqui na filial Brazil, já declarou isso várias vezes, embora na matriz USA também existam muitas estatais. Roberto Castello Branco está pouco ligando se há muitas estatais no ramo do petróleo. Esse tipo de “dirigente” precisa ser demitido o mais rápido possível, colocando-se em seu lugar alguém que goste do Brasil. (C.N.)

sexta-feira, abril 12, 2019

Sérgio Moro já sabe quem foi o mandante do assassinato de Marielle Franco


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O ex-deputado estadual Domingos Brazão é o principal suspeito
Andrei MeirelesSite Os Divergentes
Sérgio Moro esteve muito próximo de poder anunciar entre as realizações dos 100 dias de sua gestão no Ministério da Justiça e Segurança Pública a elucidação do assassinato da vereadora Marielle Franco. Desde março, ele sabe que a investigação da investigação, aquela tocada pela Polícia Federal em parceria com os promotores estaduais do Gaeco, havia identificado, além dos executores, quem mandou matar.
A previsão na cúpula da PF em Brasília é, com todas as pontas amarradas, fechar o caso até o final de abril, no máximo em meados de maio.
MÉRITO – Moro, de fato, tem mérito nesse desfecho. Desde que assumiu o Ministério manteve a prioridade nessa investigação, fruto de uma parceria da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, com o ex-ministro da Segurança Pública Raul Jungmann, quando tiveram certeza de estava havendo sabotagem na investigação conduzida pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro.
Sem jurisdição no caso estadual, Raquel Dodge e Jungmann usaram depoimentos de investigados contando sobre interferências para evitar o esclarecimento do caso, para colocar os federais na parada.
Eles passaram a investigar a investigação da polícia civil. Além de pressionarem a apuração da polícia carioca, identificaram, com a decisiva ajuda da turma do Gaeco, as brechas para avançar na investigação do próprio caso.
PELO ATALHO – A avaliação no Ministério Público e na Polícia Federal em Brasília é que esse atalho deu certo. Minhas fontes não querem antecipar o resultado da investigação. Fiz com elas um jogo de exclusão com nomes citados nas apurações ou somente especulados como possíveis mandantes dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes.
Posso até ter esquecido alguém. Mas daqueles que me lembrei só um não foi descartado: o ex-deputado estadual, conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão. Uma das fontes chegou a dizer que provavelmente seria uma aposta acertada, uma pule de dez.
Domingos é o líder da família Brazão, há tempos ligada às milícias e com forte influência eleitoral na Zona Oeste, especialmente na favela Rio das Pedras, a terceira maior da cidade. A família consolidou sua força lá em 2010.
BOA VOTAÇÃO – De uma eleição para outra, a votação de Domingos em Rio das Pedras pulou de 2% para 29%. Suas digitais no Caso Marielle foram identificadas primeiro em tentativas de embaralhar as cartas para que o assassinato ficasse sem solução.
Na sequência dessas pistas, ele acabou virando o principal suspeito de mandar matar Marielle. De suspeito a comprovadamente mandante teria sido o grande avanço da Polícia Federal na investigação da investigação.

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