Quando o povo não sabe escolher seus representantes, todos pagam o preço
A escolha de representantes despreparados traz consequências graves para toda a população. Em Jeremoabo, estamos vivendo os reflexos de uma gestão municipal desastrosa e de uma Câmara de Vereadores omissa. Um exemplo claro é a atuação do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), que, ao liberar água do Açude de Cocorobó, em Canudos, tem adotado critérios seletivos e discriminatórios. Essa prática prejudica diretamente os trabalhadores ribeirinhos, que dependem desse recurso essencial para suas lavouras, para sua sobrevivência e para o desenvolvimento da região.
A situação é agravada pela negligência. Na última grande enchente, a falta de ação dos prepostos do DNOCS, que não abriram as comportas dos sangradouros em tempo hábil, resultou no maior prejuízo já registrado na história das comunidades às margens do Rio Vaza-Barris. Famílias inteiras sofreram perdas incalculáveis, e a economia local foi duramente impactada.
Diante desse cenário, espera-se que o novo prefeito assuma a responsabilidade de cobrar do DNOCS ações justas e eficazes, garantindo que o direito à água seja respeitado e que Jeremoabo possa se desenvolver de forma sustentável. A água é um bem precioso e essencial, e seu uso deve beneficiar a todos, sem discriminação.
Graças a Deus, o ciclo negativo e sombrio da atual gestão está chegando ao fim. É hora de virar a página e trabalhar por uma Jeremoabo mais justa, onde a escolha de representantes competentes e comprometidos seja prioridade para todos.