Luciana Abade
Brasília
Depois de algumas semanas de crise entre o Estado e o município do Rio – que se acusam pelo surto de dengue – a responsabilidade do Congresso Nacional foi apontada. Em audiência pública no Senado para debater o tema, o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) mostrou que a proposta orçamentária de 2008 para o combate à doença, de R$ 18,7 milhões, sofreu um corte de 24%.
– Enquanto os gestores e os trabalhadores da saúde não tiverem coragem de fazer um discurso aberto, transparente e responsável dos problemas que acontecem hoje com a saúde pública, estaremos aqui no próximo ano discutindo a nova epidemia – disse o representante de São Paulo, Jurandi Frutuoso.
O secretário-adjunto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Fabiano Pimenta, apelou para que as pessoas pressionem o município do Rio a abrir os postos de saúde também nos finais de semana, evitando sobrecarga nos hospitais. Os senadores ficaram chocados com a informação.
Fonte: JB Online
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quarta-feira, abril 02, 2008
Opinião - A estrela desce
Villas-Bôas Corrêa
A mais de dois anos da sua sucessão e sete meses das eleições municipais para prefeitos e vereadores, o presidente Lula embarca no pretexto do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento e embala na canoa do PAC para subir no palanque, sem coisa nenhuma inaugurar e solta a língua no improviso para desancar a oposição, entoar a cantilena da auto-louvação ao maior presidente da história republicana e exibe ao seu lado, entre elogios e paparicos, a ministra Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil e virtual candidata a sucedê-lo por sua soberana e indiscutível decisão.
Ora, o que falta para caracterizar a quebra das regras do jogo democrático, os prazos e cautelas impostos pela lei e as mais elementares normas do decoro e do regime democrático?
A nota do escândalo, que jamais falha nas muitas etapas dos seus dois mandatos é apenas um detalhe. Nem a ministra-mãe do PAC e candidata em campanha dá a menor bola para o esperneio da oposição que todo santo dia comparece aos tribunais para protocolar recursos contra atos do governo. Agora foi a vez do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) encaminhar a Procuradoria-Geral da República a documentação que comprovaria o vazamento de dados confidenciais sobre os gastos com os cartões corporativos e com as contas tipo B do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira dama Ruth Cardoso.
O deputado Rodrigo Maia, presidente do DEM, deu entrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de um pedido de investigação dos atos do presidente Lula no lançamento de projetos de governo, com todas as características de antecipação da campanha eleitoral, das críticas à oposição ao contraponto dos elogios ao governo. O presidente do DEM alinha as muitas infrações à legislação eleitoral praticadas por Lula nos palanque eleitorais em que se transformam os lançamentos das promessas do PAC.
Ora, se a oposição tem as suas muitas razões para espernear, até agora não conseguiu conter o presidente embalado pelos 55% de aprovação na última pesquisa, pelos bons resultados da política econômica que aquecem o clima de euforia dos aplausos populares nos comícios da campanha ostensiva da candidata oficiosa e garante a segurança da blindagem no Congresso pela maioria consolidada com o rateio de ministérios, autarquias, cargos de chefia e demais mordomias e mutretas que costumam render mais do que um dos 37 poleiros na Esplanada dos Ministérios.
Mas, se a candidatura da progenitora do PAC desliza no melhor dos mundos, alguns sinais de advertência piscam nas lamparinas do bom senso. Pois é de límpida evidência que a operação de cobertura da ministra-candidata no escândalo do vazamento da despesas com a conta B e nos poucos meses da invenção dos cartões corporativos não suportará a pressão crescente contra a cerca de arame enferrujado de desculpas mais frágeis do que linha podre.
A mãe do PAC é uma eficiente assessora direta do presidente Lula e que se tornou indispensável. Mas, o salto para as grimpas de candidata à nomeação de sucessora do presidente popular e capataz do PT buliu com os seus nervos, cutucando a arrogância do seu forte temperamento. O recado malcriado à CPI dos cartões corporativos – o escândalo que tresanda nos cantos do seu gabinete – de que não tem tempo a perder em conversa vadia com os seus desocupados membros, arranha os brios dos que não perderam a vergonha. E é bravata que não se agüenta em pé: se convocada, terá de comparecer.
Mas a candidata oficiosa – que mesmo a banda do PT que resmunga a sua desaprovação sabe que Lula é o dono da legenda – está espalhando espinhos no seu roteiro.
As estrelas também despencam das alturas do infinito e somem no espaço.
Fonte: JB Online
A mais de dois anos da sua sucessão e sete meses das eleições municipais para prefeitos e vereadores, o presidente Lula embarca no pretexto do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento e embala na canoa do PAC para subir no palanque, sem coisa nenhuma inaugurar e solta a língua no improviso para desancar a oposição, entoar a cantilena da auto-louvação ao maior presidente da história republicana e exibe ao seu lado, entre elogios e paparicos, a ministra Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil e virtual candidata a sucedê-lo por sua soberana e indiscutível decisão.
Ora, o que falta para caracterizar a quebra das regras do jogo democrático, os prazos e cautelas impostos pela lei e as mais elementares normas do decoro e do regime democrático?
A nota do escândalo, que jamais falha nas muitas etapas dos seus dois mandatos é apenas um detalhe. Nem a ministra-mãe do PAC e candidata em campanha dá a menor bola para o esperneio da oposição que todo santo dia comparece aos tribunais para protocolar recursos contra atos do governo. Agora foi a vez do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) encaminhar a Procuradoria-Geral da República a documentação que comprovaria o vazamento de dados confidenciais sobre os gastos com os cartões corporativos e com as contas tipo B do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira dama Ruth Cardoso.
O deputado Rodrigo Maia, presidente do DEM, deu entrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de um pedido de investigação dos atos do presidente Lula no lançamento de projetos de governo, com todas as características de antecipação da campanha eleitoral, das críticas à oposição ao contraponto dos elogios ao governo. O presidente do DEM alinha as muitas infrações à legislação eleitoral praticadas por Lula nos palanque eleitorais em que se transformam os lançamentos das promessas do PAC.
Ora, se a oposição tem as suas muitas razões para espernear, até agora não conseguiu conter o presidente embalado pelos 55% de aprovação na última pesquisa, pelos bons resultados da política econômica que aquecem o clima de euforia dos aplausos populares nos comícios da campanha ostensiva da candidata oficiosa e garante a segurança da blindagem no Congresso pela maioria consolidada com o rateio de ministérios, autarquias, cargos de chefia e demais mordomias e mutretas que costumam render mais do que um dos 37 poleiros na Esplanada dos Ministérios.
Mas, se a candidatura da progenitora do PAC desliza no melhor dos mundos, alguns sinais de advertência piscam nas lamparinas do bom senso. Pois é de límpida evidência que a operação de cobertura da ministra-candidata no escândalo do vazamento da despesas com a conta B e nos poucos meses da invenção dos cartões corporativos não suportará a pressão crescente contra a cerca de arame enferrujado de desculpas mais frágeis do que linha podre.
A mãe do PAC é uma eficiente assessora direta do presidente Lula e que se tornou indispensável. Mas, o salto para as grimpas de candidata à nomeação de sucessora do presidente popular e capataz do PT buliu com os seus nervos, cutucando a arrogância do seu forte temperamento. O recado malcriado à CPI dos cartões corporativos – o escândalo que tresanda nos cantos do seu gabinete – de que não tem tempo a perder em conversa vadia com os seus desocupados membros, arranha os brios dos que não perderam a vergonha. E é bravata que não se agüenta em pé: se convocada, terá de comparecer.
Mas a candidata oficiosa – que mesmo a banda do PT que resmunga a sua desaprovação sabe que Lula é o dono da legenda – está espalhando espinhos no seu roteiro.
As estrelas também despencam das alturas do infinito e somem no espaço.
Fonte: JB Online
Abadía é condenado a 30 anos de prisão
O juiz Fausto Martin De Sanctis condenou o megatraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía a 30 anos, 5 meses e 14 dias de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e uso e confecção de documentos falsos. Abadía também deverá pagar multa de R$ 4,32 milhões. Apesar da condenação, a lei brasileira não permite que nenhum condenado fique mais de 30 na cadeia. O colombiano foi preso no ano passado em um condomínio de luxo na Grande São Paulo, onde, segundo o Ministério Público, lavava o dinheiro usado ganho com o tráfico, além de se esconder da Justiça americana, onde responde por tráfico e vários homicídios.
Fonte: JB Online
Fonte: JB Online
Entidades se mobilizam contra a mentira
A transposição “vai transformar a realidade de uma área onde vivem atualmente 12 milhões de pessoas. Um brasileiro não pode negar um copo de água para outro brasileiro que tem sede”, essa é uma das afirmações do presidente Lula usada nas mobilizações do dia primeiro de abril também chamado de “Dia da Mentira do Governo e da Verdade do Povo”. Organizações populares tomaram a data para contrapor ao que consideram as mentiras divulgadas pelo governo sobre o projeto de transposição de águas do Rio São Francisco. Na Bahia as mobilizações iniciaram no município de Guanambi, com mais de 100 pessoas que percorreram ruas com faixas e distribuindo materiais com as frases repetidas por Lula, Geddel Vieira Lima (ministro da Integração Nacional) e o deputado Ciro Gomes. Centenas de pessoas “invadiram” o município de Casa Nova, onde conflitos agrários causados pela expansão do agronegócio, estão ameaçando a vida de mais de 300 famílias. Na região um dos motivos de desconfiança são as afirmações dos governistas, sobre a reforma agrária ao longo dos dois canais da transposição. “Foi decretada a desapropriação, utilidade pública, para fins de Reforma Agrária, 100% das margens dos canais, todos, 3 km para um lado e 3 km para o outro estão indisponíveis para o uso privado, na idéia de fazer ali a maior fronteira de Reforma Agrária contínua da história do Brasil com água”. A frase dita por Ciro Gomes, no dia 14 de fevereiro desse ano, durante Audiência Pública no Senado Federal, soa pelo menos estranha visto que a maior parte da área a que ele se refere é constituída de solos rasos e rochosos, impróprios para agricultura, de chuva ou irrigada. Ontem, na Praça da Piedade - região central de Salvador - as atividades iniciaram à tarde com os lançamentos do filme “Além do jejum” e do relatório de Direitos Humanos, fechando com o ato público. Ocorreram ainda mobilizações nos municípios de Santa Maria, Serra do Ramalho e da diocese de Barra. Em São Paulo (SP), mais de mil pessoas participaram do ato público na Casa de Portugal, com a presença do bispo Luiz Flávio Cappio, que no final do ano passado esteve 24 dias em jejum contra o projeto de transposição e por iniciativas de convivência com o semi-árido. Além da capital paulista, houve mobilizações em João Pessoa (PB) e em Propriá (SE), onde se juntaram manifestantes de Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Bahia - região do baixo São Francisco. Em Minas Gerais os atos acontecem em Belo Horizonte, na Praça Sete, onde manifestantes estiveram com um boneco do presidente Lula e fazendo panfle-tagem. Nas cidades mineiras de Pirapora e Viçosa os atos públicos envolveram centenas de pessoas ligadas a organizações populares e comunidades tradicionais, além de estudantes. Os deputados da Comissão Interestadual Parlamentar para Estudos do Rio São Francisco (Cipe São Francisco) discutiram ontem as sugestões das entidades parceiras da comissão, que foram consolidadas para serem apresentadas na reunião geral marcada para o próximo dia 15 de abril. As propostas haviam sido apresentadas em reunião realizada no dia 18 de março deste ano, que teve a participação de 18 das 36 entidades que fazem parte da Cipe São Francisco. As principais sugestões são a reativação e o fortalecimento da Cipe, incluindo Goiás e o Distrito Federal; a destinação de verbas orçamentárias para o fortalecimento dos comitês de bacias; a promoção das propostas da Caravana do São Francisco, que percorreu sete Estados apresentando alternativas à transposição do rio; a análise da gestão da água e da gestão ambiental; a aproximação do trabalho da Cipe daquele realizado pelo Comitê da Bacia do Rio São Francisco; esforço para aplicação de recursos com compensação financeira na bacia; integração às ações dos programas federais; e discussão do conceito e estratégia da revitalização. Também foi sugerida a criação de um grupo técnico de trabalho para subsidiar as ações da comissão, além de marcação de audiência com o governador Aécio Neves e o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima.
Wagner é homenageado e fala sobre trajetória política
O governador Jaques Wagner (PT) recebeu, na Câmara Municipal, o título de Cidadão de Salvador, proposto pelo deputado federal Sérgio Carneiro (PT), em 2005, quando ainda era vereador. Sérgio destacou o empenho de Wagner, em toda a sua trajetória pública, seja como deputado, como ministro de Lula e agora no comando do Estado, em trazer benefício para Salvador. A solenidade foi bastante concorrida e contou com as presenças do ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), do prefeito João Henrique (PMDB), da presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargadora Silvia Zarif, do vice-governador Edmundo Pereira, do senador João Durval Carneiro, de secretários estaduais e municipais, de deputados federais e estaduais, vereadores e lideranças diversas, além de familiares e amigos. Para coroar mais ainda a homenagem, a entrega da comenda foi realizada logo após o ato de comemoração do aniversário de 459 anos da cidade. As homenagens começaram na entrada do Paço Municipal, às 9h25min. O governador Jaques Wagner e a primeira-dama Fátima Mendonça foram recebidos pelo presidente da Câmara Municipal, Valdenor Cardoso (PTC). Os soldados da Guarda Histórica da 6ª Região Militar, acompanhados pela banda de música do mesmo regimento, prestaram as honras militares ao homenageado. Em seguida, houve a solenidade de hasteamento das bandeiras Nacional, da Bahia, e de Salvador e a execução dos hinos Nacional e de Salvador. De acordo com o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Valdenor Cardoso, o governador merece o título por tudo que fez pela Bahia quando era líder sindical e político, mesmo antes de ser eleito. “O importante é que congregamos a maioria dos políticos aqui desta casa e, mais do que isso, pessoas do povo que vieram da Fazenda Grande do Retiro, da Soledade e do subúrbio ferroviário para homenageá-lo. Por todos esses aspectos, Wagner é um baiano de Salvador”, disse.(Por Evandro Matos)
PR delega a César Borges autonomia para discutir apoio
Por unanimidade, a Executiva Estadual do Partido da República (PR) delegou ao seu presidente, senador César Borges, autonomia para articular o apoio do partido nas eleições de prefeito de Salvador. De acordo com o senador, “foi uma reunião muito produtiva, na qual todas as possibilidades foram discutidas com espírito público”. César Borges disse que o partido não fixou prazo para definir seu apoio em Salvador, mas foi decidido que é melhor esperar até que as candidaturas estejam definidas e que o PT tenha decidido se terá candidato a prefeito da capital. “Neste tempo, estaremos discutindo as melhores propostas para a cidade e construindo nosso consenso”, explicou. Na capital, segundo César Borges, não houve definição de candidato ou candidatos preferenciais, mas a tendência foi se fixar entre os atuais três líderes das pesquisas. “O único excluído foi o prefeito João Henrique”, revelou. No interior, o partido vai se aliar sem vetos, mas quando for oferecer apoio, afirmou, vai cobrar parceria ativa na coligação.
Proposta divide oposição em dois blocos
A proposta do presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Valdenor Cardoso (PTC) de dividir a bancada de Oposição em dois blocos acabando com impasse na definição da liderança está dividindo opiniões na Casa. Alguns vereadores se mostraram simpáticos a idéia, outros acreditam que, apesar de resolver o impasse, o modelo de três bancadas não vai funcionar na prática. O presidente confirmou que há concretamente a possibilidade de uma solução que, consensualmente, contemple os dois lados, formados hoje pelo DEM e partidos que se tornaram oposicionistas como o PSDB e o PCdoB. O presidente da Casa, que fez a proposta de manter as três bancadas na Câmara (governo, oposição e independente) na semana passada, afirmou que antes de fazer a proposta pesquisou sobre o modelo.“Não tenho dúvidas de que o modelo irá funcionar. Fiz uma pesquisa profunda e encontrei modelos semelhantes que já funcionaram no Congresso, em Assembléias estaduais e Câmaras Municipais e acho que temos tudo para acertar. O interesse maior é não lesar a cidade, que não pode parar”, ressaltou, confirmando que o impasse vem atrapalhando os trabalhos na Casa.
Fonte: Tribuna da Bahia
Wagner é homenageado e fala sobre trajetória política
O governador Jaques Wagner (PT) recebeu, na Câmara Municipal, o título de Cidadão de Salvador, proposto pelo deputado federal Sérgio Carneiro (PT), em 2005, quando ainda era vereador. Sérgio destacou o empenho de Wagner, em toda a sua trajetória pública, seja como deputado, como ministro de Lula e agora no comando do Estado, em trazer benefício para Salvador. A solenidade foi bastante concorrida e contou com as presenças do ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), do prefeito João Henrique (PMDB), da presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargadora Silvia Zarif, do vice-governador Edmundo Pereira, do senador João Durval Carneiro, de secretários estaduais e municipais, de deputados federais e estaduais, vereadores e lideranças diversas, além de familiares e amigos. Para coroar mais ainda a homenagem, a entrega da comenda foi realizada logo após o ato de comemoração do aniversário de 459 anos da cidade. As homenagens começaram na entrada do Paço Municipal, às 9h25min. O governador Jaques Wagner e a primeira-dama Fátima Mendonça foram recebidos pelo presidente da Câmara Municipal, Valdenor Cardoso (PTC). Os soldados da Guarda Histórica da 6ª Região Militar, acompanhados pela banda de música do mesmo regimento, prestaram as honras militares ao homenageado. Em seguida, houve a solenidade de hasteamento das bandeiras Nacional, da Bahia, e de Salvador e a execução dos hinos Nacional e de Salvador. De acordo com o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Valdenor Cardoso, o governador merece o título por tudo que fez pela Bahia quando era líder sindical e político, mesmo antes de ser eleito. “O importante é que congregamos a maioria dos políticos aqui desta casa e, mais do que isso, pessoas do povo que vieram da Fazenda Grande do Retiro, da Soledade e do subúrbio ferroviário para homenageá-lo. Por todos esses aspectos, Wagner é um baiano de Salvador”, disse.(Por Evandro Matos)
PR delega a César Borges autonomia para discutir apoio
Por unanimidade, a Executiva Estadual do Partido da República (PR) delegou ao seu presidente, senador César Borges, autonomia para articular o apoio do partido nas eleições de prefeito de Salvador. De acordo com o senador, “foi uma reunião muito produtiva, na qual todas as possibilidades foram discutidas com espírito público”. César Borges disse que o partido não fixou prazo para definir seu apoio em Salvador, mas foi decidido que é melhor esperar até que as candidaturas estejam definidas e que o PT tenha decidido se terá candidato a prefeito da capital. “Neste tempo, estaremos discutindo as melhores propostas para a cidade e construindo nosso consenso”, explicou. Na capital, segundo César Borges, não houve definição de candidato ou candidatos preferenciais, mas a tendência foi se fixar entre os atuais três líderes das pesquisas. “O único excluído foi o prefeito João Henrique”, revelou. No interior, o partido vai se aliar sem vetos, mas quando for oferecer apoio, afirmou, vai cobrar parceria ativa na coligação.
Proposta divide oposição em dois blocos
A proposta do presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Valdenor Cardoso (PTC) de dividir a bancada de Oposição em dois blocos acabando com impasse na definição da liderança está dividindo opiniões na Casa. Alguns vereadores se mostraram simpáticos a idéia, outros acreditam que, apesar de resolver o impasse, o modelo de três bancadas não vai funcionar na prática. O presidente confirmou que há concretamente a possibilidade de uma solução que, consensualmente, contemple os dois lados, formados hoje pelo DEM e partidos que se tornaram oposicionistas como o PSDB e o PCdoB. O presidente da Casa, que fez a proposta de manter as três bancadas na Câmara (governo, oposição e independente) na semana passada, afirmou que antes de fazer a proposta pesquisou sobre o modelo.“Não tenho dúvidas de que o modelo irá funcionar. Fiz uma pesquisa profunda e encontrei modelos semelhantes que já funcionaram no Congresso, em Assembléias estaduais e Câmaras Municipais e acho que temos tudo para acertar. O interesse maior é não lesar a cidade, que não pode parar”, ressaltou, confirmando que o impasse vem atrapalhando os trabalhos na Casa.
Fonte: Tribuna da Bahia
Casos de dengue dobram na BA
Por Odilia Martins
Nos três primeiros meses de 2008, o número de casos de dengue na Bahia dobrou em relação ao ano passado. Até final de março, segundo dados da Sesab, foram registrados 8.343 casos no Estado, contra 3.263 notificações no mesmo período, em 2007. Na corrida contra a epidemia que se manifesta através de um surto na região Norte da Bahia, secretarias estadual e municipal montam um exército na luta a favor da vida. A veiculação de uma campanha de combate à dengue em rádio e TV, a ampliação do trabalho onde existe foco do mosquito, a participação de 170 homens do Corpo de Bombeiro, a recuperação de 74 veículos, além da compra de materiais utilizados pelos agentes como pulverizador costal e inseticida são as medidas adotadas para conter a infestação do mosquito aedes aegypti. Um balanço dos três primeiros meses desse ano apontou um aumento de 71,67% dos casos de dengue na Bahia e uma queda de 64,2% na capital em comparação ao trimestre de 2007, cálculo feito baseado nos dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) em coletiva à imprensa ontem. De acordo com o órgão foram registrados de janeiro a março de 2007, exatamente 4.860 casos enquanto agora no mesmo período 8.343 casos identificados. Grande parte dos 71,67% estão no Norte da Bahia, segundo o gestor da pasta Jorge Solla. “Concentram o maior número de casos e na Bahia Irecê, Presidente Dultra, João Dourado, Ibipeba, Cafarnaum, Mulungu do Morro, Uibai, Barro Alto e Ibititá. Considero as localidades em surto no curso de uma epidemia”. Entretanto vale ressaltar a atenção de outros municípios onde não houve aumento de casos devido a ocorrência de pessoas com dengue hemorrágica como: Sebastião Laranjeiras (1), Barreiras(1), Juazeiro (2), Guanambi (1), Irecê (1) e Itagibá (2). Somando os citados contabilizam oito, mais quatro casos graves da doença em Salvador apesar da baixa em relação a estatística do ano passado e uma morte em Lauro de Freitas, dá um total de 13 registros de formas graves. Solla fala que a situação está sob controle apesar de ‘armar’ (no sentido figurado da palavra) um exército na guerra em que o mosquito insiste em travar no Brasil. “A dengue é um problema nacional e permanente. É uma doença que já se manifestou em várias capitais brasileiras e reincide a exemplo da atual epidemia assola o Rio de Janeiro”. Das 67 mortes por dengue até ontem no Brasil, sendo 44 somente no Rio de Janeiro motivo ao qual solicitou a todos os Estados para enviar pediatras para atender crianças. “Na próxima quinta-feira, secretários da Saúde de todo o Brasil se reúnem com o ministro José Temporão, no Rio para fazer um balanço das ações. Quanto a possibilidade de enviar médicos para colaborar no atendimento às crianças estamos mobilizando representantes da área para contactar médicos residentes na especialidade que estejam disponíveis, sem desfalcar a Bahia. Não dá para quantificar um número, mas não deve ser muito, uma vez que há um déficit em virtude do pouco número de pós graduados na área”, explicou Solla.
Agentes voltam ao trabalho
Para tranqüilidade da população soteropolitana, os agentes de combate a doenças endêmicas, entre as quais a dengue, voltaram ontem a trabalhar após o pagamento do salário de fevereiro. Além do retomada do efetivo existente, atuam desde o ano passado 230 homens da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e em breve mais 170 homens do Corpo de Bombeiro devem incorporar a batalha. “Os bombeiros passaram por um treinamento mas, estimo que até o final da outra semana entre em campo. Aliado a isso, devem entrar 1.909 agentes em no máximo em 60 dias, já que o concurso está na segunda fase de seleção”, acrescentou o secretário Jorge Solla. A superintendente da Vigilância e Proteção da Saúde da Sesab, Lorene Pinto também presente na coletiva sobre a papel fundamental da sociedade e da mídia. “A dengue é uma doença tipicamente urbana, o que significa dizer que incide onde há um contingente populacional maior. Ou seja, os bairros mais populosos. Por isso precisamos da colaboração de todos quanto aos cuidados necessários. Não só com vasos de planta que armazenam água, tanques descobertos e tonéis assim como guardar materiais inservíveis e lixo dentro de casa”. O maior período de risco é após o verão, segundo Lorene. “Por isso é indispensável a continuidade do trabalho nos demais meses correntes do ano, para minimizar a infestação no período em que o mosquito mais age. É isso que faz a diferença, desde que com o apoio da comunidade, de todos. O combate não depende só do agente que visita as casas, se fosse assim seria necessário que o agente estivesse todo dia em cada residência”. O alerta é essencial para todos os habitantes de Salvador, que apesar ter havido uma baixa em relação a estatística do ano passado registrou em alguns bairros uma infestação do mosquito alta para o percentual de –1%, estipulado como permitido pelo Ministério da Saúde. “Os percentuais variam na cidade de –1% a pouco mais de 10%. Tem o maior percentual 10,8% Lobato e São João do Cabrito, 10,3% Plataforma, seguidos de 9,6% os bairros de Alto do Cabrito, Boa Vista do Lobato e Bela Vista do Lobato”, citou a coordenadora municipal do programa da dengue, Eliaci Couto. Lorene Pinto ainda desmitificou o uso do fumacê como a eliminação do foco do mosquito da dengue. “As pessoas têm uma idéia de que o carro que pulveriza inseticida seja a solução quando na verdade, o combate consiste na conduta individual de todos os residentes da cidade. Atuação do inseticida é superficial, tendo em vista a resistência do mosquito e a atitude de alguns em fechar a janela. O principal é a vigilância de todos para vasilhas sem tampas e outros utensílios capazes de armazenar água da chuva, vindo a servir de foco da doença”. A união das secretarias estadual e municipal reconhece a obrigação do poder público, mas reiterou a participação popular. “ A responsabilidade é das autoridades, mas o sucesso das tarefas exercidas por nós envolve outros fatores como a comunicação dos veículos e os cuidados que devem ser adotados pela população”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Carlos Trindade.
Praça Nossa Senhora da Luz é adotada
A Praça Nossa Senhora da Luz, na Pituba, receberá manutenção das empresas OAS Empreendimentos e Gafisa S/A, dentro do Programa Nossa Praça, desenvolvido pela Superintendência de Parques e Jardins (SPJ). O equipamento público foi entregue à população no domingo com uma animada programação de atividades lúdicas para adultos e crianças das 15 às 17 horas. A recuperação faz parte do Programa Nossa Praça que envolve ainda a adoção de outros equipamentos. O espaço havia sido recuperado no ano passado pela Prefeitura e teve que ser requalificado por causa do vandalismo e do roubo de peças da fonte cibernética totalizando um prejuízo de R$ 300 mil. A medida propiciou ainda a recuperação do piso, a recomposição vegetal dos canteiros e da grama sintética do parque infantil, pintura do gradil e restauração da vigilância. O sistema de iluminação foi recuperado pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp). O programa contempla ainda outros espaços de lazer da cidade, como as praças Nelson Mandela, na Liberdade, pela Construtora Sertenge; Leopoldo Miguez, no Stiep, pela Construtora Segura, a da Rua Ceará, na Pituba, pela Construtora Serrana e Praça da Inglaterra, no Comércio, pela Faculdade da Cidade. O ano de 2007 fechou com a adesão de 30 parceiros que já assinaram termos de compromisso. Algumas intervenções ainda estão em processo de planejamento e adaptação do projeto.
Fonte: Tribuna da Bahia
Nos três primeiros meses de 2008, o número de casos de dengue na Bahia dobrou em relação ao ano passado. Até final de março, segundo dados da Sesab, foram registrados 8.343 casos no Estado, contra 3.263 notificações no mesmo período, em 2007. Na corrida contra a epidemia que se manifesta através de um surto na região Norte da Bahia, secretarias estadual e municipal montam um exército na luta a favor da vida. A veiculação de uma campanha de combate à dengue em rádio e TV, a ampliação do trabalho onde existe foco do mosquito, a participação de 170 homens do Corpo de Bombeiro, a recuperação de 74 veículos, além da compra de materiais utilizados pelos agentes como pulverizador costal e inseticida são as medidas adotadas para conter a infestação do mosquito aedes aegypti. Um balanço dos três primeiros meses desse ano apontou um aumento de 71,67% dos casos de dengue na Bahia e uma queda de 64,2% na capital em comparação ao trimestre de 2007, cálculo feito baseado nos dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) em coletiva à imprensa ontem. De acordo com o órgão foram registrados de janeiro a março de 2007, exatamente 4.860 casos enquanto agora no mesmo período 8.343 casos identificados. Grande parte dos 71,67% estão no Norte da Bahia, segundo o gestor da pasta Jorge Solla. “Concentram o maior número de casos e na Bahia Irecê, Presidente Dultra, João Dourado, Ibipeba, Cafarnaum, Mulungu do Morro, Uibai, Barro Alto e Ibititá. Considero as localidades em surto no curso de uma epidemia”. Entretanto vale ressaltar a atenção de outros municípios onde não houve aumento de casos devido a ocorrência de pessoas com dengue hemorrágica como: Sebastião Laranjeiras (1), Barreiras(1), Juazeiro (2), Guanambi (1), Irecê (1) e Itagibá (2). Somando os citados contabilizam oito, mais quatro casos graves da doença em Salvador apesar da baixa em relação a estatística do ano passado e uma morte em Lauro de Freitas, dá um total de 13 registros de formas graves. Solla fala que a situação está sob controle apesar de ‘armar’ (no sentido figurado da palavra) um exército na guerra em que o mosquito insiste em travar no Brasil. “A dengue é um problema nacional e permanente. É uma doença que já se manifestou em várias capitais brasileiras e reincide a exemplo da atual epidemia assola o Rio de Janeiro”. Das 67 mortes por dengue até ontem no Brasil, sendo 44 somente no Rio de Janeiro motivo ao qual solicitou a todos os Estados para enviar pediatras para atender crianças. “Na próxima quinta-feira, secretários da Saúde de todo o Brasil se reúnem com o ministro José Temporão, no Rio para fazer um balanço das ações. Quanto a possibilidade de enviar médicos para colaborar no atendimento às crianças estamos mobilizando representantes da área para contactar médicos residentes na especialidade que estejam disponíveis, sem desfalcar a Bahia. Não dá para quantificar um número, mas não deve ser muito, uma vez que há um déficit em virtude do pouco número de pós graduados na área”, explicou Solla.
Agentes voltam ao trabalho
Para tranqüilidade da população soteropolitana, os agentes de combate a doenças endêmicas, entre as quais a dengue, voltaram ontem a trabalhar após o pagamento do salário de fevereiro. Além do retomada do efetivo existente, atuam desde o ano passado 230 homens da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e em breve mais 170 homens do Corpo de Bombeiro devem incorporar a batalha. “Os bombeiros passaram por um treinamento mas, estimo que até o final da outra semana entre em campo. Aliado a isso, devem entrar 1.909 agentes em no máximo em 60 dias, já que o concurso está na segunda fase de seleção”, acrescentou o secretário Jorge Solla. A superintendente da Vigilância e Proteção da Saúde da Sesab, Lorene Pinto também presente na coletiva sobre a papel fundamental da sociedade e da mídia. “A dengue é uma doença tipicamente urbana, o que significa dizer que incide onde há um contingente populacional maior. Ou seja, os bairros mais populosos. Por isso precisamos da colaboração de todos quanto aos cuidados necessários. Não só com vasos de planta que armazenam água, tanques descobertos e tonéis assim como guardar materiais inservíveis e lixo dentro de casa”. O maior período de risco é após o verão, segundo Lorene. “Por isso é indispensável a continuidade do trabalho nos demais meses correntes do ano, para minimizar a infestação no período em que o mosquito mais age. É isso que faz a diferença, desde que com o apoio da comunidade, de todos. O combate não depende só do agente que visita as casas, se fosse assim seria necessário que o agente estivesse todo dia em cada residência”. O alerta é essencial para todos os habitantes de Salvador, que apesar ter havido uma baixa em relação a estatística do ano passado registrou em alguns bairros uma infestação do mosquito alta para o percentual de –1%, estipulado como permitido pelo Ministério da Saúde. “Os percentuais variam na cidade de –1% a pouco mais de 10%. Tem o maior percentual 10,8% Lobato e São João do Cabrito, 10,3% Plataforma, seguidos de 9,6% os bairros de Alto do Cabrito, Boa Vista do Lobato e Bela Vista do Lobato”, citou a coordenadora municipal do programa da dengue, Eliaci Couto. Lorene Pinto ainda desmitificou o uso do fumacê como a eliminação do foco do mosquito da dengue. “As pessoas têm uma idéia de que o carro que pulveriza inseticida seja a solução quando na verdade, o combate consiste na conduta individual de todos os residentes da cidade. Atuação do inseticida é superficial, tendo em vista a resistência do mosquito e a atitude de alguns em fechar a janela. O principal é a vigilância de todos para vasilhas sem tampas e outros utensílios capazes de armazenar água da chuva, vindo a servir de foco da doença”. A união das secretarias estadual e municipal reconhece a obrigação do poder público, mas reiterou a participação popular. “ A responsabilidade é das autoridades, mas o sucesso das tarefas exercidas por nós envolve outros fatores como a comunicação dos veículos e os cuidados que devem ser adotados pela população”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Carlos Trindade.
Praça Nossa Senhora da Luz é adotada
A Praça Nossa Senhora da Luz, na Pituba, receberá manutenção das empresas OAS Empreendimentos e Gafisa S/A, dentro do Programa Nossa Praça, desenvolvido pela Superintendência de Parques e Jardins (SPJ). O equipamento público foi entregue à população no domingo com uma animada programação de atividades lúdicas para adultos e crianças das 15 às 17 horas. A recuperação faz parte do Programa Nossa Praça que envolve ainda a adoção de outros equipamentos. O espaço havia sido recuperado no ano passado pela Prefeitura e teve que ser requalificado por causa do vandalismo e do roubo de peças da fonte cibernética totalizando um prejuízo de R$ 300 mil. A medida propiciou ainda a recuperação do piso, a recomposição vegetal dos canteiros e da grama sintética do parque infantil, pintura do gradil e restauração da vigilância. O sistema de iluminação foi recuperado pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp). O programa contempla ainda outros espaços de lazer da cidade, como as praças Nelson Mandela, na Liberdade, pela Construtora Sertenge; Leopoldo Miguez, no Stiep, pela Construtora Segura, a da Rua Ceará, na Pituba, pela Construtora Serrana e Praça da Inglaterra, no Comércio, pela Faculdade da Cidade. O ano de 2007 fechou com a adesão de 30 parceiros que já assinaram termos de compromisso. Algumas intervenções ainda estão em processo de planejamento e adaptação do projeto.
Fonte: Tribuna da Bahia
Nova droga contra hipertensão previne infartos
Os pacientes que sofrem de hipertensão já podem comemorar a eficiência do medicamento à base do princípio ativo telmisartan – bloqueador dos receptores da angiotensina II (BRA). O estudo Ontarget, realizado em 40 países, durante seis anos, com 25.620 pacientes – a maioria com risco de doença cardiovascular –, comprovou que a nova classe de remédios proporciona grande proteção contra infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e internamento por insuficiência cardíaca.
A divulgação dos resultados do Ontarget, realizada em São Paulo, contou com transmissão ao vivo direto da 57ª Sessão Científica Anual do Colégio Americano de Cardiologia, em Chicago. A pesquisa, investida pelo laboratório Boehringer Ingelheim, apontou que o telmisartan tem a mesma eficácia dos inibidores da ECA à base do ramipril – inibidor da enzima conversora da angiotensina. A diferença é a aceitação pelo organismo dos pacientes.
Cerca de 25% dos usuários do ramipril desenvolvem tosse seca e noturna, muitas vezes nem conseguem dormir. Este diagnóstico leva a maioria dos hipertensos a interromper a medicação. O nefrologista da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), Osvaldo Kohlmann, explica que a nova medicação causa proteção e tolerabilidade para o indivíduo permanecer no tratamento. “A hipertensão não tem cura, já que 90% dos casos são genéticos”, acrescenta.
*Confira a matéria completa na edição desta quarta-feira do jornal Correio da Bahia
Fonte: Ibahia.com
A divulgação dos resultados do Ontarget, realizada em São Paulo, contou com transmissão ao vivo direto da 57ª Sessão Científica Anual do Colégio Americano de Cardiologia, em Chicago. A pesquisa, investida pelo laboratório Boehringer Ingelheim, apontou que o telmisartan tem a mesma eficácia dos inibidores da ECA à base do ramipril – inibidor da enzima conversora da angiotensina. A diferença é a aceitação pelo organismo dos pacientes.
Cerca de 25% dos usuários do ramipril desenvolvem tosse seca e noturna, muitas vezes nem conseguem dormir. Este diagnóstico leva a maioria dos hipertensos a interromper a medicação. O nefrologista da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), Osvaldo Kohlmann, explica que a nova medicação causa proteção e tolerabilidade para o indivíduo permanecer no tratamento. “A hipertensão não tem cura, já que 90% dos casos são genéticos”, acrescenta.
*Confira a matéria completa na edição desta quarta-feira do jornal Correio da Bahia
Fonte: Ibahia.com
O senador Garibaldi diz que o Congresso está na UTI
Por: Helio Fernandes
Mas sem reforma partidária-eleitoral, ele morre, o povo nem vai ao enterro
O senador Garibaldi Alves, presidente ocasional do Congresso, mostrou que tem tudo para ser presidente fundamental, e não apenas por "acidente de trabalho". Isso se vê na magnífica entrevista. (Pena que tenha sido na Veja.) De qualquer maneira como não deixo de dar a fonte, ao contrário de tantos, vá lá.
E também porque o senador que presidiu com total eficiência e competência, a sessão do Senado que foi de 4 da tarde às 2 da madrugada. E ainda outro fator: tudo o que senador fala com coragem, bom senso e uma sinceridade impressionante, chega ao limite do que venho dizendo há anos e anos: a REFORMA das REFORMAS, a mais urgente e indispensável é a reforma partidária e eleitoral.
A decadência da vida pública nasce, cresce e morre com a falta de autenticidade da representatividade. A cúpula partidária não se responsabiliza por nada, o eleitor nem sabe em quem votou, o eleito não se lembra onde teve voto. Dessa forma, só se encontram de 4 em 4 anos, os deputados. E de 8 em 8 anos, os senadores. Sem acabar com essa farsa, não há ninguém que possa fazer o Congresso funcionar.
Antes de entrar na análise da entrevista, quero lembrar o grande escritor Gilberto Amado, da Academia, vindo do Sergipe e portanto vizinho do Mão Santa e do próprio Garibaldi. No seu livro "Presença na Política", deixou um conceito que devia ser visto por todos: "Antes de 1930, a eleição era falsa mas a representação era verdadeira. Depois de 30, a eleição é verdadeira, mas a representação é falsa".
Acho que Garibaldi se inspirou em Gilberto Amado, quando disse logo no começo: "O Parlamento está agonizante e muitos políticos usam o mandato apenas em proveito próprio". Se ele quisesse dar números à sua afirmação sobre a agonia do Congresso, poderia "situar essa apreciação pelo menos em 80 por cento". Diria que um pouco melhor que a posição dos economistas que servem aos governos. Já escrevi várias vezes: "85 por cento dos economistas que servem aos governos, deveriam ser condenados à prisão perpétua, e terminada a pena, fuzilados".
Além do que já citei, uma seleção de 10 afirmações.
1 - "Política hoje, é para endinheirados".
2 - O Congresso deixou de votar, de legislar, de cumprir sua função".
3 - "O Congresso não é mais uma voz da sociedade".
4 - "O Congresso está na UTI, e ninguém do mundo político percebe".
5 - "À medida que o Legislativo abre mão de suas prerrogativas, o Executivo invade espaços".
6 - "O lixo do presidente da República não é diferente do lixo do contribuinte. A mordomia faz parte do Poder".
7 - "Lula como presidente da República, eu como presidente do Senado, temos direito a uma certa mordomia. Mas totalmente transparente".
8 - "Na cassação do senador Renan Calheiros tive duas posições. No primeiro julgamento fui a favor da cassação, no segundo fui contra. Mas prevaleceu a imagem da impunidade".
9 - "Dentro do PMDB (partido do senador) há uma corrente que pretende nadar sempre a favor do fisiologismo, nivelando todos por baixo".
10 - "Pensando em 2010, é difícil o PMDB ter candidato saído de uma massa sem liderança. O PMDB não tem candidato. Ou vai de Aécio Neves se ele vier para o PMDB, ou não tem ninguém".
PS - Muita gente no PMDB, (e até em outros partidos) não gostou. Mas ele foi rigorosamente verdadeiro. Se não fosse do Rio Grande do Norte, tão pequeno e esquecido, poderia dizer, com 2 anos e meio de antecedência: "SOU PRESIDENCIÁVEL".
General Oviedo
A eleição do Paraguai tem como base a Itaipu Bi-Nacional. Oviedo é o único que se dispõe a dialogar com o Brasil.
A campanha apenas esboçada, mas que representa a realidade nacional, "chega de SP", está clara e elucidativa na manchete da Folha, com base numa pesquisa inútil, inócua, inoperante. Colocar José Serra quase como presidente eleito, com 30 meses de antecedência, é risco e demonstração de parcialidade. A frase, "Serra mantém favoritismo para 2010", é um alçapão no qual mergulham o órgão pesquisador, o jornal e o "candidato".
Pesquisa é principalmente comparação. O único candidato aparentemente certo é José Serra. Os outros são "apenas pré-presidenciáveis". Assim, como colocar Serra franco-favorito?
Na verdade, essa condição deveria ser "propriedade" pessoal e coletiva de Heloisa Helena. Sem ter nenhum "palanque" nacional, estadual ou municipal, ficou com 14%, assustando os adversários.
Tudo indica que a falta de renovação é impressionante. Se Anthony Mateus obtiver legenda, 2002 se repetirá integralmente: Ciro, Serra, Garotinho e o PT-PT sem candidato. Ou melhor: com o mais forte de todos. Diz que não quer. E os 30 meses?
O PDT fez sua convenção para escolha do prefeitável. Paulo Ramos teve 75% dos votos. Agora o ministro Lupi, pessoalmente, quer lançar Miro Teixeira. E os que votaram na convenção?
Arnaldo Niskier, escritor que já presidiu a Academia: "São 16 milhões os analfabetos, mais 50 milhões de semi-analfabetizados, um número atômico". O que ele não disse: a força de trabalho no País é de 90 milhões, portanto menos de um terço é a-l-f-a-b-e-t-i-z-a-d-o.
Aécio Neves acertou uma e perdeu outra. A vitória: foi a SP e lá mesmo apoiou a candidatura Alckmin a prefeito. "Na cara" de Serra. O equívoco: apoiou Gabeira no Rio, um tremendo fora. O PSDB do Rio desmoronou. Há muito, está fora do governo do Estado e da Prefeitura, no mínimo há 10 anos. E não voltará agora, de jeito algum.
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, (PT-PT) surpreendentemente criticou o governo Lula pelas Medidas Provisórias. Não resistiu a Eduardo Cunha, que o controla 24 horas por dia.
Mais contradições sobre a pesquisa da Datafolha. 1 - Colocam José Serra como grande favorito para 2010, como se análise pudesse ser feita com 30 meses de antecedência. 2 - Dizem textualmente, que essa "é a melhor avaliação sobre a popularidade de Lula".
Quem pode dizer o que acontecerá em 2010, com uma eleição no meio que é a de 5 mil prefeitos? FHC assumiu em 1994 para ficar no Planalto Alvorada até 1998. Ficou? Não, "esticou", o mandato.
Não estou dando opinião e sim fazendo análise pura. Se Lula disputar o "terceiro mandato, franco favorito), estará proporcionalmente se igualando a FHC. Este era para ficar 4, ficou 8. É pra dizer mais?
O ministro Gilmar Mendes parece que veio para ficar "no palanque da visibilidade". Disse: Dossiê é covardia institucional". Mas logo corrige e ressalva: "Estou falando em tese". Ha! Ha! Ha!
Quando Marcelo era governador, deixou de fumar. Na sua sala com ar refrigerado só o presidente da Alerj, Sérgio Cabral, podia fumar. Entrava, beijava Marcelo, acendia um cigarro. Só se passaram 10 anos.
O almirante Gama e Silva, depois de um período difícil de saúde, voltou, escreveu ontem, excelente artigo sobre a Amazônia.
E me dizia, com o conhecimento de sempre: "Helio, a Amazônia é maior do que a Índia e o Paquistão juntos. Sem contar a Amazônia Legal, uma ficção". E dizer que o Congresso não se preocupa.
Frase de Henrique Eduardo Alves, filho de Aluizio, sobrinho de Garibaldi: "Às vezes uma proposta do governo fica meses na comissão, não votam". Estaria falando de Eduardo Cunha e a CPMF?
As pesquisas encomendadas no Paraquai, davam o ex-bispo Fernando Lugano na frente do ex-general Lino Oviedo. Agora, com levantamentos mais idôneos e responsáveis, Oviedo voltou à liderança.
Mas como o Paraguai é o Paraguai e a eleição é no dia 20, começam a surgir ameaças, especulações, rumores fortíssimos de que o ex-general poderia ser assassinado. Informações vindas da caserna.
Só que repetem a "fórmula" que deu certo em 1999. O assassinado não seria Oviedo e sim o adversário. E jogariam toda a culpa, "com provas indiscutíveis", como responsabilidade de Oviedo.
Em 1999, o vice-presidente José Maria Argaña foi assassinado no apartamento de uma jovem amante, culparam o então general Oviedo, franco-favorito. De lá até agora, 10 anos de luta.
Argaña ia para o trabalho, o carro metralhado, o motorista morreu, uma bomba jogada debaixo do carro não explodiu. O corpo de Argaña, sem uma gota de sangue, impecavelmente limpo.
Não houve autopsia oficial, tudo feito numa clínica particular. Agora, a CIA "aposta" tudo no ex-bispo. E Requião apóia.
XXX
A sucessão do Rio está surrealista, quase palhaçada. Personagens lançam candidatos de outros partidos, o TSE não diz nada? Não é pior do que mudar de partido?
Vejam só: Lula veio ao Estado do Rio, iniciar as obras do Pólo Petroquímico de Itaboraí. Bem atrás dele, o deputado cassado Geraldo Pudim. É do grupo de Anthony Mateus, ganhou terceira página de "O Globo".
A assessoria do presidente Lula, "barrou" o acesso de Jandira Feghali e de Alexandre Molon ao palanque. Os dois são da "base partidária". O único que teve "trânsito livre" foi o ex-"bispo" Crivela, orgulhoso e satisfeito. Em 2004 também estava orgulhoso e satisfeito e perdeu. Agora, acredita que Lula e a Record vão elegê-lo. Ha! Ha! Ha! Há 6 meses venho dizendo: o PSDB, cuja legenda está sendo disputada por Otavio Leite e Luiz Paulo, não terá candidato. (Além de uma vereadora sem votos e sem chances.) Não deu outra.
Naturalmente, analista e não "adivinho", não podia admitir que Gabeira se aliasse com Marcelo Alencar. Não ganha a eleição e perdeu a aura de "indevassável".
Fonte: Tribuna da Imprensa
Mas sem reforma partidária-eleitoral, ele morre, o povo nem vai ao enterro
O senador Garibaldi Alves, presidente ocasional do Congresso, mostrou que tem tudo para ser presidente fundamental, e não apenas por "acidente de trabalho". Isso se vê na magnífica entrevista. (Pena que tenha sido na Veja.) De qualquer maneira como não deixo de dar a fonte, ao contrário de tantos, vá lá.
E também porque o senador que presidiu com total eficiência e competência, a sessão do Senado que foi de 4 da tarde às 2 da madrugada. E ainda outro fator: tudo o que senador fala com coragem, bom senso e uma sinceridade impressionante, chega ao limite do que venho dizendo há anos e anos: a REFORMA das REFORMAS, a mais urgente e indispensável é a reforma partidária e eleitoral.
A decadência da vida pública nasce, cresce e morre com a falta de autenticidade da representatividade. A cúpula partidária não se responsabiliza por nada, o eleitor nem sabe em quem votou, o eleito não se lembra onde teve voto. Dessa forma, só se encontram de 4 em 4 anos, os deputados. E de 8 em 8 anos, os senadores. Sem acabar com essa farsa, não há ninguém que possa fazer o Congresso funcionar.
Antes de entrar na análise da entrevista, quero lembrar o grande escritor Gilberto Amado, da Academia, vindo do Sergipe e portanto vizinho do Mão Santa e do próprio Garibaldi. No seu livro "Presença na Política", deixou um conceito que devia ser visto por todos: "Antes de 1930, a eleição era falsa mas a representação era verdadeira. Depois de 30, a eleição é verdadeira, mas a representação é falsa".
Acho que Garibaldi se inspirou em Gilberto Amado, quando disse logo no começo: "O Parlamento está agonizante e muitos políticos usam o mandato apenas em proveito próprio". Se ele quisesse dar números à sua afirmação sobre a agonia do Congresso, poderia "situar essa apreciação pelo menos em 80 por cento". Diria que um pouco melhor que a posição dos economistas que servem aos governos. Já escrevi várias vezes: "85 por cento dos economistas que servem aos governos, deveriam ser condenados à prisão perpétua, e terminada a pena, fuzilados".
Além do que já citei, uma seleção de 10 afirmações.
1 - "Política hoje, é para endinheirados".
2 - O Congresso deixou de votar, de legislar, de cumprir sua função".
3 - "O Congresso não é mais uma voz da sociedade".
4 - "O Congresso está na UTI, e ninguém do mundo político percebe".
5 - "À medida que o Legislativo abre mão de suas prerrogativas, o Executivo invade espaços".
6 - "O lixo do presidente da República não é diferente do lixo do contribuinte. A mordomia faz parte do Poder".
7 - "Lula como presidente da República, eu como presidente do Senado, temos direito a uma certa mordomia. Mas totalmente transparente".
8 - "Na cassação do senador Renan Calheiros tive duas posições. No primeiro julgamento fui a favor da cassação, no segundo fui contra. Mas prevaleceu a imagem da impunidade".
9 - "Dentro do PMDB (partido do senador) há uma corrente que pretende nadar sempre a favor do fisiologismo, nivelando todos por baixo".
10 - "Pensando em 2010, é difícil o PMDB ter candidato saído de uma massa sem liderança. O PMDB não tem candidato. Ou vai de Aécio Neves se ele vier para o PMDB, ou não tem ninguém".
PS - Muita gente no PMDB, (e até em outros partidos) não gostou. Mas ele foi rigorosamente verdadeiro. Se não fosse do Rio Grande do Norte, tão pequeno e esquecido, poderia dizer, com 2 anos e meio de antecedência: "SOU PRESIDENCIÁVEL".
General Oviedo
A eleição do Paraguai tem como base a Itaipu Bi-Nacional. Oviedo é o único que se dispõe a dialogar com o Brasil.
A campanha apenas esboçada, mas que representa a realidade nacional, "chega de SP", está clara e elucidativa na manchete da Folha, com base numa pesquisa inútil, inócua, inoperante. Colocar José Serra quase como presidente eleito, com 30 meses de antecedência, é risco e demonstração de parcialidade. A frase, "Serra mantém favoritismo para 2010", é um alçapão no qual mergulham o órgão pesquisador, o jornal e o "candidato".
Pesquisa é principalmente comparação. O único candidato aparentemente certo é José Serra. Os outros são "apenas pré-presidenciáveis". Assim, como colocar Serra franco-favorito?
Na verdade, essa condição deveria ser "propriedade" pessoal e coletiva de Heloisa Helena. Sem ter nenhum "palanque" nacional, estadual ou municipal, ficou com 14%, assustando os adversários.
Tudo indica que a falta de renovação é impressionante. Se Anthony Mateus obtiver legenda, 2002 se repetirá integralmente: Ciro, Serra, Garotinho e o PT-PT sem candidato. Ou melhor: com o mais forte de todos. Diz que não quer. E os 30 meses?
O PDT fez sua convenção para escolha do prefeitável. Paulo Ramos teve 75% dos votos. Agora o ministro Lupi, pessoalmente, quer lançar Miro Teixeira. E os que votaram na convenção?
Arnaldo Niskier, escritor que já presidiu a Academia: "São 16 milhões os analfabetos, mais 50 milhões de semi-analfabetizados, um número atômico". O que ele não disse: a força de trabalho no País é de 90 milhões, portanto menos de um terço é a-l-f-a-b-e-t-i-z-a-d-o.
Aécio Neves acertou uma e perdeu outra. A vitória: foi a SP e lá mesmo apoiou a candidatura Alckmin a prefeito. "Na cara" de Serra. O equívoco: apoiou Gabeira no Rio, um tremendo fora. O PSDB do Rio desmoronou. Há muito, está fora do governo do Estado e da Prefeitura, no mínimo há 10 anos. E não voltará agora, de jeito algum.
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, (PT-PT) surpreendentemente criticou o governo Lula pelas Medidas Provisórias. Não resistiu a Eduardo Cunha, que o controla 24 horas por dia.
Mais contradições sobre a pesquisa da Datafolha. 1 - Colocam José Serra como grande favorito para 2010, como se análise pudesse ser feita com 30 meses de antecedência. 2 - Dizem textualmente, que essa "é a melhor avaliação sobre a popularidade de Lula".
Quem pode dizer o que acontecerá em 2010, com uma eleição no meio que é a de 5 mil prefeitos? FHC assumiu em 1994 para ficar no Planalto Alvorada até 1998. Ficou? Não, "esticou", o mandato.
Não estou dando opinião e sim fazendo análise pura. Se Lula disputar o "terceiro mandato, franco favorito), estará proporcionalmente se igualando a FHC. Este era para ficar 4, ficou 8. É pra dizer mais?
O ministro Gilmar Mendes parece que veio para ficar "no palanque da visibilidade". Disse: Dossiê é covardia institucional". Mas logo corrige e ressalva: "Estou falando em tese". Ha! Ha! Ha!
Quando Marcelo era governador, deixou de fumar. Na sua sala com ar refrigerado só o presidente da Alerj, Sérgio Cabral, podia fumar. Entrava, beijava Marcelo, acendia um cigarro. Só se passaram 10 anos.
O almirante Gama e Silva, depois de um período difícil de saúde, voltou, escreveu ontem, excelente artigo sobre a Amazônia.
E me dizia, com o conhecimento de sempre: "Helio, a Amazônia é maior do que a Índia e o Paquistão juntos. Sem contar a Amazônia Legal, uma ficção". E dizer que o Congresso não se preocupa.
Frase de Henrique Eduardo Alves, filho de Aluizio, sobrinho de Garibaldi: "Às vezes uma proposta do governo fica meses na comissão, não votam". Estaria falando de Eduardo Cunha e a CPMF?
As pesquisas encomendadas no Paraquai, davam o ex-bispo Fernando Lugano na frente do ex-general Lino Oviedo. Agora, com levantamentos mais idôneos e responsáveis, Oviedo voltou à liderança.
Mas como o Paraguai é o Paraguai e a eleição é no dia 20, começam a surgir ameaças, especulações, rumores fortíssimos de que o ex-general poderia ser assassinado. Informações vindas da caserna.
Só que repetem a "fórmula" que deu certo em 1999. O assassinado não seria Oviedo e sim o adversário. E jogariam toda a culpa, "com provas indiscutíveis", como responsabilidade de Oviedo.
Em 1999, o vice-presidente José Maria Argaña foi assassinado no apartamento de uma jovem amante, culparam o então general Oviedo, franco-favorito. De lá até agora, 10 anos de luta.
Argaña ia para o trabalho, o carro metralhado, o motorista morreu, uma bomba jogada debaixo do carro não explodiu. O corpo de Argaña, sem uma gota de sangue, impecavelmente limpo.
Não houve autopsia oficial, tudo feito numa clínica particular. Agora, a CIA "aposta" tudo no ex-bispo. E Requião apóia.
XXX
A sucessão do Rio está surrealista, quase palhaçada. Personagens lançam candidatos de outros partidos, o TSE não diz nada? Não é pior do que mudar de partido?
Vejam só: Lula veio ao Estado do Rio, iniciar as obras do Pólo Petroquímico de Itaboraí. Bem atrás dele, o deputado cassado Geraldo Pudim. É do grupo de Anthony Mateus, ganhou terceira página de "O Globo".
A assessoria do presidente Lula, "barrou" o acesso de Jandira Feghali e de Alexandre Molon ao palanque. Os dois são da "base partidária". O único que teve "trânsito livre" foi o ex-"bispo" Crivela, orgulhoso e satisfeito. Em 2004 também estava orgulhoso e satisfeito e perdeu. Agora, acredita que Lula e a Record vão elegê-lo. Ha! Ha! Ha! Há 6 meses venho dizendo: o PSDB, cuja legenda está sendo disputada por Otavio Leite e Luiz Paulo, não terá candidato. (Além de uma vereadora sem votos e sem chances.) Não deu outra.
Naturalmente, analista e não "adivinho", não podia admitir que Gabeira se aliasse com Marcelo Alencar. Não ganha a eleição e perdeu a aura de "indevassável".
Fonte: Tribuna da Imprensa
Pode a História repetir-se?
Por: Carlos Chagas
BRASÍLIA - Tendo transcorrido ontem o dia dedicado ao Pinóquio e seus amigos, vale esticar um pouco mais o fio da imaginação descompromissada, mas, nem por isso, menos aflitiva. Já meditou o leitor na evidência de que, se a História só se repete como farsa, também parece verdadeiro que nada de novo existe sob o Sol?
Nos idos de 1964 o então presidente João Goulart autorizava correligionário a especular a respeito de sua reeleição, hipótese a que constitucionalmente não tinha direito. Empenhado em realizar profunda obra social e econômica, baseada nas reformas de base, ele passou a sabotar todos os nomes então referidos como candidatos à sucessão de 1965.
Começava por Juscelino Kubitschek, de quem dizia já ter tido sua oportunidade e que estava defasado diante do mundo em transformação, a exigir um desenvolvimento muito mais social do que industrial. Solapava Santiago Dantas, seu correligionário, rotulando-o de conservador e de intelectual demais.
Afastava Leonel Brizola pelo impedimento fundamental de ser seu parente, além de muito radical. Condenava Magalhães Pinto e Carlos Lacerda, adversários, como representantes da reação, a serviço de forças retrógradas e elitistas. Sobrava quem, então? Ele mesmo, ainda que repetisse todos os dias a determinação de presidir eleições e passar o governo ao sucessor democraticamente escolhido pelo povo.
Para caracterizar a marcha irresistível para a concretização das reformas de base, atropelando o Congresso, bem como para atingir seu objetivo continuísta, Jango passou a nova etapa: dialogar diretamente com o povo, mobilizando as massas em monumentais comícios pelas principais capitais do País, começando pelo Rio, a 13 de março e, conforme o calendário previsto, encerrando em São Paulo a 1 de maio, Dia do Trabalho.
As coisas deixaram de fluir conforme seus planos, acabou deposto depois de haver realizado apenas o comício da Central do Brasil, na antiga capital, mas...
Mas um corte para os dias de hoje conduz-nos ao videoteipe meio esmaecido do passado, ainda que nem por isso de roteiro diferente. O presidente Lula acentua que fará o sucessor, rejeitando de público aquilo que amigos seus tramam em particular, no caso, o terceiro mandato. Não aceita a hipótese de José Serra ou Aécio Neves, adversários.
Deixa de confiar em Ciro Gomes e já contribuiu para queimar José Dirceu e Antônio Palocci, estando Dilma Rousseff a caminho da frigideira. Devem cuidar-se Patrus Ananias e Marta Suplicy, especialmente se vierem a perder as eleições para as prefeituras de Belo Horizonte e de São Paulo, por falta de empenho dos companheiros. Quer dizer, ninguém serve, ninguém dispõe de tamanha popularidade como ele mesmo.
Em paralelo, desenvolve-se com invulgar intensidade o diálogo direto do presidente com a população, todas as semanas baixando num estado diferente para inaugurar ou simplesmente vistoriar obras do PAC. É o milagre da multiplicação dos palanques.
Se alguém achar outras semelhanças entre o passado e o presente, deve atribuí-las ao primeiro de abril celebrado ontem. Ou não?
Uma chapa completa
O presidente Lula esteve no Rio, segunda-feira, com direito a toda a pompa e circunstância que tem marcado suas viagens pelo País. Inaugurou obras ligadas ao PAC, falou duas vezes à multidão, levou Dilma Rousseff em sua companhia e confraternizou com o governador Sérgio Cabral, presente nos palanques e entusiasmado com a popularidade do chefe.
Há quem suponha ter sido fotografada a chapa completa para próxima sucessão: Dilma, do PT, na cabeça, e Cabral, do PMDB, como vice. Isso no caso de a dupla conseguir suplantar os mil e um obstáculos antepostos à sua frente, por enquanto dossiês para uma e mosquitos da dengue para outro.
Existem, porém, certos maliciosos que, olhando as fotografias dos eventos, concluem pela mesma observação: nos palanques, realmente, estava a resposta da sucessão de 2010. Apenas, com a chefe do Gabinete Civil, à esquerda, e o governador fluminense, à direita...
A moda pode pegar
Caso o Congresso, a mídia e a opinião pública aceitem como natural a argumentação da ministra Dilma Rousseff, de que a Casa Civil não preparou um dossiê, mas apenas um banco de dados, quem sabe a moda possa pegar?
No Supremo Tribunal Federal poderão mudar os rótulos no processo desenvolvido contra os 40 integrantes da quadrilha do mensalão, atualmente na situação de réus. Passariam a ser considerados peças de um banco de dados, e, por isso, apenas cidadãos relacionados numa lista imensa, com mais de vinte mil companheiros.
Duzentos anos de justiça
Celebram-se hoje os duzentos anos de existência do mais antigo tribunal brasileiro, o Superior Tribunal Militar, criado por D. João VI antes mesmo do Supremo Tribunal Federal. Mesmo nas horas mais amargas, o STM funcionou como instância imparcial de distribuição de justiça. Corrigia excessos de juízos singulares e afirmava-se na defesa das instituições.
Fonte: Tribuna da Imprensa
BRASÍLIA - Tendo transcorrido ontem o dia dedicado ao Pinóquio e seus amigos, vale esticar um pouco mais o fio da imaginação descompromissada, mas, nem por isso, menos aflitiva. Já meditou o leitor na evidência de que, se a História só se repete como farsa, também parece verdadeiro que nada de novo existe sob o Sol?
Nos idos de 1964 o então presidente João Goulart autorizava correligionário a especular a respeito de sua reeleição, hipótese a que constitucionalmente não tinha direito. Empenhado em realizar profunda obra social e econômica, baseada nas reformas de base, ele passou a sabotar todos os nomes então referidos como candidatos à sucessão de 1965.
Começava por Juscelino Kubitschek, de quem dizia já ter tido sua oportunidade e que estava defasado diante do mundo em transformação, a exigir um desenvolvimento muito mais social do que industrial. Solapava Santiago Dantas, seu correligionário, rotulando-o de conservador e de intelectual demais.
Afastava Leonel Brizola pelo impedimento fundamental de ser seu parente, além de muito radical. Condenava Magalhães Pinto e Carlos Lacerda, adversários, como representantes da reação, a serviço de forças retrógradas e elitistas. Sobrava quem, então? Ele mesmo, ainda que repetisse todos os dias a determinação de presidir eleições e passar o governo ao sucessor democraticamente escolhido pelo povo.
Para caracterizar a marcha irresistível para a concretização das reformas de base, atropelando o Congresso, bem como para atingir seu objetivo continuísta, Jango passou a nova etapa: dialogar diretamente com o povo, mobilizando as massas em monumentais comícios pelas principais capitais do País, começando pelo Rio, a 13 de março e, conforme o calendário previsto, encerrando em São Paulo a 1 de maio, Dia do Trabalho.
As coisas deixaram de fluir conforme seus planos, acabou deposto depois de haver realizado apenas o comício da Central do Brasil, na antiga capital, mas...
Mas um corte para os dias de hoje conduz-nos ao videoteipe meio esmaecido do passado, ainda que nem por isso de roteiro diferente. O presidente Lula acentua que fará o sucessor, rejeitando de público aquilo que amigos seus tramam em particular, no caso, o terceiro mandato. Não aceita a hipótese de José Serra ou Aécio Neves, adversários.
Deixa de confiar em Ciro Gomes e já contribuiu para queimar José Dirceu e Antônio Palocci, estando Dilma Rousseff a caminho da frigideira. Devem cuidar-se Patrus Ananias e Marta Suplicy, especialmente se vierem a perder as eleições para as prefeituras de Belo Horizonte e de São Paulo, por falta de empenho dos companheiros. Quer dizer, ninguém serve, ninguém dispõe de tamanha popularidade como ele mesmo.
Em paralelo, desenvolve-se com invulgar intensidade o diálogo direto do presidente com a população, todas as semanas baixando num estado diferente para inaugurar ou simplesmente vistoriar obras do PAC. É o milagre da multiplicação dos palanques.
Se alguém achar outras semelhanças entre o passado e o presente, deve atribuí-las ao primeiro de abril celebrado ontem. Ou não?
Uma chapa completa
O presidente Lula esteve no Rio, segunda-feira, com direito a toda a pompa e circunstância que tem marcado suas viagens pelo País. Inaugurou obras ligadas ao PAC, falou duas vezes à multidão, levou Dilma Rousseff em sua companhia e confraternizou com o governador Sérgio Cabral, presente nos palanques e entusiasmado com a popularidade do chefe.
Há quem suponha ter sido fotografada a chapa completa para próxima sucessão: Dilma, do PT, na cabeça, e Cabral, do PMDB, como vice. Isso no caso de a dupla conseguir suplantar os mil e um obstáculos antepostos à sua frente, por enquanto dossiês para uma e mosquitos da dengue para outro.
Existem, porém, certos maliciosos que, olhando as fotografias dos eventos, concluem pela mesma observação: nos palanques, realmente, estava a resposta da sucessão de 2010. Apenas, com a chefe do Gabinete Civil, à esquerda, e o governador fluminense, à direita...
A moda pode pegar
Caso o Congresso, a mídia e a opinião pública aceitem como natural a argumentação da ministra Dilma Rousseff, de que a Casa Civil não preparou um dossiê, mas apenas um banco de dados, quem sabe a moda possa pegar?
No Supremo Tribunal Federal poderão mudar os rótulos no processo desenvolvido contra os 40 integrantes da quadrilha do mensalão, atualmente na situação de réus. Passariam a ser considerados peças de um banco de dados, e, por isso, apenas cidadãos relacionados numa lista imensa, com mais de vinte mil companheiros.
Duzentos anos de justiça
Celebram-se hoje os duzentos anos de existência do mais antigo tribunal brasileiro, o Superior Tribunal Militar, criado por D. João VI antes mesmo do Supremo Tribunal Federal. Mesmo nas horas mais amargas, o STM funcionou como instância imparcial de distribuição de justiça. Corrigia excessos de juízos singulares e afirmava-se na defesa das instituições.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Base mantém gastos da Presidência sob sigilo
BRASÍLIA - A base governista, maioria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Cartões Corporativos, conseguiu rejeitar, por 11 votos a sete, requerimento para acesso a informações de titulares de cartões corporativos da Presidência da República.
De autoria dos deputados democratas Índio da Costa (RJ) e Vic Pires Franco (PA), o documento pedia informações à Casa Civil sobre os gastos com cartão corporativo do governo federal desde que começou a ser usado, em 2002, o nome do titular do cartão, o limite mensal, o detalhamento dos gastos e cópia das notas fiscais das compras.
Os parlamentares de oposição defenderam a necessidade de aprovação do requerimento, mas não foi suficiente para garantir a sua aprovação. "Esse requerimento nada mais é do que um pedido de informações. Se não aprovarmos, seremos tratorados por deputados que não têm compromisso com a opinião pública", disse Vic Pires.
"Para o bom andamento dos trabalhos, precisamos aprovar esse requerimento", disse o senador Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA). Ele ainda lembrou que há requerimento com assinaturas suficientes para a criação de uma CPI dos Cartões Corporativos exclusiva do Senado. "Não se está ameaçando com uma CPI no Senado, mas, se não for possível investigar na mista, a única alternativa será propor uma CPI do Senado", afirmou.
Os parlamentares da oposição consideraram que os requerimentos aprovados (16 ao todo) nada acrescentam às investigações, porque tratam de informações que já são públicas, conforme argumentou o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN). O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que o objetivo da CPI deve ser revelar "o que está guardado a sete chaves".
O deputado Carlos Willian (PTC-MG) partiu em defesa da base governista: "Não amarelamos com isso. Temos compromisso e não vamos deixar tripudiar em cima do governo e dos colegas de comissão", disse. A maioria governista na CPI tem conseguido fazer com que os parlamentares de oposição não tenham seus requerimentos aprovados.
Reunião morna
Em uma reunião morna, os parlamentares da base aliada da CPI derrotaram outros requerimentos que solicitavam documentos à Casa Civil, Visanet e Redecard (administradoras dos cartões corporativos do governo federal) e as auditorias feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre gastos com cartões e contas tipo B.
"Não podemos aprovar qualquer pedido de quebra de sigilo. Isso é bisbilhotagem", disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos integrantes da tropa de choque do governo na comissão de inquérito. "Nenhuma CPI está aqui para bisbilhotar quem quer que seja. A CPI tem o direito de quebrar sigilo", rebateu a presidente da CPI, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS).
A seu pedido, o presidente do TCU, ministro Walton Alencar Rodrigues, deverá se reunir com o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), para informar quais documentos do tribunal poderão ser enviados à CPI. "Por enquanto, vamos só tirar dúvidas. Nada de pedido de documento do TCU", disse Garibaldi.
Fonte: Tribuna da Imprensa
De autoria dos deputados democratas Índio da Costa (RJ) e Vic Pires Franco (PA), o documento pedia informações à Casa Civil sobre os gastos com cartão corporativo do governo federal desde que começou a ser usado, em 2002, o nome do titular do cartão, o limite mensal, o detalhamento dos gastos e cópia das notas fiscais das compras.
Os parlamentares de oposição defenderam a necessidade de aprovação do requerimento, mas não foi suficiente para garantir a sua aprovação. "Esse requerimento nada mais é do que um pedido de informações. Se não aprovarmos, seremos tratorados por deputados que não têm compromisso com a opinião pública", disse Vic Pires.
"Para o bom andamento dos trabalhos, precisamos aprovar esse requerimento", disse o senador Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA). Ele ainda lembrou que há requerimento com assinaturas suficientes para a criação de uma CPI dos Cartões Corporativos exclusiva do Senado. "Não se está ameaçando com uma CPI no Senado, mas, se não for possível investigar na mista, a única alternativa será propor uma CPI do Senado", afirmou.
Os parlamentares da oposição consideraram que os requerimentos aprovados (16 ao todo) nada acrescentam às investigações, porque tratam de informações que já são públicas, conforme argumentou o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN). O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que o objetivo da CPI deve ser revelar "o que está guardado a sete chaves".
O deputado Carlos Willian (PTC-MG) partiu em defesa da base governista: "Não amarelamos com isso. Temos compromisso e não vamos deixar tripudiar em cima do governo e dos colegas de comissão", disse. A maioria governista na CPI tem conseguido fazer com que os parlamentares de oposição não tenham seus requerimentos aprovados.
Reunião morna
Em uma reunião morna, os parlamentares da base aliada da CPI derrotaram outros requerimentos que solicitavam documentos à Casa Civil, Visanet e Redecard (administradoras dos cartões corporativos do governo federal) e as auditorias feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre gastos com cartões e contas tipo B.
"Não podemos aprovar qualquer pedido de quebra de sigilo. Isso é bisbilhotagem", disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos integrantes da tropa de choque do governo na comissão de inquérito. "Nenhuma CPI está aqui para bisbilhotar quem quer que seja. A CPI tem o direito de quebrar sigilo", rebateu a presidente da CPI, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS).
A seu pedido, o presidente do TCU, ministro Walton Alencar Rodrigues, deverá se reunir com o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), para informar quais documentos do tribunal poderão ser enviados à CPI. "Por enquanto, vamos só tirar dúvidas. Nada de pedido de documento do TCU", disse Garibaldi.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Oposição tem primeira derrota no Supremo
BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Alberto Menezes Direito frustrou ontem a tentativa da oposição de derrubar duas medidas provisórias (MPs) que liberaram créditos extraordinários de R$ 13,75 bilhões. Em despacho dado na semana passada, o ministro afirmou que MPs que tratam de crédito extraordinário não podem ser contestadas por Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins) e, por isso, a ação foi desconsiderada.
O ministro afirmou que a MP que libera créditos configura lei "unicamente em sentido formal" e não é dotada de "generalidade e abstração", características necessárias, de acordo com ele, para que a legislação possa ser contestada em Adin. Essas medidas provisórias seriam, portanto, uma decisão administrativa apenas e não uma norma que pudesse ter a constitucionalidade contestada.
Os advogados do DEM e do PSDB recorreram ontem mesmo da decisão, o que deve levar o assunto para o plenário do Supremo nas próximas semanas. Os partidos alegam, na ação inicial, que o governo só pode liberar créditos extraordinários em caso de "imprevisibilidade e urgência", como despesas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme determina a Constituição.
Decisão oposta
No rumo contrário à decisão de Direito, o ministro Gilmar Mendes, relator de uma das oito ações que contestam MPs que liberam R$ 25 bilhões em créditos extraordinários, remeteu diretamente para plenário o julgamento da liminar.
Portanto, ao contrário de Direito, Gilmar Mendes entendeu que a ação poderia prosseguir e ser julgada pelos demais ministros. O ministro já pediu, inclusive, que o caso seja incluído na pauta do plenário. O julgamento pode ser realizado na próxima semana.
Logo no início da tramitação do processo, Gilmar pediu à Presidência da República informações sobre o assunto. Deu prazo de cinco dias para que Lula se manifestasse, mas a Presidência pediu mais dez dias para responder. O ministro lembrou que, para editar uma MP, é preciso que o assunto seja urgente. Por isso, negou o pedido de mais prazo.
Fonte: Tribuna da Imprensa
O ministro afirmou que a MP que libera créditos configura lei "unicamente em sentido formal" e não é dotada de "generalidade e abstração", características necessárias, de acordo com ele, para que a legislação possa ser contestada em Adin. Essas medidas provisórias seriam, portanto, uma decisão administrativa apenas e não uma norma que pudesse ter a constitucionalidade contestada.
Os advogados do DEM e do PSDB recorreram ontem mesmo da decisão, o que deve levar o assunto para o plenário do Supremo nas próximas semanas. Os partidos alegam, na ação inicial, que o governo só pode liberar créditos extraordinários em caso de "imprevisibilidade e urgência", como despesas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme determina a Constituição.
Decisão oposta
No rumo contrário à decisão de Direito, o ministro Gilmar Mendes, relator de uma das oito ações que contestam MPs que liberam R$ 25 bilhões em créditos extraordinários, remeteu diretamente para plenário o julgamento da liminar.
Portanto, ao contrário de Direito, Gilmar Mendes entendeu que a ação poderia prosseguir e ser julgada pelos demais ministros. O ministro já pediu, inclusive, que o caso seja incluído na pauta do plenário. O julgamento pode ser realizado na próxima semana.
Logo no início da tramitação do processo, Gilmar pediu à Presidência da República informações sobre o assunto. Deu prazo de cinco dias para que Lula se manifestasse, mas a Presidência pediu mais dez dias para responder. O ministro lembrou que, para editar uma MP, é preciso que o assunto seja urgente. Por isso, negou o pedido de mais prazo.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Vice foi contagiado por Chávez, diz oposição
BRASÍLIA - Parlamentares da oposição e até da base aliada compararam a um golpe de Estado o terceiro mandato defendido pelo vice-presidente da República, José Alencar, para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para eles, o vice se deixou contagiar pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que tentou alterar a Constituição para eleger-se pela terceira vez.
"Isso seria a quebra da ordem constitucional vigente, seria a implantação de uma ditadura disfarçada na forma de um chavismo ultrapassado e inaceitável", afirmou o líder do PDT, senador Jefferson Péres (AM). Péres disse que Alencar se esqueceu que o Brasil vive um Estado democrático de direito.
"Foi uma declaração extremamente infeliz do vice-presidente", criticou. "É lamentável ele ter dada essa declaração. O secretário-geral nacional do PT, deputado José Eduardo Cardozo (SP), também fez críticas à declaração de Alencar.
Cardozo afirmou que é contrário à qualquer medida "casuística" de prorrogação do mandato presidencial. "Qualquer discussão sobre isso, neste momento, foge ao campo da oportunidade política", declarou o petista. Para o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), José Alencar "perdeu uma boa oportunidade de ficar calado ou de defender juros mais baixos, como sempre fez".
Sobre a alegação do vice-presidente de que "Lula tem feito muito", mas ainda "falta muito para fazer", o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), lembrou que, segundo especialistas, o risco de apagão não está afastado. "São irrisórios os investimentos do governo petista em infra-estrutura. Acho que precisam começar logo com as obras que o vice-presidente diz que estão sendo feitas", afirmou.
Na avaliação do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), o vice-presidente se limitou a dar continuidade ao projeto de eleger Lula mais uma vez. O que o governo quer é seguir os passos de alguns governantes sul-americanos", acusou. "O equilíbrio e a ponderação sempre foram próprios do vice-presidente. Só temos, portanto, a lamentar que neste momento ele apregoe que se risque a Constituição".
Totalitarismo
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, afirmou que mudar a Constituição para permitir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dispute um terceiro mandato pode levar o Brasil ao totalitarismo.
"Não é possível que num país de 180 milhões não tenhamos alguém a altura de ser presidente da República", afirmou Marco Aurélio. "Essa hegemonia é muito ruim, é sempre algo pernicioso. É algo que leva ao totalitarismo".
Integrantes do PT, no ano passado, sugeriram a realização de um plebiscito sobre o terceiro mandato. Marco Aurélio, então, criticou essa estratégia e disse que sua opinião se mantém. "Será que o povo está acima da Constituição e a ela não se submete? A resposta será dada pelo órgão máximo do Judiciário. O povo pode rasgar a Constituição, mas, para fazê-lo, só com uma revolução", afirmou à época.
Fonte: Tribuna da Imprensa
"Isso seria a quebra da ordem constitucional vigente, seria a implantação de uma ditadura disfarçada na forma de um chavismo ultrapassado e inaceitável", afirmou o líder do PDT, senador Jefferson Péres (AM). Péres disse que Alencar se esqueceu que o Brasil vive um Estado democrático de direito.
"Foi uma declaração extremamente infeliz do vice-presidente", criticou. "É lamentável ele ter dada essa declaração. O secretário-geral nacional do PT, deputado José Eduardo Cardozo (SP), também fez críticas à declaração de Alencar.
Cardozo afirmou que é contrário à qualquer medida "casuística" de prorrogação do mandato presidencial. "Qualquer discussão sobre isso, neste momento, foge ao campo da oportunidade política", declarou o petista. Para o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), José Alencar "perdeu uma boa oportunidade de ficar calado ou de defender juros mais baixos, como sempre fez".
Sobre a alegação do vice-presidente de que "Lula tem feito muito", mas ainda "falta muito para fazer", o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), lembrou que, segundo especialistas, o risco de apagão não está afastado. "São irrisórios os investimentos do governo petista em infra-estrutura. Acho que precisam começar logo com as obras que o vice-presidente diz que estão sendo feitas", afirmou.
Na avaliação do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), o vice-presidente se limitou a dar continuidade ao projeto de eleger Lula mais uma vez. O que o governo quer é seguir os passos de alguns governantes sul-americanos", acusou. "O equilíbrio e a ponderação sempre foram próprios do vice-presidente. Só temos, portanto, a lamentar que neste momento ele apregoe que se risque a Constituição".
Totalitarismo
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, afirmou que mudar a Constituição para permitir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dispute um terceiro mandato pode levar o Brasil ao totalitarismo.
"Não é possível que num país de 180 milhões não tenhamos alguém a altura de ser presidente da República", afirmou Marco Aurélio. "Essa hegemonia é muito ruim, é sempre algo pernicioso. É algo que leva ao totalitarismo".
Integrantes do PT, no ano passado, sugeriram a realização de um plebiscito sobre o terceiro mandato. Marco Aurélio, então, criticou essa estratégia e disse que sua opinião se mantém. "Será que o povo está acima da Constituição e a ela não se submete? A resposta será dada pelo órgão máximo do Judiciário. O povo pode rasgar a Constituição, mas, para fazê-lo, só com uma revolução", afirmou à época.
Fonte: Tribuna da Imprensa
José Alencar: "Povo quer 3º mandato para Lula
BRASÍLIA - A campanha pelo terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou ontem um novo porta-voz. Desta vez, embalada por elogios do vice-presidente José Alencar, que é do Partido Republicano Brasileiro (PRB).
Cinco dias depois de nova pesquisa CNI/Ibope mostrar que a avaliação positiva do governo atingiu 58% - o nível mais alto registrado até agora -, Alencar pregou mais tempo no Planalto para Lula, sob o argumento de que ele "tem feito muito", mas ainda "falta muito para fazer".
Ao estabelecer uma comparação histórica com o governo do presidente dos EUA Franklin Roosevelt (1933-1945), o vice Alencar deixou claro que estava falando de um terceiro mandato para o presidente brasileiro. "Lula deseja fazer o seu sucessor, mas eu digo para vocês que, se perguntar para os brasileiros, o que os brasileiros desejam é que o Lula fique por mais tempo no poder", afirmou Alencar, em entrevista à "Rádio Bandeirantes", de São Paulo.
Na mesma linha, o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), que no ano passado defendeu o terceiro mandato e foi desautorizado pelo presidente, anunciou que pretende retomar a campanha em breve, mesmo sem o aval de Lula. Mais: vai sugerir um plebiscito sobre o tema.
Alencar disse que é um democrata e não aceita conversar "sobre outra coisa que não seja democracia". Mas antes que os entrevistadores pedissem a justificativa para a permanência de Lula no poder, Alencar mesmo perguntou e respondeu. "Por quê? Porque o Lula está bem, o Lula vai bem e raramente nós encontramos um cidadão como ele para dirigir as coisas do Brasil, ainda que seja um homem simples", observou. "Pegamos (o desemprego) em 12%, e hoje está em 8%, 9%".
Sem conversar ontem com Alencar, Devanir disse que vai sugerir a realização de um plebiscito, junto com as eleições municipais de outubro, para que a população decida se o Congresso deve mudar a Constituição com o objetivo de permitir o terceiro mandato.
Alencar não mencionou explicitamente a proposta de plebiscito - embora tenha falado em "perguntar aos brasileiros" se querem que o presidente continue no poder -, mas lembrou a crise vivida pelos EUA (pós-Grande Depressão de 29), no governo Franklin Roosevelt, para defender a permanência de Lula no Planalto.
Apesar de reconhecer que o País não vive nenhuma emergência política, social ou econômica, Alencar disse que, assim como Roosevelt, Lula também é muito popular e tem "muito a fazer", como as obras de infra-estrutura. Maior empresário do País do setor têxtil, o vice-presidente ponderou que obras como as previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) "não podem ter descontinuidade".
Roosevelt, 32º presidente norte-americano, ganhou um terceiro mandato e teve o direito de governar por 12 anos, graças à Emenda 22 feita à Constituição dos EUA. "Os EUA precisavam que ele continuasse", afirmou Alencar. "Eu garanto que, mesmo fora do PT, essa idéia (do terceiro mandato) tem muito apoio", disse Devanir.
Para ele, a proposta que prevê o fim da reeleição e cinco anos de mandato ainda é tímida. "Não morro de amores por essa idéia, porque a reeleição não é o grande problema e também não é a bandeira dos cinco anos que vai salvar nossa lavoura", afirmou o deputado.
No seu diagnóstico, o nó está em fazer um projeto vingar nesse período. "Se não vinga em oito, quanto mais em cinco", desafiou. "Quanto mais tempo, melhor para as coisas terem começo, meio e fim".
Coelho assado
O presidente Lula não gostou de ver o assunto do terceiro mandato voltar à cena política e, logo após o almoço, mandou o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, jogar água na fervura. "Isso é do entusiasmo do vice-presidente, que é natural. Mas tenho absoluta certeza de que o intuito do presidente é terminar o segundo mandato e se afastar", declarou Múcio.
Em agosto do ano passado, Lula rechaçou a idéia de espichar seu mandato. Foi além: disse que não se pode brincar com a democracia e que não disputaria outra eleição, em 2010, nem se o povo pedisse. "Não tem essa de o povo pedir", afirmou.
"Meu mandato termina no dia 31 de dezembro de 2010. Agradeço ao povo brasileiro o carinho que teve comigo e passo a faixa para outro presidente da República em 1º de janeiro de 2011. E vou fazer meu coelhinho assado, que faz uns cinco anos que eu não faço".
Fonte: Tribuna da Imprensa
Cinco dias depois de nova pesquisa CNI/Ibope mostrar que a avaliação positiva do governo atingiu 58% - o nível mais alto registrado até agora -, Alencar pregou mais tempo no Planalto para Lula, sob o argumento de que ele "tem feito muito", mas ainda "falta muito para fazer".
Ao estabelecer uma comparação histórica com o governo do presidente dos EUA Franklin Roosevelt (1933-1945), o vice Alencar deixou claro que estava falando de um terceiro mandato para o presidente brasileiro. "Lula deseja fazer o seu sucessor, mas eu digo para vocês que, se perguntar para os brasileiros, o que os brasileiros desejam é que o Lula fique por mais tempo no poder", afirmou Alencar, em entrevista à "Rádio Bandeirantes", de São Paulo.
Na mesma linha, o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), que no ano passado defendeu o terceiro mandato e foi desautorizado pelo presidente, anunciou que pretende retomar a campanha em breve, mesmo sem o aval de Lula. Mais: vai sugerir um plebiscito sobre o tema.
Alencar disse que é um democrata e não aceita conversar "sobre outra coisa que não seja democracia". Mas antes que os entrevistadores pedissem a justificativa para a permanência de Lula no poder, Alencar mesmo perguntou e respondeu. "Por quê? Porque o Lula está bem, o Lula vai bem e raramente nós encontramos um cidadão como ele para dirigir as coisas do Brasil, ainda que seja um homem simples", observou. "Pegamos (o desemprego) em 12%, e hoje está em 8%, 9%".
Sem conversar ontem com Alencar, Devanir disse que vai sugerir a realização de um plebiscito, junto com as eleições municipais de outubro, para que a população decida se o Congresso deve mudar a Constituição com o objetivo de permitir o terceiro mandato.
Alencar não mencionou explicitamente a proposta de plebiscito - embora tenha falado em "perguntar aos brasileiros" se querem que o presidente continue no poder -, mas lembrou a crise vivida pelos EUA (pós-Grande Depressão de 29), no governo Franklin Roosevelt, para defender a permanência de Lula no Planalto.
Apesar de reconhecer que o País não vive nenhuma emergência política, social ou econômica, Alencar disse que, assim como Roosevelt, Lula também é muito popular e tem "muito a fazer", como as obras de infra-estrutura. Maior empresário do País do setor têxtil, o vice-presidente ponderou que obras como as previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) "não podem ter descontinuidade".
Roosevelt, 32º presidente norte-americano, ganhou um terceiro mandato e teve o direito de governar por 12 anos, graças à Emenda 22 feita à Constituição dos EUA. "Os EUA precisavam que ele continuasse", afirmou Alencar. "Eu garanto que, mesmo fora do PT, essa idéia (do terceiro mandato) tem muito apoio", disse Devanir.
Para ele, a proposta que prevê o fim da reeleição e cinco anos de mandato ainda é tímida. "Não morro de amores por essa idéia, porque a reeleição não é o grande problema e também não é a bandeira dos cinco anos que vai salvar nossa lavoura", afirmou o deputado.
No seu diagnóstico, o nó está em fazer um projeto vingar nesse período. "Se não vinga em oito, quanto mais em cinco", desafiou. "Quanto mais tempo, melhor para as coisas terem começo, meio e fim".
Coelho assado
O presidente Lula não gostou de ver o assunto do terceiro mandato voltar à cena política e, logo após o almoço, mandou o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, jogar água na fervura. "Isso é do entusiasmo do vice-presidente, que é natural. Mas tenho absoluta certeza de que o intuito do presidente é terminar o segundo mandato e se afastar", declarou Múcio.
Em agosto do ano passado, Lula rechaçou a idéia de espichar seu mandato. Foi além: disse que não se pode brincar com a democracia e que não disputaria outra eleição, em 2010, nem se o povo pedisse. "Não tem essa de o povo pedir", afirmou.
"Meu mandato termina no dia 31 de dezembro de 2010. Agradeço ao povo brasileiro o carinho que teve comigo e passo a faixa para outro presidente da República em 1º de janeiro de 2011. E vou fazer meu coelhinho assado, que faz uns cinco anos que eu não faço".
Fonte: Tribuna da Imprensa
terça-feira, abril 01, 2008
Funcionários dos Correios de 18 Estados e DF entram em greve
da Folha Online
Funcionários da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) de 18 Estados e do Distrito Federal entraram em greve nesta terça-feira por tempo indeterminado. Os servidores reivindicam um adicional de periculosidade equivalente a 30% do salário por mês, aumento no percentual da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), mais contratações e a implementação de um plano de carreira.
A substituição do atual fundo de pensão dos trabalhadores dos Correios, o Postalis, pelo novo fundo, o Postalprev, também é exigida pelos funcionários.
Segundo José Gonçalves, um dos representantes da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) no comando de greve, entre 80% e 90% dos carteiros --grupo em que está a maior parte dos grevistas-- estão de braços cruzados. Procurada pela Folha Online, a assessoria dos Correios ainda não se pronunciou.
Gonçalves informou que já aderiram à paralisação Alagoas, Amazônia, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pará, Amapá, Paraíba, Acre, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Cataria e São Paulo (incluindo o interior do Estado, Campinas e Vale, que têm sindicatos separados).
De acordo com o secretário-geral da federação, Manoel Cantoara, a expectativa é de que o movimento cresça nesta terça, após a realização de novas assembléias. Para ele, "o nível de insatisfação com relação ao não-cumprimento de acordo feito com o Ministério das Comunicações sobre um adicional de periculosidade deixou muita gente indignada".
A Fentect e o Ministério das Comunicações acordaram em novembro do ano passado o pagamento de 30% do salário como adicional de periculosidade. Na ocasião, foram pagos três meses como adiantamento, mas o valor, segundo a federação, deixou de ser depositado em março.
"Queremos reunião com o ministro [Hélio Costa]. com o presidente Lula. Eles prometeram e deixaram de cumprir", afirmou Gonçalves à Folha Online. Ele participa de passeata da categoria em Brasília na manhã desta terça.
POr meio de nota divulgado ontem, os Correios informaram que iriam "aguardar o dia de amanhã [hoje] para ver o índice de adesão e os procedimentos a serem adotados".
Durante o período de greve, as agências dos Correios funcionam normalmente, mas não há garantia de entrega das correspondências. Assim, os serviços que garantem a entrega em prazo pré-estipulado --Sedex 10 e Sedex Hoje, por exemplo-- não funcionam. Em São Paulo, os Correios têm 22 mil funcionários.
2007
No ano passado, os Correios ficaram em greve por nove dias. Os empregados da estatal decidiram voltar ao trabalho após receber reajuste de 3,74% (ante reivindicação inicial de 47,77%), abono de R$ 500, aumento linear de R$ 60 em janeiro, vale-alimentação extra de R$ 391 em dezembro, inclusão dos pais de novos funcionários no plano de saúde e auxílio-creche para até 7 anos de idade, além da não-reposição dos dias de paralisação.
Fonte: Folha Online
Funcionários da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) de 18 Estados e do Distrito Federal entraram em greve nesta terça-feira por tempo indeterminado. Os servidores reivindicam um adicional de periculosidade equivalente a 30% do salário por mês, aumento no percentual da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), mais contratações e a implementação de um plano de carreira.
A substituição do atual fundo de pensão dos trabalhadores dos Correios, o Postalis, pelo novo fundo, o Postalprev, também é exigida pelos funcionários.
Segundo José Gonçalves, um dos representantes da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) no comando de greve, entre 80% e 90% dos carteiros --grupo em que está a maior parte dos grevistas-- estão de braços cruzados. Procurada pela Folha Online, a assessoria dos Correios ainda não se pronunciou.
Gonçalves informou que já aderiram à paralisação Alagoas, Amazônia, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pará, Amapá, Paraíba, Acre, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Cataria e São Paulo (incluindo o interior do Estado, Campinas e Vale, que têm sindicatos separados).
De acordo com o secretário-geral da federação, Manoel Cantoara, a expectativa é de que o movimento cresça nesta terça, após a realização de novas assembléias. Para ele, "o nível de insatisfação com relação ao não-cumprimento de acordo feito com o Ministério das Comunicações sobre um adicional de periculosidade deixou muita gente indignada".
A Fentect e o Ministério das Comunicações acordaram em novembro do ano passado o pagamento de 30% do salário como adicional de periculosidade. Na ocasião, foram pagos três meses como adiantamento, mas o valor, segundo a federação, deixou de ser depositado em março.
"Queremos reunião com o ministro [Hélio Costa]. com o presidente Lula. Eles prometeram e deixaram de cumprir", afirmou Gonçalves à Folha Online. Ele participa de passeata da categoria em Brasília na manhã desta terça.
POr meio de nota divulgado ontem, os Correios informaram que iriam "aguardar o dia de amanhã [hoje] para ver o índice de adesão e os procedimentos a serem adotados".
Durante o período de greve, as agências dos Correios funcionam normalmente, mas não há garantia de entrega das correspondências. Assim, os serviços que garantem a entrega em prazo pré-estipulado --Sedex 10 e Sedex Hoje, por exemplo-- não funcionam. Em São Paulo, os Correios têm 22 mil funcionários.
2007
No ano passado, os Correios ficaram em greve por nove dias. Os empregados da estatal decidiram voltar ao trabalho após receber reajuste de 3,74% (ante reivindicação inicial de 47,77%), abono de R$ 500, aumento linear de R$ 60 em janeiro, vale-alimentação extra de R$ 391 em dezembro, inclusão dos pais de novos funcionários no plano de saúde e auxílio-creche para até 7 anos de idade, além da não-reposição dos dias de paralisação.
Fonte: Folha Online
Polícia e Samu participam de saque de carga na BR-381
Bobinas se soltam de carroceria de carreta, em Caeté, e esmagam motorista de caminhão e motociclista. Alimentos são disputados, inclusive por funcionários de ambulância e de rabecão
Pedro Ferreira - Estado de Minas
Fábio Fabrini - Estado de Minas
Renato Weil/EM
Policial civil pega peças de embutidos e confere o produto.
Um acidente na BR-381, em Caeté, na Grande BH, expôs na segunda-feira a desonestidade de dois servidores públicos. Três bobinas de aço, de 35,8 toneladas, se soltaram da carroceria de um caminhão, esmagando um motociclista e o motorista de um caminhão-baú, que vinha carregado de alimentos no sentido contrário. A carga de salsichas, almôndegas, manteiga e outros congelados se espalhou pela pista e os vizinhos a saquearam. Logo um policial civil, funcionário do rabecão, e um integrante da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), chamados para o resgate das vítimas, se juntaram a eles. As cenas foram flagradas pelo Estado de Minas e condenadas pelo secretário de Estado de Defesa Social, Maurício Campos Júnior. O Samu informou, à noite, à Secretaria Municipal de Saúde que um responsável pela carga autorizou a população e os servidores a recolher os alimentos espalhados na rodovia.
Renato Weil/EM
Servidor guarda carga saqueada na cabine do rabecão e um funcionário do Samu, sorridente, leva duas caixas de alimentos para a ambulânciaA batida foi no km 408, perto do distrito de Roças Novas. Houve congestionamento de mais de 15 quilômetros, em cada sentido, e os motoristas ficaram impacientes com o atraso de mais de quatro horas. No meio da confusão, o policial civil, que estava no local aguardando para transportar os corpos, se encarregou de fazer a feira. Na cabine do rabecão, de placa GTM 9109, empilhou vários pacotes de alimentos. O mesmo fez um servidor do Samu, que estocou mercadorias na ambulância placa HMN 7073. O tumulto foi tanto que atrapalhou os bombeiros na retirada do corpo do motorista do caminhão-baú, Ronildo Noronha, de 47 anos, ainda preso nas ferragens, mais de quatro horas depois do acidente. A mercadoria se espalhou na pista e também numa ribanceira, na qual o caminhão-baú foi jogado. Funcionários de um reboque tentaram recolher os produtos, pondo-os na carroceira, mas, diante da disputa, desistiram e os saqueadores, com o auxílio dos servidores, tomaram conta de tudo. “Com tanta comida, vou fazer até uma festa na minha casa”, disse a dona-de-casa Jucelma Rosimeire da Silva, de 35, que convocou a família para encher a despensa. A dupla de servidores públicos não foi identificada pela Polícia Civil e pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), que responde pelo Samu. Mas o caso provocou reação até no alto escalão do governo do estado. O secretário de Defesa Social, Maurício Campos Júnior, disse que o saque deve ser apurado com rigor. “É inadmissível que haja subtração de bens ou produtos por agentes de polícia. Se isso ocorreu, deve ser apurado pela corregedoria”, afirmou. O delegado Wagner Pinto de Souza, da Divisão de Crimes contra a Vida da Polícia Civil, classificou de grave a participação do servidor no saque, crime contra o patrimônio, segundo o Código Penal. Ele informou que aguardará a publicação das fotos para identificá-lo e tomar providências. Adiantou que será aberto inquérito para que responda pelo delito na esfera criminal. Cabe ainda sindicância, para puni-lo administrativamente. A SMSA divulgou nota, informando que vai apurar o caso e, se for constatado o envolvimento do funcionário, também tomará as medidas necessárias. As bobinas de aço eram transportadas no caminhão Scânia placa IMK 3511, de Lajeado (RS). A carga ia de Ipatinga, no Vale do Aço, para Caxias do Sul (RS). O motorista, César Luís Marquetto, de 37 anos, que saiu ileso, trancou-se na cabine e não quis comentar o acidente. A informação é de que estaria dirigindo a 80 km/h, quando a velocidade máxima permitida na curva do acidente, que também é uma descida, é de 60km/h. Seis discos semanais do tacógrafo foram recolhidos para perícia. “A princípio, as bobinas estavam sendo transportadas corretamente, mas somente a perícia vai constatar uma possível falha”, informou Roberto Miranda, da Polícia Rodoviária Federal (PRF). As bobinas, uma de 13,2 toneladas e duas de 11,3 toneladas, estavam acomodadas no meio da carroceira, que tem um leve afundamento no meio, para maior apoio delas. A carga estava amarrada com faixas de lona, que arrebentaram, quando o caminhão fez a curva. Placas de aço, de pouco mais de 15cm de altura, também escoravam as bobinas e algumas ajudaram a esmagar o motociclista Carlos Aparecido da Silva, de 38 anos, que transportava Marinalva Aparecida de Oliveira, que completou 21 anos domingo, na garupa da motocicleta CG 125 Titan, placa HAF 2895, de BH. A mulher sofreu fraturas nos braços e foi socorrida no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital, onde está internada. Para a polícia, ela se salvou por sorte. A parte dianteira da moto foi arrancada e esmagada. O segundo veículo atingido pelas bobinas foi o caminhão-baú Volvo placa GYS 9373, de Ibirité, carregado de alimentos e que ficou reduzido a um monte de ferros retorcidos. Ronildo Noronha morreu esmagado entre as ferragens. Seu passageiro, Civani Rodrigues dos Santos, de 37, sobreviveu e também foi socorrido no HPS, com ferimentos leves, e recebeu alta no fim da tarde. As investigações para apurar as causas do acidente são feitas pela Polícia Civil de Caeté. O acidente põe em alerta a fiscalização de cargas transportadas na malha rodoviária do país. No trecho da tragédia, o perigo é redobrado. A BR-381, entre BH e o Vale do Aço, tem pista estreita, com curvas, aclives e declives acentuados, devido à topografia acidentada. Vários caminhões trafegam pondo em risco a vida de todos. Sacos de cereais empilhados nas carrocerias ameaçam tombar em curvas, sem proteção nem de lona. Chapas de aço também ultrapassam as dimensões dos veículos e podem cair sobre os veículos. (Colaborou Thiago Herdy)
Fonte: Estado de Minas
Pedro Ferreira - Estado de Minas
Fábio Fabrini - Estado de Minas
Renato Weil/EM
Policial civil pega peças de embutidos e confere o produto.
Um acidente na BR-381, em Caeté, na Grande BH, expôs na segunda-feira a desonestidade de dois servidores públicos. Três bobinas de aço, de 35,8 toneladas, se soltaram da carroceria de um caminhão, esmagando um motociclista e o motorista de um caminhão-baú, que vinha carregado de alimentos no sentido contrário. A carga de salsichas, almôndegas, manteiga e outros congelados se espalhou pela pista e os vizinhos a saquearam. Logo um policial civil, funcionário do rabecão, e um integrante da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), chamados para o resgate das vítimas, se juntaram a eles. As cenas foram flagradas pelo Estado de Minas e condenadas pelo secretário de Estado de Defesa Social, Maurício Campos Júnior. O Samu informou, à noite, à Secretaria Municipal de Saúde que um responsável pela carga autorizou a população e os servidores a recolher os alimentos espalhados na rodovia.
Renato Weil/EM
Servidor guarda carga saqueada na cabine do rabecão e um funcionário do Samu, sorridente, leva duas caixas de alimentos para a ambulânciaA batida foi no km 408, perto do distrito de Roças Novas. Houve congestionamento de mais de 15 quilômetros, em cada sentido, e os motoristas ficaram impacientes com o atraso de mais de quatro horas. No meio da confusão, o policial civil, que estava no local aguardando para transportar os corpos, se encarregou de fazer a feira. Na cabine do rabecão, de placa GTM 9109, empilhou vários pacotes de alimentos. O mesmo fez um servidor do Samu, que estocou mercadorias na ambulância placa HMN 7073. O tumulto foi tanto que atrapalhou os bombeiros na retirada do corpo do motorista do caminhão-baú, Ronildo Noronha, de 47 anos, ainda preso nas ferragens, mais de quatro horas depois do acidente. A mercadoria se espalhou na pista e também numa ribanceira, na qual o caminhão-baú foi jogado. Funcionários de um reboque tentaram recolher os produtos, pondo-os na carroceira, mas, diante da disputa, desistiram e os saqueadores, com o auxílio dos servidores, tomaram conta de tudo. “Com tanta comida, vou fazer até uma festa na minha casa”, disse a dona-de-casa Jucelma Rosimeire da Silva, de 35, que convocou a família para encher a despensa. A dupla de servidores públicos não foi identificada pela Polícia Civil e pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), que responde pelo Samu. Mas o caso provocou reação até no alto escalão do governo do estado. O secretário de Defesa Social, Maurício Campos Júnior, disse que o saque deve ser apurado com rigor. “É inadmissível que haja subtração de bens ou produtos por agentes de polícia. Se isso ocorreu, deve ser apurado pela corregedoria”, afirmou. O delegado Wagner Pinto de Souza, da Divisão de Crimes contra a Vida da Polícia Civil, classificou de grave a participação do servidor no saque, crime contra o patrimônio, segundo o Código Penal. Ele informou que aguardará a publicação das fotos para identificá-lo e tomar providências. Adiantou que será aberto inquérito para que responda pelo delito na esfera criminal. Cabe ainda sindicância, para puni-lo administrativamente. A SMSA divulgou nota, informando que vai apurar o caso e, se for constatado o envolvimento do funcionário, também tomará as medidas necessárias. As bobinas de aço eram transportadas no caminhão Scânia placa IMK 3511, de Lajeado (RS). A carga ia de Ipatinga, no Vale do Aço, para Caxias do Sul (RS). O motorista, César Luís Marquetto, de 37 anos, que saiu ileso, trancou-se na cabine e não quis comentar o acidente. A informação é de que estaria dirigindo a 80 km/h, quando a velocidade máxima permitida na curva do acidente, que também é uma descida, é de 60km/h. Seis discos semanais do tacógrafo foram recolhidos para perícia. “A princípio, as bobinas estavam sendo transportadas corretamente, mas somente a perícia vai constatar uma possível falha”, informou Roberto Miranda, da Polícia Rodoviária Federal (PRF). As bobinas, uma de 13,2 toneladas e duas de 11,3 toneladas, estavam acomodadas no meio da carroceira, que tem um leve afundamento no meio, para maior apoio delas. A carga estava amarrada com faixas de lona, que arrebentaram, quando o caminhão fez a curva. Placas de aço, de pouco mais de 15cm de altura, também escoravam as bobinas e algumas ajudaram a esmagar o motociclista Carlos Aparecido da Silva, de 38 anos, que transportava Marinalva Aparecida de Oliveira, que completou 21 anos domingo, na garupa da motocicleta CG 125 Titan, placa HAF 2895, de BH. A mulher sofreu fraturas nos braços e foi socorrida no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital, onde está internada. Para a polícia, ela se salvou por sorte. A parte dianteira da moto foi arrancada e esmagada. O segundo veículo atingido pelas bobinas foi o caminhão-baú Volvo placa GYS 9373, de Ibirité, carregado de alimentos e que ficou reduzido a um monte de ferros retorcidos. Ronildo Noronha morreu esmagado entre as ferragens. Seu passageiro, Civani Rodrigues dos Santos, de 37, sobreviveu e também foi socorrido no HPS, com ferimentos leves, e recebeu alta no fim da tarde. As investigações para apurar as causas do acidente são feitas pela Polícia Civil de Caeté. O acidente põe em alerta a fiscalização de cargas transportadas na malha rodoviária do país. No trecho da tragédia, o perigo é redobrado. A BR-381, entre BH e o Vale do Aço, tem pista estreita, com curvas, aclives e declives acentuados, devido à topografia acidentada. Vários caminhões trafegam pondo em risco a vida de todos. Sacos de cereais empilhados nas carrocerias ameaçam tombar em curvas, sem proteção nem de lona. Chapas de aço também ultrapassam as dimensões dos veículos e podem cair sobre os veículos. (Colaborou Thiago Herdy)
Fonte: Estado de Minas
Raio Laser
Tribuna da Bahia e equipe
Sem representatividade
Que representatividade pode ter uma assembléia com 100 policiais que discutem a greve de um contingente de 22 mil? Pois foi este “substancial” número de PMs que decidiu ontem, numa reunião, aprovar o estado de greve, situação em que os policiais militares ficam prontos para paralisar suas atividades a qualquer momento.
Sem apoio
Está na cara que, se for iniciado, o movimento dos PMs já começará enfraquecido, sem força nem apoio da população, principalmente depois que a Justiça baiana considerou ilegal e determinou que voltem às suas atividades todos os policiais civis, cuja intransigência está sendo condenada pela população baiana.
Sem politizar
Evitando politizar um evento que teve, basicamente, caráter de satisfação pessoal, o governador fez ontem um discurso bastante pessoal, na sessão em que recebeu da Câmara Municipal o título de Cidadão de Salvador, uma honraria proposta pelo deputado federal Sérgio Carneiro (PT) quando era vereador, e Jaques Wagner ministro do presidente Lula.
Sindpoc
Foi um duro golpe no prepotente Sindpoc a decisão da Justiça baiana de considerar ilegal a greve dos policiais civis, articulada pela entidade, determinando que voltem imediatamente ao trabalho sob pena de o sindicato ter que desembolsar, diariamente, R$ 100 mil em multas.
Amor
O governador Jaques Wagner (PT) teve ontem, durante a solenidade de recebimento do título de Cidadão de Salvador, na Câmara Municipal, de demonstrar todo o seu amor pela cidade e à Bahia, quando disse que, apesar da anistia ter permitido que voltasse ao Rio de Janeiro, sua cidade natal, como queria sua família, preferiu ficar na cidade que escolheu para morar e criar os filhos.
Sem fronteiras
Após conquistar a comunidade acadêmica, em especial da Ufba, onde será o curso de extensão, o Projeto Fronteiras Braskem do Pensamento recebeu elogios do secretário estadual da Cultura, Márcio Meirelles. O projeto teve início no dia 18, no Teatro Castro Alves, com a presença do filósofo e jornalista francês Bernard-Henri Lévy, que falou sob re “o papel do intelectual e da cultura na vida contemporânea”, para aproximadamente 1500 pessoas.
Sudoeste
O líder do PMDB na Assembléia Legislativa, deputado estadual Leur Lomanto Júnior, participou de várias atividades na região sudoeste no último final de semana. Ao lado do governador Jaques Wagner, o parlamentar inaugurou 150 casas populares no município de Itagi. Em seu pronunciamento, Leur Júnior enfatizou a importância da obra para a população de baixa renda e destacou a forte ligação afetiva da família Lomanto com o município.
Sudic
A falta absoluta de condições de funcionamento da sede da Sudic em Alagoinhas, pelo estado precário do prédio e dos equipamentos, levou a deputada Maria Luiza Laudano (PTdoB) a reivindicar uma reforma das instalações ao governo do Estado. Ontem, ela visitou o diretor-presidente do órgão, Dilson Jatahy da Fonseca Junior, para conhecer em detalhes as necessidades. A Sudic – Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial – tem a importante função de identificar e atrair investimentos para o Estado, assessorando o empresariado e acompanhando a implantação de unidades até sua consolidação.
Ato falho
Abrindo a solenidade na Câmara Municipal, em que o governador Jaques Wagner recebeu o título de Cidadão de Salvador, o presidente Valdenor Cardoso anunciou garboso: “Com muita honra presido esta sessão de homenagens ao governador Antonio...” A risada foi geral e a conclusão imediata: depois de décadas, é normal que o uso do cachimbo deixe a boca torta.
Predição
Aliás, se o presidente Valdenor for bom de predição, o deputado Sérgio Carneiro pode mandar fazer a roupa da posse. Para entregar o título de Cidadão de Salvador ao governador, Sérgio foi chamado, mas como “prefeito de Feira de Santana”. Quem lá estava, procurou pelo atual, José Ronaldo. Era um chiste.
Coisas da vida
Reconhecem todos o embate travado pelo saudoso governador Luiz Viana Filho para implantar o Pólo Petroquímico na Bahia. E quis o destino que um ex-operário daquele Pólo, assumindo a condição de governador, viesse agora a ser uma das personalidades a homenagear o “príncipe dos biógrafos”, pelo transcurso do seu centenário de nascimento. O fato foi lembrado pelo próprio Jaques Wagner.
Conseqüência do entra-e-sai
O entra e sai de secretários na pasta de Educação do município acabou gerando uma conseqüência dramática para os servidores municipais. Até hoje a Secretaria não fez publicar no Diário Oficial a relação das escolas particulares e o número de bolsas disponíveis em cada uma delas. O atraso tem gerado mal-estar entre os pais de alunos e a direção das escolas já que, sem garantia da bolsa, muitos alunos, filhos de servidores municipais, estão ameaçados de sequer fazer as provas este mês. Um puxão d e orelhas do prefeito João Henrique deve ser o bastante para que a tal lista seja publicada.
Mapa astral
O deputado federal Sérgio Carneiro, petista, autor da proposta de concessão do título de Cidadão de Salvador a Jaques Wagner, foi aplaudido ontem na Câmara, ao falar sobre o mapa astral do governador, que, com Sol em Peixes e Lua em Câncer seria uma pessoa, segundo ele, “com tend ência ao crescimento” e muita persistência.
Obras
Durante o evento ontem na Câmara Municipal, em que lembrou de sua constante atuação em favor da cidade e do Estado, o governador Jaques Wagner (PT) relacionou as obras de impacto que o governo do Estado programa para Salvador: o conjunto de viadutos que dará novo acesso ao Aeroporto e se chamará 2 de Julho, a Via Portuária, o novo Hospital Geral do Estado, que será construído no Subúrbio, e o projeto da Fonte Nova, cuja tragédia, voltou a dizer, continua sendo uma marca “dolorida
Reajuste
Os agentes policiais receberam em média reajuste acima de 20%, acima de 11% de ganho real, no atual governo, mais um motivo para que a propalada greve da categoria perca, cada vez mais, razão de ser, uma vez que está ficando evidente que foram melhor aquinhoados do que os profissionais do setor privado, por exemplo.
Homenagem
“Ser baiano de Salvador, senhor governador, é acima de tudo saber amar nossa cidade e ter compromisso com o nosso povo. Por ter a certeza que vossa excelência tem esse amor e esse compromisso é que a Câmara Municipal de Salvador lhe outorga o título de cidadão soteropolitano”. Com estas palavras o presidente do Legislativo municipal, vereador Valdenor Cardoso (PTC), saudou o governador da Bahia, Jaques Wagner, que recebeu ontem, em sessão solene, o título no plenário Cosme de Farias
Sem representatividade
Que representatividade pode ter uma assembléia com 100 policiais que discutem a greve de um contingente de 22 mil? Pois foi este “substancial” número de PMs que decidiu ontem, numa reunião, aprovar o estado de greve, situação em que os policiais militares ficam prontos para paralisar suas atividades a qualquer momento.
Sem apoio
Está na cara que, se for iniciado, o movimento dos PMs já começará enfraquecido, sem força nem apoio da população, principalmente depois que a Justiça baiana considerou ilegal e determinou que voltem às suas atividades todos os policiais civis, cuja intransigência está sendo condenada pela população baiana.
Sem politizar
Evitando politizar um evento que teve, basicamente, caráter de satisfação pessoal, o governador fez ontem um discurso bastante pessoal, na sessão em que recebeu da Câmara Municipal o título de Cidadão de Salvador, uma honraria proposta pelo deputado federal Sérgio Carneiro (PT) quando era vereador, e Jaques Wagner ministro do presidente Lula.
Sindpoc
Foi um duro golpe no prepotente Sindpoc a decisão da Justiça baiana de considerar ilegal a greve dos policiais civis, articulada pela entidade, determinando que voltem imediatamente ao trabalho sob pena de o sindicato ter que desembolsar, diariamente, R$ 100 mil em multas.
Amor
O governador Jaques Wagner (PT) teve ontem, durante a solenidade de recebimento do título de Cidadão de Salvador, na Câmara Municipal, de demonstrar todo o seu amor pela cidade e à Bahia, quando disse que, apesar da anistia ter permitido que voltasse ao Rio de Janeiro, sua cidade natal, como queria sua família, preferiu ficar na cidade que escolheu para morar e criar os filhos.
Sem fronteiras
Após conquistar a comunidade acadêmica, em especial da Ufba, onde será o curso de extensão, o Projeto Fronteiras Braskem do Pensamento recebeu elogios do secretário estadual da Cultura, Márcio Meirelles. O projeto teve início no dia 18, no Teatro Castro Alves, com a presença do filósofo e jornalista francês Bernard-Henri Lévy, que falou sob re “o papel do intelectual e da cultura na vida contemporânea”, para aproximadamente 1500 pessoas.
Sudoeste
O líder do PMDB na Assembléia Legislativa, deputado estadual Leur Lomanto Júnior, participou de várias atividades na região sudoeste no último final de semana. Ao lado do governador Jaques Wagner, o parlamentar inaugurou 150 casas populares no município de Itagi. Em seu pronunciamento, Leur Júnior enfatizou a importância da obra para a população de baixa renda e destacou a forte ligação afetiva da família Lomanto com o município.
Sudic
A falta absoluta de condições de funcionamento da sede da Sudic em Alagoinhas, pelo estado precário do prédio e dos equipamentos, levou a deputada Maria Luiza Laudano (PTdoB) a reivindicar uma reforma das instalações ao governo do Estado. Ontem, ela visitou o diretor-presidente do órgão, Dilson Jatahy da Fonseca Junior, para conhecer em detalhes as necessidades. A Sudic – Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial – tem a importante função de identificar e atrair investimentos para o Estado, assessorando o empresariado e acompanhando a implantação de unidades até sua consolidação.
Ato falho
Abrindo a solenidade na Câmara Municipal, em que o governador Jaques Wagner recebeu o título de Cidadão de Salvador, o presidente Valdenor Cardoso anunciou garboso: “Com muita honra presido esta sessão de homenagens ao governador Antonio...” A risada foi geral e a conclusão imediata: depois de décadas, é normal que o uso do cachimbo deixe a boca torta.
Predição
Aliás, se o presidente Valdenor for bom de predição, o deputado Sérgio Carneiro pode mandar fazer a roupa da posse. Para entregar o título de Cidadão de Salvador ao governador, Sérgio foi chamado, mas como “prefeito de Feira de Santana”. Quem lá estava, procurou pelo atual, José Ronaldo. Era um chiste.
Coisas da vida
Reconhecem todos o embate travado pelo saudoso governador Luiz Viana Filho para implantar o Pólo Petroquímico na Bahia. E quis o destino que um ex-operário daquele Pólo, assumindo a condição de governador, viesse agora a ser uma das personalidades a homenagear o “príncipe dos biógrafos”, pelo transcurso do seu centenário de nascimento. O fato foi lembrado pelo próprio Jaques Wagner.
Conseqüência do entra-e-sai
O entra e sai de secretários na pasta de Educação do município acabou gerando uma conseqüência dramática para os servidores municipais. Até hoje a Secretaria não fez publicar no Diário Oficial a relação das escolas particulares e o número de bolsas disponíveis em cada uma delas. O atraso tem gerado mal-estar entre os pais de alunos e a direção das escolas já que, sem garantia da bolsa, muitos alunos, filhos de servidores municipais, estão ameaçados de sequer fazer as provas este mês. Um puxão d e orelhas do prefeito João Henrique deve ser o bastante para que a tal lista seja publicada.
Mapa astral
O deputado federal Sérgio Carneiro, petista, autor da proposta de concessão do título de Cidadão de Salvador a Jaques Wagner, foi aplaudido ontem na Câmara, ao falar sobre o mapa astral do governador, que, com Sol em Peixes e Lua em Câncer seria uma pessoa, segundo ele, “com tend ência ao crescimento” e muita persistência.
Obras
Durante o evento ontem na Câmara Municipal, em que lembrou de sua constante atuação em favor da cidade e do Estado, o governador Jaques Wagner (PT) relacionou as obras de impacto que o governo do Estado programa para Salvador: o conjunto de viadutos que dará novo acesso ao Aeroporto e se chamará 2 de Julho, a Via Portuária, o novo Hospital Geral do Estado, que será construído no Subúrbio, e o projeto da Fonte Nova, cuja tragédia, voltou a dizer, continua sendo uma marca “dolorida
Reajuste
Os agentes policiais receberam em média reajuste acima de 20%, acima de 11% de ganho real, no atual governo, mais um motivo para que a propalada greve da categoria perca, cada vez mais, razão de ser, uma vez que está ficando evidente que foram melhor aquinhoados do que os profissionais do setor privado, por exemplo.
Homenagem
“Ser baiano de Salvador, senhor governador, é acima de tudo saber amar nossa cidade e ter compromisso com o nosso povo. Por ter a certeza que vossa excelência tem esse amor e esse compromisso é que a Câmara Municipal de Salvador lhe outorga o título de cidadão soteropolitano”. Com estas palavras o presidente do Legislativo municipal, vereador Valdenor Cardoso (PTC), saudou o governador da Bahia, Jaques Wagner, que recebeu ontem, em sessão solene, o título no plenário Cosme de Farias
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