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segunda-feira, março 18, 2019

Guedes usa a mídia para assustar os deputados e aprovar reforma da Previdência


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Ilustração reproduzida do Arquivo Google
Carlos Newton
Diante da desfaçatez que a equipe econômica demonstrou nesta sexta-feira, dia 15, ao fornecer à mídia a falsa informação de que é o déficit da Previdência Social que causa o descontrole da dívida pública bruta, assumimos o atrevimento de garantir que isso é mentira, trata-se da maior “fake news de caráter oficial” de todos os tempos. A informação omite que a Previdência está sufocada por gastos de assistência social, ao sustentar brasileiros carentes que jamais contribuíram para o INSS, como os trabalhadores rurais, os inválidos e os carentes. Este é o primeiro ponto, porque contabilmente estes gastos não podem ser considerados previdenciários.
O segundo ponto também não comporta contestações, porque todos sabem que a dívida pública bruta (governos federal, estaduais, municipais e INSS) vai explodir de todo jeito, mesmo que a reforma consiga superar imediatamente o déficit previdenciário.
SÃO DOIS FATOS – Não se trata de teorias ou suposições, porque são dois fatos concretos: 1) sem os gastos de assistência social, o déficit real da Previdência é bem menor do que se apregoa; 2) a dívida pública não será controlada pela reforma da Previdência.
Diante de fatos, não cabe haver discussões. Por isso, no caso da dívida bruta, é revoltante, chocante e repugnante saber que a
Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia encaminhou à TV Globo projeções de que, sem a reforma da Previdência, já em 2023, a dívida bruta do país vai atingir 102,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Isso significa que a dívida vai superar o conjunto de todos os bens produzidos pelo país no ano.
É a falência anunciada do país, que não pode se manter devendo mais do que produz. E desta vez a Secretaria não mentiu, a proximidade da falência também é um fato, não apenas uma teoria ou suposição, porém a bancarrota não pode ser atribuída à Previdência.
APOCALYPSE NOW – A Secretaria de Política Econômica (SPE) é comandada por Adolfo Sachsida, economista do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Para usar a TV Globo com objetivo de ameaçar os deputados e obrigá-los a aprovar a reforma sem modificações, foram exibidas afirmações verdadeiramente apocalípticas, sem base na realidade.
Segundo o documento da SPE, sem a reforma da Previdência, o Brasil corre o risco de não ter dinheiro para pagar, por exemplo, salários de funcionários públicos. O documento alertou para a situação que já está em curso em estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, que já estão atrasando ou parcelando o pagamento de servidores ativos e inativos”, relataram, aflitas, as repórteres Cláudia Bomtempo e Juliana Lima, da TV Globo, que receberam o tal estudo do governo.
A informação de que não haverá dinheiro está até correta, mas ocorre flagrante manipulação quando atribui o fato ao déficit da Previdência. A frase correta seria a seguinte: “Sem equacionar a dívida pública, o Brasil corre o risco de não ter dinheiro para pagar, por exemplo, salários de funcionários públicos”.
MAIS AMEAÇAS – “Vários estados já estão atrasando pagamento de funcionários e aposentados. Hoje, a realidade das contas públicas estaduais já está botando em risco esses pagamentos de servidores. No caso da União, a rolagem de dívida permite que o pagamento esteja em dia. Mas, na ausência da nova Previdência, os dados sugerem esse grande aumento da dívida pública. O que dificulta a sua rolagem colocando em risco o pagamento dos servidores federais, já a partir de 2020 – servidores ativos e inativos“, diz o assustador documento da Secretaria.
Tudo isso é verdadeiro, mas com enfoque errado. O fator principal da dívida não é a Previdência, mas a gastança nos três Poderes com servidores, penduricalhos, mordomias, obras suntuosas e, obviamente, corrupção nos níveis federal, estadual e municipal, além do desprezo à acumulação da dívida, que continua sendo regra praticado.
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P.S 1
 – A manipulação de dados pela equipe econômica confirma que a bomba-relógio da dívida pública explodirá o país, se não for feita uma auditoria demonstrando que os débitos já foram pagos muitas vezes, caso a dívida seja recalculada com juros praticados no exterior e não com os juros vigentes no Brasil, os maiores do mundo. Ou seja, se a dívida fosse externa, ao invés de interna, seria hoje muito menor e não haveria “apocalypse now”.
P.S. 2 – É por esse motivo que a grande imprensa está calada, mas insistimos em publicar na TI os artigos de Maria Lucia Fattorelli, uma brasileira de verdade, que se dedica a lutar pelo interesse nacional, ao invés de defender os banqueiros, como  vêm fazendo as equipes econômicas desde o final do governo de Itamar Franco, que foi exemplar em todos os sentidos, mas infelizmente não teve seguidores. (C.N.)

Alberto Silva hoje é visto como um estadista em busca do impossível


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Alberto Silva foi um dos maiores políticos do Nordeste
Sebastião Nery
“O difícil a gente faz hoje. O impossível faz-se amanhã”. Esta frase, lapidar, é a abertura do livro “Alberto Silva Uma Biografia” do brilhante jornalista piauiense Zózimo Tavares. “Nenhum político piauiense mexeu tanto com o imaginário de uma geração, na segunda metade do século 20, quanto o engenheiro Alberto Silva. Ao governar o Piauí pela primeira vez, entre 1971 e 1975, consagrou um etilo de gestão que o transformaria em um mito da política estadual.
Com engenhosidade e capacidade incomuns de construir sonhos, tornou-se o político piauiense mais popular de sua época. Em sua longa e intensa trajetória política, venceu e perdeu eleições; nunca, porém, perdeu a compostura.
SEM DESTEMPERO – Mesmo nos momentos mais críticos e mais tensos das campanhas eleitorais, ou nas crises mais agudas da administração, portou-se com altivez e manteve a determinação para enfrentar e resolver os problemas.
Alberto Silva foi um dos mais impiedosamente atacados da história do Piauí, contudo, ninguém jamais ouviu dele um destempero verbal. Fora do governo, amargou o ostracismo e a censura do poder, sem direito sequer de responder aos ataques desferidos pelos adversários, por meio da imprensa.
Um otimista por natureza. Para alguns, um megalomaníaco, com ideias mirabolantes e sonhos irrealizáveis. O tempo, senhor de todas as verdades, mostrou que seus sonhos de fazer um Piauí diferente não eram devaneios. Eram, antes de tudo, necessários.
GRANDIOSIDADE – O tempo também calou seus críticos, fazendo-os reconhecer a grandiosidade de suas ideias. Embora de um jeito meio disfarçado, deram o braço a torcer: Alberto era governante para um Estado como São Paulo, dono de condições econômico-financeiras e estruturais que permitem a realização de coisas grandiosas; não para o Piauí, pobre, atrasado e miseravelmente dependente da boa vontade de Brasília.
A importância de Alberto Silva para o Piauí está de tal forma gravada na cabeça do piauiense que, quando alguém quer demonstrar, do modo mais simples, a magnitude de sua obra, observa, apenas: “Tire as obras que Alberto Silva fez no Piauí e veja o que sobra”.
PÁGINAS AMARELAS – Ele foi o único governador do Piauí a ser entrevistado nas “Páginas Amarelas” da Revista Veja, que se impressionou com as proezas de sua gestão! Só outros dois piauienses ocupariam o mesmo e prestigiado espaço, ainda assim porque exerciam destacadas posições no plano nacional: Petrônio Portella, como presidente do Congresso (1971/1973 e 1977/1979), Reis Velloso, como ministro do Planejamento (1969/1979).
Pouco, muito pouco, se escreveu sobre Alberto Silva sem objetivos e interesses políticos imediatos. Chega a ser curioso que uma figura pública tão expressiva e múltipla não tenha chamado a atenção dos historiadores e pesquisadores.
Em livros, existem poucas obras sobre ele. O jornalista Tomaz Teixeira, seu fiel escudeiro, lançou A Outra Face da Oligarquia do Piauí, em 1979; e Alberto Silva – O Mito e o Político, em 2010. São dois depoimentos sobre o ídolo político e o seu tempo.
DOUTORADO – Na academia, a obra mais consistente – e talvez a única – sobre Alberto Silva foi produzida pela professora Cláudia Cristina da Silva Fontineles, da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Trata-se de O Recito do Elogio e da Crítica – Maneiras de Durar de Alberto Silva na Memória e na História do Piauí. A obra é fruto de sua tese de Doutorado em História. Foi publicada em 2015, pela Editora da UFPI, e lançada na Academia Piauiense de Letras (APL). É uma densa e criteriosa pesquisa sobre o político Alberto Silva, seu objeto de estudo, à luz de um vasto aporte teórico e metodológico.
Este livro não esgota o rico manancial sobre a vasta contribuição política e administrativa de Alberto Silva. No máximo, procura assimilar o essencial do homem público que ele foi, e de sua obra, para que sua história seja conhecida também por novas e futuras gerações.
O professor e acadêmico M. Paulo Nunes, um dos luminares da Academia Piauiense de Letras, costuma repetir que se dizia do educador Anísio Teixeira que ele era um homem que sonhava com as mãos. Isto é, um homem que pensava e realizava. O mesmo se pode dizer de Alberto Silva – um homem que pensava grande e realizava, igualmente, obras grandiosas.”

domingo, março 17, 2019

Mudanças para emissão de carteira de identidade em Sergipe passam a valer a partir da próxima segunda-feira


Alterações foram definidas após reunião entre representantes do Instituto de Identificação e do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE).

Governo Federal parabeniza Aracaju com foto da Bahia

Por
 Jornal de Sergipe


O Governo Federal parabenizou a cidade de Aracaju, que completa 164 anos neste domingo (17), utilizando uma foto da Praia do Forte, localizada no litoral da Bahia. Após internautas relatarem o erro, a foto foi substituída.











Atos públicos em defesa da Lava Jato e contra o STF ocorreram em 40 cidades


Protestos contra a Lava Jato na Praça da Liberdade
Em Belo Horizonte, o ato público ocorreu na Praça da Liberdade
Deu em O Tempo
Manifestantes foram às ruas hoje em cerca de 40 cidades do país em defesa da Lava Jato, para protestar contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e defender a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Judiciário brasileiro. Os atos foram organizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e outros grupos para promover atos com menos participantes se comparados aos outros organizados pelo grupo. A data escolhida foi o dia em que se completaram cinco anos do início da operação.
Em Belo Horizonte, os manifestantes se reuniram no final da manhã na Praça da Liberdade. A maioria dos presentes usava roupas em verde e amarelo – outros escolheram preto – e alguns portavam faixas contra o Supremo. Em uma delas se lia “STF – Tribunal das exceções”.
“LAVA TOGA” – Durante o ato, eles gritaram pedindo a CPI da “Lava Toga”, iniciativa de parlamentares que querem investigar a atuação de juízes que, na avaliação deles, prejudicam o combate à corrupção no país.
Alguns manifestantes usavam camisas em referência a Jair Bolsonaro e outros carregavam pixulecos, boneco inflável que representa em trajes de presidiário o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), hoje detido e condenado por corrupção. Em Minas, os atos foram convocados também para Uberlândia, Juiz de Fora e Contagem.
No Rio de Janeiro, os manifestantes se reuniram na orla da praia de Copacabana. Uma faixa no local assinada pelo MBL dizia: “O STF é uma vergonha”. Entre os manifestantes havia até defensores da volta da monarquia ao país.
AVENIDA PAULISTA – Já em São Paulo o ato ocorreu na avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Por lá, um cartaz dizia: “Sergio Moro, estamos com você”, em referência ao ministro da Justiça, ex-juiz que cuidava da operação.
Em Brasília, o protesto foi na praça dos Três Poderes, diante do Supremo. Os manifestantes carregavam faixas pedindo o fim da impunidade e gritavam principalmente contra o ministro Gilmar Mendes, considerado por eles um inimigo da Lava Jato. Duas mulheres carregavam uma faixa com uma pergunta: “Quem mandou matar a Lava Jato?”
Como se sabe, o Supremo decidiu que todas as investigações sobre caixa 2 em campanha sejam feitas pela Justiça Eleitoral e não pela Justiça comum, o que, para os procuradores que comandam a Lava Jato, coloca em risco o futuro da operação. Além disso, o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli determinou a abertura de inquérito para investigar os ataques feitos à Corte, o que gerou críticas dos apoiadores da Lava Jato.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Os protestos são válidos. A reação do Supremo contra a Lava Jato já era esperada, mas não vai adiantar nada. Mas a força-tarefa, formada por Polícia Federal, Ministério Público e Receita, vai contra-atacar e logo serão revelados mais podres de integrantes Supremo e de políticos protegidos pelos ministros, como Michel Temer, Aécio Cunha & Cia. Podem aguardar. (C.N.)

SE PARA MOSTRAR QUE PRODUZI, PRECISO CITAR UM PIOR, É SINAL QUE POUCO OU NADA FIZ!




Sempre digo que reputação é um conceito social que alguém te atribui, não importando quem você seja e de quem venha ou em que sentido chegue, haja vista que ela pode vir com sentido de engrandecer, assim como de lhe atribuir algo pejorativo. Quero com isso dizer que vejo elogios onde não deve existir, também vejo atribuições de nobreza onde apenas enxergo o cumprimento do dever, e que se registre, aqui, para mim, A ou B são indiferentes, farinhas do mesmo saco, nada diferente, pois em momentos distintos, quando comparados, todos iguais, nada que os diferencie.
Considero que, para que eu me torne bom, tenho que estar ao nível dos bons, mas se para tal tenho como referência o que há pior, onde está à grandiosidade, se estou sendo avaliado por informações comparativas ao pior, àquilo que eu mesmo condeno. No meu entendimento é pensar pequeno e não possuir visão evolutiva é nivelar-se por baixo.
Aqui faço minhas as palavras do amigo Dedé Montalvão, quando faz referência aos termos: mediocridade e puxa-saquismo, que a figura abaixo, representa perfeitamente.

 A imagem pode conter: uma ou mais pessoas

Acaso a carapuça encaixe perfeitamente sobre a cabeça de alguém, não foi esta a minha intenção, mas por outro lado, vejo com o mesmo sentido da reputação, diferenciando apenas que a reputação é uma atribuição de terceiro, quanto que atribuir a carapuça a si, é um sentimento pessoal, unicamente seu.
Que sejamos melhores nas nossas avaliações, mesmo quando queremos agradar, já que tal manifestação pode ser direta, em particular e sem exposição ao ridículo! Jeremoabo carece de conceitos evolutivos...
J. M. VARJÃO, em 17/03/2019


Nota da redação deste Blog -  De acordo com o que os psicólogos nos ensinam, parece que o caráter está mais relacionado à personalidade do que à índole. Enquanto na linguagem popular o caráter se refere a um conjunto de aspectos morais de uma pessoa, a psicologia o descreve como algo que atribui à personalidade a forma habitual e constante de agir de cada pessoa. Ou seja: o caráter se relaciona à personalidade destacando as boas e más qualidades de um indivíduo quanto à sua conduta e à sua concepção do que é moral ou imoral. 
Podemos dizer, portanto, que o caráter é o conjunto de todos os hábitos e vícios de uma pessoa e a índole é sua firmeza de vontade. O caráter pode ser de cunho religioso, especulativo, desafiador, etc., e pode variar com certa frequência, mas não sofre influências do meio em que a pessoa vive, pois existe nela desde seu nascimento. Entretanto, são os moldes de educação, as necessidades de adaptações às diferentes condições do meio e as fases da vida que fazem a pessoa tender a escolher o que fazer.

Fontes:  "Ciência Hoje", da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

“Se continuar como está, o governo acaba em seis meses”, diz Olavo de Carvalho


O escritor
Olavo de Carvalho durante a exibição de filme em Washington
Patrícia Campos Mello e Marina DiasFolha
Diante de uma plateia de cerca de 100 fãs e representantes da direita americana, no Trump International Hotel, o guru do bolsonarismo, Olavo de Carvalho, afirmou que, até hoje, não sabe quais são as ideias políticas do presidente Jair Bolsonaro, mas que o apoia por ele ser “um homem honesto e não ser ladrão”.
O escritor voltou a atacar a imprensa, dizendo que “todos os jornalistas são viciados em drogas” e que a mídia é culpada pela imagem de Bolsonaro de fascista e violento. Ele foi homenageado por Steve Bannon, ex-estrategista do presidente Donald Trump, com uma exibição do documentário sobre a vida do próprio Olavo de Carvalho, “Jardim das Aflições”.
DONO DE BORDEL – “Mesmo se o Bolsonaro fosse dono de um bordel ele seria menos perigoso que o (candidato petista) Fernando Haddad, por isso o povo votou nele, não por causa de suas ideias políticas, que até hoje não sei quais são; ele fala de um assunto ou outro, mas nunca vi uma concepção geral, uma ideologia”, disse.
“Eu não sei quais são as ideias políticas dele [Bolsonaro]. Conversei com ele quatro vezes na vida, porra”, afirmou a jornalistas. Na saída, Olavo mostrou-se pessimista com o futuro do Brasil e disse que, se o governo continuar como está por mais seis meses, acabou.”
O presidente está de mãos amarradas. Não sou capaz de prever [até onde vai] mas, se tudo continuar como está, já está mal. Não precisa mudar nada para ficar mal, é só continuar isso mais seis meses e acabou”, afirmou.​​
O MOVIMENTO – Olavo foi apresentado por Bannon à plateia como peça importante para o que ele chama de “O Movimento”, grupo de governos populistas de direita em ascensão em países como Brasil, EUA, Hungria e Itália. “Olavo não é importante apenas para o Brasil, ele tem uma importância no contexto mundial do movimento populista de direita, é um pensador seminal”, disse.
Bannon disse à Folha que conhecia Olavo por seus vídeos e por uma discussão fascinante que o escritor teve com Aleksandr Dugin, estrategista do presidente russo, Vladimir Putin. “Mas só fiz a peregrinação até a casa do Olavo, onde conheci a impressionante biblioteca dele, há pouco tempo, e ele mora na minha cidade, Richmond!”
O deputado Eduardo Bolsonaro, líder do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, também não economizou nos elogios ao guru, “uma das pessoas mais importantes da história do Brasil”. “Olavo de Carvalho é uma inspiração e sem ele Jair Bolsonaro não existiria”, disse Eduardo, que assistiu concentrado aos cerca de 1h20 de filme.
MOURÃO NA MIRA – Os principais alvos do escritor, na sessão de perguntas após a exibição e na conversa com jornalistas, foram a mídia e o vice-presidente Mourão.  “Se o Bolsonaro fosse um homem assim violento, fascista, por que ele seria tão amado pelo povo? Essa foi uma imagem criada pelos jornalistas. E é a imagem passada pela imprensa internacional”, afirmou. “A mídia é louca, todos os jornalistas são viciados em drogas.”
Eduardo Bolsonaro também alfinetou a imprensa. “Olhem o Twitter da Folha, tem poucos seguidores, existem umas pessoas que ninguém conhece que têm muito mais seguidores, porque eles sempre falam a verdade. O poder está com a gente. As pessoas não acreditam na imprensa. Quando as pessoas me param na rua pra tirar fotos, elas não acham que eu sou racista, nazista, homofóbico e xenófobo.”
(Na tarde deste domingo (17), o perfil da Folha no Twitter tinha 6.568 milhões de seguidores. O do presidente Jair Bolsonaro tinha pouco mais de 3.755 milhões e o de Olavo de Carvalho 129.421 mil seguidores.)
TRAIDORES – O escritor afirmou que o presidente está cercado de traidores e declarou que despreza o vice-presidente, general Hamilton Mourão. Segundo Olavo, Mourão “é estúpido” e tem uma “vaidade monstruosa”.
“O Bolsonaro vai viajar, ele assume temporariamente, e a primeira coisa que faz é ir pra São Paulo ter uma conversa política com Doria. Esse cara não tem ideia do que é ser vice, só sabe sobre sua vaidade monstruosa. Você acha que ele pediu permissão do presidente pra ir pra São Paulo? Eu não o critico, eu o desprezo.”
Para Olavo, Mourão se elegeu com falsidades. “Assim que foi empossado, ele mudou 180 graus: foi para o outro lado em aborto, desarmamento, não quer derrubar o (ditador venezuelano Nicolás) Maduro. “Ele também acusou o vice de ter mentalidade golpista.
VOLTAMOS? – “O Mourão disse isso: ‘nós voltamos ao poder por vias democráticas’. Como ‘voltamos’? Quem está no poder é o Bolsonaro, não vocês. Agora eles acham que estão no poder. E isso o que é? Golpe”, disse, acrescentando:
“É uma mentalidade golpista. Essa concepção, que é a do Mourão, é uma concepção golpista. Não sei se o golpe vai acontecer, já aconteceu, não estou em Brasília, não sei. Estou com o cu na mão pelo Brasil, não por mim. Por mim eu estou velho, posso morrer, não ligo, porra”.
Ele avalia ainda que os principais auxiliares do presidente —da ala militar do governo—​ são má influência e têm atuado para prejudicar Bolsonaro desde o início do mandato. “Ele [Bolsonaro] deveria parar de ouvir maus conselhos. Ele é um homem sozinho, não pode confiar naqueles que os cercam, na mídia, ele tem que confiar no povo”.
SEM INFLUÊNCIA – Apesar de ter indicado dois ministros, Ricardo Vélez (Educação) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores) —e estar em constante disputa com a ala militar ligada a Bolsonaro—​, Olavo nega que tenha qualquer tipo de influência no governo. Segundo ele, isso é “pequeno, vil e miserável” diante de suas ambições.
“Eu quero mudar o destino da cultura do Brasil, décadas ou séculos à frente. Esse é meu sonho, o governo que se foda, eu estou cagando para o governo. Eu sou Olavo de Carvalho, não preciso do governo, minha filha. Eu sou um escritor, falo direto com meu público, não preciso de um cargo do governo”.
Olavo disse ser mentira que tenha interferido nas demissões e nomeações no Ministério da Educação. “Só falei com (Vélez) duas vezes: uma vez para parabenizá-lo, quando foi nomeado, e a segunda para mandar tomar no cu”, disse. “Eu sugeri o nome dele para a Educação e encheram o ministério de picaretas.”
BATE-BOCA – Famoso pelo temperamento forte, ele bateu boca com um jornalista do Financial Times durante coquetel após exibição do filme. Indagado sobre o significado da visita de Bolsonaro aos EUA, Olavo disse que a ajuda americana é importante para que o Brasil não seja vendido pela China, e que os americanos vão comprar mais produtos brasileiros.
Confrontado com a informação de que Brasil e os EUA têm uma pauta de exportação semelhante, e seriam concorrentes, Olavo afirmou: “Os dois produzem a metade dos alimentos produzidos no mundo. Eles podem fazer uma aliança para vender comida para todos”, disse.
Questionado se isso não constituiria um cartel, explodiu. “Eu não chamei de cartel. Você está pondo palavras na minha boca, você está distorcendo, você é maldoso, você é um mentiroso, você é um mentiroso”, gritou, e saiu andando. “Não quero mais falar com você, você é mentiroso.”
MATAR BOLSONARO – Na saída, perguntado por jornalistas se estava otimista sobre o governo, afirmou que não, porque a mídia inteira, nas suas palavras, quer matar Bolsonaro e o presidente não tem direito de defesa. “Isso é um golpe de Estado, vocês não estão entendendo? A classe jornalística, todos vocês”, afirmou diante dos repórteres.
Ainda de acordo com o escritor, Bolsonaro não tem reagido ao que ele chama de “fake news” por cautela dos militares que estão no governo. “Ele não reage [às notícias falsas contra ele] porque aquele bando de milico que os cerca é um bando de cagão que têm medo da mídia”.
Carvalho disse, porém, que não vai dar nenhum desses conselhos ao presidente neste domingo (17), quando vai encontrá-lo pessoalmente durante o jantar na casa do embaixador brasileiro, Sérgio Amaral. “Você acha que vai dar para conversar isso com ele? Não. Eu vou lá para comer”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Olavo de Carvalho é uma espécie de Groucho Marx em versão filosófica. Ninguém faz piada como ele, é uma atrás da outra(C.N.)

Linha de crédito para agricultura familiar na BA é liberada e tem limite de até R$ 20 mi


Linha de crédito para agricultura familiar na BA é liberada e tem limite de até R$ 20 mi
Foto: Reprodução / G1
Uma linha de crédito para agricultura familiar já está disponível para cooperativas e associações baianas. Denominada Coopergiro, a iniciativa liberará até 20 milhões, com R$300 mil por proposta, e juros de 6,5% ao ano, com prazo de 24 meses para pessoas que trabalham na agricultura familiar na Bahia. Segundo o G1, o decreto foi publicado na quinta-feira (7) pelo governo do Estado.

A ação é executada pela Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) em parceria com a SDR, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR). Em janeiro, o governador Rui Costa havia assinado a autorização para a implantação da linha de crédito voltada para financiar os grupos da agricultura familiar. A estimativa é que a ação beneficie 5.989 famílias, com um investimento de mais de R$ 76 milhões.
Bahia Notícias

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