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quarta-feira, setembro 07, 2022

Alexandre volta a cobrar parecer da PGR sobre Bolsonaro associar vacina à aids




O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou novo pedido da Procuradoria-Geral da República para deixar a relatoria e remeter para o gabinete do ministro Luís Roberto Barroso o inquérito sobre a live em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) associou a vacina contra a covid-19 ao risco de contrair o vírus da aids e as máscaras de proteção facial ao desenvolvimento de pneumonia bacteriana.

No mesmo despacho, o ministro destacou que a PGR deixou de se manifestar sobre o pedido da Polícia Federal para indiciar Bolsonaro por espalhar informações falsas sobre a pandemia. Ele instou o órgão outra vez a dar parecer sobre a imputação da PF ao chefe do Executivo.

O pedido negado foi Alexandre foi subscrito pela vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo. Ela alega que a investigação deve ser conduzida por Barroso porque ele já é relator das frentes de apuração abertas a partir do relatório da CPI da Covid. O caso foi remetido para o gabinete de Alexandre pelo fato de o ministro ser o relator do inquérito das fake news.

A PGR chegou a pedir que a investigação fosse sobrestada até que houvesse decisão do Plenário da Corte sobre a relatoria do caso. No entanto, no despacho assinado nesta segunda-feira, 5, Alexandre de Moraes ressaltou que a discussão sobre a solicitação foi interrompida por pedido de vista (mais tempo para análise) em julgamento que ocorria virtualmente, entre 12 e 19 de agosto.

O ministro do STF ainda lembrou que a investigação foi prorrogada por mais 60 dias no último dia 29, a pedido da Polícia Federal e com anuência da PGR. "Dessa maneira, a investigação prosseguirá normalmente, nos termos já apontados tanto pela Polícia Federal quanto pelo Ministério Público", afirmou Alexandre.

A investigação sobre as declarações de Bolsonaro acerca da pandemia foi aberta após um pedido feito pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), que presidiu a CPI da Covid.

Em relatório enviado ao STF, a Polícia Federal (PF) já sugeriu o indiciamento do chefe do Executivo, apesar de pedir para interrogá-lo. A corporação vê delitos de incitação ao crime e de provocar alarma a terceiros.

A PF diz que, ao espalhar informações falsas, o presidente "encorajou" a população a descumprir medidas sanitárias preventivas contra a covid-19 e gerou alarde "anunciando perigo inexistente". O relatório afirma ainda que Bolsonaro agiu de "forma direta, voluntária e consciente".

A investigação também aponta "manipulações e distorções dos conteúdos das publicações que serviram de base" para as declarações do presidente.

Estadão / Dinheiro Rural

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Campanha de Lula chama Bolsonaro de ‘senhor da morte’ em vídeo

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou nas redes sociais nesta semana um novo vídeo de ataque ao presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a condução da pandemia de covid-19. Desta vez, a peça é narrada por uma voz feminina de uma mãe, trabalhadora, que dialoga com seu bebê e acaba morrendo após ser entubada com covid-19. "Eu rezo, filho, pra que nenhum filho cresça longe da sua mãe por causa de um senhor da morte. A mãe te ama, viu?", acaba o vídeo, em tom emotivo.

O novo vídeo da campanha de Lula foi publicado no TikTok e distribuído nesta terça-feira, 6, por grupos de WhatsApp de apoiadores do ex-presidente, com pedido para que circulem a mensagem. A peça intercala imagens de hospitais, velórios, médicos chorando, com cenas de Bolsonaro imitando alguém com falta de ar, rindo ao lado do ex-ministro da saúde Eduardo Pazuello e mostrando caixa de cloroquina. Também é reproduzido o vídeo em que Bolsonaro se irrita com cobrança pela compra de vacina contra covid-19 e diz: "só se for na casa da tua mãe".

"Oi, filho! Hoje, apesar do medo, saí pra trabalhar, mas a mamãe já volta. Eu queria te contar que eu vi na TV que as vacinas já estão prontas, daqui a pouco vão chegar no Brasil", começa o vídeo, que aborda a demora na chegada das vacinas e a defesa da cloroquina por Bolsonaro.

A última pesquisa Datafolha mostrou que a saúde é mais importante como tema definidor de voto do eleitor de Lula do que a corrupção - assunto que a campanha petista passou a explorar nos últimos dias, após reportagem do portal UOL sobre a compra de imóveis da família Bolsonaro em dinheiro vivo. Para 86% dos eleitores de Lula, saúde é uma área importante na hora de definir voto. No universo de eleitores de Bolsonaro, 73% dizem que a saúde é tema crucial.

A pesquisa mostrou ainda que 85% dos eleitores de Ciro Gomes (PDT) também se preocupam com o tema - acima da média nacional e do que os eleitores de Bolsonaro. O PT vem tentando conquistar votos que hoje estão com o ex-aliado Ciro Gomes. Especialmente depois de o pedetista dizer que não apoiará Lula no segundo turno, o PT quer intensificar o discurso em busca do voto útil no primeiro turno.

Eleitores de Bolsonaro se preocupam mais do que a média nacional com corrupção e valores da família. Já os de Lula e Ciro se preocupam mais do que a média com saúde, emprego e renda e educação. Todos ficam em patamar parecido quando o tema é violência.

Estadão / Dinheiro Rural

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