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sexta-feira, setembro 02, 2022

Em Manaus, Lula chama Bolsonaro de ‘demente’ e agradece Venezuela por oxigênio




Em comício em Manaus, o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chamou o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) de "demente" por não ter enviado a tempo oxigênio à capital do Amazonas no auge da pandemia. Com ligações históricas com a Venezuela, o ex-presidente agradeceu ao país vizinho pelo envio do oxigênio à época.

"Quero agradecer o embaixador da Venezuela que mandou oxigênio a Manaus para salvar vidas. Apesar de o presidente da República ofender tanto a Venezuela, eles mandaram oxigênio que o demente não teve coragem de mandar", declarou Lula no ato político na noite desta quarta-feira, 31. Por erros de logística do Ministério da Saúde, à época comandado pelo general Eduardo Pazuello, a entrega de oxigênio a Manaus atrasou, e pacientes com covid-19 morreram asfixiados.

No discurso, realizado com atraso de mais de duas horas, Lula destacou conquistas sociais de seus governos, mas disse ter consciência de que foi feito "pouco" perto das necessidades do povo brasileiro. "Eu quero provar que se um tenente expulso do Exército não tem coragem de tratar o povo com respeito, um metalúrgico vai voltar para tratar o povo com a decência que o povo merece", afirmou, em tom elevado e sob aplausos da militância. Bolsonaro, na verdade, foi capitão do Exército.

"O atual presidente já veio aqui a Manaus, mas fazer motociata. Eu não vim fazer motociata, eu fui visitar a fábrica que os trabalhadores produzem motocicletas", acrescentou, sobre a primeira agenda que teve na cidade nesta quarta-feira, uma visita à sede da Honda. "Tenho 76 anos, mas não quero deixar a vida antes de consertar esse país e a vida do povo".

Lula voltou a prometer que, se eleito, não haverá desmatamento ilegal ou invasão de terras indígenas. "Eu vim aqui para dizer para vocês que vamos consertar o País", prometeu o petista. "Peço a Deus que nos dê força para conter as mentiras do nosso adversário", finalizou.

O petista estava acompanhado de seus candidatos a governador do Amazonas, Eduardo Braga (MDB), e ao Senado pelo Estado, Omar Aziz (PSD), que foi presidente da CPI da Covid. Os dois são considerados fundamentais para o PT atrair o MDB e o PSD em um eventual segundo turno contra Bolsonaro.

Estadão / Dinheiro Rural

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Randolfe pede bloqueio de bens dos Bolsonaro por compra de imóveis em dinheiro

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição no Senado, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para que seja investigada a compra de imóveis com dinheiro em espécie por familiares do presidente Jair Bolsonaro (PL). A ação pede medidas como bloqueio de contas e busca e apreensão dos celulares e computadores utilizados pelos compradores. O parlamentar é um dos coordenadores da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela Presidência.

Randolfe argumenta que é de interesse público saber a origem do dinheiro utilizado nas transações. "O salário de um parlamentar não justifica esse patrimônio milionário. Por isso, é direito de todos os brasileiros a transparência sobre o uso indevido do dinheiro público", afirmou.

Reportagem publicada pelo UOL esta semana afirma que metade dos imóveis adquiridos pelo clã Bolsonaro foi comprada total ou parcialmente com dinheiro em espécie. A prática levanta suspeitas de lavagem de dinheiro por ser considerada "altamente atípica", como disse ao Estadão o chefe da seção brasileira da Transparência Internacional, Bruno Brandão.

Ao ser questionado sobre o assunto, o presidente não negou o teor da reportagem e perguntou "qual o problema" de comprar imóveis com dinheiro vivo.

Randolfe aciona com frequência o Judiciário contra o chefe do Executivo. Como mostrou o Estadão, partiu do senador, e não da Polícia Federal, o pedido que embasou a decisão do ministro Alexandre de Moraes pela quebra do sigilo bancário dos empresários bolsonaristas que defenderam um golpe de Estado em conversa no WhatsApp.

O parlamentar foi criticado por aliados do presidente, que o acusaram de assumir função que seria do Procurador-Geral da República. "Combater todos aqueles que querem atentar contra a maior conquista que os brasileiros tiveram nos últimos 30 anos não tem identidade profissional", afirmou o senador.

Estadão / Dinheiro Rural

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