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terça-feira, abril 13, 2010

MPF bloqueia R$3,2 mi em bens de ex-gestores de Nazaré (BA)

Publicada: 07/04/2010 12:00| Atualizada: 07/04/2010 12:00

A 10ª Vara da Justiça Federal determinou, por meio de uma liminar, a quebra do sigilo bancário e a indisponibilidade de cerca de 3,2 milhões de reais em bens do ex-prefeito do município de Nazaré, Isaac Lemos Peixoto Filho, e do ex-secretário municipal de Educação, Djalma Luís Santana. A decisão atende aos pedidos de uma ação por improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) contra os agentes públicos, em 2008, por desvio de mais de três milhões de reais em verbas do Fundo Nacional para Desenvolvimento da Educação (FNDE). O recurso deveria ter sido destinado à realização de programas na área de educação para adultos, alimentação escolar e no Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

O ex-prefeito e o ex-secretário foram acusados pelo MPF de não prestação de contas dos recursos públicos recebidos; irregularidades em processos licitatórios por falta de publicidade; contratação direta não precedida de licitação; inexecução de convênio relativo a melhorias habitacionais e desconto em espécie de cheques de alto valor.

Fiscalização da Controladoria Geral da União (CGU), cujo relatório embasa a ação do MPF, detectou que durante a gestão dos
administradores, de 2001 a 2004, saques foram feitos nas contas bancárias do convênio e dos programas por meio de descontos de cheques avulsos assinados pelo prefeito Isaac Lemos, sem que os valores fossem aplicados nos referidos programas destinados à educação. O ex-prefeito também não prestou contas de um convênio firmado em 2006 com o FNDE para execução do Programa Nacional de Correção do Fluxo Escolar, mesmo após repetidas solicitações do FNDE e do Tribunal de Contas da União (TCU).

E mais: o MPF constatou que houve desvio das verbas destinadas à construção de estruturas sanitárias domiciliares e à implantação de caixas d'águas e fossas sanitárias nas casas de Nazaré. As verbas foram repassadas pelo Ministério da Saúde/Funasa e pelo Ministério da Integração Nacional/Caixa Econômica Federal, respectivamente. Isaac Lemos Peixoto Filho e Djalma Luís Santana serão julgados, ainda, por improbidade administrativa, cujas penas, previstas no art. 12 da Lei nº 8.429/92, incluem ressarcimento integral do dano, cassação dos direitos políticos, pagamento de multa e proibição de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais e de crédito.

Em Aracaju Continua chovendo - amanhecer do dia hoje na Coroa do Meio



O Congresso Nacional agradece

Julio César Cardoso

A desistência do vice-presidente da República, José Alencar, de concorrer ao Senado, só contribui para a renovação do Congresso Nacional. Na vida, tudo tem o seu tempo. Não se pode pretender ser "heroi" a vida toda. A experiência da vida, do trabalho ou da política são bens que devem ser respeitados. Não obstante considerarmos que a experiência é uma grande fonte de riqueza, os seus protagonistas não podem cometer o erro de pretender eternizar as suas presenças como indispensáveis.

Tudo tem começo e fim. E a nobreza do ser humano está em saber reconhecer o seu tempo. Não somos eternos e nem indispensáveis. A vida continuará com novas cabeças pensantes, com novas ideias, com novos projetos, com novas experiências, com novos empresários, com novos políticos etc.

Que Deus proteja o senhor José Alencar. Mas com a sua saúde (debilitada) em constante desequilíbrio, o que mais almeja com as glórias do poder (político)? Se em seu lugar estivesse uma pessoa qualquer do povo acometida de câncer, sem recursos financeiros próprios e do governo para custear tratamento oneroso, certamente essa pessoa já estaria desencarnada. Vá pra casa cuidar de sua família, de seu patrimônio, de seus netos, e se dedique a obras sociais. A política está precisando de gente nova e sem vícios para resgatar a sua credibilidade. Não podemos mais aceitar que velhas raposas políticas teimem em não arredar pé dos assoalhos do Congresso Nacional ou dos palácios de governos só porque têm cacife financeiro para custear as suas onerosas propagandas políticas e enganar incautos brasileiros.

Por que tanto interesse pelas luzes da ribalta do poder? Não foi através da política que o senhor José Alencar se transformou em grande empresário brasileiro. Ou foi?

Fonte: Jornal Feira Hoje


Fotos do dia

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Justiça amplia uso do FGTS para tratar doenças

Gisele Lobato
do Agora

O trabalhador que possui uma doença grave, mas que tenha tratamento ou não cause a morte imediata, pode conseguir na Justiça o direito de sacar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para custear o tratamento. Tribunais de diferentes instâncias já criaram jurisprudência a favor do trabalhador.

Em uma decisão de 6 de outubro de 2009, o TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que atende São Paulo), disse que a liberação do saldo do FGTS deve ser permitida em caso de doença do titular da conta ou do seu dependente. No caso, o trabalhador havia feito uma cirurgia de hérnia abdominal.

fonte: Agora

Sábado de aleluia

Dora Kramer


Fazia tempo que a sorte não se mostrava uma aliada tão fiel dos tucanos como no último sábado, quando, no anúncio da candidatura de José Serra à Presidência da República, até os erros acabaram dando certo.

Traumatizados pela produção de atos partidários anteriores marcados pela discórdia na cúpula, o desânimo nas bases e o desinteresse da militância, os tucanos foram modestos na expectativa e escolheram um local aquém da cerimônia.

Cerimônia? Maneira de dizer. Balbúrdia descreveria melhor o ambiente totalmente estranho ao modo tucano de ser.

Gente amontoada num desconforto de dar dó e, ainda assim, apaixonada e motivada.

Nem tudo, no entanto, foi improviso. Os presidentes de partidos aliados, Rodrigo Maia, do DEM, e Roberto Freire, do PPS, foram os primeiros a bater forte no adversário.

Fernando Henrique Cardoso ficou com a ironia de expor como trabalho de propaganda as obras do governo. “Ouço falar nos discursos, mas não vejo nada.”

Antes do início dos pronunciamentos havia uma preocupação entre os organizadores – falsa, viu-se depois – com o atraso de Aécio Neves. Tudo combinado. O mineiro chegou durante o discurso de FHC, recebido em delírio da plateia, que pressionou como se não houvesse amanhã nem recomendação da direção nacional: “Vice, vice!”

Os dois, José Serra e Aécio Neves, dançaram conforme pedia a música da ocasião. O candidato alternou uma conversa amena sobre sua biografia com discurso afirmativo de propostas, ressaltando a questão da segurança pública, ponto em que os dois governos anteriores foram absolutamente omissos, e pregou a união do Brasil repudiando o “raciocínio do nós contra eles”.

Já Aécio aceitou o desafio e disse que se fosse para discutir o passado o partido estava preparado para expor os fatos, a começar pela recusa do PT a participar do processo de transição democrática. E, a fim de dirimir dúvidas, finalizou: “A partir de hoje, o candidato de Minas é José Serra”.

Dito isso, puxou Serra para o centro do palco e encerraram os dois o espetáculo deixando um aroma de puro-sangue no ar.

Ao fim no encontro, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, e o deputado Jutahy Júnior saíam ainda meio aparvalhados, sem acreditar no que tinham acabado de ver. “Es­­­perávamos umas dez pessoas do Amazonas, mas apareceram 150”, relatava Sérgio Guerra.

“Da Bahia chegaram ônibus de gente que nem conhecíamos”, contava Jutahy.

À noite, já em São Paulo, José Serra checava pelo telefone e via e-mails o efeito do discurso que na opinião dele havia sido positivo, com muitos improvisos, mas queria ter certeza se a impressão interna correspondera à repercussão externa.

Avaliação sucinta do próprio: “Foi tudo na medida. Aécio irrepreensível sob todos os aspectos”, com acréscimo provocativo a Fernando Henrique que o chamou de irmão: “Mais adequado teria sido sobrinho”. Serra tem dez anos de idade a menos que FHC e faz questão de cada um deles.

Arapuca

Se a candidata Dilma Rousseff tiver juízo não cairá na provocação do MST para forçá-la a se pronunciar sobre reforma agrária. Inclusive porque nos termos em que as coisas são postas, com João Pedro Stédile chamando Dilma de “ignorante” no tema, não há um convite racional ao debate.

O que existe é um óbvio desastre anunciado, cuja intenção do MST não é perceptível a olho nu, mas que muito agradará à oposição.

Se o MST não apoiar Dilma, tanto melhor para ela.

Tribos de Marina

Alfredo Sirkis, coordenador da campanha da senadora Marina Silva (PV), diz que neste momento o alvo são três tipo de público: “Os jovens, a classe média iluminista e as mulheres cristãs, em sua maioria pobres”.

Crítica e autocrítica

“Os políticos se valorizam além do valor que eles têm” (César Maia).

Fonte: Gazeta do Povo

Ex-governador do DF José Roberto Arruda deixa a prisão

Agência Brasil /

Agência Brasil

Agência Brasil / O ex-governador do Distrito Federal deixa a  Superintendência da Polícia Federal abraçado com sua esposa, Flávia  Arruda, no banco de trás de uma pickup

Ele estava detido desde 11 de fevereiro na Superintendência da PF. STJ ordenou a liberação do ex-governador do Distrito Federal

G1/Globo.com

O ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), deixou nesta segunda-feira (12) a Superintendência da Polícia Federal, onde estava preso desde 11 de fevereiro. Nesta tarde, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu libertar o ex-governador.

Arruda foi preso sob a acusação de ter participado de uma tentativa de suborno a uma testemunha do inquérito da Polícia Federal que investiga o escândalo que ficou conhecido como mensalão do DEM. Neste escândalo, Arruda é acusado de pagar propina a aliados.

Nesta tarde, minutos após a decisão do STJ, os advogados de Arruda chegaram em dois carros à Superintendência da PF. Eles não confirmaram se o ex-governador seguiria direto para sua residência, no Park Way, em Brasília.

Segundo a PF, após receber o alvará de soltura do STJ, seria feito um exame de corpo de delito em Arruda para verificar se ele sofreu alguma agressão durante o período em que esteve detido.

Quando foi preso, Arruda ficou inicialmente na sala de um diretor da PF. O ambiente tinha 40 metros quadrados com cama, mesa com cadeiras e um banheiro privativo. No dia 19 de fevereiro ele foi transferido para uma sala menor, de 10 metros quadrados. A nova sala tinha um beliche, uma mesa e um sofá. O lugar chegou a ser chamado de "masmorra" pelo principal advogado de Arruda, Nélio Machado.

Liberdade

Agência Brasil

Agência Brasil / José Roberto Arruda deixa a Superintendência da  Polícia Federal Ampliar imagem

José Roberto Arruda deixa a Superintendência da Polícia Federal

Arruda está em casa na companhia de parentes e amigos

O ex-governador José Roberto Arruda já está em sua residência no Parque Way, bairro nobre de Brasília, onde chegou por volta das 18 horas, depois de ser solto por decisão do Superior Tribunal de Justiça.

Leia a matéria completa

O placar da votação do STJ nesta segunda foi de 8 votos pela liberdade contra 5 pela manutenção da prisão. Dos 15 membros que compõem a Corte Especial, dois ministros não comparecerem ao julgamento. Além de Arruda, outras cinco pessoas que estão no presídio da Papuda supeitos de envolvimento com o escândalo também devem ser soltas.

No dia 16 de março, Arruda perdeu o mandato por infidelidade partidária por decisão do Tribunal Regional Eleitoral. O ex-governador e seus advogados decidiram não recorrer da decisão, o que paralisou a análise dos pedidos de impeachment que corriam contra ele na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

‘Arruda vai respirar’

Ao final do julgamento os defensores de Arruda não esconderam o alívio com a libertação do ex-governador. Nélio Machado afirmou que a sua prioridade seria tratar da libertação imediata do seu cliente.

“Arruda vai respirar, rever a filha, a família e cuidar de reorganizar a sua existência. Ele quer o retorno da sua paz, da sua saúde que perdeu no cárcere. Ele quer voltar a sua família. Ele prefere o sossego para enfrentar com segurança na Justiça as acusações que possam surgir”, afirmou Nélio Machado.

Ao longo de dois meses, os advogados de Arruda tentaram de todas as formas obter a liberdade dele. Alegaram problemas de saúde, falta de condições dignas para sua prisão na superintendência da PF, sua incapacidade em interferir nas investigações e até fizeram com que o então governador desistisse de tentar manter-se no cargo. Todos os pedidos, inclusive o de prisão domiciliar, haviam sido rejeitados pelo STJ.

A assessoria do Ministério Público Federal informou ao site G1 que não comentaria a decisão do STJ. O procurador-geral, Roberto Gurgel, não está em Brasília, segundo a assessoria.

Na manhã desta segunda, a subprocuradora-geral da República Raquel Dodge enviou parecer ao STJ no qual solicitava a manutenção da prisão de Arruda. Na avaliação da subprocuradora, uma vez posto em liberdade, o ex-governador pode ainda atrapalhar as investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que desmantelou o suposto esquema de corrupção no dia 27 de novembro de 2009.

Fonte: Gazeta do Povo

Analistas dizem que união era esperada

Adriano Villela

Dentro da forma em que a política baiana se estrutura, a decisão do senador César Borges (PR) de integrar a chapa majoritária do ex-ministro Geddel Vieira Lima é a mais lógica, analisam cientistas políticos ouvidos ontem pela reportagem da Tribuna da Bahia. Para Joviniano Neto, o desfecho do processo com o PR pode ser observado através de uma “sensação de frustração” em torno do governador Jaques Wagner, que chegou a declarar na sexta-feira passada que a aliança PT-PR já estava sacramentada.

Na visão de Joviniano, o gestor fez um esforço enorme para ampliar a aliança com partidos que já fazem parte da base do governo federal, mas enfrentou duas barreiras que não poderiam ser superadas: a ideológica – o passado carlista de Borges – e a de natureza política, fruto da impossibilidade de colocar todos os candidatos a deputado numa mesma chapa. “Havia um grupo de partidos que se reuniu em 2006 para derrotar o carlismo, mas que tinham diferenças históricas e de base social”.

Paulo Fábio Dantas, por seu lado, declarou que não se surpreendeu com a decisão do presidente do PR. “Erra quem pensa que pode (e acha que deve) deixar todos os gatos pardos. E acerta quem busca demarcar terreno próprio”. A seu ver, o PT conquistou em 2006 apenas o direito de ocupar os postos de governo. “A disputa pela liderança política do estado em bases mais estáveis permanece em aberto”. Para conquistá-la, sugere, “o atual campo governista precisa explicitar um claro contraste com o que lhe antecedeu”.

Dantas acredita que, ao lado do PMDB, César Borges e o PR não enfrentarão resistências por ter integrado o grupo liderado pelo ex-governador e ex-senador Antônio Carlos Magalhães. “Hoje César Borges é um out sider, que não caberia confortavelmente nem ao lado do PT, nem ao lado do DEM”, diagnostica. Para Dantas, o PMDB é uma força ascendente, que “pode somar com o PR, não dividir, como faria se fosse para o campo do PT”.

Segundo o cientista político, mesmo se trouxesse Borges, o PT poderia não decidir a eleição no primeiro turno, como querem os articuladores do governo. “O segundo turno nunca deixou de ser uma possibilidade concreta, desde que se definiram as três candidaturas”, opina ele. “O governador tentou atrair Borges pensando em mudar a tendência normal do jogo.

Nada assegura que conseguiria. O mais provável é que pagasse o ônus de ter uma campanha politicamente descosturada sem, no entanto, evitar o segundo turno”. Quanto ao futuro do processo eleitoral, Joviniano avalia que o centro da disputa será pelo polo de oposição, envolvendo o DEM, do ex-governador Paulo Souto, e o PMDB de Geddel Vieira Lima.

Fonte: Tribuna da Bahia

Decisão do PR foi alívio para Wagner

Com sua postura republicana, marca que implantou desde que assumiu o governo da Bahia, Jaques Wagner vem tocando o processo sucessório. Ele procurou exorcizar pesadelos do passado, abriu espaço para dialogar com as mais diversas correntes políticas e pretendia formar uma chapa que contemplasse esse leque, símbolo dos novos tempos na política baiana. Mas sua visão mais arejada da cena política não conseguiu contagiar a todos no seu partido e algumas resistências enfrentadas o levaram a postergar a decisão sobre a formação da chapa ou chapão como chegou a ser denominada.

O tempo acabou empurrando o senador César Borges em direção à candidatura do ministro Geddel Vieira Lima, sacramentando a aliança PR-PMDB, mas quem esteve ontem com o governador Jaques Wagner e esperava vê-lo abatido ou preocupado com os novos rumos da sucessão estadual acabou se surpreendendo. Um interlocutor privilegiado foi quem deu a melhor definição para o estado de ânimo do governador: ele se sentiu aliviado e mais disposto para ir à luta.

Fiel a seus princípios, Wagner sonhava realmente com um grande guarda-chuva onde pudesse ter representantes de várias tendências e segmentos, e lutou até o fim por isso. Mas ao mesmo tempo não queria contrariar antigos e leais companheiros, que se sentiam pouco à vontade com os rumos que o governador dava à sua reeleição. Unanimemente, todos aceitaram o ex-governador Otto Alencar, até pela postura de independência que sempre teve em relação ao carlismo e por não ter seu nome maculado com perseguição a estudantes ou invasão do Campus da Ufba, como foi com o também ex-governador César Borges.

Assim, a decisão de César de se bandear para a coligação peemedebista acabou deixando Wagner mais aliviado para tocar a composição de sua chapa, unindo ideologia, compromisso histórico e político entre seus aliados. Os nomes deverão ser anunciados em breve, mas ontem ele já esboçava indicadores de que caminhava para uma composição harmoniosa e forte em termos eleitorais.

Militância do PT ganha motivação

A militância sempre foi uma arma determinante nas grandes conquistas do PT e das forças de esquerda no país. Mas para esse pleito ela parecia adormecida, por conta de um quadro que soava como meio confuso para muitos. Mas a saída de Cesar Borges da chapa abriu espaço para que um grito de guerra ecoasse nos vários segmentos do partido e seus aliados para conduzir a dupla Wagner- Dilma a uma grande vitória ainda no primeiro turno

Ontem, em várias rodas onde a política era o tema, a saída de Cesar foi até comemorada, dando lugar a uma determinação grande de o PT e seus verdadeiros aliados botarem o bloco nas ruas nessas eleições. Reuniões devem começar a acontecer a partir de agora para definir as estratégias a serem seguidas, mas o foco é um só: liquidar esse jogo logo no primeiro turno. Aqui e em Brasília.

Fonte: Tribuna da Bahia

Dilma e Leônidas sem diferença

Carlos Chagas

Há décadas mestre Helio Fernandes escreve que, no Brasil, o dia seguinte sempre consegue ficar um pouquinho pior do que a véspera.

Com todo o respeito, mas Dilma Rousseff também. Depois da trapalhada feita em Minas, quando conclamou os tucanos locais a votarem em Antônio Anastásia para governador e nela para presidente da República, a candidata superou-se. Sábado, quando José Serra discursava em Brasília, numa evidente referência ao adversário, ela declarou em São Bernardo que não fugiu da luta, durante a ditadura.

Referia-se ao seu papel de guerrilheira, participante da luta armada durante os anos de chumbo, aliás, uma heróica e elogiável bobagem praticada por parte dos que se opunham ao regime militar, porque só fizeram aumentar pretextos para a ditadura continuar.

O principal na afirmação de Dilma, porém, estava na comparação: ela não fugiu, quer dizer, não se exilou, não foi para o exterior, mas Serra foi. Então fugiu…

Nem é preciso relembrar a História. O hoje candidato do PSDB era presidente da União Nacional dos Estudantes. Havia discursado no comício do dia 13 de março. Estava na lista dos mais procurados, possivelmente vivo ou morto. Quantos mais fizeram o mesmo, de João Goulart a Leonel Brizola, de Luiz Carlos Prestes a Celso Furtado? Teriam sido fujões?

Triste se torna a estocada pelas costas quando se lembra que, não mais do que há uma semana, essa mesma imagem foi feita em entrevista na televisão pelo general Leônidas Pires Gonçalves, que negou a existência de exilados para taxá-los todos de fujões. O general chefiou o DOI-Codi do Rio de Janeiro, em certo período. Escorregou no diagnóstico, apesar do reconhecimento de que, mais tarde, manteve conduta exemplar quando da volta do país à democracia. Graças a ele, escolhido ministro do Exército por Tancredo Neves, foi evitada uma aventura golpista por parte de generais contrários à posse de José Sarney. Depois, segurou os militares nos quartéis, onde estão até hoje. Mesmo assim, na recente entrevista, saiu-se mal ao chamar exilados de fugitivos.

Exatamente como fez Dilma Rousseff agora, igualando os conceitos. Quem sabe se Michel Temer recusar a vice-presidência na chapa oficial, a candidata não se lembre de convidar o general Leônidas?

Falta pouco

Deixa poucas dúvidas, apesar do desmentido feito minutos depois à Folha de S.Paulo, a declaração de Aécio Neves de que estará ao lado de José Serra onde quer que seja convocado. Adiantou menos ter explicado, depois do discurso, que sua disposição era de acompanhar o candidato tucano por todo o país, mantendo sua condição de candidato ao Senado.

Certas definições comportam dupla interpretação, mas essa, não. Aécio sabe que fará a diferença, como candidato a vice-presidente, em especial se as pesquisas continuarem indicando empate técnico entre Dilma e Serra. A união umbelical de São Paulo e Minas poderá decidir a disputa. Melhor evidência não haverá do que o entusiasmo dos 4 mil participantes da reunião do PSDB convocada para formalizar Serra. Para o Alto Tucanato, maio será o mês da rendição do ex-governador mineiro.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Saiba como pedir o ressarcimento de eletrodomésticos

Antonio Pita l A TARDE

Passado o susto com as fortes chuvas que atingiram Salvador na semana passada, os consumidores começam a contabilizar os prejuízos decorrentes das quedas de energia. Somente de 8 a 12 de abril, quando a Região Metropolitana de Salvador (RMS) sofreu com fortes tempestades, raios e ventos, a Coelba registrou 439 solicitações de ressarcimento por danos causados em aparelhos eletrônicos. Em épocas normais, a média mensal é de 410 solicitações.

A orientação da empresa é para os consumidores que se sentiram lesados procurarem os postos de atendimento da empresa ou registrarem a solicitação pela internet ou telefone. O prazo para registrar a ocorrência é de até 90 dias e os consumidores devem apresentar o número de contrato com a Coelba no momento da reclamação.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regulamenta o serviço de fornecimento de energia, as empresas têm até 10 dias para vistoriar os aparelhos que apresentaram defeitos. Em casos de aparelhos essenciais, como geladeira, o prazo é de 24 horas. Alimentos perecíveis que estragaram em decorrência do defeito na geladeira não são ressarcidos pela empresa.

Após a inspeção dos produtos, a empresa tem até 15 dias para comunicar a decisão. O ressarcimento ou conserto do aparelho deve ser concluído em, no máximo, 45 dias após o registro da ocorrência.

Além dos danos com aparelhos eletrônicos, o consumidor também tem direito a uma compensação financeira pela energia não recebida. A Aneel estabelece índices de frequência e duração para as interrupções no fornecimentos – como pode ser conferido na própria conta de energia. Caso os índices não sejam respeitados, as empresas têm 60 dias para ressarcir o consumidor.

A QUEM RECORRER

Coelba - Os consumidores podem solicitar o ressarcimento dos prejuízos pela internet, por meio do site (clique aqui para acessar), pelo telefone 0800-071-0800 ou nos postos de atendimento nos SACs.

Aneel - Reclamações e denúncias pelo 167.

Procon - Informações: 3321-9947.

Juizado Especial de Defesa do Consumidor - Informações: 3353-7130.

Fonte: A Tarde

segunda-feira, abril 12, 2010

Pau que nasce torto não tem jeito, morre torto

O governador da Bahia Jaques Wagner agiu com integridade ética ao propor aliança eleitoral com o senador César Borges (PR). Nada impôs ao PT e partidos aliados, pelo contrário, manteve sempre o método do convencimento.

O senador César Borges dava sempre a aparência de estar dialogando. Entretanto, na calada da noite, conspirava com Geddel Vieira Lima, do PMDB. Quem dá mais? Quem dá mais? Como um leilão cuja moeda é o pragmatismo e sabe-se Deus lá o que isso quer dizer, Geddel ofereceu o cálice da traição política.

César Borges veio do carlismo, onde a ética política nunca imperou. Geddel Vieira Lima também veio deste leito e dele nunca emergiu. Ali, é dando que se recebe.

É como o povo diz. Pau que nasce torto não tem jeito, morre torto. Eles se merecem.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Jornal acusa Geddel e PMDB de fisiologismo criminoso

Há males que vêm para bem. A intenção da Folha de S. Paulo, todo mundo sabe, é criticar Lula. Ainda assim vale a pena tomar conhecimento do editorial intitulado “Fisiologismo Criminoso” publicado na edição de sexta-feira (09/04/2010).

Lá vai a parte que interessa:

Nem o mais ingênuo dos brasileiros subestima o talento de caciques do PMDB para usar recursos públicos em benefício próprio.

Ainda assim é chocante saber que, em 2009, 90% das verbas liberadas para obras de prevenção de desastres pelo Ministério da Integração Nacional foram destinadas a municípios baianos, segundo relatório do Tribunal de Contas da União.

A pasta era chefiada, desde março de 2007, pelo peemedebista Geddel Vieira Lima. Faz pouco mais de uma semana que o ex-deputado deixou a Esplanada dos Ministérios para poder concorrer ao governo da Bahia.

No ano passado o Rio não recebeu um centavo da Defesa Civil Nacional, subordinada ao então ministro.

Mais de 170 pessoas morreram no Estado nos últimos dias, como resultado das chuvas e da falta de investimentos em urbanização de favelas, contenção de encostas e fiscalização de áreas de risco.

Pouco importa que fluminenses e cariocas sejam governados, eles também por correligionários do pré-candidato.

Nem mesmo a lógica partidária prevalece para indivíduos que se movem de acordo com interesses locais e projetos pessoais.

O acesso a recursos seria outro caso o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes atuassem na Bahia.

(...) das verbas destinadas à Bahia, 68% foram parar nas mãos de prefeitos peemedebistas. Demonstra-se assim a que extremos de irresponsabilidade pode chegar o fisiologismo (...)

AÍ EU PERGUNTO: ALGUÉM COM ESTE PERFIL PODE SER GOVERNADOR DA BAHIA?
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

STJ LIBERTA ARRUDA E O RESTO DA QUADRILHA


A prova do crime: Arruda recebe dinheiro de Durval Barbosa

BRASILIA (DF) - O Superior Tribunal de Justiça acaba de decidir pelo habeas corpus libertando o ex-governador do DF José Roberto Arruda e todos os demais detidos sob a acusação de tentativa de obstruir a fase de instrução criminal da Operação Caixa de Pandora. O próprio ministro relator do caso, Fernando Gonçalves, ofereceu voto favorável à liberdade de Arruda, durante reunião da Corte Especial, formada pelos ministros mais experientes. Ele foi seguido pelo ministro Nilson Naves, ex-presidente do STJ. O ministro Hamilton Carvalhido chegou a pedir vista do processo, mas acabou convencido a retirar o pedido.

Arruda deixa a prisão

O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda deixou a prisão, há pouco, após ter liberdade concedida, por oito votos a cinco, pela Corte Especial do STJ. Ele deixou a Superintendência da PF por volta das 17h20 em um carro acompanhado apenas pela mulher, Flávia. Segundo seu advogado, Nélio Machado, “a primeira coisa que ele vai fazer é ver a família”.

Fonte: Sudoeste Hoje

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