Um prefeito do interior paulista foi preso por usar carro oficial no carnaval de Porto Seguro, na Costa do Descobrimento. Alexandre de Siqueira Braga (PSD), gestor de São José do Barreiro, foi detido na noite do último domingo (18), quando voltava para cidade natal após passar o carnaval na cidade baiana. Uma foto ue circula em redes sociais flagrou o prefeito com um grupo de pessoas com o abadá do Carnaporto.
Segundo o Radar News, parceiro do Bahia Notícias, Lê Braga, como o prefeito é conhecido, antes de chegar a Porto Seguro, usou uma van para percorrer os quase 300 km de São José do Barreiro até o Aeroporto de Congonhas, na capital paulista. O veículo da Secretaria Municipal de Saúde é abastecido com verba federal.
Depois de passar três dias na cidade, o gestor viajou para São Paulo. Ao desembarcar em Congonhas, o prefeito, a esposa e mais um casal foram abordados, o que resultou na prisão de Lê Braga. Ele vai responder por crime de peculato, por desviar verba pública para fins pessoais.
Enquanto o país se choca com a notícia do prefeito do interior paulista preso por usar carro oficial no carnaval de Porto Seguro, em Jeremoabo, Bahia, cenas de autopromoção e descaso com o dinheiro público se desenrolam durante os festejos juninos. O prefeito Deri do Paloma e vereadores da situação transformaram o evento em um palanque particular, subindo no palco para dançar, fazer comícios e tocar músicas de campanha eleitoral, tudo fora de época e às custas do povo.
Um festival de irregularidades:
- Autopromoção descarada: O prefeito se autoproclamou o "prefeito dançarino", utilizando o evento para promover sua imagem e não o bem-estar da população.
- Propaganda política ilegal: A utilização de músicas de campanha e a realização de comícios configuram propaganda eleitoral antecipada, ferindo a legislação eleitoral.
- Desvio de recursos públicos: O uso da estrutura dos festejos juninos para fins políticos configura possível desvio de recursos públicos, que deveriam ser destinados à cultura e ao lazer da população.
Impunidade reina:
Diante de tamanha aberração, o silêncio das autoridades é ensurdecedor. Nenhuma providência foi tomada, a impunidade impera em Jeremoabo. Os vereadores, omissos e cúmplices, se calam diante do abuso de poder do prefeito.
Onde está o Ministério Público?
É inadmissível que tais práticas antidemocráticas e ilegais sejam toleradas. O Ministério Público precisa agir com rigor e investigar as possíveis irregularidades. A Câmara Municipal também precisa se manifestar e tomar medidas cabíveis contra o prefeito e os vereadores envolvidos.
A voz do povo:
A população de Jeremoabo não pode se calar diante dessa situação. É preciso denunciar as irregularidades e cobrar das autoridades uma resposta firme e contundente. O povo tem o direito de ter seus recursos públicos utilizados de forma responsável e transparente, e não para alimentar a vaidade e o ego de políticos inescrupulosos.
Jeremoabo precisa de um basta!
Basta de impunidade! Basta de descaso com o dinheiro público! Basta de políticos que se colocam acima da lei! É hora de o povo de Jeremoabo se unir e exigir respeito, ética e responsabilidade na gestão pública.
Lembre-se:
- O voto é a sua arma mais poderosa. Use-o com sabedoria nas próximas eleições.
- Cobrança constante é fundamental para manter os políticos responsáveis.
- Denúncias de irregularidades podem ser feitas ao Ministério Público e à Câmara Municipal.
- A omissão também é uma forma de conivência. Não se cale diante de abusos de poder.
Juntos, podemos construir um Jeremoabo mais justo, honesto e transparente.
Obs:
Os vereadores estão na obrigação de averiguar se o prefeito está usando veículo da prefeitura para passaear na sua fazenda no Piaui.
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